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domingo, 3 de abril de 2011

Karzai pede ao Congresso dos EUA que condene queima do Corão

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O presidente afegão, Hamid Karzai, pediu no domingo ao Congresso dos Estados Unidos que os parlamentares condenem a queima do Corão por um pastor radical norte-americano e evitem que isso aconteça novamente, afirmou seu gabinete em comunicado.

Karzai fez o pedido durante um encontro com o embaixador norte-americano, Karl Eikenberry, e o general David Petraeus, comandante das forças dos EUA e da Otan no Afeganistão, informou o comunicado.

Eikenberry leu para Karzai a condenação feita anteriormente pelo presidente dos EUA, Barack Obama, à queima do Alcorão, segundo o comunicado, que não incluiu nenhuma reação do líder afegão.

O pastor cristão Terry Jones, que no ano passado havia cancelado planos de queimar o Corão, após condenação internacional, supervisionou na semana passada a queima do livro sagrado dos muçulmanos diante de um grupo de 50 pessoas, numa igreja do Estado da Flórida, nos EUA, segundo seu website.

PROTESTOS

Ao menos uma pessoa morreu e 16 ficaram feridas neste domingo em três cidades da província de Candahar (sul do Afeganistão) no terceiro dia seguido de manifestações violentas contra a queima de um Corão nos Estados Unidos, informou a agência France Presse citando fontes locais.

E no sábado, nove pessoas morreram, 73 ficaram feridas e outras 17 foram detidas, em protestos começaram no centro de Candahar e se ampliaram a outros pontos. A polícia enfrentou os manifestantes, que seguiam para os escritórios da ONU e para os edifícios do governo provincial.

Os manifestantes atacaram edifícios públicos e privados, e incendiaram veículos.

Anteontem, sete funcionários estrangeiros da ONU, quatro guardas nepaleses e três europeus, morreram em um protesto similar na cidade de Mazar-i-Sharif, norte do país.

Os talibãs assumiram a reponsabilidade do ataque, no qual parte do complexo da ONU foi incendiado.

O governador da província de Balj, Ata Mohammad Noor, informou que outras cinco pessoas, supostamente manifestantes, morreram e pelo menos 20 ficaram feridas. Vinte foram detidas.

Fonte: Reuters
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sábado, 2 de abril de 2011

Obama condena ataque contra prédio da ONU no Afeganistão

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou nesta sexta-feira o ataque de manifestantes contra um prédio da ONU (Organização das Nações Unidas) no Afeganistão, que deixou ao menos oito funcionários mortos.

Após a oração da sexta-feira, milhares de pessoas foram às ruas da cidade de Mazar-i-Sharif, a mais importante do norte afegão, em protesto contra a queima de um Corão em uma igreja da Flórida (EUA) em 20 de março.

Segundo disse à Efe um porta-voz regional na cidade, Lal Mohamad Ahmadzai, o protesto começou pacífico, mas em seguida vários manifestantes armados conseguiram render os guardas do edifício, invadiram o local e depois atearam fogo.

Duas das vítimas foram decapitadas, segundo Ahmadzai.

Em comunicado, Obama ofereceu suas condolências às vítimas do ataque e seus familiares. Ele agradeceu ainda aos funcionários da ONU pelo trabalho que realizam em apoio ao povo afegão e o qual disse ser essencial para construir um Afeganistão mais forte.

O último balanço da polícia indica ainda que as vítimas incluem cinco guardas nepaleses, contratados para fazer a segurança, três funcionários de nacionalidade não divulgada e três afegãos, colocando o número total de vítimas em 11. Mas este saldo pode aumentar e oficiais estimam que pode chegar a 20.

O Ministério de Relações Exteriores do Brasil afirmou que não há brasileiros nesta missão da ONU

O porta-voz da ONU Kieran Dwyer confirmou o ataque e que há funcionários da missão da organização entre as vítimas, mas não quis dar mais detalhes. Ele disse ainda que o chefe da missão da ONU no país, Staffan de Mistura, está indo para o local.

De acordo com Ahmadzai, as forças de segurança afegãs retomaram o controle da área e abriram uma investigação sobre os fatos, após deterem ao menos 15 dos manifestantes.

O Ministério de Relações Exteriores da Rússia pediu ao governo afegão e às forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no país que protejam as equipes da ONU.

CORÃO

Em 20 de março, o pastor protestante Wayne Sapp queimou um exemplar do Corão em uma igreja da Flórida (EUA) na presença do pastor Terry Jones, que anunciou no ano passado que faria o mesmo por ocasião do aniversário dos atentados de 11 de setembro, embora tenha voltado atrás.

Os pastores realizaram um "julgamento" dentro da igreja, no qual o livro sagrado muçulmano foi declarado "culpado" de várias acusações, entre elas assassinato. Em seguida a pena foi executada: o exemplar foi queimado.

O livro foi molhado com querosene e colocado em um recipiente de metal no centro do templo da igreja Dove World Outreach Center. O exemplar queimou por dez minutos.

Em setembro de 2010, Jones despertou a atenção mundial por seu plano de queimar exemplares do Corão em sua igreja no aniversário dos atentados terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos.

Após as fortes reações no mundo muçulmano e das críticas de líderes internacionais, incluindo o presidente americano Barack Obama, Jones desistiu da ideia e afirmou que nunca mais voltaria a tentar queimar um Corão.

Fonte: Associeted Press
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Al Qaeda no Iraque ameaça matar cristãos onde estiverem

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Dois dias após exigir à Igreja informações sobre o paradeiro de várias supostas muçulmanas convertidas, um conglomerado de grupos terroristas liderado pela Al Qaeda no Iraque ameaçou matar os cristãos onde estiverem.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira em um site utilizado habitualmente por grupos radicais, o Estado Islâmico do Iraque ressalta que "acabou o prazo dado à Igreja cristã no Egito muçulmano para que esclareça a situação de nossas irmãs retidas e para que as coloque em liberdade".

"Por isso, o Ministério da Guerra do Estado Islâmico do Iraque anuncia que todos os centros, organizações e organismos cristãos, com seus dirigentes e seguidores, são alvos legítimos para os mujahedin (combatentes) onde puderem ser alcançados", assegura a nota.

Na noite de 31 de outubro para 1 de novembro, pelo menos 58 pessoas, a maioria mulheres e crianças, morreram na igreja de Sayida An Nayá (Nossa Senhora do Socorro, em árabe), em Bagdá, em um ataque armado e na posterior operação para libertar os reféns presos por cinco terroristas no interior do templo.

Durante o atentado, os sequestradores divulgaram uma mensagem na qual deram um prazo de 48 horas para que fossem liberadas suas "irmãs na religião, detidas nas prisões dos mosteiros e nas igrejas da infidelidade no Egito".

O grupo terrorista se referia, entre outras, a Camilia Shehata, uma cristã que segundo vários grupos muçulmanos se converteu ao islã e que a Igreja copta mantém presa em um mosteiro.

Essa versão foi desmentida pela Igreja egípcia e pela própria Camilia em um vídeo postado na internet, cuja veracidade, no entanto, foi questionada pelos grupos muçulmanos.

Após o ultimato, fontes policiais asseguraram que tinham reforçado as medidas de segurança nas igrejas do Iraque, onde os coptas representam cerca de 10% da população.

A mensagem desta quarta-feira também exige que o Vaticano se desvincule da Igreja copta.

"Que saibam estes infiéis e a sua liderança, o Vaticano, que a espada da morte não se erguerá dos pescoços dos seus seguidores até que (o Vaticano) anuncie que não tem nada a ver com o que fazem os cachorros da Igreja egípcia", diz a nota.

Fonte:EFE
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Alcorões são queimados em ataque a mesquita na Cisjordânia

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Colonos judeus contrários a um acordo de paz entre Israel e os palestinos foram acusados de pôr fogo em uma mesquita na Cisjordânia nesta segunda-feira, queimando exemplares do Alcorão. No ataque foram feitas pichações em hebraico com ameaças.

"Mesquitas, nós queimamos", diz uma pichação feita na porta da mesquita chamuscada pelo fogo, em Beit Fajjar, ao sul de Belém, num dia em que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um apelo por moderação para evitar o colapso das negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos.

O piso acarpetado da mesquita ficou queimado em uma dezena de lugares onde foi embebido com querosene e incendiado, por volta das 3h da madrugada. Exemplares do Alcorão foram tomados pelo fogo.

Os palestinos responsabilizaram os colonos judeus pelo ataque.

"A mensagem dos colonos é: aterrorizem o povo palestino", disse o grão-mufti de Jerusalém, Mohammad Hussein, que foi inspecionar os danos e falar com os moradores da área.

"Crimes como estes não aterrorizam o povo palestino. Pelo contrário, esses ataques só vão encorajar o povo palestino e aumentar nossa determinação para alcançar todos os nossos direitos", disse ele à Reuters, depois de fazer um breve sermão.

A violência na região poderia complicar os esforços liderados pelos Estados Unidos para impedir o colapso do processo de paz no Oriente Médio, retomado apenas um mês atrás.

Na semana passada, as negociações mergulharam em crise depois de encerrada uma moratória de 10 meses imposta por Israel às construções de casas nos assentamentos judaicos erguidos na Cisjordânia ocupada.

A ação contra a mesquita foi o quarto ataque desse tipo desde dezembro. "Foi um incidente muito sério, que estamos vendo com a maior gravidade", disse a porta-voz militar israelense tenente Avital Liebowitz.

Investigadores da polícia e do Exército de Israel -- que controla a Cisjordânia desde 1967 -- coletaram evidências no local, incluindo marcas de pegadas e um pedaço do carpete queimado, além de colher depoimentos de testemunhas.

(Reportagem de Mustafa Abu Ganeya e Joseph Nasr em Beit Fajjar, Ali Sawafta, Mohammed Assadi e Tom Perry, em Ramallah, e Ori Lewis, em Jerusalém)

Fonte: Reuters
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Israel: para rabino, espiãs do Mossad podem fazer sexo em nome da segurança

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As mulheres do Mossad que mantêm relações sexuais com o inimigo para conseguir informações vitais para a segurança de Israel agem de acordo com os preceitos do judaísmo, segundo o estudo de um rabino israelense divulgado nesta segunda-feira pelo jornal Yediot Aharonot.

O estudo, entitulado "Sexo ilícito para a segurança nacional", dedicado exclusivamente ao comportamento das espiãs do Mossad, recomenda ao serviço de segurança que "utilize para essas missões mulheres licenciosas".

Caso as agentes sedutoras sejam casadas, o rabino Ari Shvat, autor da pesquisa, considera ser preferível que seus maridos se divorciem durante a missão e voltem a se casar depois.

O relatório de Shvat, especialista da Halacha, a lei judaica estrita, foi publicado na revista Tehumin do instituto Tzomet de Goush Etzion, colônia judaica na Cisjordânia ocupada.

Shavat fundamenta sua opinião em vários casos mencionados pela Bíblia

Fonte: AFP
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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Senado da França aprova lei que proíbe uso do véu islâmico integral em espaços públicos

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O projeto que proíbe o uso do véu integral em espaços públicos foi aprovado pelo Senado da França nesta terça-feira por 246 votos a um. O texto, que causou polêmica no país que tem uma das maiores comunidades muçulmanas da Europa já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados em julho e agora deve virar lei e entrar em vigor em 2011.

Antes disso, deve ser analisado pelo Conselho de Estado, que terá um mês para se posicionar sobre o projeto.

Se for aprovada, a lei prevê imposição de multa de 150 euros para as pessoas que saiam às ruas vestidas com a burca ou o niqab. As dúvidas jurídicas sobre a proibição da vestimenta geraram divisão na França. No entanto, há cerca de dois meses, 335 deputados votaram a favor do projeto, e apenas um votou contra.

Antes que a lei seja colocada em prática, haverá um período de seis meses, que visa dar tempo para que as mulheres que atualmente usam o véu deixem de vesti-lo de forma voluntária.

Organizações muçulmanas já disseram que irão contatar as mulheres que usam a burca para informá-las de que o Alcorão não exige que usem a vestimenta e que, a partir do ano que vem, estarão infringindo a lei. Não há números oficiais sobre o véu integral na França, mas estimativas apontam que cerca de 2.000 mulheres, em uma população de pouco mais de 64 milhões, utilizam a vestimenta

Seja qual for o tipo, o véu é visto pela mulher muçulmana como uma demonstração de respeito a Deus e ao islamismo. Segundo especialistas, sua proibição nas ruas não levará as mulheres a deixar de usá-lo e sim de circular apenas nos espaços públicos.

Caso se recusem a deixar de lado a burca, além de serem multadas, as mulheres muçulmanas também podem ser obrigadas a passar por um "curso de cidadania". A punição será maior para quem obrigar uma mulher a usar a vestimenta, podendo ser preso por até um ano e receber multa de até 30 mil euros.

Organizações islâmicas moderadas dizem estar dispostas a colaborar com as autoridades, apesar de saberem que a lei causará indignação entre os mais radicais.

A direita governista alega que o uso da vestimenta fere a liberdade e a dignidade da mulher e é ainda um risco à segurança, já que não permite sua identificação.

Os opositores socialistas advertiram que a proibição geral da burca vai contra a Constituição francesa e, além disso, pode ter problemas práticos de aplicação. Em março passado, o Conselho de Estado da França, a máxima instância administrativa do país, afirmou que a proibição geral e absoluta do véu integral poderia ser impugnada juridicamente e que seria frágil do ponto de vista da não discriminação.

Críticos dizem ainda que a proposta é uma "tentativa cínica" do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de atrair os votos da ultradireita.

Fonte: Folha
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

EUA vivem "islamofobia" superior à do 11 de Setembro, diz imã

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Os níveis da "islamofobia" nos Estados Unidos "talvez superem à do período imediatamente depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001", disse hoje o imã Feisal Abdul Rauf.

Rauf, diretor do projeto para a construção de um centro islâmico a poucas quadras do local onde ficava o World Trade Center, fez estas declarações no programa "This Week", da emissora de TV "ABC".

"Há uma crescente islamofobia neste país. Os muçulmanos americanos são tratados como se não fossem americanos, mas somos médicos, banqueiros, motoristas de táxis, fazemos parte da nação", afirmou.

"O campo de batalha não é entre o Islã e o Ocidente, o campo de batalha é entre os moderados de todas as religiões no mundo todo e os radicais em todos os países", disse Rauf.

O ímã afirmou ainda que se Terry Jones, chefe de uma seita cristã em Gainesville (Flórida), tivesse levado adiante seu plano de queimar em uma fogueira exemplares do Corão, "teria acontecido um desastre no mundo muçulmano".

Jones voltou atrás e suspendeu o protesto alegando que seria parte de um acordo para que Rauf e seus associados transferissem o projeto do centro islâmico a outro lugar.

"Como é possível comparar as duas coisas?", perguntou hoje Rauf, que negou que haja tal acordo.

"Como é possível comparar a profanação de escrituras sagradas para qualquer pessoa com um esforço para construir a paz e o entendimento entre as religiões?", questionou.

"Os radicais e extremistas assumiram o controle da conversa sobre as relações entre os diferentes credos religiosos. Os radicais dos dois lados, os radicais nos Estados Unidos e os radicais no mundo muçulmano. Eles se nutrem reciprocamente", acrescentou Rauf.

O imã reiterou ainda que se tomasse a decisão de construir o centro islâmico em alguma outra parte de Nova York, como concessão aos protestos, o "mundo muçulmano diria que o Islã está sob ataque nos Estados Unidos".

"Isto fortalecerá os radicais no mundo muçulmano e lhes ajudará a recrutar militantes", continuou.

Rauf indicou que toda a controvérsia que cerca agora o projeto do centro islâmico responde a interesses políticos.

"Este projeto foi comentado em artigo na primeira página do 'New York Times' em dezembro passado. Mas desde maio certos políticos, por razões políticas, decidiram que este projeto poderia ser útil para suas ambições e espalharam a controvérsia", concluiu.

Fonte: EFE

Nota do Blog: O extremismo e a intolerância em ambas as partes, principalmente no ocidente, tende a levar o mundo civilizado a uma nova era de cruzadas e perseguições religiosas.

O preconceito e o desrespeito a cultura e a religião são os principais legados do 11/09, quando ficou marcado o choque de civilizações entre o mundo ocidental e o Islã. Uma verdade que soa muito surreal para um mundo globalizado dito moderno e civilizado, que ao longo dos séculos parecia ter aprendido tolerar as diferenças, hoje caminha para o extremismo de ambas as partes, predominando este fenômeno nos EUA e Europa, onde temos visto uma escalada na perseguição ao povo mulçumano, seja pelo desrespeito a seu livro sagrado, ou seja pela proibição de trajes da cultura islãmica, além disso há ainda a miopia ocidental que confunde a cultura do Islã á pratica terrorista.

Sigo o cristianismo, mas respeito o povo mulçumano e sua cultura, pois a fé e a religião são bens individuais, é direito de cada ser humano cultivar a fé que lhe convir, pois Deus,Jeová,Alah,Javé ou como preferir chamar, nos deu livre arbítrio e não fundou esta ou aquela religião, mas sim nos deu exemplos a seguir. Nos deixou como princípio o amor em suas variadas formas.

Bom não vou adentrar neste campo delicado e complexo, afinal cada um possui suas faculdades mentais e fórum intimo a este respeito.
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sábado, 11 de setembro de 2010

Obama diz que os EUA não estão nem nunca estarão em guerra contra o Islã

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitou hoje que o aniversário dos ataques do 11 de setembro sirva para promover a intolerância religiosa e afirmou que seu país "não está nem estará nunca em guerra contra o Islã".

"Não foi uma religião que nos atacou há nove anos, foi a Al Qaeda", disse Obama em uma cerimônia no Pentágono, onde caiu um dos aviões sequestrados, o 77 da American Airlines, que causou a morte de 184 pessoas.

Em paralelo a esta cerimônia, a primeira-dama, Michelle Obama, e sua antecessora, Laura Bush, participam de outro ato em Shanksville, na Pensilvânia, onde caiu o quarto avião sequestrado e que não chegou a seu destino graças à ação dos passageiros.

O vice-presidente, Joe Biden, foi a Nova York para participar da cerimônia realizada no Marco Zero, onde ficavam as Torres Gêmeas.

Obama aproveitou seu discurso no Pentágono para mandar uma mensagem de união e tolerância religiosa, depois da proposta do pastor radical da Flórida, Terry Jones, de queimar exemplares do Corão, que provocou uma forte polêmica e suscitou a ira do mundo muçulmano, e a controvérsia pela construção de uma mesquita no Marco Zero.

"Nós condenamos a intolerância e o extremismo no mundo todo, e defendemos os direitos fundamentais de todos os homens e mulheres, inclusive o direito de praticar livremente sua religião".

O presidente reconheceu que algumas pessoas querem aproveitar a dor pelos ataques de 11 de setembro "para estender o ódio e criar divisões". Mas "nós não sacrificaremos a liberdade que conquistamos", acrescentou.

Obama disse que as cerimônias do 11 de setembro devem servir para a "reflexão" e para lembrar que é preciso trabalhar pela união dos americanos.

"Como nação, como indivíduos, devemos refletir sobre como podemos fazer uma homenagem melhor às vítimas dos ataques", afirmou.

"Não devemos olhar muito longe para obter resposta. Os que perpetraram aquele ato, não só atacaram os EUA, atacaram a ideia dos EUA, tudo o que o país representa no mundo", assegurou.

"A melhor homenagem que podemos fazer, nossa melhor arma, o que mais temem nossos adversários, é seguir sendo o que somos, renovar nosso propósito comum, seguir defendendo a personalidade da nossa nação", afirmou.

Fonte: EFE
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EUA lembram 11 de setembro em meio a polêmica sobre religião

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Em meio à ameaça feita por um pastor de queimar o Alcorão, os Estados Unidos preparam uma série de eventos este sábado para marcar o aniversário de nove anos dos ataques de 11 de setembro de 2001.

O presidente americano, Barack Obama, atenderá uma cerimônia no Pentágono e sua esposa, Michelle, participará de um evento ao lado da ex-primeira dama Laura Bush na Pensilvânia. Ambos os locais foram alvos dos ataques atribuídos à rede Al Qaeda.

O vice-presidente, Joe Biden, estará em Nova York, onde os nomes das vítimas que morreram nas torres gêmeas do World Trade Center vão ser lidos.

Quatro aviões foram sequestrados na manhã de 11 de setembro de 2001 nos EUA por 19 militantes em ataques que mataram quase três mil pessoas.

Controverso

A correspondente da BBC em Nova York Laura Trevelyan diz que este deve ser o aniversário mais polêmico dos ataques.

Após as celebrações oficiais, devem ocorrer manifestações a favor e contra os planos de construção de uma mesquita e um centro de atividades islâmicas nas proximidades do local do ataque em Nova York.

A manifestação contrária aos planos de construção deve ser atendida por políticos ligados ao partido Republicano e a administração anterior, de George W. Bush.

A jornalista afirma que ambos os lados pretendem usar a emoção para realçar seus argumentos.

Alguns parentes de vítimas do ataque manifestaram-se contra os planos enquanto outros o defendem como um símbolo do compromisso americano com a liberdade de expressão.

O pastor

Terry Jones, o pastor de uma pequena igreja da Flórida que ganhou manchetes em todo o mundo após anunciar planos para queimar um exemplar do Alcorão, viajou para Nova York.

Ele deixou em suspenso a ameaça de queima, afirmando que se encontraria com o clérigo responsável pela construção da mesquita, Feisal Abdul Rauf, para discutir o assunto.

Rauf disse estar aberto a “considerar o dialogo com qualquer um seriamente comprometido com a paz”, mas disse não ter planos de se encontrar com Jones.

Obama e outras autoridades americanas já manifestaram-se contra os planos do pastor, afirmando que queimar o livro sagrado muçulmano colocaria vidas de americanos no exterior, especialmente militares, em risco.

Fonte: BBC Brasil
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Afegãos protestam pelo segundo dia contra queima do Alcorão

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Centenas de afegãos protestaram neste sábado no noroeste do país pelo segundo dia consecutivo contra os planos do pastor americano evangélico Terry Jones de queimar 200 cópias do Alcorão, o livro sagrado do islamismo. Duramente criticado em todo o mundo, Jones afirmou neste sábado à rede de TV NBC que cancelou seus planos do Dia Internacional de Queimar o Alcorão e que não o fará "nem hoje, nem nunca".

Os planos provocaram ira no Afeganistão e em todo mundo muçulmano. O presidente norte-americano, Barack Obama, advertiu que o ato poderia prejudicar profundamente os Estados Unidos no exterior e colocar em perigo as vidas de soldados do país.

Centenas de pessoas se reuniram em três distritos da Província de Badakhshan, ao noroeste do Afeganistão, onde na véspera um manifestante morreu baleado do lado de fora de uma base da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) dirigida pela Alemanha, disse o chefe de polícia Aqa Noor Kentuz.

"Os manifestantes têm vindo para protestar contra a queima do Alcorão, ainda que até o momento seja tudo pacífico. Nossa força policial está ali para evitar a violência", disse Kentuz.

Segundo suas estimativas, cerca de 600 pessoas fizeram um protesto com bandeiras dos Estados Unidos. Outras 250 pessoas se reuniram em cada um dos outros dois distritos, Jirm e Kishim.

"Cantaram frases contra os judeus, contra os americanos e se dispersaram. Não houve marcha e nem violência", disse Kentuz.

Uma grande manifestação estava prevista para o centro da capital Cabul, onde as forças de segurança reforçaram neste sábado a vigilância em torno da embaixada dos Estados Unidos e do quartel-general da Otan.

Nesta sexta-feira, a Otan negou ter atirado em manifestantes durante os protestos na cidade de Faizabad, capital da Província de Badakhshan, no nordeste do país, onde milhares de pessoas atiraram pedras contra uma base da aliança. Uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas durante o ato, que levou milhares às ruas do país. Anteriormente, agências internacionais haviam informado que tropas da Otan teriam aberto fogo.

Fonte: Folha
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Fidel critica ameaça de queima do Alcorão e expulsão de ciganos da França

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O líder cubano Fidel Castro classificou nesta sexta-feira de "descomunal show midiático", próprio "de um império que afunda", a ameaça de um pastor da Flórida (Estados Unidos) de queimar no próximo sábado exemplares do Alcorão e chamou de "holocausto racial" a expulsão de ciganos da França.

É "um descomunal show midiático, um caos, coisas próprias de um império que afunda", disse Fidel, de 84 anos, em uma mensagem lida após a apresentação da segunda parte de seu livro autobiográfico em Havana.

Terry Jones, pastor de uma pequena igreja evangélica de Gainesville, Estados Unidos, havia ameaçado queimar exemplares do Alcorão no sábado, no aniversário de nove anos dos atentados de 11 de Setembro, o que desencadeou uma onda mundial de condenação, do Vaticano aos países islâmicos, passando pela UE.

"Ontem, quinta-feira 9, à noite, chegaram notícias de que o pastor tinha desistido. Seria necessário saber o que disseram a ele os agentes do FBI que o visitaram 'para persuadi-lo'", acrescentou o líder comunista, que está fora do poder desde julho de 2006.

Fidel destacou que "até os chefes militares ianques e europeus em missões punitivas de guerra tremeram diante de uma notícia que consideravam arriscada para seus soldados".

O pastor Jones, que condicionava a queima dos exemplares à mudança de local da construção de uma mesquita que ficaria localizada no Marco Zero, cancelou nesta sexta-feira a sua iniciativa, apesar do fracasso de uma reunião com o imã de Nova York para abordar o tema, indicou o líder evangélico K. A Paul em uma entrevista coletiva à imprensa em Gainsville.

O líder cubano também disse nesta sexta que os ciganos expulsos da França são "vítimas" da "extrema direita" daquele país, o que chamou de uma espécie de "holocausto racial".

"A última coisa que se podia esperar eram as notícias da expulsão de ciganos franceses, vítimas da crueldade da extrema direita francesa, que já atinge 7.000 deles, as vítimas de outra espécie de holocausto racial", disse Fidel.

O ex-presidente cubano referiu-se à expulsão de 7.000 ciganos romenos da França ordenada pelo presidente Nicolas Sarkozy, que desencadeou fortes protestos e condenações na Europa, inclusive críticas do Parlamento Europeu

Fonte: AFP
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domingo, 15 de agosto de 2010

O retorno do Talibã

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Milícia fundamentalista Talibã reimplanta versão rígida da sharia (lei islâmica) e pune transgressores com execuções em praça pública. Para especialistas afegãos, a facção começa a se espalhar pelo país, podendo retomar Cabul em seis meses e ameaçar as nações vizinhas

Rabiullah Rahmati os vê quando percorre os 40km até Marjah, cidade com 80 mil habitantes situada em um dos maiores cinturões da papoula. O estudante de 20 anos vive em Lashkar Gah (“local dos soldados”, em persa), capital da província de Helmand. Sabe que eles estão por perto e conhece a fama de selvageria e fanatismo que persegue esses milicianos. “Em alguns lugares, até matam crianças e mulheres. Quando as pessoas querem que alguém seja assassinado, repassam o nome a eles, que executam o alvo”, afirma ao Correio, pela internet. Aos poucos, o movimento fundamentalista islâmico Talibã refunda no Afeganistão sua ideologia mais brutal e cerceadora, pulverizada depois da invasão anglo-americana, em 7 de outubro de 2001. Desde 1994 até a ofensiva militar, chamada de Operação Duradoura, a facção governou com mão de ferro.

“A situação é muito pior do que você pode imaginar”, alerta o afegão Abdulhadi Hairan, analista político do Centro para Estudos de Paz e Conflito (Caps), situado em Cabul. De acordo com ele, o Talibã estendeu suas atividades das províncias do sul e do leste para as das regiões centro e norte. “Os milicianos têm suas próprias administrações e seus tribunais da sharia (lei islâmica), designam comandantes e ministros e executam pessoas pelas razões que desejarem”, relata à reportagem, por e-mail.

Hairan explica que parte da força do Talibã vem do “imenso apoio” recebido do Paquistão, do Irã e de outros países. “O movimento é organizado e bem ativo para lançar a população afegã contra as forças ocidentais e o governo”, comenta. “Por isso, são capazes de infligir baixas enormes e usar a religião e as conexões tribais a seu favor.” O especialista teme que um fracasso da comunidade internacional em eliminar o terrorismo no Afeganistão signifique a destruição do país e o retorno à era medieval. “Os afegãos não querem, de forma alguma, o Talibã de volta. Mas os graves erros da comunidade internacional e dos poderes regionais, além do nível incontrolável de corrupção no governo de Hamid Karzai, o tornarão a melhor opção para a população rural, que tem sido explorada em nome do islã”, adverte.

Nas regiões de domínio, o Talibã impôs códigos de conduta estritos da sharia (lei islâmica). “As pessoas estão proibidas de fazer a barba, não podem usar jeans e roupas ocidentais, e as mulheres se veem obrigadas a vestir a burca”, sustenta Hairan, referindo-se ao traje azul que cobre todo o rosto, inclusive os olhos. “Nessas áreas, também não existem escolas de inglês. Eles (mulás) apenas permitem instituições que ensinem lições do Corão (livro sagrado do islã)”, acrescenta.

De acordo com Hairan, apenas nove entre 400 distritos afegãos estão livres da influência talibã. Quem desobedece à lei dos mulás é sujeito à execução, algumas vezes em praça pública. Na semana passada, Bibi Sanubar, uma viúva grávida de 35 anos, acusada de adultério, recebeu 200 chicotadas e foi morta com três tiros, diante de uma multidão, no distrito de Qadis (província de Badghis).

Controle
O afegão Haroun Mir — diretor do Centro para Pesquisas e Estudos Políticos do Afeganistão — tem uma análise alarmista sobre a expansão talibã. Ele assegura que os fundamentalistas já controlam totalmente o sul do país, aproveitando-se da presença reduzida das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) nas grandes cidades. “O Talibã tem sido capaz de estender suas operações na parte norte do Afeganistão, onde o governo federal tem cedido território, dia a dia”, observa. Mir prevê a queda de Cabul entre seis meses e um ano. “A Otan será forçada a defender suas bases, a despeito de proteger a população.”

A situação ganha contornos ainda mais críticos frente à desesperança dos afegãos. “Muitos de nós estamos convencidos de que a Otan deixará o país e que o Talibã retornará ao poder. Tanto que alguns cidadãos começaram a contatar a milícia para mostrar lealdade a ela, pois desejam sobreviver em um país sob controle dos fundamentalistas. Esses fatores estão por trás da rápida progressão do Talibã”, observa Mir.

Os homens da facção deram demonstração de força no último dia 6, quando colocaram 12 médicos — seis americanos, um britânico, um alemão e quatro afegãos — em fila e executaram-nos, na província de Badakhshan, no norte. “O Talibã usa o medo para forçar as pessoas a capitularem ao regime, mas o governo não funcional de Cabul criou ressentimento entre os moradores, o que favoreceu as leis cruéis do movimento islâmico”, diz Mir.

Ele crê que o retorno da milícia ao poder permitirá à rede Al-Qaeda, de Bin Laden, reinstalar as bases no Afeganistão. Isso levaria milhares de jovens muçulmanos de todo o mundo a se unirem aos extremistas, em uma sangrenta guerra santa contra o Ocidente.

Perigo regional
“Os insurgentes do Talibã estão crescendo e expandindo suas atividades em áreas relativamente seguras, onde eles não estavam ativos. É uma séria ameaça de segurança não apenas ao Afeganistão, mas também à região inteira. Infelizmente, potências regionais – como a Índia, a China, o Irã e o Paquistão – estão ocupadas com seus conflitos, em vez de desenvolver uma cooperação regional para combater o terrorismo. A longo prazo, se o Talibã for capaz de recapturar o país, essas nações terão imensos problemas.”

Abdulhadi Hairan, analista politico do Centro para Estudos de Paz e Conflito (Caps)


Radicalização

“O Talibã não mudou, nos últimos nove anos, e tem se tornado ainda mais radicalizado. Os milicianos impõem uma estrita interpretação das leis da sharia de acordo com sua própria leitura do islã. Desde que o Talibã ficou convencido de que ganhou a guerra contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), não mostra mais qualquer sinal de flexibilidade. Por sua vez, a comunidade internacional aguarda uma pequena moderação da milícia, especialmente no que diz respeito aos direitos das mulheres no Afeganistão.”

Haroun Mir, diretor do Centro para Pesquisas e Estudos Políticos do Afeganistão

Fonte: Correio Brazilense
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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Islamofobia Varre a Europa

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O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders. Bélgica e França proibiram a burqah, um deputado britânico afirmou que ele irá recusar-se a falar a eleitores que se recusam revelar a sua cara e Geert Wilders, o líder holandês do Partido de Liberdade nos Países Baixos declara seu objetivo de lançar o seu movimento Stop Islam (Parem o Islão) em cinco países. É a Europa, não os muçulmanos, que estão buscando um choque entre as culturas.

Europa nunca deixa de surpreender com a sua abjecta arrogância, imperialismo imperioso e sua demagogia nojenta. O continente que produziu imperialismo, escravatura e Hitler agora produz Geert Wilders. As vítimas desta vez não são os judeus, mas os muçulmanos e, como foi o caso com o horrível movimento nazista, racista e genocida de Hitler, não só era endêmica à Alemanha, mas teve as suas metástases por todo o continente em movimentos semelhantes.

Como Hitler, na sua repugnante, cruel e inaceitável campanha contra os judeus, Geert Wilders pretende internacionalizar seu movimento, chamado "Stop Islam - defender a liberdade". "Liberdade" é uma daquelas palavras muito usadas e abusadas por aqueles que têm uma agenda, usada contra a União Soviética por aqueles cujas práticas estavam longe de ser pacíficas ou bem-intencionadas: "Liberdade" foi usada por aqueles que apoiaram a repressão de ditadores fascistas na África e na América Latina, "Liberdade" foi usada por aqueles que atacaram Fidel Castro e, em seguida, tentaram assassiná-lo 700 vezes.

Assim, não surpreendentemente, este odioso racismo de Wilders utiliza a mesma palavra, em vão, para justificar a sua “causa”. E precisamente o que é?
"Eu tenho um problema com a ideologia islâmica, a cultura islâmica, porque eu sinto que quanto mais islamismo temos nas nossas sociedades, menos liberdade temos" (Wilders, em Londres, 2009). Agora, para um homem que afirma que ele não é racista, com uma afirmação destas, é o quê? Fada-madrinha?

O que é alarmante é que Wilders montou passagens do Corão e mostrou-os em ataques terroristas islâmicos no filme "Fitna", e o que é ainda mais alarmante é que ele ganhou apoio entre o eleitorado holandês; o PVV Partido pela Liberdade ganhou 24 lugares em Parlamento (de um total de 150), tornando-se o terceiro maior político, na eleição de junho.

Num futuro próximo, Wilders promete levar o seu movimento para os E.U.A., Canadá, França, Alemanha e Reino Unido, onde o membro conservador do Parlamento Europeu para Kettering, Philip Hollobone, declarou que irá recusar-se a falar com mulheres que se recusam a remover suas burqahs. O que estamos tratando aqui é pura ignorância numa atitude de cima-para-baixo, isto no continente que andou pelo mundo fora "civilizando" os povos com a Bíblia e a bala. Jesus Cristo não foi o único profeta, o cristianismo é uma das muitas religiões, um dos muitos caminhos para Deus. Ninguém tem o monopólio da verdade, não há uma palavra única.

E se os europeus andavam em torno do Oriente Médio, colonizando vastas áreas do território islâmico no passado, impondo a sua vontade desviando os recursos, roubando o património, com que direito vêm dizer aos muçulmanos hoje o que podem ou não vestir?

E se os europeus andavam em torno do Oriente Médio, colonizando vastas áreas do território islâmico no passado, impondo a sua vontade desviando os recursos, roubando o património, com que direito vêm dizer aos muçulmanos hoje o que podem ou não vestir?

Só porque uma mulher islâmica usa uma burqah não significa que ela está usando um cinto-bomba, também não significa que qualquer homem que está vestido como um bispo anglicano é gay ou que o padre católico é um pedófilo. São afirmações absurdas.

O Islã é uma religião de paz, o fundamentalismo islamista é algo completamente diferente e é importante separar as duas questões, respeitando o Islão e a sua maravilhosa cultura, suas leis, e tradições de modo a não fazer paralelos entre os dois extremos perigosos que não existem, pintando todos com o mesmo pincel e criando uma nova onda de racismo num continente cuja equação constituinte parece ter esse nojento preceito como um factor constante.

Se é agora um valor europeu para dizer às pessoas o que podem e o que não podem usar, então, diz tudo sobre um continente que impôs a UE sobre os seus cidadãos de uma forma tão antidemocrática; que ameaçador que uma criatura odiosa como Wilders possa estar seriamente contemplando o internacionalismo de sua ignorância racista em vez de estar onde ele pertence - longe da humanidade.

Fonte: PRAVDA
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sábado, 8 de maio de 2010

Talibãs lançam campanha contra Otan e estrangeiros

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Os talibãs afegãos iniciarão uma campanha de ataques, atentados e assassinatos, batizada de "Vitória", contra as forças da Otan e os estrangeiros presentes no Afeganistão, destaca um comunicado divulgado pelos insurgentes.

"O emirado islâmico do Afeganistão considera a "jihad" (guerra santa) o único meio para onter a retirada das tropas estrangeiras", afirma o comunicado.

"O emirado islâmico do Afeganistão anuncia o lançamento de uma operação com o nome de Alk-Faath (Vitória) contra os americanos, os membros da Otan e seus substitutos", completa o texto.

"Os invasores americanos, as forças da Otan, os espiões que se fazem passar por diplomatas estrangeiros, os lacaios da administração Karzai e as empresas de segurança estrangeiras estão entre os alvos da ofensiva talibãs", conclui o comunicado

Fonte: AFP
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terça-feira, 30 de março de 2010

França prestes a proibir véu islâmico em repartições públicas

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A França deu nesta terça-feira mais um passo para a proibição do véu islâmico integral nas repartições públicas, mas não nas ruas, uma medida delicada relacionada a algumas mulheres neste país, que abriga a maior comunidade muçulmana da Europa.

O Conselho de Estado, a mais alta jurisdição administrativa da França, rejeitou uma proibição geral e absoluta da 'burca' e do 'niqab', já que alegou que poderia ser rejeitada juridicamente, e propôs estabelecer o veto em "determinados locais e para determinados trâmites".

"O Conselho de Estado considera que uma proibição geral e absoluta do véu integral carece de fundamento jurídico incontestável", indica, nas conclusões entregues nesta terça-feira ao primeiro-ministro francês François Fillon.

"Em troca, o Conselho de Estado considera que a segurança pública e a luta contra a fraude, reforçadas por exigências próprias de determinados serviços públicos, justificariam a obrigação de manter o rosto descoberto em determinados lugares ou para efetuar determinados trâmites", acrescenta a instituição.

O Conselho de Estado descarta uma proibição do véu islâmico integral em áreas públicas, e os legisladores terão que detalhar os lugares em questão, ou seja, se a medida será aplicada nos transportes, nos estabelecimentos comerciais e em locais particulares que recebem público.

No final de janeiro, o governo francês pediu ao Conselho de Estado que propusesse "soluções jurídicas" para que o Executivo pudesse apresentar um projeto de lei estabelecendo "a proibição do véu integral mais ampla e efetiva possível".

Fillon fez o pedido dias depois de uma missão parlamentar que trabalhou durante vários meses neste assunto ter recomendado a proibição do véu islâmico integral em escolas, hospitais, transportes e estabelecimentos do Estado.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que apoiou desde o início a proibição da 'burca', reiterou publicamente na terça-feira da semana passada a sua posição.

"O véu integral é contrário à dignidade da mulher. A resposta é a proibição", indicou Sarkozy em sua primeira declaração pública após a derrota da direita nas eleições regionais francesas, que marcaram também o ressurgimento da ultradireita no mapa político deste país.

Na União Europeia (UE) nem todos apoiam uma proibição total.

Dias atrás, o comissário de Direitos Humanos do Conselho da Europa, Thomas Hammaberg, considerou que "a diversidade na Europa deve ser protegida do reflexo da islamofobia".

Na França apenas cerca de 2.000 muçulmanas usam a 'burca' - vestimenta tradicional dos pashtuns do Afeganistão que cobre a cabeça e o corpo - ou o 'niqab', véu completo com uma abertura na altura dos olhos, segundo dados do Ministério do Interior.

Fonte: AFP

Nota do Blog: É um desrespeito ao direito dos grupos, pois fora do Oriente Médio, a mulher usa o véu por tradição ou em respeito a sua religião, tal proibição pode soar como um desrespeito ao direito de liberdade dos cidadãos.

A meu ver é um crime claro contra a cultura Islâmica, pois o uso como já citei é opcional fora dos territórios sob controle árabe, em especial os xiitas. A imposição de uma proibição fere os direitos de liberdade individual e de religião, caracterizando uma fobia a toda a tradição árabe-islâmica, uma vez que estão confundindo os atos de extremistas com a cultura milenar de um povo. Pois visa coibir o uso do véu a principio em orgãos públicos, mas visando estender a todas as ocasiões.
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