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domingo, 2 de agosto de 2020

Índia foca na construção de mais seis Scorpene

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Após receber seus caças Rafale, o Ministério da Defesa indiano se voltou para outro importante programa de defesa, focando agora na obtenção de novos submarinos de ataque da classe Scorpene, o qual esta paralisado há quatro anos. Um dos fatores que tem levado a Índia a acelerar seus programas de defesa, tem sido a crescente ameaça chinesa no Oceano Índico, a Marinha Indiana intensificou os preparativos para aumentar seu poder naval nas três dimensões, obtendo novos meios ASW com a compra de novas aeronaves "SeaHawk" e acelerando a construção de seus novos meios de superfície. A construção de seis novos submarinos previstos pelo Projeto 75I dará aos indianos uma maior capacidade no Índico.

As negociações foram iniciadas em 2017, porém, estão paradas nos últimos quatro anos. Objetivo do programa Make in Índia, onde qualquer empresa estrangeira que venha a assinar o acordo para construção dos seis novos submarinos, terá que fazê-los no país junto com parceiros indianos. 

Quatro gigantes do setor se apresentaram como interessados no programa indiano em 2017, a francesa Naval Group, a Rubin Design Bureau da Rússia, a Thiesenkrupp Marine Systems da Alemanha e a Saab Group da Suécia. Acredita-se que uma dessas empresas possam assinar ainda este ano o contrato para construção dos novos submarinos.

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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Índia e China concordam com retirada antecipada e completa do leste de Ladakh em meio a relatos de impasse

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Índia e China concordaram na última sexta-feira (24) com o desengajamento "precoce e completo" das tropas dos pontos de atrito no leste de Ladakh, sustentando que a restauração completa da paz e tranquilidade nas zonas de fronteira era essencial para o desenvolvimento geral das relações bilaterais.

Os dois países analisaram a situação na região durante uma nova rodada de negociações no âmbito do Working Mechanism for Consultation and Coordination (WMCC- traduzindo Mecanismo de Trabalho para Consulta e Coordenação) sobre assuntos de fronteira.

As negociações ocorreram sob contexto de relatos de que as negociações de nível militar entre Índia e China estão diante de um impasse sobre a questão em Ladakh, mesmo quando um consenso foi alcançado durante a quarta reunião no nível de comandante em 14 de julho.

O Ministério das Relações Exteriores (MEA) disse que os dois lados concordaram nas negociações de sexta-feira (24) que outra reunião com seus comandantes do exército poderá ser realizada em breve para definir outras medidas para garantir o desengajamento completo "rapidamente".

“Eles concordaram que o desengajamento precoce e completo das tropas ao longo da Linha de Controle Real (ALC) e a retirada das zonas de fronteira Índia-China de acordo com acordos e protocolos bilaterais e a restauração completa da paz e tranquilidade eram essenciais para o desenvolvimento geral das relações bilaterais ”, afirmou em comunicado.

O MEA disse que os dois lados observaram que isso esta de acordo com o acordo alcançado entre os dois Representantes Especiais durante sua conversa telefônica em 5 de julho. Nas negociações de sexta-feira, o MEA disse que ambos os lados concordaram que era necessário "sinceramente" implementar os entendimentos alcançados entre os comandantes em suas reuniões até a data.

“Os dois lados concordaram que outra reunião dos Comandantes poderá ser realizada em breve, a fim de elaborar outras medidas para garantir o desengajamento e fim da escalada, com a restauração da paz e tranquilidade nas zonas de fronteira com rapidez”, acrescentou o MEA.


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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Japão cancela sistema AEGIS Ashore, e considera mudar postura defensiva

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Após realizar estudo detalhado, o Conselho de Segurança Nacional do Japão aprovou o plano para cancelar a implantação de dois sistemas de defesa antimísseis Aegis Ashore junto aos EUA. O sistema de defesa é uma versão baseada em terra do Aegis que equipa diversas classes de destróieres, porém, o aumento vertiginoso do programa levou a necessidade de um estudo criterioso, o qual apontou para o cancelamento como melhor opção.

O Japão encontrou no Aegis Ashore, uma solução contra a ameaça representada pelos mísseis balísticos da Coréia do Norte, onde um contrato firmado com os EUA visava a implantação de dois sistemas do tipo, o quais seriam implantados em Yamaguchi, no sul, e outro em Akita, no norte, o que permitiria uma cobertura completa do território japonês. Hoje as defesas consistem em destróieres equipados com sistema Aegis no mar e mísseis Patriot em terra.

Segundo o ministro da Defesa, Taro Kono, o Japão agora revisará seu programa de defesa antimísseis e revisará toda sua postura de defesa.

O conselho tomou sua decisão na última quarta-feira (24) e agora o governo precisará entrar em negociações com os EUA sobre o que fazer com os pagamentos já realizados e o contrato de compra dos sistemas Aegis Ashore.

Segundo justificou Taro Kono, o principal fator que corroborou para essa decisão foi a descoberta que a segurança de uma das duas comunidades de host não poderia ser garantida sem um redesenho de hardware, o que seria muito demorado e dispendioso. Além do custo ter duplicado, chegando aos 4,1 bilhões de dólares.

O primeiro-ministro Shinzo Abe, constantemente tem pressionado para aumentar a capacidade de defesa do Japão. Abe disse que o governo consideraria a possibilidade de adquirir capacidades preventiva de ataque, um plano controverso que vai de encontro com a Constituição do país, que desde sua capitulação na Segunda Guerra Mundial, renunciou as capacidades ofensivas, mantendo forças de defesa estritamente limitadas a defesa. 

Tal mudança com a aquisição de capacidades ofensivas, e uma doutrina de emprego que vislumbre a possibilidade de lançar ataques preventivos, violaria a Constituição em vigor, o que viria a reforçar inúmeras mudanças observadas na última década internamente no que diz respeito as capacidades militares do país. O que é notável através de alterações em programas e sistemas de defesa do país, os quais cada vez mais vem ganhando capacidade ofensiva, a qual vem sendo travestida de diversas formas para burlar as limitações impostas pela Constituição.

É compreensível a mudança na postura que o Japão vem adotando, onde observamos um aumento no nível de conflitabilidade na região Ásia-Pacífico, onde além da ameaça representada pelos mísseis balísticos norte-coreanos, vislumbramos um crescimento vertiginoso nas capacidades navais chinesas, bem como uma postura que suscita desconfiança, uma vez que a China esta na corrida para obter a hegemonia no seu entorno geoestratégico imediato, o que tende a ser ampliado nas próximas décadas, buscando uma capacidade de projeção capaz de se impor a players globais.


Por: Angelo Nicolaci

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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Acordos de Artemisa: o plano dos EUA para explorar comercialmente a Lua - que já causa atrito com a Rússia

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A Nasa está sob grande pressão para voltar a levar humanos para a Lua até 2024. A meta é ambiciosa mas, mesmo diante do ceticismo de alguns, a agência espacial americana está redobrando suas apostas na exploração lunar.
Como parte do programa Artemisa, que planeja levar a primeira mulher e o décimo terceiro homem à Lua desde 1972, a Nasa apresentou recentemente algo chamado de Acordos de Artemisa, no qual deixa claro que seus planos vão muito além de uma mera caminhada no solo lunar.
Esses acordos são um primeiro esforço para organizar a exploração da Lua com fins comerciais.
"É uma nova era para a exploração espacial", disse no Twitter Jim Bridenstine, administrador da Nasa, no dia 15 de maio, quando apresentou oficialmente os Acordos de Artemisa.
Bridenstein descreveu os acordos como um conjunto de princípios para "criar um ambiente seguro e transparente que facilite a exploração, a ciência e as atividades comerciais para o bem de toda a humanidade".

O que são exatamente estes acordos e o que eles dizem sobre o futuro da exploração lunar?

Regras do jogo

Os Acordos de Artemisa propõem regras que devem ser respeitadas por quem quer aproveitar as oportunidades que a Lua oferece.
O documento tem como base o Tratado de Espaço Exterior (OST, na sigla em inglês), promulgado pela Organização das Nações Unidas em 1967 e considerado o marco legal da exploração espacial.

Os Acordos de Artemisa estabelecem princípios e propõem que governos e empresas privadas com operações na Lua devem agir com fins pacíficos e transparência.

O documento, que é redigido em termos bem vagos, faz referência à necessidade de criar padrões para se trabalhar de maneira colaborativa. Ele estabelece que é preciso prestar ajuda mútua no caso de emergências, publicar dados e descobertas científicas, proteger o patrimônio e lugares históricos da Lua (como o local onde a Apolo 11 aterrissou) e fazer um bom manejo dos dejetos espaciais.
"Esses acordos são um avanço tremendo para manter o espaço um lugar pacífico", disse Michelle Hanlon, coordenadora do Programa de Leis Espaciais da Universidade de Mississippi, à BBC News Mundo, o serviço da BBC em espanhol.
"É muito importante falar sobre como vamos manejar os direitos e obrigações na Lua antes de chegarmos lá e começarmos a brigar."

Zonas seguras

Além de propor normas de comportamento, os Acordos de Artemisa também falam sobre a extração de recursos do solo lunar, um aspecto que não estava presente no Tratado do Espaço Exterior.
"A capacidade de extrair e utilizar recursos da Lua, Marte e asteroides será fundamental para se apoiar a exploração e desenvolvimento espacial seguro e sustentável", diz o documento da Nasa.
Ele também fala na realização de operações que não gerem conflitos e fala em "evitar interferências prejudiciais", com a criação de "zonas seguras".
"O que acontece se tivermos muitas pessoas buscando os mesmos recursos na mesma área?", pergunta Hanlon.
Segundo a especialista, os Acordos de Artemisa respondem a essa pergunta com o conceito de zonas seguras.
Os acordos dizem que a Nasa e países aliados devem informar o lugar e o objetivo de suas operações lunares, para que possam trabalhar dentro de suas zonas seguras.

Privatização da Lua?

A ideia de zonas seguras está de acordo com uma ordem executiva da Casa Branca, de abril deste ano, que afirma que "os americanos devem ter direito a participar da exploração, recuperação e uso dos recursos do espaço exterior".
Essa mesma ordem executiva estabelece que os Estados Unidos "não veem o espaço exterior como um bem global comum" e por isso defende que se faça um uso público e privado dos recursos espaciais.
Mesmo assim, o conceito de zonas seguras não deixa de ser polêmico.
Dmitry Rogozin, diretor da agência espacial russa Roscosmos, se opõe aos Acordos de Artemisa.
"O princípio de invasão é o mesmo, seja na Lua ou no Iraque", escreveu Rogozin no Twitter quando a imprensa começou a noticiar os acordos, mesmo antes de uma apresentação oficial da Nasa.
Rogozin considera que esta iniciativa vai dar origem a um "novo Iraque ou Afeganistão".
Dimitri Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que os acordos vão necessitar "uma análise exaustiva do ponto de vista do direito internacional existente", segundo noticiou a revista Newsweek.
Como explica Hanlon, o OST diz claramente que nenhum país pode se apropriar de territórios do espaço, mas não fala nada sobre o uso de recursos extraídos no espaço.
"Tanto os Estados Unidos como a Rússia criaram o precedente de que se pode tomar coisas da Lua e reivindicá-las a si próprio", diz a especialista.
"Se formos olhar isso da maneira mais pessimista ou cínica, não há dúvida de que as zonas seguras são uma forma de reivindicar direito sobre propriedade. É uma forma de dizer 'não chegue perto de mim'."
Hanlon, no entanto, diz que é preciso deixar de lado a mentalidade de propriedade de terrenos e conceito de estabelecimento de raízes e pensar como se pode proteger as pessoas, as equipes e o patrimônio - sem chamar isso de propriedade.
"Haverá muitos conflitos da interpretação que os Estados Unidos farão do OST para justificar que eles podem extrair recursos da Lua", diz Hanlon.
"Há quem diga que o espaço é um bem comum e quem diga que não, e ambos os lados têm líderes muito inteligentes, de tal forma que não poderemos ir para o espaço de forma segura e sustentável até que os dois lados cheguem a um acordo."
Nesse sentido, Hanlon comemora a criação dos Acordos de Artemisa, porque pelo menos "agora temos algo na mesa para se discutir".
"É melhor fazer essas discussões mais cedo do que tarde."

Mineração lunar

A mineração e a extração de recursos da Lua parecem ideia de ficção científica, mas os especialistas não acreditam que seja impossível.
Paul Byrne, professor de Geologia Planetária da Universidade Estatal da Carolina do Norte, acredita que algo assim será possível nos próximos 20 anos.
Byrne, no entanto, considera que o cenário mais provável não é o de recursos lunares sendo trazidos para a Terra, mas sim da exploração destes recursos no próprio local na Lua ou para transporte a pontos mais longínquos, como Marte, por exemplo.
"Há poucos motivos comerciais para fazer mineração na lua e trazer esses recursos para a Terra", disse Byrne à BBC Mundo.
"Que eu saiba, não há nada na superfície lunar que não se possa conseguir com custos menores na Terra."
Byrne explica que a Lua não parece um lugar particularmente bom para a extração de metais como ouro, prata e elementos raros, porque é muito provável que eles estejam em profundidades impossíveis de se alcançar.
Também se discute a possibilidade de extração de hélio-3, um isótopo de hélio que poderia ser usado como combustível para reatores de fusão, gerando grandes quantidades de energia não contaminante, ainda que não se conheça o volume de hélio-3 que pode ser extraído.
O que faz mais sentido, para Byrne, é construir estruturas na Lua para utilização de recursos e usá-los ali mesmo.
Nos polos Norte e Sul da Lua, por exemplo, há depósitos de bilhões de toneladas de hélio que poderiam servir de combustível para foguetes.
Reabastecer veículos na Lua poderia reduzir os custos de viagem para lugares mais distantes.
Byrne disse que também se pode contemplar outras possibilidades como compactar o solo lunar e usar esse material para construir casas, ou construir casas de plástico e metal e cobri-las com o material do solo lunar, que ajudaria a protegê-las de radiação.
O geólogo, no entanto, afirma que ainda estamos longe de poder criar uma indústria sustentável de mineração na Lua.
"Odeio ser cínico, mas não sei como se poderia ganhar dinheiro com isso", diz Byrne. "Talvez em 60 anos me chamem de idiota por dizer isso, mas por ora ainda não é possível inventar esse mercado."
Byrne se diz cético quanto à possibilidade de voltar a Lua até 2024. "É um prazo extremamente ambicioso."
Mas ele diz que o interesse por mineração na Lua segue crescendo.
"É inevitável que no longo prazo os humanos tenham atividades comerciais no espaço. Os Acordos de Artemisa são um primeiro passo para que estas atividades aconteçam de forma pacífica e colaborativa."

Fonte: BBC Brasil

Nota do GBN Defense: A nova corrida ao espaço, trás um enorme desafio e vários questionamentos que devem ser feitos por diversos governos. O uso comercial e as formas de se determinar as regras, pode ser encarado como uma nova fase do descobrimento e da colonização humana. 

Curiosamente, a Netflix lançou uma série cômica, intitulada "Space Force", alusiva as pretensões norte-americanas de estabelecer uma base na Lua, é uma comédia, mas que traz no pano de fundo alguns questões de forma sutil e reflexiva, vale a pena assistir.
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segunda-feira, 8 de junho de 2020

China - Tratado Estratégico nos moldes do INF, tiraria 95% de seu arsenal, confira a análise.

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Na manhã desta segunda-feira (8), me chamou atenção um artigo publicado no site Defense News, o qual estava intitulado "China pode perder 95% dos mísseis balísticos de cruzeiro sob pacto de controle estratégico de armas, diz nova análise", o qual traz uma análise sobre um hipotético tratado entre China e EUA, tendo como objeto as capacidades de dissuasão.
Segundo a análise publicada no referido site, tal tratado poderia levar a China a perder quase todo seu arsenal de mísseis balísticos e de cruzeiro, conforme essa avaliação, o que ao meu ver torna inviável qualquer chance de se tornar real um novo tratado estratégico de controle de armas.
A análise sob a qual se debruça o artigo, é intitulada "O fim do Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário: Implicações para a Ásia", é um dos capítulos da avaliação anual de segurança regional da Ásia-Pacífico publicada pelo think tank do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos. O relatório do IISS foi divulgado no último dia 5 de junho e aborda tópicos de segurança regional, como relações sino-americanas, Coreia do Norte e política japonesa.
De acordo com as informações dispostas na análise publicada, caso a China assinasse um tratado nos moldes do Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) assinado entre EUA e União Soviética nos anos 80, poderia perder 95% de seu arsenal de mísseis balísticos e de cruzeiro, de acordo com os co-autores do capítulo Douglas Barrie, um membro sênior focado no poder aéreo militar; Michael Elleman, diretor do Programa de Não Proliferação e Política Nuclear; e Meia Nouwens, pesquisador focado na política de defesa chinesa e na modernização militar.
Gorbachev e Reagan assinaram em 1987 o Tratado INF
O tratado firmado entre os Estados Unidos e a União Soviética em 1987, proibiu todos os sistemas de mísseis balísticos e de cruzeiro lançados no solo com alcance entre 500 e 5.500 quilômetros (310 a 3.420 milhas). Os EUA se retirou do Tratado INF que era mantido junto a Rússia, herdeira do poderio soviético, em agosto de 2019, alegando violações russas do acordo, como desenvolvimento e a implantação do míssil 9M279, embora tal violação seja negada pela Rússia, que aponta que o alcance do míssil não viola as restrições de alcance previstas no INF.
O desenvolvimento do míssil de cruzeiro 9M279 pela Rússia é a justificativa dos EUA para ter abandonado o INF
Porém, conforme já sugerimos em alguns debates acerca da saída norte-americana do Tratado INF, nossa posição é confirmada pelo relatório do IISS, o qual na mesma linha de análise que o GBN Defense tem apresentado, a decisão dos EUA de abandonar o Tratado, tem mais haver com o aumento das capacidades chinesa na faixa de alcance que o INF limita as capacidades de proliferação do arsenal norte-americano, o que claramente coloca os EUA em uma posição bastante incomoda e estrategicamente desvantajosa, com a China sendo detentora do maior estoque mundial de mísseis balísticos de curto e médio alcance. Os números do IISS estimam que a China possui mais de 2.200 mísseis que estariam sujeitos às restrições do Tratado INF.
Esses mísseis de curto e médio alcance são importantes na política chinesa de manter pressão sobre Taiwan, que é vista como uma província "rebelde" pelo governo chinês. Tal arsenal apesar de ser descrito como dissuasório com fins defensivos, apresenta grande potencial ofensivo, o que coloca a China numa posição vantajosa no cenário regional. O alcance dessas armas, influência diretamente no equilíbrio de forças na Ásia, além de representar uma grande ameaça aos interesses dos EUA na região, vendo sua hegemonia ameaçada pelo avanço chinês.
Por sua vez, Washington não assiste de braços cruzados o avanço chinês que começa a confrontar a posição hegemônica dos EUA na região da Ásia-Pacífico. Como resposta aos intentos chineses, os EUA já começaram o desenvolvimento e testes com mísseis que possuem alcance e características antes proibidos pelo tratado INF, os quais devem ser implantados na região em resposta ao avanço chinês, sendo uma forma reequilibrar o tabuleiro geoestratégico na Ásia-Pacífico. 
O relatório divulgado ainda alerta que há um risco duplo de enviar essas armas para a Ásia-Pacífico. A principal delas é aumentar as tensões com a China, elevando as preocupações chinesas com relação aos objetivos de se implantar tais mísseis na região, sendo encarados como uma postura agressiva, uma vez que são interpretados como sendo posicionados contra a China, aumentando o potencial de uma resposta da China que possa levar a um "ciclo de ação-reação no desenvolvimento e implantação de novas armas" e um contínuo aumento na instabilidade regional.
Os EUA tem que avaliar outro importante ponto, onde seria implantado tais armas, uma vez que o apoio de parceiros regionais a iniciativa, cedendo seu território para implantação do sistema de mísseis dos EUA, resultaria em uma reposta política e econômica de Pequim, a qual poderia trazer grande prejuízo á economia do país, além de tornar o mesmo um potencial alvo diante de uma remota e hipotética resposta militar chinesa no caso de uma crise ou conflito futuro com os EUA, cenário muito remoto e descartado por muitos especialistas e análises, inclusive a nossa. Quanto ao território norte-americano de Guam, os mísseis teriam limitada utilidade devido às distâncias envolvidas.
O relatório do IISS também levantou questões sobre se a posição adotada pelos EUA de desenvolver e implantar armas anteriormente proibidas pelo Tratado INF levarão ou não a China à mesa de negociação para se estabelecer um tratado de controle de armas. No entanto, acredito que a China dificilmente se voltaria para possibilidade de assinar qualquer acordo ou tratado que venha a frear seu avanço na disputa pela hegemonia regional, e os intentos de posicionar o país como um player que possa contestar de igual para igual a posição norte americana no cenário mundial.

Por Angelo Nicolaci - A análise aqui publicada conta com informações e dados fornecidos pelo site Defense News, os quais se mostram dentro do escopo das análises e estudos realizadas ao longo de anos de trabalho e pesquisa à frente do GBN Defense no que se refere ao cenário que se desenvolve na Ásia-Pacífico.

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quinta-feira, 28 de maio de 2020

29 de Maio - Dia Internacional dos Peacekeepers

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Com imenso orgulho, comemoramos neste 29 de maio, o Dia Internacional dos Peacekeepers, data em que homenageamos os bravos homens e mulheres de diversas nacionalidades que colocam suas próprias vidas em risco para que outros possam ter a consoladora esperança de dias de paz e segurança. Em especial deixo aqui uma especial homenagem aos nossos bravos heróis que tombaram em várias partes do mundo, mantendo-se fieis ao compromisso de levar a tão sonhada esperança e paz. 

Antes de reproduzir a Ordem do Dia emitida pelo excelentíssimo senhor Ministro de Estado de Defesa, Gen. Fernando Azevedo e Silva, gostaria de relembrar o nome de nossos 18 heróis brasileiros que deram suas vidas em 12 de janeiro de 2010, Heróis do nosso Exército Brasileiro, que faleceram durante o terremoto no Haiti, no cumprimento da missão de manutenção da paz e estabilização no país amigo. Foram eles:

– General de Brigada Emilio Carlos Torres dos Santos;

– General de Brigada João Eliseu Souza Zanin;

– Coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros;

– Tenente-Coronel Francisco Adolfo Vianna Martins Filho;

– Tenente-Coronel Marcio Guimarães Martins;

– Capitão Bruno Ribeiro Mário;

– Segundo-Tenente Raniel Batista de Carmagos;

– Primeiro-Sargento Davi Ramos de Lima;

– Primeiro-Sargento Leonardo de Castro Carvalho;

– Segundo-Sargento Rodrigo de Souza Lima;

– Terceiro-Sargento Antonio José Anacleto;

– Terceiro-Sargento Ari Dirceu Fernandes Júnior;

– Terceiro-Sargento Douglas Pedrotti Neckel;

– Terceiro-Sargento Felipe Gonçalves Júlio;

– Terceiro-Sargento Kleber da Silva Santos;

– Terceiro-Sargento Washington Luiz de Souza Seraphim;

– Terceiro-Sargento Tiago Anaya Detimermani;

– Terceiro-Sargento Rodrigo Augusto da Silva;



Não esquecemos de nossos heróis, e não são poucos, estes 18 bravos foram apenas uma parte de nossos heróis que tombaram defendendo a paz e segurança, nossos Capacetes-Azuis, honrando a tradição brasileira de promover e garantir a paz. 


Abaixo segue a Ordem do Dia:


ORDEM DO DIA INTERNACIONAL DOS PEACEKEEPERS

 

Brasília (DF), 29 de maio de 2020.


O Brasil possui longo histórico de contribuição para a paz mundial. Há 73 anos, no início de 1947, o País enviava, pela primeira vez, três observadores militares para os Balcãs, a serviço das Nações Unidas. Um ano mais tarde, nossa bandeira estaria novamente presente, monitorando o acordo de cessar-fogo árabe-israelense, naquela que se consagrou como a primeira missão de paz das Nações Unidas, motivando a escolha do dia 29 de maio como o Dia Internacional dos Peacekeepers, os “Capacetes Azuis”.

Desde então, o Brasil já participou de 41 operações de paz e missões similares, superando o número de 46 mil civis, militares e policiais brasileiros, que se deslocaram para regiões devastadas pela guerra, onde ninguém mais estava disposto a ir, arriscando suas próprias vidas em prol da manutenção da paz internacional.

Atualmente, nove das 13 operações de paz da ONU contam com a participação de, aproximadamente, 250 militares e policiais brasileiros, atuando como observadores militares, oficiais de Estado-Maior, contingentes e policiais da ONU, no Chipre, Líbano, República Centro-Africana, República do Congo, Saara Ocidental, Sudão, Sudão do Sul, Abyei e Iêmen.

Nos últimos dezesseis anos, o Brasil enviou mais de 37 mil militares das três Forças Armadas às missões de paz, deixando legado de incontestável sucesso junto à comunidade internacional e à ONU, confirmado pelo protagonismo brasileiro em três recentes missões.

Ao longo de treze anos, o Brasil exerceu o comando ininterrupto da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH), fato sem precedentes em outras operações de paz, além de realizar o maior desdobramento de tropas nacionais no exterior desde a 2ª Guerra Mundial, projetando a competência e a capacidade logística militar brasileira na manutenção da paz e estabilidade daquele país caribenho.

A Missão da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), onde o Brasil mantém um contingente, por meio do navio capitânia da Força Tarefa Marítima (FTM), única do gênero no âmbito das operações de paz, merece especial destaque, pela oportunidade de aprimoramento da doutrina logística e operacional, além da presença de um Almirante brasileiro e seu Estado-Maior no comando desde 2011.

Desde 2015, o Brasil exerce o comando da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), com um General do Exército Brasileiro como Force Commander dessa complexa missão, com cerca de 18 mil militares, de diversos países, além de policiais, civis e agentes humanitários, ratificando a confiança da ONU no preparo de nossos líderes militares.

Vale ainda ressaltar o reconhecido trabalho e a expertise do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e do Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (COpPazNav), referências internacionais no treinamento para missões dessa natureza, fundamentais para o sucesso da contribuição brasileira no esforço multilateral para a manutenção da paz mundial. Esses centros já prepararam mais de 20 mil militares e policiais brasileiros e estrangeiros para o desempenho de diferentes atribuições em missões da ONU e de desminagem humanitária.

Neste ano, quando se comemora vinte anos da resolução que inaugurou a agenda Mulheres, Paz e Segurança, podemos verificar que as mulheres brasileiras se tornam cada vez mais presentes, atuando sempre de forma destacada, como a Capitão de Fragata Carla Marcolini Monteiro de Castro Araujo de Souza, que permitiu ao Brasil receber, pela segunda vez consecutiva, o prêmio de Defensora Militar da Igualdade de Gênero, por seu trabalho na Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA). Em todos os campos da manutenção da paz, as mulheres provaram que podem desempenhar suas tarefas nas mesmas condições que os homens, ratificando sua eficiência em missões de manutenção da paz.

O corrente ano de 2020 certamente ficará marcado na história pela pandemia da COVID-19. Enquanto o mundo recolhe-se à segurança de seus lares para proteger-se do novo coronavírus, nossos capacetes azuis continuam em campo, atuando na proteção dos povos mais necessitados e assolados pelos mais variados conflitos.

Parabéns a todos os peaceekeepers brasileiros, do passado e do presente, pelo seu dia! Muito obrigado por seu heroísmo, patriotismo, dedicação e comprometimento, que respaldam o reconhecimento internacional do Brasil nas diversas missões sob a égide da ONU!


Fernando Azevedo e Silva
Ministro de Estado da Defesa



Nós do GBN Defense rendemos uma justa homenagem a todos homens e mulheres que com heroicamente escreveram e continuam escrevendo o nome de nossa nação na história, com espírito abnegado, comprometimento e grande heroísmo, levaram a várias partes do mundo o Braço Forte e Mão Amiga de nossa nação, ajudando a reconstruir a paz e segurança, onde havia destruição e medo, nossos bravos Peacekeepers levaram e continuam levando a paz e esperança aos povos que delas necessitam. 

Um forte e fraterno abraço deste brasileiro que muito se orgulha de Capacetes-Azuis!!!


Angelo Nicolaci 

Editor GBN Defense


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quarta-feira, 25 de março de 2020

Chegam ao Brasil voos da FAB com brasileiros repatriados do Peru

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Duas aeronaves C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira decolaram, na manhã de terça-feira (24), partindo do Rio de Janeiro e de Belém, rumo a Cuzco (Peru), a fim de resgatar brasileiros que se encontram isolados naquela cidade. A operação, determinada pelo Presidente da República Jair Bolsonaro, é uma ação coordenada entre o Ministério da Defesa e o Ministério das Relações Exteriores. 

O primeiro "Hécules" da FAB, que decolou do Rio de Janeiro, realizando escala em Porto Velho antes de pousar em Cuzco. Já a segunda aeronave decolou de Belém para Porto Velho. Na manhã desta quarta-feira (25) as duas aeronaves seguiram para Cuzco.

No final da tarde desta quarta-feira (25), as duas aeronaves regressaram à Porto Velho com 66 brasileiros que estavam retidos em Cuzco, no Peru. Após cumprir a escala técnica, onde não houve desembarque de passageiros, os dois "Hércules" da Força Aérea Brasileira seguiram rumo a São Paulo.

Determinada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, a Operação é uma ação coordenada entre o Ministério da Defesa e o Ministério das Relações Exteriores.

O governo brasileiro, por meio da rede diplomática e consular do Itamaraty, segue acompanhando a situação dos viajantes brasileiros no exterior e está trabalhando para permitir a repatriação de todos. Vale ressaltar que também estão previstos voos comerciais partindo de Cuzco e de Lima. Os brasileiros interessados em embarcar nesses voos devem seguir as orientações da Embaixada, publicadas no perfil de Embaixada do Brasil no Facebook.


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com informe:
Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Defesa
Departamento de Comunicação Social do Ministério das Relações Exteriores
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terça-feira, 10 de março de 2020

Declarações de oito sistemas Pantsyr destruídos em Idlib não são verdadeiras

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Dois sistemas de defesa aérea Pantsyr da Síria foram danificados nos ataques da Turquia. Eles serão reparados em breve, disse o Ministério da Defesa da Rússia nesta terça-feira (10).
"Como resultado do ataque de saturação empregando veículos aéreos não tripulados de combate pela Turquia, dois sistemas de defesa aérea Pantsyr da Síria foram danificados", disse o ministério, acrescentando que os trabalhos de reparo estão quase concluídos.
As declarações da Turquia de que seus drones teriam destruído oito sistemas de defesa aérea Pantsyr não são verdadeiras, acrescentou o alto escalão russo.
"Os relatórios enviados ao chefe de estado da Turquia sobre a eficiência do uso de veículos aéreos não tripulados armados na província de Idlib, que supostamente destruíram oito sistemas Pantsyr da Síria, não têm nada a ver com o estado real das coisas. não é nada além de um exagero ", afirmou o ministério.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, a maioria dos sistemas de defesa aérea da Síria, incluindo o Pantsyr, estão implantados perto de Damasco, com apenas quatro sistemas Pantsyr sendo usados ​​perto da zona de Idlib.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta terça-feira (10) que os drones turcos destruíram oito sistemas Pantsyr das forças armadas sírias em Idlib, fato desmentido pelo Ministério da Defesa da Rússia, que aponta que apenas dois sistemas sofreram danos leves.

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com agências
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quinta-feira, 5 de março de 2020

Brasil retira diplomatas e servidores da embaixada em Caracas

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O governo brasileiro começou a retirar da embaixada e do Consulado Geral em Caracas os diplomatas ainda lotados na Venezuela, com a remoção nesta quinta-feira (5) de cinco diplomatas e 11 servidores administrativos de vários níveis, em um movimento coordenado de esvaziamento dos postos diplomáticos no país.

Duas portarias publicadas nesta quinta-feira (5) retiram boa parte dos servidores do setor consular em Caracas. Uma delas inclui a embaixadora Elza de Castro, cônsul-geral, e os conselheiros na embaixada, Carlos Leopoldo de Oliveira e Rodolfo Braga, além de remover Francisco Chaves do Nascimento Filho do consulado brasileiro em Ciudad Guayana.

A segunda, trata da saída de oficiais de chancelaria, assistentes de chancelaria e outros servidores da área de administrativa da embaixada e dos consulados.

O governo brasileiro não rompeu formalmente relações diplomáticas com o governo venezuelano, como fizeram outros governos, como o canadense, seguindo apelo de diplomatas e militares, que consideravam a manutenção da embaixada uma maneira de manter uma ponte com o país vizinho —além da necessidade de atendimento consular aos mais de 10 mil brasileiros que oficialmente moram na Venezuela.

No entanto, de acordo com uma fonte com conhecimento do assunto, há a decisão de esvaziar os postos diplomáticos, mas não uma decisão tomada de fechá-los. Nos próximos dias deverão ser removidos outros servidores brasileiros, mas não se sabe se os postos ainda manterão os funcionários locais.

Da mesma forma, o governo brasileiro não está renovando as credenciais dos representantes do governo de Nicolás Maduro em Brasília. Oficialmente, o governo do presidente Jair Bolsonaro reconhece a representante do autoproclamado presidente da Venezuela Juan Guaidó, Maria Teresa Belandria, como embaixadora da Venezuela.

Fonte: Reuters
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Putin e Erdogan acertam cessar-fogo na Síria

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Líderes de Rússia e Turquia chegam a acordo após agravamento do conflito deixar tropas dos dois países próximas a um confronto direto. Crise na província de Idlib levou à fuga de quase um milhão de pessoas.
Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciaram nesta quinta-feira (05) um acordo para um cessar-fogo no noroeste da Síria, onde o agravamento do conflito ameaça deixar tropas dos dois países próximas a um confronto direto.
O pacto, atingido após seis horas de negociação em Moscou, visa a suspensão dos combates na província de Idlib, onde forças turcas combatem os avanços de tropas sírias apoiadas pela Rússia.
Um dos objetivos do acordo também seria evitar maiores danos às relações bilaterais e ao florescente comércio entre os dois países. O cessar-fogo entra em vigor à meia-noite, no horário sírio.
A província é a última região controlada pela oposição na Síria, após nove anos de guerra civil. Os conflitos levaram à fuga de quase um milhão de pessoas desde dezembro de 2019, quando teve início a mais recente ofensiva do governo de Bashar al-Assad.
Trata-se da maior onda de deslocamento desde o começo da guerra civil. Muitos dos refugiados acabaram sendo empurrados para a fronteira síria com a Turquia, que já abriga 3,6 milhões de refugiados sírios e se recusa a acolher ainda mais.
Putin expressou o desejo de que o pacto sirva como base para o "fim dos combates na zona desmilitarizada em Idlib" e possa ainda "encerrar o sofrimento da população civil e conter a crescente crise humanitária".
Erdogan ressaltou que ele e o líder russo concordaram em ajudar os refugiados a retornarem para suas casas. Ele, porém, destacou que seu país se reserva o direito de "retaliar com toda a força qualquer ataque" das forças sírias.
Os dois líderes disseram que o acordo envolve a criação de um corredor de segurança de 12 quilômetros de extensão em torno de uma rodovia considerada estratégica em Idlib, que será patrulhada em conjunto pelos dois países a partir de 15 de março.
Putin ofereceu condolências a Erdogan pela morte de militares turcos em um ataque aéreo russo, mas ressaltou que as tropas sírias também tiveram baixas significativas. O total de mortes de soldados turcos na Síria aumentou para 59 nesta quinta-feira.
A situação na província de Idlib se agravou após a Turquia realizar pela primeira vez um ataque direto contra tropas de Assad. Nos últimos dias, houve violentos confrontos aéreos e por terra entre forças turcas e sírias.
Após a Turquia derrubar aviões da Força Aérea da Síria, Moscou, em tom de ameaça, alertou Ancara que suas aeronaves não estariam seguras se adentrassem o espaço aéreo sírio. Aviões militares russos fornecem apoio a operações em solo das tropas sírias.

Fonte: Deutsche Welle
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