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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

OPERAÇÃO DE GUERRA: Mais de 50 toneladas de equipamentos e materiais são transportados pela FAB para Manaus

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A Força Aérea Brasileira transporta mais de 50 toneladas entre equipamentos e materiais para a montagem de Hospital de Campanha (HCAMP), além de um total de 386 cilindros de oxigênio para Manaus. Uma verdadeira operação de “guerra”, que coloca à prova a capacidade logística da Força Aérea Brasileira, que tem realizado uma verdadeira ponte-aérea no combate ao Covid-19 na região amazônica.

O Ministério da Defesa atende à solicitação do Governador do Amazonas, Wilson Miranda Lima, que requereu apoio junto ao Comando Conjunto da Amazônia, um dos 10 comandos conjuntos estabelecidos em todo o país pela Operação Covid-19.

Na última quarta-feira (13), duas aeronaves KC-390 “Millennium” decolaram rumo à Capital do Amazonas. As aeronaves transportaram 25 toneladas de carga, partindo do Rio de Janeiro carregadas com 20 barracas climatizadas, 20 climatizadores e três geradores de energia, entre outros insumos de saúde.

Nesta última quinta-feira (14), outra aeronave KC-390 decolou rumo a Manaus, esta partindo de Recife com 25 toneladas de materiais para a montagem do Hospital de Campanha (HCAMP). Entre os itens estão: sete barracas, nove condicionadores de ar, 42 luminárias e dois geradores de energia, entre móveis e equipamentos hospitalares.

As Forças Armadas também foram requisitadas para transportar em caráter de urgência cilindros de oxigênio hospitalar para Manaus. A missão com logística de guerra teve início na sexta-feira, 8 de janeiro, e deve terminar no próximo domingo (17). No total, 386 cilindros de oxigênio deverão ser transportados por aeronaves C-130 “Hércules” da Força Aérea Brasileira (FAB) para o Amazonas.



O primeiro voo decolou de Belém, no Pará, em direção à Manaus no dia 8 de janeiro, O “Hércules” seguiu com carregamento de 150 cilindros de oxigênio. No sábado passado (9), o segundo “Hércules” decolou da Capital Paraense rumo à Manaus transportando mais 200 cilindros de oxigênio para o tratamento de vítimas do Covid-19. Nos próximos dias, aeronaves C-130 da FAB entregarão os 36 cilindros de oxigênio remanescentes. 

Por trás do transporte de cilindros de oxigênio, existe uma operação logística típica de guerra. Em 10 dias, serão percorridos 37.600 km e alocadas 94 horas de voo. O equivalente a quase uma volta completa na Terra sobre a linha do equador.


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 com informações do CCOMSOD


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terça-feira, 6 de outubro de 2020

Royal Marines realizam importante adestramento em Creta com apoio de Wildcats

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Os Royal Marines (Fuzileiros Navais britânicos) garantiram que são afiados como navalhas para reagir às crises no Mediterrâneo depois de testar suas habilidades de combate corpo-a-corpo em Creta.

Os fuzileiros navais do 42º Commando, baseado em Plymouth, são especialistas da 3ª Brigada de Comando em operações de segurança marítima e têm equipes em navios da Marinha Real em todo o mundo, prontas para responder a emergências. 

A Equipe de Apoio está atualmente no Mediterrâneo como parte da implantação do Grupo de Resposta do Litoral (Experimentação) e usou a área de treinamento urbano costeiro de Creta para testar sua capacidade de lutar em confins apertados - reproduzindo as condições estreitas e apertadas de um navio ou área construída .


Os comandos foram encarregados de limpar uma aldeia, testando táticas e técnicas usadas em combate corpo-a-corpo após o pouso da RFA Lyme Bay. 
O treinamento também incluiu embarque e liberação de embarcações suspeitas em preparação para missões ao redor do Mediterrâneo.

Ao mesmo tempo, o Wildcats do 847 Naval Air Squadron foi lançado do navio de desembarque RFA Lyme Bay para treinamento sobre as montanhas da ilha.

Os pilotos do Comando da Força de Helicópteros (Commando Helicopter Force) passaram a primeira parte deste ano voando nos climas gelados do Ártico, mas trocaram o gelo pelo sol do Mediterrâneo, algo que representa desafios diferentes do norte congelado. 

Com fortes ventos e altas temperaturas, as tripulações do Wildcat baseadas no RNAS Yeovilton colocaram suas aeronaves à prova, praticando corridas de ataque usando a metralhadora pesada calibre .50 a bordo e usando seus sensores poderosos para identificar posições "inimigas" e iluminá-los para aeronaves de ataque efetuarem a neutralização da ameaça com lançamento de bombas inteligentes e mísseis.


O Instrutor de Guerra de Helicópteros, Tenente Olly Leisk, disse: “As oportunidades de treinamento improvisado no exterior não apenas nos proporcionam ambientes difíceis para operar o Commando Wildcat, mas também reproduzem a natureza desafiadora das operações, que é mais difícil em casa, no Reino Unido.”


Tudo isso foi apoiado pela tripulação da RFA Lyme Bay, que trabalhou incansavelmente para entregar os helicópteros Wildcat e as forças de comando do mar à terra e de volta.

O Grupo de Resposta Litoral (Experimentação) é uma implantação de três meses para desenvolver novas táticas e experimentar novas tecnologias para ajudar a forjar os comandos do amanhã, bem como conduzir exercícios e operações mais tradicionais.

O grupo de trabalho, que é liderado pelo HMS Albion e inclui o HMS Dragon e o RFA Lyme Bay, estão trabalhando com a OTAN e nações amigas do Reino Unido na região do Mediterrâneo e do Mar Negro.


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com Royal Navy

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Operação Verde Brasil 2 - Porque a Folha de SP omite 33% de queda no desmatamento?

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É preocupante a falta de responsabilidade de algumas mídias quando se trata de abordar determinadas questões, o que me impressiona principalmente, é quando o assunto trata da Amazônia ou outra questão estratégica de suma importância a nossa nação. Até entenderia se partisse de algum desses "Digitais influencers" que não sabem nem que na nossa amazônia não existe entre a fauna leões, girafas ou rinocerontes... Mas uma mídia de grande alcance, como a Folha e SP que possui inúmeros jornalistas que cursaram superior, detém anos de trabalho na área, se prestar ao papel de desinformar seu público? Sinceramente? Falta profissionalismo e respeito a ética de nossa profissão, isso para pegar muito leve.

Não é de hoje que observo uma verdadeira cruzada de algumas mídias e pessoas do meandro das comunicações, que de toda forma tentam criar formas de desestabilizar o governo e desacreditar o trabalho de instituições como nossas Forças Armadas. Particularmente evito entrar nas questões ideológicas e partidárias, pois o foco de meu trabalho é mostrar o que se passa no campo geopolítico e estratégico, mostrar o papel desempenhado por nossas Forças Armadas e demais pilares da sociedade brasileira, da forma mais clara, objetiva e isenta possível. Como é uma das missões do GBN Defense o combate a Fake News e a defesa da transparência da informação, assim contribuindo para construção de uma visão mais ampla e realista do cenário regional e mundial, defendendo os valores do bom jornalismo, não pude deixar de desmascarar mais uma farsa publicada pela Folha de São Paulo em 4 de outubro deste ano de 2020.

Em sua matéria “No Sul do Amazonas, desmatamento cresce apesar do Exército”, a mesma omite um importante dado, o qual é facilmente obtido se consultar as fontes oficiais, como a queda de 33% no desmatamento na Amazônia Legal, ocorrida em setembro, além de conter outras graves incorreções e omissões, que levam o leitor à desinformação. Inicialmente, a matéria omite que o desmatamento na Amazônia Legal teve uma redução da ordem de 33% no mês de setembro, registrando o terceiro mês seguido de queda nos registros de desmatamento, e o mês com maior índice observado, comparando-se aos números de julho, com redução de 26% e o mês de agosto com 21%. Esses dados estão disponíveis no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e podem ser facilmente conferidos.

A redução no desmatamento é resultado de uma série de ações integradas pelo Ministério da Defesa e nossas Forças Armadas, com diversas instituições, que congregam o esforço integrado do Conselho Nacional da Amazônia Legal e da Operação Verde Brasil 2, esta envolvendo, além das Forças Armadas, as agências ambientais e os órgãos de segurança pública. Para melhor esclarecer como se dá, vou replicar aqui parte das informações que me foram disponibilizadas pelo Ministério da Defesa:

"Os alvos das ações de combate aos crimes ambientais no âmbito da Operação Verde Brasil 2 são selecionados e priorizados pelo Grupo Integrado de Proteção da Amazônia (GIPAM), coordenado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) e integrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Agência Nacional de Mineração (ANM), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e Serviço Florestal Brasileiro (SFB)."

Outro ponto equivoco na matéria, a qual segue a linha de ataque as instituições e ao governo federal, alega que o Presidente não “transferiu o comando das operações na Amazônia para os militares”. Esse equivoco foi esclarecido por meio de nota emitido pelo MD, que diz: "As Forças Armadas atuam, no âmbito da operação Verde Brasil 2, na coordenação dos esforços dos diversos órgãos envolvidos e no apoio logístico, conforme claramente indicado no decreto que determinou a operação de garantia da lei e da ordem (GLO) na região. As agências federais, estaduais e municipais mantêm autonomia para exercer suas atribuições, inclusive realizando ações independentes. A coordenação exercida visa tão somente a maximizar os esforços em uma área tão grande como a Amazônia Legal.", um esclarecimento que curiosamente não vemos sendo publicado pela referida mídia.

Mas a Fake News não para por ai, a matéria também erra e desinforma ao afirmar que “as Forças Armadas proíbem a destruição de equipamentos dos criminosos em áreas de desmate e garimpo”. O que é inverídico, uma vez que os órgãos ambientais possuem autonomia para exercer suas atribuições, conforme previsto na legislação em vigor. Com relação a essa informação, nos foi encaminhado o quadro com os resultados, que o leitor pode verificar abaixo:


A matéria ainda afirma que o governo não autoriza jornalista e profissionais da imprensa acompanhar os trabalhos, isso é absolutamente uma falsa afirmação, pois inúmeras vezes recebemos convites para acompanhar o trabalho das autoridades no combate ao desmatamento e demais missões realizadas no âmbito da "Operação Verde Brasil 2", o que só demonstra um proposital desvio do compromisso com seu público, caracterizando uma postura dúbia e de falta de credibilidade por parte do autor daquela matéria totalmente fora da realidade e desprovida de dados concretos.

O Ministério da Defesa se manifestou com relação a isso através de nota: "Houve a oportunidade desses profissionais acompanharem ação do IBAMA contra o garimpo em terras indígenas Munduruku, na qual foram destruídos e inutilizados equipamentos utilizados nas atividades ilegais. A ação teve grande divulgação na mídia, inclusive na própria Folha de S. Paulo. O Ministério da Defesa, como coordenador da Operação Verde Brasil 2, ao contrário do que afirma a reportagem, não negou à Folha de S. Paulo “pedidos para acompanhar os militares”.

Como o jornalista de forma deliberada omitiu importantes dados que foram divulgados sobre a Operação Verde Brasil 2, nós resolvemos esclarecer e dar o devido destaque aos números obtidos pela operação no relatório do período até 1 de outubro.

Operação Verde Brasil 2 


  • Aplicou R$ 1,389 bilhão em multas e termos de infração. 
  • Foram combatidos 6.842 focos de incêndio, 
  • Aprendidos 991 embarcações e 345 veículos, 
  • Efetuadas 171 prisões, 
  • Realizadas mais de 39 mil inspeções navais e terrestres, vistorias e revistas em embarcações e 371 inspeções em madeireiras serralharias e fazendas. 
  • Foram apreendidas aproximadamente 8 mil toneladas de minerais, como manganês, ouro e pedras preciosas, além de 372 kg de pasta base de cocaína. Volume superior a 173 mil metros cúbicos de madeira ilegal.
  • Foram confiscados, inutilizados ou destruídos 755 tratores, máquinas de serraria, motores, escavadeiras e outros equipamentos.

É repugnante a postura irresponsável e deliberadamente contra a verdade dos fatos, e pior que isso, contra nossa própria nação e integridade territorial, uma vez que observamos uma conjuntura internacional tomando forma para tentar se fazer valer de falsas afirmativas, como as utilizadas em 2003 para invadir o Iraque, para se apoderar de nossas riquezas, em especial nossa Amazônia e tudo que a mesma representa para nosso povo.

Infelizmente essa matéria é mais uma verdadeiro desrespeito àqueles civis e militares, que vêm arriscando diariamente suas vidas na preservação e no combate aos crimes ambientais na Amazônia, além de uma grande falta de moral e ética para com seu público que deposita sua credibilidade naquele veículo em busca de informações sobre o que se passa ao nosso redor, mas a mesma tem jogado seu nome na lama com esse tipo de trabalho, típico de mídias partidárias ou defensoras de interesses que não o de seu leitor e os valores do jornalismo.


Por: Angelo Nicolaci


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domingo, 2 de agosto de 2020

Militares das Forças Armadas resgatam ribeirinho na região do Pantanal

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Militares das Forças Armadas realizaram o resgate de um senhor na região da Comunidade Corixão, a cerca de 45 km de Corumbá (MS). 

A ação foi realizada na sexta-feira (31), em meio à Operação Pantanal, com auxílio de aeronave do 3º Batalhão de Aviação do Exército, Organização Militar subordinada ao Comando Militar do Oeste. O pouso foi realizado no 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61), do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN). 

O senhor, de 54 anos, apresentava inchaço nas pernas e havia sido picado, na noite de quinta-feira (30), por uma cobra jararaca. O deslocamento foi feito com acompanhamento de um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa) e, na chegada ao heliponto do EsqdHU-61, uma ambulância do Corpo de Bombeiros seguiu com o paciente para a Santa Casa de Corumbá. 

Conduzida pelo Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), localizado em Ladário (MS), a Operação Pantanal reúne esforços da Marinha do Brasil (MB), Exército Brasileiro (EB), Força Aérea Brasileira (FAB), Corpo de Bombeiros de MS, Polícia Militar Ambiental e Ibama/Prevfogo. 

As aeronaves das Forças Armadas continuam atuando no combate direto aos focos de incêndio, com voos de reconhecimento, lançamento de água e transporte de bombeiros, brigadistas e militares.

Fonte:Ministério da Defesa
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Primeira fase da Operação Xavante atende mais de 1.500 indígenas e distribui 11 mil medicamentos

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A primeira fase da Missão Xavante chegou ao final neste domingo (02/08). A ação interministerial das Pastas da Defesa, da Saúde e da Justiça, na região Centro-Oeste do Brasil, levou assistência médica e insumos para auxiliar a população indígena em seis aldeias dos Polos Campinápolis e São Marcos.

A equipe de 24 profissionais de saúde das Forças Armadas atenderam indígenas da etnia Xavante entre os dias 28 de julho e 1º de agosto. As aldeias foram contempladas com médicos clínicos gerais, ginecologistas obstetras, infectologista, pediatras, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que proporcionaram atendimento médico especializado e reforçaram a atuação da saúde local realizada pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Xavante.

Ao todo, foram 1.578 atendimentos realizados aos indígenas da etnia Xavante com o apoio de equipes de saúde do DSEI Xavante e da Secretaria Municipal de Saúde do estado do Mato Grosso. Também foram distribuídos mais de 11 mil medicamentos, sendo a maioria para diabetes e hipertensão.

Durante a ação, também foram realizados exames de glicemia e verificação de sinais vitais, diagnósticos que contaram com ajuda de ultrassonografia portátil e testes de COVID-19.

Um dos beneficiados com o atendimento foi Hander Tserema Tsieiwaaiodi, indígena da aldeia Guadalupe, que pôde ouvir, pela primeira vez, os batimentos cardíacos de seu bebê. "O neném está bem e, em dois meses, deve nascer meu primeiro filho. Ainda não conseguimos saber o sexo porque tinha um cordão na frente. Vamos tentar outra vez na cidade, quando formos comprar as roupinhas. É muito bom ter médicos aqui. Também fiz consulta e o teste COVID ao lado da minha casa", comemorou Hander.

Junto às comunidades assistidas, foi proporcionada a possibilidade de realização de testes de COVID-19, sendo que 149 Xavantes optaram pela realização do exame rápido, que é feito com coleta de sangue no dedo e demora alguns minutos para ficar pronto. Do montante, 94 dos resultados foram negativos, 29 deles estão positivos e 26 resultaram em IGM negativo e IGG positivo para o novo coronavírus, o que significa que a pessoa já esteve infectada com o vírus, mas já está curada.

Segundo a médica da família da Força Aérea Brasileira, 1º Tenente Lione da Silva, o caso mais grave que ela atendeu foi o de um senhor de 88 anos que estava levemente sintomático, com tosse, mas devido à idade, o caso era preocupante. "Todos os integrantes da família eram assintomáticos, porém todos testaram positivo. Segundo a tradição Xavante, quem perde um ente querido deve raspar a cabeça e percebemos muitas pessoas com a cabeça raspada".

Para o médico clínico geral do Hospital Geral de Curitiba (HGeC), 1º Tenente Vitor Yuzo Kawase, o contato com a população Xavante foi extremamente gratificante. "Conseguimos ajudar essa população carente de atendimento especializado, atendemos casos interessantes e complexos e conhecemos um pouco da cultura local. Fizemos muitos atendimentos respiratórios, diagnosticamos número significativo de casos de coronavírus e orientamos os positivos à COVID-19 sobre a importância do isolamento social para o bem da aldeia".

O Xavante Jacinto Tsõrõ Rãwe foi até o local de atendimento médico disponível na aldeia São Marcos para realizar o teste do vírus e o resultado para a COVID-19 foi negativo. “Mesmo assim, recebi as orientações das profissionais de saúde para continuar utilizando máscara e lavar bem as mãos. Também recebi álcool em gel. A minha esposa faleceu com essa doença e precisamos nos cuidar. Quero agradecer o cuidado das Forças Armadas com a população Xavante”.

A segurança das populações indígenas é condicionante básica para a missão. Dessa forma, são adotados protocolos rígidos de saúde. Todos os integrantes da missão devem apresentar o exame molecular de RT-PCR negativo, sendo que, a partir do momento da coleta, os mesmos passam a ficar em quarentena. Além disso, antes do embarque para as Terras Indígenas, são realizados testes rápidos imunológicos (IgM e IgG) e uma inspeção sanitária para comprovar a ausência de sinais e de sintomas que possam sugerir a COVID-19. Durante a missão, os profissionais de saúde atendem os indígenas devidamente paramentados com todos os equipamentos de proteção individual necessários.

Missão Cumprida

O sentimento de missão cumprida é presente nos rostos de todos os militares participantes da operação. Em todas as aldeias, o sentimento de gratidão dos indígenas esteve presente com a equipe de saúde. Mas, além da equipe de saúde, para que a ação fosse realizada, foi necessária intensa atuação da equipe da aviação militar.

A base da operação foi em Aragarças (GO), no 58º Batalhão de Infantaria Motorizado. De lá, todas as manhãs, os profissionais de saúde deslocavam-se em dois helicópteros do Exército Brasileiro, um HM-4 Jaguar e um Super Cougar, para os locais preestabelecidos pela coordenação da missão.

Essas aeronaves voaram mais de 25 horas, percorrendo cerca de quatro mil quilômetros na região da operação, otimizando o deslocamento entre a base e as aldeias.

Os militares partiram de Brasília, na segunda-feira (27), acompanhados por profissionais da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), subordinada ao Ministério da Saúde, e da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Operação Xavante

Em função da extensa área de abrangência populacional e territorial, a missão Xavante de apoio às comunidades indígenas da região Centro-Oeste do País foi dividida em três fases. As próximas etapas estão previstas para acontecer de 3 a 9 de agosto, na área do Polo Base Marãiwatséde, e de 10 a 16 de agosto, no Polo Base Sangradouro do DSEI Xavante, ambas também no estado do Mato Grosso.

Por 1º Tenente Josiany - 5ª Região Militar
Fotos: Divulgação/Ministério da Defesa
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NPaOc “APA” realiza operações aéreas com aeronaves da FAB em Exercício Técnico de Busca e Salvamento (SAREX - II)

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O Navio Patrulha Oceânico ‘’APA’’ realizou o Exercício Técnico de Busca e Salvamento (SAREX-II/2020) com a Força Aérea Brasileira (FAB) entre os dias 13 e 17 de julho, nas proximidades da Restinga da Marambaia, conduzindo operações aéreas com a aeronave H-36 “Caracal” subordinada ao Esquadrão Puma - (3º/8º GAV), Santa Cruz - RJ, destacando a coordenação e qualificação dos pilotos e equipes da FAB nas atividades de Busca e Salvamento no mar, por meio de manobras de resgate de içamento conjunto (“Pick-up”) e com maca para EVAM no convoo. 

O exercício também possibilitou o estreitamento dos laços e a troca de experiências em operações aéreas entre os militares da Marinha do Brasil (MB) e a Força Aérea Brasileira (FAB), além do conhecimento dos procedimentos técnicos e operativos adotados pela FAB, incrementando a interoperabilidade entre as duas Forças Armadas referente às ações conjuntas de busca e salvamento.

Durante a manobra, a Equipe de Manobra e CRASH do Navio esteve totalmente "antenada" ao fator "Alerta Situacional", colaborando com os Orientadores e a interação entre os envolvidos na manobra, aproveitando a presença dos instrutores do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN) a bordo. Devido a essa interação com a FAB, a MB abre as portas do CIAAN de uma forma bem mais profunda com o intuito de aprimorar os sinais utilizados em Navios com convés de voo e os sinais utilizados para Operações SAR empregado pela FAB, marcando uma importante interação entre as duas Forças.


Por: B. Júnior

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Navio Patrulha Oceânico “Araguari” realiza operações aéreas com aeronaves da FAB

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O Navio Patrulha Oceânico (NPaOc) “Araguari” realizou, nos dias 29 e 30 de julho, operações em conjunto com aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), na área marítima do Rio Grande do Norte.
 
No convoo do NPaOc “Araguari”, foram realizados exercícios de pick up e vertrep, com içamento e arriamento de cargas leves e pesadas, e de militares das aeronaves.
 
As ações contaram com o emprego de aeronaves H-36 Caracal, do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), sediado na Ala 10, da FAB, além de militares que compõem as Equipes de Manobra e Crache (EqMan) de cinco navios subordinados ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste.
 
O treinamento conjunto teve o propósito de incrementar a interoperabilidade entre as Forças e proporcionou, com o apoio de equipe do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira, a requalificação de 22 militares das EqMan, aptos a atuarem em operações aéreas a bordo de seus navios na área de jurisdição do Comando do 3º Distrito Naval, composto pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

 
Fonte: Marinha do Brasil

Nota do GBN: Exercício similar foi realizado entre o NaPaOc "APA" no período entre 13 e 17 de julho.
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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Marinha e Exército apoiam combate ao incêndio na Serra da Mantiqueira

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Desde o último domingo (19), o Ministério da Defesa (MD) mobilizou as Forças Armadas para apoiar o combate ao incêndio na Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira, as quais estão empregando um variado leque de aeronaves de asas rotativas da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, além de um C-130 Hércules pertencente à FAB que emprega o sistema MAFFS (Modular Airborne Fire Fighting System)
O engajamento de nossas Forças Armadas visa apoiar a solicitação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que em face das características geográficas, com relevo que dificulta o acesso aos brigadistas, os quais só podem ser inseridos no cenário de combate aos focos localizados na região da Serra Fina por meio aéreo, tendo em vista a altitude do local, cerca de  9mil pés (2.743m) acima do nível do mar.
A Marinha do Brasil destacou uma aeronave UH-15 "Super Cougar" e oito militares pertencentes ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2) para apoiar o deslocamento dos brigadistas no embarque e desembarque nas zonas de combate aos focos do incêndio, atuando em altitudes de 9mil pés, operando em áreas restritas para pouso, demonstrando toda versatilidade e preparo do EsqdHU-2 "Pégasus" em variados cenários de emprego, atestando também as qualidades do UH-15 "Super Cougar" como um vetor de larga flexibilidade de emprego, atuando nos mais variados teatros operacionais.
O Exército Brasileiro destacou militares do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx) que seguem prestando suporte fundamental para operação de combate ao incêndio, voando uma aeronave HM-1 "Pantera" e um HM-3 "Cougar" que cumprem missões de reconhecimento identificando áreas com focos de incêndio, além de realizar transporte aéreo de bombeiros e brigadistas para pontos estratégicos de difícil acesso, além de apoiar a logística de equipamentos e suprimentos as equipes envolvidas na missão.

Mais uma vez é demonstrada a capacidade de operação conjunta entre as três Forças, destacando a interoperabilidade cada vez mais presente na atuação de forma coordenada dos meios e pessoal. Durante essa missão vem se destacando a importância do trabalho integrado entre o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, brigadistas, ICMBio e os militares da Marinha e da Aviação do Exército, que estão contribuindo para extinguir os focos de incêndio e diminuir os danos ambientais.

É de suma importância que episódios como este e diversos outros recentes, levem nossos representantes no Congresso e Senado a refletir sobre a importância que possuem nossas instituições, destinando às mesmas os recursos necessários para que deem prosseguimento nos programas de modernização e renovação de meios e sistemas, que são de vital importância para o cumprimento do variado leque de missões que são dadas as nossas Forças Armadas, muitas das quais saem do escopo original de seu emprego afim de atender as lacunas existentes nas capacidades dos governos estaduais e seus aparatos de segurança pública e defesa civil.

Por: Angelo Nicolaci


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Imagens Marinha do Brasil e Exército Brasileiro
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quarta-feira, 8 de julho de 2020

Esquadrão HU-2 "Pégasus" e o Corpo de Fuzileiros Navais realizam adestramento com emprego de Visão Noturna (OVN)

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No período de 1 a 3 de julho, o 2° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2) e o Corpo de Fuzileiros Navais realizaram uma série de treinamentos com o objetivo de aprimorar a capacidade operacional das unidades envolvidas, como treinamento de transporte de carga, transporte de tropa com desembarque por fast rope e rapel, além do primeiro adestramento de operações aéreas assistidas por óculos de visão noturna (OVN) na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia-RJ.
Destaca-se o pioneirismo do transporte de tropa do CFN pelo EsqdHU-2, utilizando OVN, além do balizamento da Zona de Desembarque empregando configuração infravermelha o que representa um incremento da capacidade operacional conjunta entre o CFN e a Aviação Naval.

Participaram dos treinamentos militares dos 1° e 2° Batalhões de Infantaria de Fuzileiros Navais, do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais e da Companhia de Apoio ao Desembarque. Foram realizadas operações aéreas com a aeronave UH-15 Super Cougar do EsqdHU-2 e UH-12 Esquilo do EsqdHU-1. Os voos com o emprego do OVN contaram com a participação do Comandante da Divisão Anfíbia, Contra-Almirante Pilar, e dos comandantes das unidades envolvidas, embarcados no UH-15.


Durante o adestramento, foram cumpridos os procedimentos de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus, estabelecidos pelo Comando em Chefe da Esquadra, com base nas diretrizes do Ministério da Saúde e da Diretoria de Saúde da Marinha.


Vale ressaltar que todas luzes observadas nas imagens que ilustram esta matéria, desde o balizamento até mesmo os faróis das aeronaves, foram concebidas por infravermelho em completa ausência de luz, sendo imperceptíveis aos olhos humanos sem o emprego de sistemas de visão noturna, como os Óculos de Visão Noturna.

A Marinha do Brasil vem ampliando suas capacidades operativas nos mais adversos cenários de emprego, inserindo novas tecnologias e mantendo um alto nível de eficiência e qualificação de seus meios e pessoal, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia do Covid-19, temos acompanhado o continuo trabalho de nossa Marinha, a qual continua qualificando seus profissionais e se colocando sempre pronta para cumprir com sua missão, onde e quando se faça necessário.

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Com Marinha do Brasil e imagens da Força Aeronaval.
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quinta-feira, 28 de maio de 2020

29 de Maio - Dia Internacional dos Peacekeepers

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Com imenso orgulho, comemoramos neste 29 de maio, o Dia Internacional dos Peacekeepers, data em que homenageamos os bravos homens e mulheres de diversas nacionalidades que colocam suas próprias vidas em risco para que outros possam ter a consoladora esperança de dias de paz e segurança. Em especial deixo aqui uma especial homenagem aos nossos bravos heróis que tombaram em várias partes do mundo, mantendo-se fieis ao compromisso de levar a tão sonhada esperança e paz. 

Antes de reproduzir a Ordem do Dia emitida pelo excelentíssimo senhor Ministro de Estado de Defesa, Gen. Fernando Azevedo e Silva, gostaria de relembrar o nome de nossos 18 heróis brasileiros que deram suas vidas em 12 de janeiro de 2010, Heróis do nosso Exército Brasileiro, que faleceram durante o terremoto no Haiti, no cumprimento da missão de manutenção da paz e estabilização no país amigo. Foram eles:

– General de Brigada Emilio Carlos Torres dos Santos;

– General de Brigada João Eliseu Souza Zanin;

– Coronel Marcus Vinícius Macedo Cysneiros;

– Tenente-Coronel Francisco Adolfo Vianna Martins Filho;

– Tenente-Coronel Marcio Guimarães Martins;

– Capitão Bruno Ribeiro Mário;

– Segundo-Tenente Raniel Batista de Carmagos;

– Primeiro-Sargento Davi Ramos de Lima;

– Primeiro-Sargento Leonardo de Castro Carvalho;

– Segundo-Sargento Rodrigo de Souza Lima;

– Terceiro-Sargento Antonio José Anacleto;

– Terceiro-Sargento Ari Dirceu Fernandes Júnior;

– Terceiro-Sargento Douglas Pedrotti Neckel;

– Terceiro-Sargento Felipe Gonçalves Júlio;

– Terceiro-Sargento Kleber da Silva Santos;

– Terceiro-Sargento Washington Luiz de Souza Seraphim;

– Terceiro-Sargento Tiago Anaya Detimermani;

– Terceiro-Sargento Rodrigo Augusto da Silva;



Não esquecemos de nossos heróis, e não são poucos, estes 18 bravos foram apenas uma parte de nossos heróis que tombaram defendendo a paz e segurança, nossos Capacetes-Azuis, honrando a tradição brasileira de promover e garantir a paz. 


Abaixo segue a Ordem do Dia:


ORDEM DO DIA INTERNACIONAL DOS PEACEKEEPERS

 

Brasília (DF), 29 de maio de 2020.


O Brasil possui longo histórico de contribuição para a paz mundial. Há 73 anos, no início de 1947, o País enviava, pela primeira vez, três observadores militares para os Balcãs, a serviço das Nações Unidas. Um ano mais tarde, nossa bandeira estaria novamente presente, monitorando o acordo de cessar-fogo árabe-israelense, naquela que se consagrou como a primeira missão de paz das Nações Unidas, motivando a escolha do dia 29 de maio como o Dia Internacional dos Peacekeepers, os “Capacetes Azuis”.

Desde então, o Brasil já participou de 41 operações de paz e missões similares, superando o número de 46 mil civis, militares e policiais brasileiros, que se deslocaram para regiões devastadas pela guerra, onde ninguém mais estava disposto a ir, arriscando suas próprias vidas em prol da manutenção da paz internacional.

Atualmente, nove das 13 operações de paz da ONU contam com a participação de, aproximadamente, 250 militares e policiais brasileiros, atuando como observadores militares, oficiais de Estado-Maior, contingentes e policiais da ONU, no Chipre, Líbano, República Centro-Africana, República do Congo, Saara Ocidental, Sudão, Sudão do Sul, Abyei e Iêmen.

Nos últimos dezesseis anos, o Brasil enviou mais de 37 mil militares das três Forças Armadas às missões de paz, deixando legado de incontestável sucesso junto à comunidade internacional e à ONU, confirmado pelo protagonismo brasileiro em três recentes missões.

Ao longo de treze anos, o Brasil exerceu o comando ininterrupto da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH), fato sem precedentes em outras operações de paz, além de realizar o maior desdobramento de tropas nacionais no exterior desde a 2ª Guerra Mundial, projetando a competência e a capacidade logística militar brasileira na manutenção da paz e estabilidade daquele país caribenho.

A Missão da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), onde o Brasil mantém um contingente, por meio do navio capitânia da Força Tarefa Marítima (FTM), única do gênero no âmbito das operações de paz, merece especial destaque, pela oportunidade de aprimoramento da doutrina logística e operacional, além da presença de um Almirante brasileiro e seu Estado-Maior no comando desde 2011.

Desde 2015, o Brasil exerce o comando da Missão de Estabilização da Organização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), com um General do Exército Brasileiro como Force Commander dessa complexa missão, com cerca de 18 mil militares, de diversos países, além de policiais, civis e agentes humanitários, ratificando a confiança da ONU no preparo de nossos líderes militares.

Vale ainda ressaltar o reconhecido trabalho e a expertise do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e do Centro de Operações de Paz de Caráter Naval (COpPazNav), referências internacionais no treinamento para missões dessa natureza, fundamentais para o sucesso da contribuição brasileira no esforço multilateral para a manutenção da paz mundial. Esses centros já prepararam mais de 20 mil militares e policiais brasileiros e estrangeiros para o desempenho de diferentes atribuições em missões da ONU e de desminagem humanitária.

Neste ano, quando se comemora vinte anos da resolução que inaugurou a agenda Mulheres, Paz e Segurança, podemos verificar que as mulheres brasileiras se tornam cada vez mais presentes, atuando sempre de forma destacada, como a Capitão de Fragata Carla Marcolini Monteiro de Castro Araujo de Souza, que permitiu ao Brasil receber, pela segunda vez consecutiva, o prêmio de Defensora Militar da Igualdade de Gênero, por seu trabalho na Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA). Em todos os campos da manutenção da paz, as mulheres provaram que podem desempenhar suas tarefas nas mesmas condições que os homens, ratificando sua eficiência em missões de manutenção da paz.

O corrente ano de 2020 certamente ficará marcado na história pela pandemia da COVID-19. Enquanto o mundo recolhe-se à segurança de seus lares para proteger-se do novo coronavírus, nossos capacetes azuis continuam em campo, atuando na proteção dos povos mais necessitados e assolados pelos mais variados conflitos.

Parabéns a todos os peaceekeepers brasileiros, do passado e do presente, pelo seu dia! Muito obrigado por seu heroísmo, patriotismo, dedicação e comprometimento, que respaldam o reconhecimento internacional do Brasil nas diversas missões sob a égide da ONU!


Fernando Azevedo e Silva
Ministro de Estado da Defesa



Nós do GBN Defense rendemos uma justa homenagem a todos homens e mulheres que com heroicamente escreveram e continuam escrevendo o nome de nossa nação na história, com espírito abnegado, comprometimento e grande heroísmo, levaram a várias partes do mundo o Braço Forte e Mão Amiga de nossa nação, ajudando a reconstruir a paz e segurança, onde havia destruição e medo, nossos bravos Peacekeepers levaram e continuam levando a paz e esperança aos povos que delas necessitam. 

Um forte e fraterno abraço deste brasileiro que muito se orgulha de Capacetes-Azuis!!!


Angelo Nicolaci 

Editor GBN Defense


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domingo, 3 de maio de 2020

FAB mostra a versatilidade e capacidade do KC-390 na Operação COVID-19

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Neste sábado (02), mais uma vez a maior e mais moderna aeronave desenvolvida no Brasil, o KC-390 Millennium, demonstrou toda sua capacidade e versatilidade em mais uma operação no âmbito do apoio logístico ao combate a pandemia do COVID-19 no Brasil.

Duas aeronaves Embraer KC-390 Millennium pertencentes a Força Aérea Brasileira (FAB), fizeram parte das ações do Governo Federal, que, por meio do Ministério da Defesa, vem priorizando o transporte de material de saúde, as quais realizaram transporte de material de saúde para Manaus com grande quantidade de suprimentos imprescindíveis para o trabalho das equipes de saúde. As aeronaves realizaram o transporte de cerca de 452 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), sendo 300 mil unidades de máscaras cirúrgicas, 17 mil unidades de máscaras N95, 130 mil unidades de luvas, 4.080 óculos e 1.300 aventais, além de 1.080 litros de álcool em gel, doados pela Fundação Itaú para Educação e Cultura. 


A ação foi coordenada pelo Centro de Coordenação de Logística e Mobilização (CCLM), do Ministério da Defesa, em parceria com o Ministério Saúde, sendo executada pelo Comando Aeroespacial (COMAE), da Força Aérea Brasileira. O KC-390 Millennium encontra-se em período de implementação, fase de instrução onde estão sendo qualificadas as equipagens e pessoal de apoio, operando com a IOC (Capacidade Operacional Inicial), onde a Força Aérea Brasileira vem ampliando seu envelope de voo e cumprindo as etapas necessárias, nesta fase tem sido um valioso ativo na Operação COVID-19, com sua utilização no âmbito da Operação sendo resultado dos esforços e da parceria da FAB com a Embraer. 


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com Ministério da Defesa, imagens Força Aérea Brasileira
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quinta-feira, 23 de abril de 2020

GRUMEC - A sorte acompanha os audazes!

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A tripulação está tensa no passadiço, atentos aos contatos no radar, quando uma mensagem irrompe o silêncio da fonia de rádio do cargueiro, o qual leva uma carga de petróleo contrabandeado de um país sul-americano. A tripulação fica ainda mais nervosa diante do questionamento de sua identificação, intenções e rumo, passando a adotar uma abrupta guinada no curso afim de estabelecer uma tentativa de fuga. Do outro lado da fonia, um oficial da Marinha do Brasil repete o alerta ao navio pirata, sem respostas cabe ao Grupo Tarefa brasileiro adotar uma postura mais enérgica. Após uma breve avaliação das informações obtidas e uma análise de riscos, o Comandante do Grupo Tarefa diante do cenário, decide pelo emprego do destacamento de abordagem, dada a distância e nível de risco envolvido neste tipo de abordagem, com objetivo de tomar o controle do navio “pirata” que está a algumas milhas de distância do GT brasileiro que realizava exercícios, e garantir assim a segurança e soberania na costa Nordeste do Brasil.

Poucos minutos após ser acionados, os operadores do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GruMeC) já estão equipados e realizando o briefing da missão, no convoo um helicóptero UH-15 “Pégasus” do EsqdHU-2 já está   acionado e pronto para receber e conduzir a força de elite brasileira e seguir a ordem para decolar do PHM “Atlântico”  rumo a "ameaça", locaizado a cerca de 35 milhas de distância. No COC (Centro de Operações de Combate) a equipe monitora a tentativa de fuga do navio “pirata” que ruma ilegalmente em águas jurisdicionais brasileiras. Todos à bordo, tudo pronto e checado, o “Pégasus” decola para mais uma missão de infiltração do GRUMEC.



O cenário acima descrito é fictício, mas serve para ilustrar o exercício de tomada do controle do navio pela equipe MeC que participou da ASPIRANTEX 2020, embarcados no PHM “Atlântico”, a equipe de oito militares altamente qualificados nas mais diversas missões, estão sempre prontos para atender as mais diversas missões, nos mais complexos cenários de emprego que demande equipes qualificadas em operações especiais no mar ou em terra.

Durante a edição 2020 da ASPIRANTEX, o Destacamento de Abordagem do GruMeC realizou uma demonstração para os Aspirantes embarcados no NDM Bahia e posteriormente no PHM Atlântico, onde realizaram a simulação de uma operação de retomada do controle do navio, utilizando a técnica de Fast Hope para realizar infiltração por meio aéreo, com emprego da aeronave UH-15 “Pégasus” que compõe parte do Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) no PHM Atlântico. Nesta situação, por se tratar de uma demonstração aos aspirantes, fora empregado apenas um meio para infiltração da equipe MeC, quando em situação normal de adestramento ou emprego real, são comumente empregados sempre dois elementos, podendo ser constituídos por duas lanchas, ou dois helicópteros ou ainda uma lancha e um helicóptero, dependendo do cenário, como parte da doutrina que prevê que um elemento realize a cobertura da equipe, geralmente um sniper, que dá cobertura de fogo e fornece informações a equipe na ação.



A constituição de uma equipe de Mergulhadores de Combate pode variar de acordo com a missão a ser desenvolvida, empregando um contingente que pode variar, sendo a sua dotação básica de oito operadores para missão de patrulha, mas pode ser constituída por mais militares de acordo com a complexidade e demanda para o cumprimento da missão.

O sincronismo e a sinergia entre os membros da equipe MeC é algo marcante e essencial para o sucesso da operação, com utilização de técnicas próprias à progressão dentro do teatro de operações, garantido um rápido e seguro avanço dentro do navio ou instalações alvo, rumo aos objetivos previamente estabelecidos no Briefing, sendo em uma ação comum de retomada do navio, a casa de máquinas e o passadiço objetivos primários, garantindo o controle do navio em uma missão típica. Conforme é possível notar durante a demonstração realizada a bordo do PHM “Atlântico”, todos os movimentos são coordenados, mantendo sempre os membros da equipe cobertos avante e a ré da formação, mantendo uma pronta resposta a qualquer ameaça que venha a surgir durante a progressão.



Após realizar a tomada do navio, a equipe reporta ao navio “mãe” que a situação está sob controle, para só então ser enviada uma “equipe de presa” que irá guarnecer o navio até o porto mais próximo para que sejam entregues as autoridades em terra dando prosseguimento aos processos legais.


Como surgiu o GRUMEC?

Tudo começou há 56 anos atrás, quando nos idos de 1964, a Marinha do Brasil enviou quatro militares, sendo dois oficiais e dois praças, para realizar o curso UDT-SEAL (Equipes de Demolição Subaquática que surgiram nos idos da 2ªGuerra Mundial, que tinham por missão realizar a limpeza da praia antes do desembarque das tropas anfíbias, estes operavam desarmados e plantavam explosivos para destruir obstáculos que dificultassem as operações anfíbias, foram os precursores dos SEALS como os conhecemos hoje, os quais ganharam forma após o presidente Kennedy, determinar que o UDT recebesse treinamento para operar armado e tivesse condições de contrapor posições inimigas e levar a cabo um variado leque de operações especiais nos meados da década de 60, dando origem ao curso UDT-SEAL) com a US Navy nos EUA.



No início da década de 1970, foi criada a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva, fruto direto da experiência adquirida pela qualificação dos primeiros quatro militares da Marinha do Brasil no UDT-SEAL norte americano. A nova unidade, tinha como finalidade dar suporte às operações anfíbias, apoiando as manobras de desembarque de tropas na praia levadas a cabo pela Marinha do Brasil. No ano seguinte a criação da unidade, em 1971, a Marinha do Brasil visando a maior qualificação de seus homens e obter um maior ganho em capacidade operativa dessa nova e importante unidade, enviou dois oficiais e três praças para realizar o curso de “Nageurs de Combat” (Nadador de Combate), também conhecido como “Plogeurs de Combat” (Mergulhador de Combate) na Marine Nationale francesa.

Nesta nova qualificação, a nova unidade de elite brasileira ganhou importantes conhecimentos que somavam ao foco combativo do UDT-SEAL norte americano, a doutrina de operações de resgate, trabalho subaquático que envolvem a capacidade de realizar reparos submarinos, o adestramento para realizar a remoção de minas, somando as qualificações de combate similares as obtidas nos EUA, recebendo importante qualificação em operações de assalto anfíbio, sendo capaz de se infiltrar no território inimigo pela costa, além de realizar operações de sabotagem, que inclui a implantação de minas e explosivos em instalações e meios inimigos, além da eliminação de alvos estratégicos e ou operações de resgate, causando no inimigo não apenas baixas materiais, afetando sua capacidade operativa, como também minando o moral inimigo atingindo o psicológico das tropas inimigas. Por fim os Mergulhadores de Combate foram qualificados para missões de reconhecimento da costa ou exploração em profundidade no território de interesse clandestinamente.



No ano de 1974 foi criado o primeiro Curso Especial de Mergulhador de Combate pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Átilla Monteiro Aché (CIAMA), o qual mesclava as técnicas do curso francês, com as técnicas do curso norte-americano, unindo duas doutrinas distintas que deram forma a doutrina brasileira do emprego de Mergulhadores de Combate.

Naqueles idos o mundo estava imerso na “Guerra Fria”, onde as guerras de procuração ganhavam força e surgiam novas ameaças assimétricas, as quais ganhavam forma com a ascensão da guerra irregular, manifestada em diferentes conflitos assimétricos travados em decorrência da Guerra Fria.



Diante dos inúmeros desafios e a crescente demanda por parte da Esquadra e dos Distritos Navais, no ano de 1983, a Divisão de Mergulhadores de Combate foi transformada em Grupo de Mergulhadores de Combate, passando a ser subordinada diretamente ao Comando da Força de Submarinos, sendo em 1997 finalmente transformado em Grupamento.

A sorte acompanha os audazes! “Fortuna Audaces Sequitur”, esse é o lema dos Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil, nosso GRUMEC!!!

Em breve o GBN Defense irá realizar uma matéria especial com GruMeC e trazer ao nosso público um pouco mais sobre estes bravos guerreiros anônimos.




Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança.

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