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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Rússia comemora aumento nas exportações de Helicopteros

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O número de helicópteros militares exportados pela Rússia deverá aumentar 20% em 2013 , enquanto os sistemas de defesa aérea vão dar um salto nas exportações de 30%, segundo divulgado pela Rosoboronexport na última sexta-feira (15).

A Rosoboronexport deverá exportar mais de 130 helicópteros militares este ano, marcando um aumento de dez vezes nas vendas dos últimos 12 anos.

 
"Nós exportamos apenas 12 helicópteros em 2001, enquanto os planos para este ano são de mais de 130 unidades", disse Mikhail Zavaliy, representante  Rosoboronexport.

Zavaliy disse que houve um aumento na demanda internacional por helicópteros e a Rosoboronexport tem explorado este mercado com sucesso através de uma bem sucedida campanha de marketing.

 
"Conseguimos ampliar substancialmente as nossas entregas geograficamente, incluindo o Oriente Médio, onde o nosso potencial não é ruim ", disse ele .

 
A Rússia tornou-se o segundo maior exportador de armas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, gerando 11,3 bilhões de dólares em receitas.

Em 2012 , exportou 15,2 bilhões dólares em armamentos, acrescentando Afeganistão , Gana , Omã e Tanzânia á sua lista de clientes estrangeiros que conta com cerca de 80 países .

A Rosoboronexport disse que os helicópteros e sistemas de defesa aérea representaram 58% das exportações de armas da Rússia no ano passado.
 
Fonte: GBN com agências de notícias



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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Navios de guerra russos irão patrulhar mares árticos

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Em reunião com oficiais das Forças Armadas russas, o ministro da Defesa, Serguêi Choigu anunciou a criação de uma força-tarefa composta por navios quebra-gelos. “Espero que, até 2014, consigamos encontrar possibilidades adicionais para prestar assistência e apoio a embarcações que circulam pela rota ártica”, disse o ministro.
 
O extremo norte é uma importante base de recursos da Rússia, e a exploração do Ártico ajudará o país a cumprir as metas a longo prazo de desenvolvimento econômico, segurança energética e competitividade no mercado mundial.
 
O ministro não citou os tipos de navios que vão integrar o conjunto, porém, segundo os especialistas, basta reforçar o casco, hélices e mecanismos de direção dos navios existentes antes que comecem a operação no Ártico.
 
Choigu também mencionou a necessidade de construir um novo material de guerra para as guarnições do Exército estacionadas no norte do país. O reforço das unidades navais e terrestres das Forças Armadas russas no Extremo Norte está previsto nos Princípios Fundamentos da Política Nacional da Rússia no Ártico.
 
Os soldados e oficiais das unidades árticas serão treinados em conformidade com um programa especial e receberão um uniforme resistente a frio, novos meios de comunicação e blindados com elevada capacidade off-road. O contingente de tropas árticas contará com até cinco mil efetivos.
 
Também será dada continuidade aos trabalhos de modernização da rede de aeródromos e infraestrutura portuária da zona ártica, com instalações na Terra de Francisco José e nas Ilhas da Nova Sibéria. O aeródromo da ilha de Kotelni, que faz parte das Ilhas da Nova Sibéria, já retomou suas atividades e recebeu o primeiro avião militar An- 72 no final de outubro passado.
 
Quebra-gelos vão garantir segurança a embarcações que circulam pela rota ártica. Região é fontes de recursos importantes para o desenvolvimento econômico do país.

Fonte: Gazeta Russa
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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Rússia é "grande player" no mercado de armamentos da América Latina

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Os países latino-americanos ocupam um lugar especialmente importante nos contatos técnico-militares da Rússia. O conceito tradicional de "exportação de armamentos" tem adquirido atualmente um sentido novo. Além de fornecimentos avulsos de armas e de material de guerra de fabricação russa, Moscou propõe elevar a colaboração para um nível mais alto.
O diretor do serviço de colaboração técnico-militar, Alexander Fomin, que tinha visitado há pouco o Brasil e o Peru, declarou que é preciso entender que a situação não é mesma que há 40 anos: hoje os nossos parceiros querem receber não apenas amostras mas também tecnologias. "Para começar, pode se tratar da criação de capacidades instaladas de manutenção e modernização, a seguir, de empresas de montagem, depois, da produção de alguns componentes e, finalmente, da produção de armamentos de elevado conteúdo tecnológico", - disse.
É sabido que vários países da América Latina estão promovendo a modernização dos seus exércitos nacionais. Na opinião de especialistas, aquando da escolha de prioridades estratégicas, os dirigentes de alguns países, por exemplo, o Brasil e o Peru, têm adotado uma posição em grande parte independente em relação aos EUA e à OTAN. Portanto, a proposta russa sobre a transferência da colaboração para um nível mais alto é perfeitamente atual, apesar da concorrência forte no mercado mundial de armamentos. Todavia, dispomos de certas vantagens na América Latina, visto que nesta região, além de interesses comerciais importam, em primeiro lugar, as relações de confiança entre os parceiros. Na opinião do nosso perito militar Said Aminov, redator-chefe do periódico Boletim da Defesa Antiaérea, é precisamente este o caráter das relações entre a Rússia e a Venezuela. O perito ressalta que estes contatos também se estabelecem com o Peru e com o Brasil. Ele diz:
"O trabalho nesta esfera realiza-se sob os auspícios da agência Rosoboronservice, que possui quadros qualificados. Posso afirmar que, às vezes, as características dos armamentos têm menos importância do que o lobby por parte do Estado, que se torna o garante da execução segura dos compromissos assumidos. O fato de que o próprio ministro da Defesa visita a América Latina, torna evidente a importância da opção estratégica no desenvolvimento da colaboração técnico-militar. E a visita da nossa delegação de nível tão alto reflete precisamente a importância do rumo escolhido."
Cumpre assinalar também a variedade de amostras de material técnico de guerra, de armamentos e de sistemas inteiros, que a Rússia oferece para a exportação. A lista de exportação inclui as aeronaves dos mais diversos tipos, desde os helicópteros até aos caças dos últimos modelos, armas ligeiras modernas, modelos novos de tanques e sistemas altamente eficientes de defesa antiaérea, sem análogos no mundo. O perito russo Said Aminov prossegue:
"Creio que isso assegura um trabalho eficiente. Pode-se mencionar, em particular, os sistemas de defesa antiaérea – o complexo de mísseis e de canhões antiaéreos Pantsir-S1. O seu componente de combate e o radar, isto é, o sistema de deteção de alvos e de apontamento de mísseis, já foi testado muitas vezes tanto pelo exército russo, como pelos clientes, o que lhe proporciona uma boa perspetiva."

Durante a visita da delegação russa ao Brasil foram também acordadas as condições de colaboração no quadro da criação do caça de quinta geração. Discutiu-se a possibilidade de afetação de especialistas brasileiros neste processo. O ministro da Defesa Serguei Shoigu informou também que estão sendo examinadas duas variantes de interação. Primeiro, criação de uma aeronave conjunta; segunda, a incorporação neste processo de projetistas e engenheiros brasileiros que "têm uma grande experiência neste setor". Portanto, - como disse o nosso ministro da Defesa, - a Rússia está pronta a desempenhar "o papel de grande jogador" no mercado de armamentos da América Latina. Por isso, resulta perfeitamente lógica a receção cordial que a ministra da Defesa da Venezuela ofereceu aos pilotos russos dos aviões estratégicos Tu-160. As aeronaves pousaram no aeroporto de Maiketia depois de um voo sem escala de treze horas. A ministra Carmen Meléndez, que os recebeu no aeroporto, disse que "o futuro da Venezuela está ligado estreitamente à Federação Russa, que é um parceiro estratégico".

Fonte: Voz da Rússia
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Italiana Beretta negocia Joint Venture com a russa Kalashnikov

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A Kalashnikov da Rússia está em negociações com Beretta da Itália sobre o estabelecimento de joint ventures na Rússia, segundo informou um alto funcionário do governo nesta quinta-feira (10).
A Beretta , que também é dona das marcas Benelli e Tikka, está em negociações com a Kalashnikov sobre a criação de uma joint venture para a fabricação de armas de caça e desportos , disse o vice-premiê Dmitry Rogozin , que supervisiona a indústria de defesa.
Se as negociações derem frutos, poderia conduzir a uma cooperação de armas leves para aplicações militares em um próximo passo , disse Rogozin durante uma feira internacional de armas de caça que ocorre em Moscou.
"Se tudo correr bem ... devemos esperar que a co-produção de armas táticas , ou seja, armas de combate ", disse ele .
A Rússia também está " interessada em tecnologia óptica, incluindo óptica simples, sistemas de visão noturna e sistemas de TV , para usos civis e também para as forças de defesa", disse ele.
A Rússia recebe os fabricantes de armas estrangeiras com grande interesse, especialmente se estas levarem à cooperação com os fabricantes locais e expandir o mercado, Rogozin disse .
Várias empresas de armas russas, incluindo a Izhmash , fabricante do lendário fuzil de assalto Kalashnikov, e Izhmekh, foram integrados numa nova holding renomeada Kalashnikov Corporation, em meados de agosto.
O governo disse que o objetivo da fusão foi a criação de uma corporação voltada a produção de armas, exercendo uma posição de liderança nos moldes do que foi criado no setor aeroespacial militar russo.
Ambas empresas Izhmash e Izhmekh recentemente enfrentaram dificuldades financeiras e uma queda acentuada na produção , embora a Izhmash tenha relatado fortes vendas de suas armas esportivos na Europa e nos Estados Unidos no ano passado.
 
Fonte: GBN com Ria Novosti
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Tecnologia como artigo de exportação

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Know-how militar e espacial russo enviado ao exterior ajuda países a fabricarem as suas próprias soluções.  
 
Recentemente, os motores de fabricação russa RD-180 para foguetes de porte médio foram motivo de uma ampla investigação da agência antimonopólio dos EUA. A suspeita é de que os fundadores da United Launch Alliance (ULA) teriam limitado o acesso dos concorrentes a componentes vitais do contratante RD Amross – uma joint-venture da russa Energomach com a empresa americana Pratt & Whitney Rocketdyne. Enquanto a primeira produz os motores RD-180, a segunda fornece-os à ULA para os seus foguetes Atlas.
 
A disputa entre empresas aeroespaciais dos EUA pelo acesso à tecnologia espacial russa indica o potencial de exportação do conhecimento científico da Rússia. “A ciência e indústria russas estão vivendo em um sistema global único”, diz o professor da Academia de Ciências Militares, Vadim Koziulin. “Por isso é bobagem inventar a roda quando é mais fácil comprá-la já feita, copiar e, com base nela, criar algo novo. A mesma China, depois de comprar a nossa tecnologia de produção dos caças Su-27, avançou sua indústria de aviação em 25 anos. Atualmente, Pequim já possui caças da 5ª geração.”
 
Há exemplos de adoção da tecnologia russa também na indústria da aviação. Já faz 15 anos que Moscou e Kiev não conseguem decidir o destino do projeto conjunto da aeronave de transporte militar An-70. O seu aspecto singular está nos motores turbo propfan D- 27 com hélices coaxiais. Graças a elas, a aeronave pode decolar e pousar em pistas curtas. Essa tecnologia russo-ucraniana, que acabou não sendo concretizada como os planos, foi, no final dos anos 1980, a base do programa europeu do avião de transporte do futuro, o FLA , que mais tarde se transformou no avião A-400M, absolutamente idêntico ao An-70.
 
Uma história semelhante tem o novo avião militar de treino M-346 Master, da empresa Alenia Aeromacchi. Os italianos receberam a sua documentação no início dos anos 1990 como pagamento da dívida da empresa aeroespacial russa KB Yakovlev. Agora existem no mundo duas máquinas iguais: o avião de treinamento russo Yak-130 e seu clone completamente europeu M-346 Master.
 
À frente dos EUA
 
A França também se interessou pela tecnologia de mísseis da Rússia. Os franceses foram uns dos primeiros a encomendarem à russa KB Fakel o sistema de lançamento vertical para o seu complexo marítimo antimíssil Crotale Naval. O know-how russo está no fato de o sistema de mísseis S-300/400, na base do qual assenta o sistema francês, ser lançado para cima, a partir de um contêiner colocado verticalmente, e só quando está no ar é que o míssil é então sintonizado via rádio para rumar na direcção do alvo.
 
Esses fatores reduzem drasticamente o tempo de resposta a uma eventual ameaça – quase seis vezes, se compararmos com os seus homólogos ocidentais, que precisam primeiro direcionar o canhão de lançamento para o lado do alvo. Além disso, com a tecnologia russa se eliminam completamente as chamadas “áreas mortas” da defesa, através das quais podem passar os mísseis inimigos.
 
Nem o sistema de mísseis norte-americano PAC-3 Patriot nem a promissora instalação do sistema de defesa antimíssil THAAD possuem essas capacidades. Os EUA estão criando apenas agora, em parceria com a Itália e a Alemanha, um míssil de alta-tecnologia de médio alcance semelhante ao russo, batizado de MEADS (Medium Extended Air Defense Missile Systems). Em compensação, a Coreia do Sul apelou diretamente à Rússia e já criou o seu próprio sistema de mísseis antiaéreo Cheongung M- SAM com sistema de lançamento vertical.
 
Fonte: Gazeta Russa
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Rússia Adiciona Kalashnikov à lista de indústrias 'estratégicas'

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A fabricante Kalashnikov da Rússia foi adicionado à lista de empresas estratégicas para garantir o seu desenvolvimento estável e operação pelo governo russo, disse a empresa .
"O status da Kalashnikov como uma empresa estratégica sublinha a sua grande importância para o desenvolvimento da indústria de armas de pequeno porte do país e oferece uma ampla gama de oportunidades para receber o apoio do Estado ", disse um comunicado da empresa na terça-feira (08).
 
A fabricante do lendário fuzil de assalto Kalashnikov, em meados de agosto anunciou que em breve deve integrar várias outras plantas de defesa para a nova holding . Ela irá incluir a Izhmash , Izhmekh e alguns outros fabricantes de armas de pequeno porte sob a famosa marca Kalashnikov.
A Izhmash produz mais de 70 tipos de armas, incluindo armas de fogo , aviões e peças de artilharia , bem como uma variedade de atividades desportivas e armas de caça . A empresa ganhou um contrato de 400 milhões dólares do governo russo em julho para produzir mísseis antiblindados . Já a Izhmekh é mais conhecida por suas pistolas Makarov e Yarygin.
No entanto, ambas as empresas recentemente enfrentaram dificuldades financeiras e uma queda acentuada no volume de produção. O governo agora está esperando recuperá-las , fundindo-as sob a nova marca.
Em setembro, a estatal Russian Technologies da Rússia , ou Rostec , vendeu 49% de sua participação na Kalashnikov, abrindo a participação para os investidores privados na casa dos 75 milhões de dólares.
A Rostec manterá uma participação de 51% na empresa. Os 75 milhões provindos da venda de das ações da Kalashnikov serão investidos nos próximos dois anos em projetos de desenvolvimento , de acordo com Rostec .
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Russia Arms Expo 2013: novos conceitos, novos mercados

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Na IX exposição internacional de armamentos Russia Arms Expo 2013 (RAE 2013) em Nizhny Tagil, são tradicionalmente apresentados os modelos mais modernos de equipamentos militares utilizados nas Forças Armadas da Rússia, suas variações para exportação, bem como desenvolvimentos fundamentalmente novos.

As novidades mais interessantes da RAE 2013 são veículos de combate de nova geração em chassis Armata, Kurganets 25 e Bumerang, que passarão a ser produzidos em série para o Exército russo. Destacam-se também os projetos mais recentes de munições e diferentes equipamentos militares. A característica comum de toda essa tecnologia é a novidade conceitual de uso de componentes estrangeiros, o que proporciona acesso a novos mercados.
 
Veículo de combate de infantaria (VCI) híbrido russo-francês
 
Talvez o exemplo mais notável deste tipo seja o modelo-conceito operacional de um VCI de rodas criado em resultado da cooperação entre a empresa de armamentos russa Uralvagonzavod e as empresas francesas Renault Trucks Defense e Nexter Systems. O carro de 8x8 está equipado com um novo sistema de fogo, que inclui um novo canhão de 57 milímetros, criado a partir do conhecido modelo S-60.
 
De certa forma, a criação de uma máquina dessas é uma etapa extra do programa de criação do VCI de rodas Bumerang, que está sendo desenvolvido para as Forças Armadas da Rússia pela Corporação Militar-Industrial. Obviamente, um carro feito com uso extensivo de componentes estrangeiros é improvável de ser colocado em serviço do Exército russo. No entanto, no mercado externo, ele pode competir tanto com o Bumerang doméstico como com as propostas estrangeiras existentes, incluindo, por exemplo, a atualmente popular família de veículos blindados de combate da empresa Patria.
 
Tal competição só pode ser considerada como um fator positivo – a criação de tais máquinas permite às empresas russas expandir a sua presença no mercado de veículos blindados de rodas. Neste segmento, a indústria russa é representada hoje principalmente por veículos blindados BTR-80, de conceção ainda soviética, e suas modificações. O desenvolvimento conjunto com a França permite contar com o sucesso nos mercados dos países que preferem principalmente modelos ocidentais. Neste caso, os cascos blindados e armamentos russos podem vir a ser um atrativo “empoderamento” para os potenciais compradores.
 
Nova vida de velhos projéteis da empresa Kompas
 
Entre os objetos expostos nos pavilhões merece atenção especial a exposição da empresa Kompas, na qual, entre outras coisas, estão demonstrados conjuntos de orientação de precisão Glonass/GPS. Estes dispositivos permitem atualizar velhos projéteis de artilharia, morteiros, e foguetes não guiados, transformando-os em armas guiadas com precisão.
 
O conjunto é um módulo que inclui uma unidade de controle, um recetor do sistema de navegação por satélite, e pequenas “asas” como têm os mísseis, ativadas durante o lançamento. O módulo é montado na cabeça do projétil ou morteiro, no lugar do detonador regular. O desenvolvimento deste conjunto começou no âmbito do programa Dinamika ainda no final dos anos 2000, mas uma demonstração pública com modelos reais é realizada pela primeira vez.
 
Ao contrário dos mísseis guiados tradicionais com sistema de orientação a laser, um projétil equipado com um tal conjunto não depende das condições climáticas e não necessita de iluminação exterior do alvo, o que permite atingir rapidamente alvos isolados com coordenadas conhecidas. O provável desvio do alvo de tais projéteis modernizados é de 3-5 metros, uma ordem superior a precisão dos projéteis não guiados tradicionais.
 
Mira de tanque com matriz russa
 
Entre outros modelos de equipamentos merece uma menção especial o sistema de mira de tanque Agat-MDT, que permite detetar alvos na escuridão total a uma distância de até quatro quilômetros. O interesse nesta mira desenvolvida pela usina Zverev de Krasnogorsk (KMZ, na sigla russa) é devido ao fato de que ela foi criada com base em elementos de produção russa. A base do Agat é uma matriz da empresa russa Orion com uma resolução de 640x512 pixéis. Essas características colocam o Agat ao nível dos produtos da empresa francesa Thales, que atualmente são instalados nos tanques T-90 – tanto para o Exército russo como para exportação.
 
No entanto, o Agat-MDT em sua forma atual é apenas uma etapa intermédia no caminho para a criação de miras mais avançadas de visão térmica, inclusive as que serão instaladas nas máquinas das famílias Armata, Kurganets e Bumerang. A criação da mira Agat-MDT permite no mínimo reduzir o tradicional atraso de desenvolvimentos russos nesta área sensível e abre perspetivas de desenvolvimento de produtos eletrônicos militares russos. Em caso de sucesso, os desenvolvedores russos de sistemas optoeletrônicos ganharão a independência que lhes permitirá sobreviver em condições de mercado sem o apoio permanente do Estado.
 
Fonte: Voz da Rússia

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Guarda Costeira russa faz disparos e prisões durante protesto do Greenpeace

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A Guarda Costeira russa fez disparos de advertência e deteve dois ativistas do Greenpeace que escalaram uma plataforma petrolífera no Ártico durante um protesto. A plataforma de Prirazlomnaya, pertencente à estatal Gazprom, deveria ter começado a funcionar no ano passado, mas a inauguração foi adiada para este ano após outros protestos ambientais. A Gazprom alegou "razões técnicas".
Esse é o primeiro projeto desse tipo da Rússia no mar de Barents, que é parte do oceano Ártico, onde se estima que fiquem 13% das reservas petrolíferas não descobertas do planeta, e 30% das reservas de gás não descobertas. Ainda há divergências sobre a viabilidade econômica e a segurança ambiental da exploração.
Os ativistas detidos estavam a bordo do navio quebra-gelo Arctic Sunrise, do Greenpeace. Depois que eles escalaram a plataforma, um navio da Guarda Costeira fez os disparos para obrigar o barco a se afastar da base da plataforma.
Antes da retirada, fotógrafos do Greenpeace mostraram um grupo de embarcações - os da Guarda Costeira e os botes infláveis do Arctic Sunrise - disputando posição na base da plataforma.
Em nota, o Serviço Federal de Segurança da Rússia disse que a Guarda Costeira fez quatro disparos de advertência para afastar o barco dos ativistas. O Greenpeace disse que houve ameaças de disparos diretos contra o seu navio.
O grupo, que disse ter mobilizado outras quatro embarcações na operação, afirmou que "apesar do enorme financiamento para Prirazlomnaya, (a Rússia) não é capaz de garantir a produção segura de petróleo no Ártico".
A Gazprom e a Gazprom Neft, braço petrolífero da estatal gasífera, não quiseram comentar o assunto.
Grandes empresas globais do setor, como Exxon, Eni e Statoil, estão associadas à estatal russa Rosneft para explorar hidrocarbonetos no Ártico. A maioria desses projetos deve começar a produzir na próxima década, e eles são vistos como cruciais para manter a produção de 10 milhões de barris diários da Rússia, maior produtor mundial de gás e petróleo.
Ativistas ambientais temem o impacto dessa atividade sobre os frágeis ecossistemas árticos, e como seria o eventual trabalho de recuperação em caso de vazamento num local tão remoto.
 
Fonte: Reuters
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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Putin anuncia reabertura de base militar da era soviética no Ártico

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A Rússia está reabrindo uma base militar da era soviética no Ártico, disse o presidente Vladimir Putin na segunda-feira, como parte dos esforços russos para fazer da sua costa norte uma rota global de navegação e para proteger os vastos recursos energéticos nacionais.
 
Duas décadas depois de abandonar a base nas ilhas Novosibirsk, o governo russo enviou ao local quatro quebra-gelos nucleares, abrindo caminho para dez navios militares. O objetivo é aproveitar o degelo da região, em decorrência das mudanças climáticas globais, para instalar uma presença naval permanente.
 
A flotilha foi liderada pelo principal cruzador nuclear russo, Pedro o Grande, passando pela Rota Marítima do Norte, que liga a Europa à Ásia passando por águas russas entre o portal de Kara e o estreito de Bering.
 
"Nossas tropas foram embora de lá em 1993, e no entanto se trata de uma localização muito importante no oceano Ártico, um novo estágio para o desenvolvimento da Rota Marítima do Norte", disse Putin em reunião com autoridades russas de defesa.
 
"Vamos não só reabrir a base militar como também restaurar o aeródromo para torná-lo funcional, e possibilitar que serviços de emergência, técnicos em hidrologia e especialistas em clima trabalhem juntos para garantir a segurança e o trabalho efetivo na Rota Marítima do Norte."
 
Fonte: Reuters
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Presidentes da Rússia e Irã vão discutir sobre S-300 nesta sexta.

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A Rússia espera resolver o litígio com o Irã sobre o revés envolvendo o fornecimento do sistema de defesa antiaérea S-300. A reunião ocorrerá na próxima sexta-feira (13) entre o presidente Vladimir Putin, e seu colega iraniano, Hassan Rouhani, segundo informado.

Os presidentes devem se reunir à margem de uma próxima cúpula da Organização de Cooperação de Xangai no Quirguistão.

"Estou certo de que vários aspectos da cooperação técnico-militar serão amplamente discutidos durante a reunião", disse Yury Ushakov.

"Fizemos nossa proposta e estamos esperando que esse problema seja resolvido", disse Ushakov, sem especificar os detalhes da oferta russa para a República Islâmica.

Moscou suspendeu o contrato original do S-300 em 2010 sob o então presidente Dmitry Medvedev, depois de o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma resolução proibindo certas exportações de armas para o Irã. O revés rendeu um processo de 4 bilhões movido pelo governo de Teerã contra a exportadora de armas estatal russa, Rosoboronexport, em um tribunal de Genebra.

Fontes militares disseram a RIA Novosti que a Rússia vem tentando convencer o Irã a desistir do processo e vê isso como um pré-requisito necessário para qualquer novo contrato envolvendo o S-300 ou algum outro sistema de defesa como o Tor ou Pantsir. As fontes pediram para não ser identificadas porque não estão autorizados a falar publicamente sobre o tema.

O Irã em Junho rejeitou a proposta da Rússia para substituir o S-300 pelo sistema de defesa aérea Tor-M1E, dizendo que o Tor não pode ser integrado á rede de defesa aérea do país.

Ushakov disse que também se espera que os líderes russos e iranianos tratem do comércio bilateral, em geral, uma vez que este sofreu um impacto substancial devido as sanções impostas pelos EUA e UE contra Teerã devido a controvérsia sobre seu programa nuclear.

"As sanções dos EUA e UE, levaram à redução do comércio russo-iraniano de 37,9% em 2012, as exportações russas para o Irã caíram 44,1%, somando umprejuízo de aproximadamente 1,9 bilhões", disse um funcionário do Kremlin.

Fonte: GBN GeoPolítica Brasil com informações da Ria Novosti
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