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segunda-feira, 8 de junho de 2020

China - Tratado Estratégico nos moldes do INF, tiraria 95% de seu arsenal, confira a análise.

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Na manhã desta segunda-feira (8), me chamou atenção um artigo publicado no site Defense News, o qual estava intitulado "China pode perder 95% dos mísseis balísticos de cruzeiro sob pacto de controle estratégico de armas, diz nova análise", o qual traz uma análise sobre um hipotético tratado entre China e EUA, tendo como objeto as capacidades de dissuasão.
Segundo a análise publicada no referido site, tal tratado poderia levar a China a perder quase todo seu arsenal de mísseis balísticos e de cruzeiro, conforme essa avaliação, o que ao meu ver torna inviável qualquer chance de se tornar real um novo tratado estratégico de controle de armas.
A análise sob a qual se debruça o artigo, é intitulada "O fim do Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário: Implicações para a Ásia", é um dos capítulos da avaliação anual de segurança regional da Ásia-Pacífico publicada pelo think tank do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos. O relatório do IISS foi divulgado no último dia 5 de junho e aborda tópicos de segurança regional, como relações sino-americanas, Coreia do Norte e política japonesa.
De acordo com as informações dispostas na análise publicada, caso a China assinasse um tratado nos moldes do Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) assinado entre EUA e União Soviética nos anos 80, poderia perder 95% de seu arsenal de mísseis balísticos e de cruzeiro, de acordo com os co-autores do capítulo Douglas Barrie, um membro sênior focado no poder aéreo militar; Michael Elleman, diretor do Programa de Não Proliferação e Política Nuclear; e Meia Nouwens, pesquisador focado na política de defesa chinesa e na modernização militar.
Gorbachev e Reagan assinaram em 1987 o Tratado INF
O tratado firmado entre os Estados Unidos e a União Soviética em 1987, proibiu todos os sistemas de mísseis balísticos e de cruzeiro lançados no solo com alcance entre 500 e 5.500 quilômetros (310 a 3.420 milhas). Os EUA se retirou do Tratado INF que era mantido junto a Rússia, herdeira do poderio soviético, em agosto de 2019, alegando violações russas do acordo, como desenvolvimento e a implantação do míssil 9M279, embora tal violação seja negada pela Rússia, que aponta que o alcance do míssil não viola as restrições de alcance previstas no INF.
O desenvolvimento do míssil de cruzeiro 9M279 pela Rússia é a justificativa dos EUA para ter abandonado o INF
Porém, conforme já sugerimos em alguns debates acerca da saída norte-americana do Tratado INF, nossa posição é confirmada pelo relatório do IISS, o qual na mesma linha de análise que o GBN Defense tem apresentado, a decisão dos EUA de abandonar o Tratado, tem mais haver com o aumento das capacidades chinesa na faixa de alcance que o INF limita as capacidades de proliferação do arsenal norte-americano, o que claramente coloca os EUA em uma posição bastante incomoda e estrategicamente desvantajosa, com a China sendo detentora do maior estoque mundial de mísseis balísticos de curto e médio alcance. Os números do IISS estimam que a China possui mais de 2.200 mísseis que estariam sujeitos às restrições do Tratado INF.
Esses mísseis de curto e médio alcance são importantes na política chinesa de manter pressão sobre Taiwan, que é vista como uma província "rebelde" pelo governo chinês. Tal arsenal apesar de ser descrito como dissuasório com fins defensivos, apresenta grande potencial ofensivo, o que coloca a China numa posição vantajosa no cenário regional. O alcance dessas armas, influência diretamente no equilíbrio de forças na Ásia, além de representar uma grande ameaça aos interesses dos EUA na região, vendo sua hegemonia ameaçada pelo avanço chinês.
Por sua vez, Washington não assiste de braços cruzados o avanço chinês que começa a confrontar a posição hegemônica dos EUA na região da Ásia-Pacífico. Como resposta aos intentos chineses, os EUA já começaram o desenvolvimento e testes com mísseis que possuem alcance e características antes proibidos pelo tratado INF, os quais devem ser implantados na região em resposta ao avanço chinês, sendo uma forma reequilibrar o tabuleiro geoestratégico na Ásia-Pacífico. 
O relatório divulgado ainda alerta que há um risco duplo de enviar essas armas para a Ásia-Pacífico. A principal delas é aumentar as tensões com a China, elevando as preocupações chinesas com relação aos objetivos de se implantar tais mísseis na região, sendo encarados como uma postura agressiva, uma vez que são interpretados como sendo posicionados contra a China, aumentando o potencial de uma resposta da China que possa levar a um "ciclo de ação-reação no desenvolvimento e implantação de novas armas" e um contínuo aumento na instabilidade regional.
Os EUA tem que avaliar outro importante ponto, onde seria implantado tais armas, uma vez que o apoio de parceiros regionais a iniciativa, cedendo seu território para implantação do sistema de mísseis dos EUA, resultaria em uma reposta política e econômica de Pequim, a qual poderia trazer grande prejuízo á economia do país, além de tornar o mesmo um potencial alvo diante de uma remota e hipotética resposta militar chinesa no caso de uma crise ou conflito futuro com os EUA, cenário muito remoto e descartado por muitos especialistas e análises, inclusive a nossa. Quanto ao território norte-americano de Guam, os mísseis teriam limitada utilidade devido às distâncias envolvidas.
O relatório do IISS também levantou questões sobre se a posição adotada pelos EUA de desenvolver e implantar armas anteriormente proibidas pelo Tratado INF levarão ou não a China à mesa de negociação para se estabelecer um tratado de controle de armas. No entanto, acredito que a China dificilmente se voltaria para possibilidade de assinar qualquer acordo ou tratado que venha a frear seu avanço na disputa pela hegemonia regional, e os intentos de posicionar o país como um player que possa contestar de igual para igual a posição norte americana no cenário mundial.

Por Angelo Nicolaci - A análise aqui publicada conta com informações e dados fornecidos pelo site Defense News, os quais se mostram dentro do escopo das análises e estudos realizadas ao longo de anos de trabalho e pesquisa à frente do GBN Defense no que se refere ao cenário que se desenvolve na Ásia-Pacífico.

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terça-feira, 10 de março de 2020

EUA pedem à Turquia que garanta que os sistemas S-400 não entrem em operação

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Estados Unidos solicitaram à Turquia que garantisse que os sistemas de defesa aérea S-400 comprados da Rússia não entrem em operação, disse o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, a jornalistas nesta terça-feira (10).
"Como você sabe, fizemos uma proposta aos Estados Unidos sobre a questão dos sistemas de defesa aérea Patriot: se vocês vão nos fornecer lançadores Patriot, vamos comprá-los. Mas, quanto aos S-400, eles têm insistido bastante, nos pedindo para prometer que não colocaremos os S-400 em operação", disse o presidente turco.
O presidente turco disse em 6 de março, no entanto, que a Turquia começaria a implantar seu novo sistemas de defesa aérea S-400 em abril.
A Rússia anunciou em setembro de 2017 que havia assinado um acordo de 2,5 bilhões de dólares com a Turquia, visando a entrega de sistemas S-400 para Ancara. Sob o contrato, Ancara receberá um conjunto do sistema de mísseis de defesa aérea S-400 (dois batalhões). O acordo também prevê transferência parcial da tecnologia de produção para o lado turco.
A Turquia é o primeiro estado membro da OTAN a comprar esses sistemas de mísseis de defesa aérea da Rússia. As entregas dos lançadores S-400 para a Turquia começaram em 12 de julho de 2019.
Os Estados Unidos e a Otan têm tentado impedir a Turquia de comprar o sistema S-400 da Rússia. Washington alertou em muitas ocasiões que pode impor sanções à Turquia, caso Ancara continue com o acordo sobre o S-400. Em 17 de julho de 2019, o secretário de imprensa da Casa Branca, disse em comunicado que a decisão da Turquia de adquirir o sistema de defesa aérea S-400 fabricados na Rússia tornou impossível a participação de Ancara no programa americano do caça de quinta geração F-35.
O S-400 'Triumf' é o sistema de mísseis de defesa aérea de longo alcance mais avançado, tendo entrado em serviço na Rússia em 2007. Projetado para destruir aeronaves, mísseis de cruzeiro e balísticos, incluindo armas de médio alcance, também pode ser usado contra instalações no solo. O S-400 pode atingir alvos a uma distância de 400 km e a uma altitude de até 30 km.

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com Agência TASS 
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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Paquistão saúda acordo de paz entre EUA e Talibã

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Neste sábado (29), o Paquistão saudou a assinatura do acordo de paz EUA-Taliban, que visa acabar com a guerra que se arrasta por 18 anos no Afeganistão.
Os EUA assinaram um acordo histórico com o Taliban no início do dia em Doha, no Catar, estabelecendo um cronograma para a retirada total de tropas do Afeganistão dentro de 14 meses.
Espera-se que o acordo leve ao diálogo entre o Talibã e o governo de Cabul, buscando o fim do conflito que teve inicio em 2001, durante a "Guerra ao Terror" que se sucedeu aos atentados de 11 de setembro daquele ano nos EUA.
Em comunicado, o primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, chamou o acordo de "início de um processo de paz e reconciliação para acabar com décadas de guerra e sofrimento do povo afegão".
"Sempre afirmei que uma solução política, por mais complexa que seja, é o único caminho significativo para a paz", disse Khan através de sua conta no Twitter.
Sem nomear nenhum país ou grupo, Khan instou todas as partes interessadas a garantir que "os spoilers sejam mantidos à distância".
"Minhas orações pela paz pelo povo afegão que sofreu quatro décadas de derramamento de sangue. O Paquistão está comprometido em desempenhar seu papel de garantir que o acordo seja mantido e tenha sucesso em trazer a paz ao Afeganistão", acrescentou Khan.
O Paquistão foi representado na cerimônia pelo ministro das Relações Exteriores do país, Shah Mahmood Qureshi.
Qureshi disse que o acordo carrega imensa importância - tanto em simbolismo quanto em substância - para o Afeganistão, a região e além.
"O Acordo de Paz refletiu um avanço significativo dos EUA e do Taleban no avanço do objetivo final de paz e reconciliação no Afeganistão", afirmou ele em comunicado.

Fonte: Agência Anadolo
Tradução e Adaptação: Angelo Nicolaci - GBN Defense
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Acordo histórico assinado entre EUA e Taliban, abre caminho para retirada de tropas

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Os Estados Unidos assinaram um acordo com os insurgentes do Taliban neste sábado (29) que pode abrir caminho para uma retirada total de soldados estrangeiros do Afeganistão nos próximos 14 meses e representar um passo em direção ao fim da guerra de 18 anos no país.

Embora o acordo crie um caminho para que os Estados Unidos se retirem gradualmente de sua guerra mais longa, muitos esperam que as negociações entre os lados afegãos sejam muito mais complicadas.

O acordo foi assinado em Doha, capital do Catar, pelo enviado especial dos EUA Zalmay Khalilzad e pelo chefe político do Taliban, Mullah Abdul Ghani Baradar. O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, esteve presente para testemunhar a cerimônia.

O secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, disse que, embora o acordo seja um bom passo, o caminho a seguir não será fácil.

“Este é um momento de esperança, mas é apenas o começo. O caminho a seguir não será fácil. Alcançar uma paz duradoura no Afeganistão exigirá paciência e compromisso entre todas as partes”, disse Esper, que se encontrou com o presidente afegão, Ashraf Ghani, em Cabul, onde eles anunciaram uma declaração conjunta paralela ao acordo EUA-Taliban.

Aperto de mão histórico que pode representar o fim da Guerra do Afeganistão para os EUA após 18 anos da invasão

Os Estados Unidos disseram que estão comprometidos em reduzir o número de suas tropas no Afeganistão para 8.600 — do número atual de 13 mil— dentro de 135 dias após a assinatura do acordo e que estão trabalhando com seus aliados para reduzir proporcionalmente o número de coalizões no Afeganistão durante esse período, se os talibãs cumprirem seus compromissos.

Uma retirada total de todas as forças dos EUA e da coalizão ocorrerá dentro de 14 meses após a assinatura do acordo, se o Taliban se mantiver no acordo, disse o comunicado conjunto.

Para o presidente dos EUA, Donald Trump, o acordo de Doha representa uma chance de cumprir sua promessa de trazer as tropas dos EUA para casa.

Mas especialistas em segurança também o chamaram de aposta na política externa que daria legitimidade internacional ao Taleban.

“Hoje é um dia monumental para o Afeganistão”, disse a embaixada dos EUA em Cabul no Twitter. “Trata-se de fazer a paz e criar um futuro melhor e comum. Estamos com o Afeganistão.”

Ghani disse esperar que o acordo de Doha abra caminho para uma paz duradoura.

 “Esperamos que a paz entre EUA e Talibã leve a um cessar-fogo permanente... O país está ansioso por um cessar-fogo completo”, disse ele em entrevista coletiva em Cabul.

O governo afegão disse estar pronto para negociar e concluir um cessar-fogo com o Taleban e afirmou seu apoio à retirada gradual das forças dos EUA e da coalizão, sujeita ao cumprimento pelo Taliban de seus compromissos.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou o acordo assinado entre os Estados Unidos e o Talibã neste sábado de um importante desenvolvimento na busca por um entendimento político duradouro no Afeganistão, destacando a importância de manter a redução nacional da violência.

“O secretário-geral considera bem-vindos os esforços para chegar a um acordo político duradouro no Afeganistão. Os eventos de Doha e Cabul marcam um desenvolvimento importante nesse sentido”, disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, em um comunicado.

“O secretário-geral sublinha a importância de manter a redução nacional da violência, em benefício de todos os afegãos. Ele encoraja esforços contínuos em todas as partes para criar um ambiente para negociações intra-afegãs e um amplo processo de paz.”

Fonte: Reuters
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domingo, 15 de dezembro de 2019

Turquia não desistirá do S-400, quaisquer que sejam as consequências, disse Cavusoglu

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Ancara se mantém firme e não irá cancelar a compra do sistema S-400 da Rússia. Segundo afirmou Mevlut Cavusoglu, ministro das Relações Exteriores, "esses sistemas de defesa aérea são vitais para proteger o espaço aéreo turco", explicou.

"Quaisquer que sejam as consequências", a Turquia não cancelará o acordo que assinou com a Rússia sobre os sistemas antiaéreos S-400, disse Cavusoglu durante uma conferência em Doha, no Catar.

Discursando no mesmo evento, o ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, reiterou a lógica por trás da compra do sistema russo. A Turquia tentou adquirir análogos do S-400 nos EUA e na França, mas sem sucesso; A Rússia, por outro lado, foi mais sensível aos requisitos turcos.

Os ministros falaram apenas dois dias depois que os senadores norte-americanos apoiaram um projeto de lei que permitiria sancionar seu aliado da OTAN pela compra do S-400. O projeto também permitiria que as autoridades turcas fossem penalizadas pela operação militar na Síria contra as forças curdas, que Ancara classifica como terroristas.

GBN Defense - A informação começa aqui
com agências

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

EXCLUSIVO: Instituições assinam Carta de Compromisso, visando “Ações de Preservação e Despoluição da Baía de Guanabara”

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No último sábado (16), estivemos mais uma vez à bordo do Rebocador "Laurindo Pitta", onde ocorreu a assinatura da Carta de Intenções para propor “Ações de Preservação e Despoluição da Baía de Guanabara”, a qual sucede o primeiro encontro ocorrido em 15 de setembro de 2018, quando se reuniram instituições e parte dos atuais parceiros, lançando ali a base da proposta que visa reunir pessoas com competência e conhecimento sobre o assunto, tendo servido para estreitar os laços entre as parcerias e divulgar o tema em voga.

Muito do que foi discutido e apresentado no primeiro encontro, serviu de alicerce para criação da atual Carta de Compromisso, sendo assinada pelos signatários, dentre os quais citamos o Ministério do Meio Ambiente, através do Ministro Ricardo Salles, a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, através da Secretária Ana Lucia Santoro, o GBN News através do seu editor Angelo Nicolaci, a Fundação SOS Mata Atlântica, AquaRio, o Museu do Amanhã, o Deputado Federal Professor Joziel do PSL-RJ e o Instituto Rumo Náutico dentre outros signatários, confirmando através deste documento o interesse dos parceiros na criação de uma agenda permanente para discussão e o acompanhamento de ações concretas para a despoluição e preservação da Baía de Guanabara.

A situação é preocupante e requer atenção e medidas concretas para lidar com décadas de descaso e abandono que resultaram no atual cenário caótico em que se encontra nossa Baía de Guanabara. Para termos uma noção da delicada situação, dos trinta e cinco rios que escoam para Baía de Guanabara, apenas cinco deles estão vivos, com os demais tendo sido transformados em canais e "valas de esgoto", com grande parte do esgoto gerado nos municípios sendo despejados diretamente na baía através destes rios, o que causa um impacto catastrófico no meio ambiente, destruindo o bioma e levando a drástica redução de espécimes que vivem neste habitat, atingindo diretamente a economia do estado em vários segmentos, como o turismo e pesca, além de outros fatores. Se faz primordial que haja um pesado e contínuo investimento em melhorias nas condições de saneamento básico dos municípios que se localizam no entorno da Baía de Guanabara. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) que tivemos acesso através de informe fornecido pela Marinha do Brasil na véspera deste evento, no ano de 2015, apenas 83% dos brasileiros eram atendidos com abastecimento de água tratada, 50% da população tinha acesso à coleta de esgoto e apenas 42% do esgoto do país era tratado. Esses números provam ainda hoje enfrentamos um problema crônico de despejo de esgoto diretamente nos rios e afluentes, que consequentemente conduzem essa poluição diretamente para nossa baía e ao mar.

Mas tais medidas não cabem apenas as instituições e parcerias signatárias do compromisso, mas de cada um de nós brasileiros e fluminenses diretamente, pois é preciso que cada uma assuma sua parcela de responsabilidade nesta luta pela preservação e despoluição de nossas águas. Todos podemos e devemos assumir nosso papel como condutor das mudanças, primeiramente abandonando a velha postura de se colocar na platéia e assumir a posição de protagonista, como fez a pequena Mariana, que já foi apresentada aqui no GBN News por sua iniciativa que contou com o apoio de seus pais, juntos promovendo mutirão para limpeza da Praia de Pedrinhas no município de São Gonçalo, e cabe ressaltar que Marina tinha apenas CINCO anos de idade! Um verdadeiro exemplo para pessoas de todas as idades.

Não é preciso um grande esforço individual, basta que cada um de nós não joguemos mais lixo de qualquer especie nas ruas, rios e encostas, pois esse lixo vai parar em nossas praias e baías. Quando for a praia, aproveite o passeio e retire não apenas o lixo que você produziu, mas o que estiver ao seu redor e no caminho. Se cada um fizer sua parte, teremos uma sociedade mais consciente e ativa na defesa do seu maior tesouro. É hora de parar de olhar para os problemas de nosso país, estado, cidade e rua, achando que não são nossos, sim eles são seus problemas também! Todos temos nossa parcela de responsabilidade, agora cabe a você leitor decidir abandonar a mentalidade mesquinha e retrograda do "não é problema meu", ou " não fui eu que fiz", arregaçar as mangas e fazer a diferença.

Durante esse importante encontro, apesar da manhã chuvosa, navegamos rumo a Ilha de Paquetá, onde tivemos o prazer de conhecer um pouco mais sobre a biodiversidade de nossa Baía de Guanabara, o mangue do Recôncavo da Baía de Guanabara, o qual possui uma zona de preservação que chega aos 14 mil hectares, dos quais 4 mil são mangue, onde há décadas atrás esteve a beira de ser extinto pela extração de madeira para alimentar as olarias, mas que graças ao trabalho realizado pelo ICMBio ao longo de anos, levou a recuperação de uma vasta área que estava comprometida.

Nosso editor teve a oportunidade de entrevistar o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que nos concedeu uma Live em nossa plataforma no Facebook.

"A prioridade do Ministério é a agenda de qualidade ambiental urbana, e entre os temas da agenda esta cuidar do mar, tirar o lixo e realizar o saneamento, que foram de fato esquecidos até então e são de fundamental importância não só para preservação do meio ambiente, mais para a saúde e qualidade de vida das pessoas...", disse Ricardo Salles, que prosseguiu dizendo que o evento é um marco da parceria entre o Governo Federal, a Marinha do Brasil e a sociedade civil que se unem pelo bem de todos. 

Aproveitando a oportunidade, questionamos o ministro sobre qual sua visão sobre os desafios que o novo governo enfrenta diante de tantos problemas que tem se arrastado ao longo de décadas na pasta ambiental, tendo resultado em catástrofes como a de Mariana e Brumadinho, que resultaram não apenas em danos ambientais, mas na perda de brasileiros, vítimas do descaso e omissão do poder público brasileiro, questionando sobre a necessidade de uma postura mais enérgica e ativa do estado na fiscalização e prevenção destes acidentes, o combate a poluição e as medidas de conscientização e preservação ambiental.

"O tema Meio Ambiente, é extremamente importante em todas essas frentes, mas em todas elas se não tivermos eficiência, gestão, metas e metodologia que trate dos temas que demandam ser acompanhados, não teremos um bom resultado. Para além do mérito de todas as frentes, é preciso ter uma metodologia que seja voltada para alcançar resultados, só o discurso não resolve, tem que ter prática, e a prática passa por uma boa gestão de recursos", disse o ministro Ricardo Salles.

Dentre as autoridades que se mobilizaram para apoiar o programa de despoluição e preservação da Baía de Guanabara, contamos com o apoio do Deputado Federal Prof. Joziel, eleito pelo PSL-RJ, o representante fluminense em Brasília, nos concedeu entrevista, onde falou sobre a importância que tem tido hoje as questões ambientais, e como isso tem sido tratado em Brasília pelo Congresso Federal.

"Em Brasília a questão tem sido levada muito à sério, em virtude das respostas que a natureza tem dado à omissão as questões ambientais, que foi tratado sempre em segundo ou terceiro plano, mas estes alertas que temos tido da natureza, estão suscitando na visão legislativa como na população e um comportamento diferenciado, pois temos que entender que não dá para andar em dissonância com a natureza. Isso passa pela ação do cidadão, pela educação ambiental e sobretudo pela legislação já existente no país, bem como os dispositivos necessários para que funcione, essa é uma pauta de grande importância nesse governo que se inicia", disse Joziel.

"Brumadinho nos alertou sobre a importância de termos mais rigor na fiscalização e cumprimento delas, bem como os licenciamentos ambientais, é preciso ter mais rigor quanto aos processos e fiscalização, principalmente de mineradoras e industrial que trabalham com material que apresentam alto risco de contaminação e poluição do meio ambiente, esse cenário de tragédias que vivenciamos, com certeza irá resultar em mudanças profundas nos processos e rigor no cumprimento das leis e regras, mudando essa imagem negativa que infelizmente conquistamos no cenário internacional com duas grandes tragédias envolvendo barragens em curto espaço de tempo, e um contra senso, pois o Brasil foi sede da Rio 92 e o Rio +20, sendo palco principal das discussões ambientais na esfera global", respondeu Joziel complementando. 

Na chegada à Paquetá, foi realizada a cerimonia de assinatura da Carta de Compromisso, da qual o GBN News figura como a primeira mídia signatária, mostrando nossa posição clara e séria com relação ao compromisso que assumimos enquanto veículo de informação e produção de conteúdo, servindo de exemplo as demais mídias, para que as mesmas possam se unir a nós nesta causa e disseminar o debate e a informação, contribuindo para criação de uma mentalidade mais responsável por parte de nosso público e assim contribuindo para educação ambiental não apenas no âmbito fluminense, mas no Brasil e todos os países que acompanham nosso trabalho. A Marinha do Brasil é um dos grandes parceiros deste programa de despoluição da Baía de Guanabara, tendo papel fundamental em apoiar a fiscalização e atividades que estão dentre suas atribuições constitucionais, apesar de possuir um vasto vácuo jurídico no que tange ao seu papel na repressão de atividades que fogem de sua atribuição como entidade fiscalizadora, algo que deveria ser revisto no congresso e senado, conferindo maior liberdade de ação e repressão de atividades que degradam nosso meio ambiente.

Após desembarcarmos na bela Ilha de Paquetá, seguimos para outro cais, onde mesmo sob uma fina garoa, embarcamos em lanchas e flexboat para conhecer de perto o mangue e o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo ICMBio. Onde nos surpreendeu o fato de boa parte da Baía de Guanabara estar sofrendo com assoreamento, o que dificulta o deslocamento de embarcações e também representa um grande problema a fauna deste importante bioma. Simplesmente fantástico, o mangue é de uma beleza ímpar, e o contato direto com essa realidade nos leva a pensar sobre nosso papel enquanto cidadão e brasileiro. É um grande desafio fiscalizar aquela região e os rios que escoam ali ainda mantendo viva a nossa Baía, ressaltando que estes últimos cinco rios "vivos", representam o maior volume de água despejado na Guanabara, sendo ainda água limpa, ajudando a renovar as águas e nos dando esperança de conseguirmos reverter décadas de omissão e descaso que estão levando a quase extinção da população local de Botos Cinza, onde o número de indivíduos da especie caiu de mais de 800 na década de 80, para menos de 100 animais nos dias de hoje, assim como várias outras especies.

O mangue cobre uma vasta área, e através de seu "labirinto" chegamos a base da ICMBio em Guapimirim, onde assistimos uma apresentação sobre o trabalho e desafios enfrentados na preservação desta reserva e encerramos nossa missão, sendo a única mídia especializada presente e participante do evento.

Em breve traremos mais artigos tratando desse tema que faz parte do tema correlato à geopolítica e defesa, apresentando a participação da Marinha do Brasil que tem realizado um trabalho ímpar.


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio e leste europeu, especialista em assuntos de defesa e segurança

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Egito pode fechar acordo de 4 Bi com a Rússia

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O Egito está considerando gastar até 4 bilhões de dólares em armamentos avançados da Rússia após a suspensão parcial da ajuda militar e entregas de equipamentos dos Estados Unidos , segundo um jornal.
De acordo com Donia Al-Watan, Moscou tem oferecido ao Cairo " um acordo histórico dando ao Egito uma opção para comprar o armamento mais avançado , sem quaisquer restrições . "
As fontes citadas, afirmam que um país do Golfo Pérsico não revelado concordaram em fornecer o financiamento.
O relatório surge na véspera da visita ao Egito de uma delegação militar russa liderada pelo ministro da Defesa, Sergei Shoigu . Uma fonte no Ministério da Defesa russo disse à RIA Novosti nesta quinta-feira (7) que a delegação iria visitar a Sérvia e o Egito entre os dias 12-15 de novembro.
A fonte disse que a delegação russa inclui o primeiro vice-diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar , Andrei Boitsov e funcionários da Rosoboronexport.
A visita foi precedida por um ataque de diplomacia entre Moscou e Cairo com troca de visitas não-oficiais a portas-fechadas nas últimas semanas.
Rumores sobre a assistência militar da Rússia ao Egito para atender às necessidades de segurança têm circulado na mídia desde a semana passada e intensificou-se em torno de uma recente visita ao Egito do secretário de Estado dos EUA , John Kerry , que foi amplamente considerado uma tentativa de consertar o enfraquecimento nos laços  bilateral e evitar possíveis acordos militares com a Rússia .
A administração Obama anunciou em 09 de outubro que haviam decidido "manter a entrega de certos sistemas militares de grande escala e ajuda em dinheiro para o governo egípcio, dependendo de seu caminho para um governo democraticamente eleito. "
De acordo com as autoridades americanas , a ajuda suspensa incluía a entrega de quatro caças  F-16, 10 helicópteros Apache , MBT's M1A1 e mísseis Harpoon antinavio.
O anúncio , bem como o apoio dos EUA ao presidente deposto Mohammed Morsi, irritou as autoridades egípcias , o que levou o ministro interino do Exterior Nabil Fahmy chamar as relações EUA-Egito "turbulentas" e "instaveis".
Fontes disseram que Kerry tinha oferecido ao Egito restaurar todos os elementos da ajuda militar , no valor de 1,5 bilhão por ano, e " trazer as relações bilaterais ao nível anterior ", mas o ministro da Defesa egípcio Abdel Fattah el- Sisi rejeitou todas as propostas norte-americanas .
Para Moscou, a renovação dos laços militares com o Egito poderia significar um retorno ao Oriente Médio , enquanto a diplomacia dos EUA está falhando em toda a região.
A União Soviética e o Egito possuíam estreitos laços durante a década de 1960 e início de 1970 , quando o país árabe foi liderado por Abdel Nasser. Mas, dentro de anos após a morte de Nasser , o novo presidente Anwar Sadat começou a reorientar o país em direção ao oeste e expulsou cerca de 20 mil conselheiros militares russao estacionados no Egito em julho de 1972. As relações bilaterais , desde então, nunca mais retornaram para ao nível anterior.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

A Rússia e o Cazaquistão estreitam laços no campo de defesa aérea.

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A Rússia e o Cazaquistão assinaram em 30 de janeiro um acordo para unificar suas capacidades de defesa aérea, onde ficou previsto os princípios legais para o sistema de defesa aérea, que deverá ser aprovado pelo presidente russo, Vladimir Putin e depois ser ratificada pela câmara baixa do parlamento do país.
A Rússia deu aprovação provisória para o acordo com o Cazaquistão para fundir as capacidades de defesa aérea, como parte de uma rede maior de defesa para ex-repúblicas soviéticas, sgundo um comunicado do governo russo esta semana.

A Rússia e o Cazaquistão já desfrutam estreitos laços econômicos, como parte de uma União Aduaneira liderada por Moscou que também inclui Belarus.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Brasil e Rússia decidem ampliar cooperação em defesa, Brasil aberto a caça de 5G

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Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e da Rússia, Sergei Shoigu, decidiram hoje ampliar a cooperação entre os dois países na área militar. Após reunião realizada na sede do Ministério da Defesa, em Brasília (DF), ambos anunciaram a criação de grupos de trabalho nos setores de segurança cibernética e espacial.
A partir de uma proposta feita por Amorim, e aceita por seu contraparte russo, também foi acertado o estabelecimento de um diálogo político-estratégico entre as duas nações nas áreas de defesa e segurança internacional.

Como parte dos entendimentos mantidos no encontro, o Brasil enviará, em até dois meses, uma equipe técnico-militar ao país asiático para dar início à fase final das negociações para aquisição dos sistemas de defesa antiaérea russos de curto e médio alcance (Igla e Pantsir-S1).

A autorização presidencial para o começo das tratativas com vistas à compra de cinco sistemas de defesa antiaéreos ocorreu em fevereiro deste ano, durante visita oficial do primeiro-ministro russo Dmitri Medvedev à Brasília. Os novos equipamentos deverão ser utilizados nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A previsão é de que o contrato seja assinado até meados de 2014.

Durante a reunião, Amorim afirmou que a intenção do Brasil em relação à cooperação bilateral com a Rússia vai além da compra eventual de equipamentos militares. “Queremos buscar uma parceria estratégica voltada ao desenvolvimento tecnológico conjunto”, afirmou.

Segundo o ministro brasileiro, a experiência com a aquisição dos sistemas antiaéreos e dos helicópteros de ataque MI-35 (o Brasil encomendou 12 unidades, das quais nove já foram entregues à Força Aérea) servirá de baliza para futuros projetos comuns. “Se essa cooperação correr bem, poderemos pensar em novos projetos de maior escopo, maior envergadura”, observou.

Intercâmbio e grandes eventos

O intercâmbio de oficiais nas escolas militares também foi tratado durante o encontro. Houve entendimento comum sobre a necessidade de ampliar a cooperação nessa área, com o aumento do número de militares a serem enviados para estudo nos dois países.

O detalhamento sobre cronograma e composição dos grupos de trabalho nos campos cibernético e espacial ficará a cargo dos estados-maiores conjuntos de ambos os países.

O compartilhamento de experiências na realização de grandes eventos também esteve em pauta. A comitiva russa ofereceu a troca de know-how no tema. E convidou o Brasil a enviar observadores às Olimpíadas de Inverno que acontecerão no país, em fevereiro de 2014. Como contrapartida, Amorim convidou o país asiático a enviar observadores à Copa do Mundo do ano que vem.

Aviação militar

Os ministros também trataram brevemente na reunião do tema aviação militar. E sobre esse propósito, Amorim lembrou que está em curso no país o processo para a aquisição de caças de 4ª geração (FX-2). O ministro brasileiro disse, no entanto, que o Brasil está aberto a conversas sobre eventuais parcerias para o desenvolvimento de caças de 5ª geração.

Os representantes dos dois países conversaram ainda sobre temas da conjuntura internacional (Afeganistão e Síria), e também a cerca de aspectos relativos à segurança cibernética. Sobre este último assunto, houve consenso da necessidade de discussão de uma normatização internacional, a partir de um acordo global, que assegure a proteção das redes informatizadas e infraestruturas dos países.

Sobre isso, Amorim manifestou a preocupação brasileira com a evolução de uma regulamentação internacional que “congele” as diferenças hoje existentes entre os países nesse campo. “Temos que estudar maneiras de controlar o uso de armas cibernéticas, mas sem restringir o uso criativo necessário ao desenvolvimento tecnológico”, disse.

Estiveram presentes na reunião os comandantes da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto; do Exército, general Enzo Martins Peri; e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito; o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, além do secretário-geral do MD, Ari Matos.
Fonte: Ministério da Defesa
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Coreia do Norte reafirma desejo de unificação com Sul em sistema federal

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A Coreia do Norte reapresentou nesta sexta-feira sua antiga proposta de unificação com a Coreia do Sul através da criação de uma Federação que permita a coexistência dos dois regimes, capitalista e comunista, na península.
"A única maneira realista de conseguir a unificação é um sistema federal que respeite as diferenças" entre os dois países, assegurou o jornal estatal "Rodong", após reconhecer os enormes contrastes entre Norte e Sul em suas respectivas ideologias políticas, assim como em suas estruturas de governo.
Deste modo, Pyongyang recupera a tese do falecido Kim Il-sung, fundador do país e avô do atual líder, que em 1973 propôs a criação da "República Confederal Democrática de Koryo", um estado no qual conviveriam o sistema comunista do Norte e capitalista do Sul.
O jornal do Partido dos Trabalhadores, braço político do regime de Kim Jong-un, criticou em seu artigo a política rumo ao Norte da atual presidente sul-coreana, Park Geun-hye, a quem acusou de buscar a unificação mediante o fim do sistema socialista norte-coreano com a ajuda de potências estrangeiras.
Desde que começou seu mandato, Park Geun-hye defendeu a reconciliação intercoreana através de um processo de construção de confiança e exigiu que o país vizinho introduzisse mudanças políticas, o que o regime norte-coreano não está disposto a aceitar.
A península coreana, cujos habitantes são de etnia e cultura praticamente homogêneas há séculos, permanece separada em duas metades desde 1948, uma divisão que foi ratificada após a Guerra da Coreia (1950-53), depois do traçado definitivo da fronteira ao longo do paralelo 38.
Desde então, nenhum dos dois Estados renunciou à ideia de voltar a unificar o país, mas seus sistemas antagônicos e a tensão que caracterizou suas relações tornaram impossível cumprir com a vontade histórica dos coreanos.
 
Fonte: EFE
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Italiana Beretta negocia Joint Venture com a russa Kalashnikov

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A Kalashnikov da Rússia está em negociações com Beretta da Itália sobre o estabelecimento de joint ventures na Rússia, segundo informou um alto funcionário do governo nesta quinta-feira (10).
A Beretta , que também é dona das marcas Benelli e Tikka, está em negociações com a Kalashnikov sobre a criação de uma joint venture para a fabricação de armas de caça e desportos , disse o vice-premiê Dmitry Rogozin , que supervisiona a indústria de defesa.
Se as negociações derem frutos, poderia conduzir a uma cooperação de armas leves para aplicações militares em um próximo passo , disse Rogozin durante uma feira internacional de armas de caça que ocorre em Moscou.
"Se tudo correr bem ... devemos esperar que a co-produção de armas táticas , ou seja, armas de combate ", disse ele .
A Rússia também está " interessada em tecnologia óptica, incluindo óptica simples, sistemas de visão noturna e sistemas de TV , para usos civis e também para as forças de defesa", disse ele.
A Rússia recebe os fabricantes de armas estrangeiras com grande interesse, especialmente se estas levarem à cooperação com os fabricantes locais e expandir o mercado, Rogozin disse .
Várias empresas de armas russas, incluindo a Izhmash , fabricante do lendário fuzil de assalto Kalashnikov, e Izhmekh, foram integrados numa nova holding renomeada Kalashnikov Corporation, em meados de agosto.
O governo disse que o objetivo da fusão foi a criação de uma corporação voltada a produção de armas, exercendo uma posição de liderança nos moldes do que foi criado no setor aeroespacial militar russo.
Ambas empresas Izhmash e Izhmekh recentemente enfrentaram dificuldades financeiras e uma queda acentuada na produção , embora a Izhmash tenha relatado fortes vendas de suas armas esportivos na Europa e nos Estados Unidos no ano passado.
 
Fonte: GBN com Ria Novosti
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sábado, 5 de outubro de 2013

Morre na Índia responsável pelo contrato do Rafale no MMRCA

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Um alto funcionário da Defesa indiano envolvido na negociação do acordo de 12 bilhões de dólares para compra dos caças Rafale da França, morreu de um ataque cardíaco , complicando ainda mais as negociações deste contrato, segundo as autoridades divulgaram nesta quinta-feira (3) .
A Índia escolheu a Dassault Aviation da França em janeiro de 2012 para fornecer 126 aeronaves Rafale, mas o contrato tem enfrentado sucessivos atrasos para conclusão de um dos maiores contratos de defesa do mundo.
As chances da Dassault atingir a meta de concluir o acordo tem levantado incertezas devido a capacidade de se iniciar a produção ainda este ano, ainda esbarrando nas negociações acerca da transferência de tecnologia entre os envolvidos, com as eleições se aproximando no primeiro semestre do próximo ano, as chances de uma definição rápida diminuem.
Arun Kumar Bal, um secretário-adjunto no Ministério da Defesa encarregado das aquisições , morreu quarta-feira (2) de um ataque cardíaco aos 52 anos de idade , ou seja, a substituição deverá aguardar a nomeação de um substituto.
" Nós não pensamos que a sua morte do secretário tenha qualquer impacto sobre o MMRCA ", disse um funcionário do Ministério da Defesa , que pediu para não ser identificado , disse à AFP referindo-se ao Medium Multi- Role Combat Aircraft .
"O ministério vai ter de nomear um substituto ", acrescentou .
Mas um alto funcionário familiarizado com aquisições de defesa disse Bal fazia parte do "processo de tomada de decisão " e encarregado de examinar a capacidade da Dassault para atender os requisitos estipulados pelo governo.
"É um fato que Bal foi associado com o programa por um tempo e então a nova pessoa encarregada terá de familiarizar-se com o seu trabalho ", disse o oficial.
O ministro da Defesa A.K. Antony , 73 anos, também está atualmente no hospital onde se recupera de uma cirurgia em sua próstata.
A Índia é o maior importador de armas do mundo , em parte, consequência da sua fraca capacidade de produção doméstica, e empresas de defesa estrangeiras estão se acotovelando para conquistar os grandes contratos para helicópteros, aviões e armamento .
Mas , assim como as eleições do próximo ano, as finanças do Estado estão tensas com o governo sob pressão de investidores e agências de classificação de manter o déficit público abaixo de sua "linha vermelha" de 4,8% do produto interno bruto.
 
A Dassault também participa do programa FX-2 brasileiro, onde seu caça Rafale, que já foi apontado como um dos favoritos para equipar a Força Aérea Brasileira com 36 caças, aguarda a definição do governo a respeito do vencedor, estando na disputa pelo mesmo contrato os caças F-18 da americana Boeing e Gripen NG da suéca SAAB.
 
GBN com agências de notícias
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Países árabes e da América do Sul querem mais integração em educação

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A II Reunião de Ministros de Educação da América do Sul e Países Árabes (ASPA), que se encerrou nesta sexta-feira em Lima, no Peru, ressaltou a importância da integração a partir da troca de experiências em Tecnologias da Informação e a Comunicação (TIC), cooperação educativa e a aprendizagem de idiomas.
 
Participaram ministros e representantes de 12 países do bloco sul-americano e de 22 nações árabes. Segundo a representante da Secretaria-Geral Adjunta e chefe do Setor Social da Liga de Estados Árabes, Faeqa Alsaleh, os países da região estão interessados na experiência sul-americana de implementação de "conteúdos tecnológicos e dos métodos de ensino aplicados nas instituições educativas".
 
Faeqa ressaltou a importância de os árabes estabelecerem alianças com universidades da América do Sul que impulsionem a pesquisa e a ciência. "É preciso reforçar os métodos educativos e a pesquisa porque são o fundamento para conseguir a paz social", indicou.
 
Na declaração final do encontro internacional, que a Agência Efe teve acesso, foi aprovada a promoção da cooperação entre países das regiões com o objetivo de conseguir desenvolvimento e progresso, promover reuniões ministeriais a cada três anos e adotar e implementar o plano de ação Kuwait, que surgiu na I Reunião de Ministros de Educação Aspa em 2011.
 
Este plano promove a troca de experiências sobre métodos modernos para o ensino, a metodologia e a pedagogia, o uso das tecnologias para a informação e comunicação (TIC), a cooperação em temas de educação superior e o estudo de idiomas como árabe, espanhol e português.
 
Também se reconheceu a importância de promover a universalização de uma educação de qualidade, considerada um direito humano fundamental e inalienável, baseada nos princípios de equidade, igualdade, inclusão, participação, cooperação e respeito.
 
Foi anunciada na reunião a criação de um instituto de estudos científicos e culturais para os países árabes e sul-americanos, que terá sede em Tânger, no Marrocos.
 
Anfitrião do encontro, o Peru exibiu um conjunto de experiências bem-sucedidas sobre a incorporação das TIC ao ensino, assim como uma mostra fotográfica do programa Bolsa de estudos 18, um dos mais emblemáticos do governo de Ollanta Humala.
 
O bloco Aspa é integrado por Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Uruguai, Suriname e Venezuela.
 
Também o integram, pelo lado árabe, Marrocos, Tunísia, Líbia, Líbano, Palestina, Jordânia, Síria, Iraque, Kuwait, Bahrein, Catar, Omã, Iêmen, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Somália, Ilhas Comores, Djibuti, Sudão, Egito, Argélia e Mauritânia.
 
Fonte: EFE
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