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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Paquistão e a incerteza sobre o J-10

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Enfrentando difículdades com o Fundo Monetário Internacional o Paquistão e demonstrando preocupações com a tecnologia não testada provavelmente irá atrasar os planos de Islamabad para concluir a compra de 36 caças J-10B multirole da China através do acordo de 1,4 bilhões dólares assinado em 2009, dizem analistas.

As condições econômicas atuais excluem qualquer possibilidade de aquisição de novos sistemas de armamento nos próximos dois a três anos, pelo menos, disse Kaiser Tufail, analista militar independente em Lahore.

Sob os termos do empréstimo do FMI, o governo enfrenta duras condições de aumentar as receitas e controlar os gastos, inclusive com equipamentos militares.

Uma delegação chinesa visitou o Paquistão na última semana de setembro para discutir a situação dos acordos de defesa paralisados, incluindo o J- 10B.

O J -10B é uma variante avançada do J- 10A, entrando em operação no final de 2003 com a Força Aérea da China. O J-10B contará com o novo turbofan WS-10A chinês, que irá substituir o Saturn AL- 31FN russo que equipa a versão J-10A. Construído pela Chengdu Aircraft Industries , o caça é baseado programa da IAI de Israel conhecido como Lavi, que foi cancelado em 1987.
 
De acordo com analistas, a opção pela aquisição de caças F-16C oriundos do estoque dos EUA, são tidos como preferíveis, ao invés de adquirir uma nova aeronave que é um produto desconhecido na esfera do combate moderno. E questionam a opção paquistanesa de comprar um esquadrão de J-10B.
 
Para ser rentável, o Paquistão deverá possuir pelo menos três ou quatro esquadrões destes caças, assim justificariam os meios adicionais e instalações de manutenção que seriam necessários para operação deste novo caça, disse Tufail.
 
O excesso de confiança em equipamentos de alta tecnologia dos EUA preocupa autoridades paquistanesas , e a diversificação de fornecedores, como a China e a Rússia como fontes de novas tecnologias, no caso de um novo caça, podem ser as únicas opções.
 
Se ocorrer um acordo, no entanto, Tufail prevê que pode não haver problemas direta ou indiretamente, com a aquisição de equipamento russo , como o motor AL- 31FN do J-10A .
 
O J -10B foi apresentado pela primeira vez ao público no início de 2009 . As imagens que aparecem em sites militares de língua chinesa indicam o J-10B teve uma nova configuração da seção do nariz com adição de um sistema de rastreamente infravermelho e uma nova entrada de ar do motor, também visto no Chengdu FC- 1, que é co-produzido no Paquistão como JF -17 Thunder , disse Richard Fisher , pesquisador sênior de assuntos militares asiáticos.
 
Pelo menos um protótipo do J-10B tem apresentado o turbofan WS- 10A, mas ainda não se sabe se toda a produção de J- 10B contará com a WS- 10A ou o russo Saturn turbofan AL- 31F, disse Fisher .
 
“Eu acho que o arranjo JF -17 tem sido um viável até agora, e sistemas de armas futuros com componentes russos e chineses podem ser adquiridos pela Força Aérea do Paquistão em uma base similar, sem dificuldade ", disse Tufail .
 
A Rússia permitiu a China fornecer ao Paquistão os turbofans Klimov RD -93 para os JF -17 , apesar da oposição indiana , e as perspectivas melhoraram desde então .
 
O descongelamento das relações com a Russia nos últimos anos com o co-desenvolvimento indiano do PAK-FA é certamente um desenvolvimento bem-vindo , e deve ajudar a substituir objeções indianas para qualquer tipo de cooperação militar entre o Paquistão e a Rússia", disse Tufail .
 
Os avanços tecnológicos também podem acabar com o interesse nos J-10.Tufail acredita que a força aérea pode estar se voltando para o furtivo Chengdu J- 20, embora este não é, atualmente, nada além de um projeto.
 
É um avião futurista, ainda não totalmente operacional, e seus recursos são pouco conhecidos , então estudando muito,  isso pode ser um pouco prematuro, disse Tufail . O J -10B vai oferecer ao Paquistão algumas capacidades avançadas de quarta geração .
 
O novo nariz do avião levou à especulação de que o J -10B também contou com uma nova antena radar phased array fixa e isso foi confirmado em 2011, disse Fisher. Ainda há alguma especulação de que este radar pode ser de tecnologia  AESA, mas o ponto chave é que o J- 10B é claramente um caça de 4G+, que incluiu também os sistemas e cockpit atualizado e sistemas de guerra eletrônica.
 
Mas se o Paquistão escolher não se tornar o primeiro cliente para exportação do J-10B , o  custo unitário estimado entre 50-60 milhões de dólares tornará esta aeronave muito atraente para países como Venezuela , Argentina, Peru , Malásia e Indonésia , que estão procurando por um novo caça multifuncional de preço acessível, disse Fisher.


Fonte: GBN com agências de notícias
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Coreia do Norte fornece ao Irã software para desenvolver armas atômicas

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A Coreia do Norte forneceu às autoridades do Irã um programa de computador necessário para o desenvolvimento de armas nucleares, revela nesta quarta-feira o jornal alemão "Süddeutsche Zeitung".

Com base em informações procedentes de serviços secretos ocidentais, o jornal de Munique indica que o regime de Pyongyang entregou ao Ministério da Defesa em Teerã um software que permite simular fluxos de nêutrons.

Os cálculos que permitem desenvolver tal programa são indispensáveis para a construção de reatores nucleares, mas também para o desenvolvimento de ogivas atômicas.

O periódico destaca que o país asiático não só forneceu o programa ao Irã, mas facilitou o treinamento para seu uso com a ajuda de cientistas norte-coreanos.

Segundo o "Süddeutsche Zeitung", uma delegação de cientistas norte-coreanos viajou a Teerã em fevereiro passado para treinar cerca de 20 técnicos do Ministério da Defesa em um curso de três meses realizado em uma base secreta da Guarda Revolucionária iraniana.

Fonte: EFE

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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

China nega ter tido acesso a helicóptero de operação contra Bin Laden

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O Ministério da Defesa da China negou ter tido acesso aos destroços do helicóptero militar americano que caiu durante a operação realizada contra o terrorista Osama bin Laden em maio no Paquistão, informou nesta quarta-feira a imprensa oficial chinesa.

"Essas informações carecem completamente de fundamento e são muito ridículas", destacou o ministério em um breve comunicado de uma linha publicado em seu site oficial.

A declaração foi dada depois que jornais como o "Financial Times" publicaram reportagens afirmando que o Paquistão autorizou o acesso de engenheiros chineses aos destroços do helicóptero Black Hawk, que teriam fotografado o aparelho e inclusive recolhido amostras para pesquisas posteriores.

Segundo os jornais, que contaram com supostas fontes da inteligência internacional, o Paquistão, distanciado dos Estados Unidos por conta da operação militar não autorizada contra Bin Laden, é um aliado tradicional da China e seus exércitos cooperam com frequência.

Os EUA tentaram destruir o Black Hawk derrubado durante a operação de 2 de maio, para que sua sofisticada tecnologia não pudesse ser copiada, mas teriam restado algumas partes às quais a CIA (agência de inteligência americana) pediu explicitamente ao Paquistão para que vetasse o acesso.

Fontes das forças de segurança paquistanesas citadas nesta quarta-feira pelo "China Daily" também negaram que os chineses tenham tido acesso aos destroços do helicóptero, argumentando que foram entregues aos EUA e que as informações são "pura especulação".

O porta-voz das Forças Armadas paquistanesas, Athar Abbas, criticou a imprensa estrangeira pelas informações, acusando-a de "lançar uma campanha maliciosa contra as organizações de segurança do Paquistão".

No entanto, não se trata da primeira vez que circulam rumores de que China se aproveitou de peças de avançadas armas do Exército americano para melhorar sua tecnologia militar.

Também foi dito, por exemplo, que os primeiros aviões espiões chineses capazes de burlar radares, os J-20 (lançados neste ano), copiaram sua tecnologia de um avião F-117 Nighthawk americano que os mísseis antiaéreos derrubaram na Sérvia em 1999, durante os bombardeios da Otan contra o regime de Slobodan Milosevic.

Aquela suposta "cópia", por outro lado, poderia ter sido uma "vingança" da China contra os EUA, já que nesse mesmo conflito a embaixada do governo chinês em Belgrado foi bombardeada, um fato que gerou uma das piores crises diplomáticas entre Pequim e Washington dos últimos anos.

Fonte: EFE

Nota do blog: Acredito que em pouco tempo veremos fotos do clone chinês deste helicóptero americano.

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Índia e Paquistão se reúnem para retomar relações bilaterais

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Os secretários de Assuntos Exteriores da Índia e do Paquistão se reúnem nesta terça-feira em Nova Déli para preparar o encontro de seus respectivos ministros, o primeiro em um ano.

O indiano Nirupama Rao e o paquistanês Salman Bashir discutiram as relações bilaterais dos países, suspensas desde ataque terrorista de Bumbai de novembro de 2008, quando morreram 166 pessoas e atribuído pela Índia a um grupo com base no Paquistão.

Segundo relatos da mídia local, os dois lados estão dispostos a impulsionar medidas de confiança para expandir intercâmbios comerciais e turísticos na região em disputa de Cachemira, foco de desacordos desde 1947.

Como amostra de que estão abertas a mudanças e a negociar a paz, as autoridades indianas libertaram mais de 90 prisioneiros na fronteira de Wagah.

Bashir disse que o Paquistão está pronto para colaborar com a Índia na investigação de um atentado ocorrido no último dia 13, também em Bumbai, que deixou mais de 20 mortos.

"Aprendemos lições da história, mas não somos sobrecarregados pela história. Podemos avançar como vizinhos amigos que têm uma parcela no futuro um do outro e que entendem ambos os países têm uma responsabilidade com a região e dentro dela", disse a ministra de Relações Exteriores do país, Hina Rabbani Khar, já em Nova Déli.

A paz na fronteira militarizada entre as nações com armas nucleares é crucial para os EUA para retirar suas tropas e estabilizar o Afeganistão, sem deflagrar uma guerra indireta entre Nova Déli e Islamabad no país.

Fonte: Folha
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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Após morte de Bin Laden, China sai em defesa do aliado Paquistão

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Na contramão da onda de críticas vindas do Ocidente contra o Paquistão, a China expressou forte apoio à forma como seu aliado político vem atuando para combater o terrorismo.

"O Paquistão está na linha de frente na luta internacional contra o terrorismo, e seu governo tem se dedicado à causa", disse anteontem a porta-voz da Chancelaria chinesa, Jiang Yu. Ela classificou a ação de Islamabad de "enérgica" e com uma estratégia "baseada em suas condições próprias".

A China é um importante aliado do Paquistão na Ásia, com uma crescente cooperação militar. Os dois países têm complexas disputas territoriais com a Índia, que vem se aproximando de Washington.

Levantamento do instituto americano Pew Research Center feito em julho mostra que os paquistaneses consideram a China um aliado mais confiável do que os EUA: 84% enxergavam no gigante asiático um "parceiro" de Islamabad, enquanto 59% classificaram Washington como "inimigo" e apenas 11% como "parceiro".

Por outro lado, Pequim engrossou o coro dos países que celebraram a morte de Osama bin Laden como um "desenvolvimento positivo".

"O terrorismo é o inimigo comum da comunidade internacional. A China também tem sido uma vítima do terrorismo", disse Jiang, ao comentar a morte de Bin Laden.

O combate a grupos extremistas islâmicos é um dos poucos temas diplomáticos em que China e Estados Unidos estão politicamente próximos.

A China vem tendo problemas em controlar organizações muçulmanas consideradas radicais na instável região de Xinjiang, que faz fronteira com Paquistão.

Em julho de 2009, confrontos entre uigures, minoria étnica muçulmana, e han, a principal etnia chinesa, deixaram cerca de 200 mortos.

Pequim suspeita que organizações uigures têm uma estreita ligação com grupos islâmicos que atuam no Paquistão e no Afeganistão.

Fonte: Folha
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segunda-feira, 21 de março de 2011

China intensifica condenação a ataques aéreos na Líbia

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Nesta segunda-feira o principal jornal da China intensificou a oposição de Pequim aos ataques aéreos ocidentais na Líbia, acusando os países que apoiam os ataques de violar regras internacionais e arriscar novos tumultos no Oriente Médio.

A mais forte condenação chinesa das manobras do Ocidente contra as forças do líder líbio Muammar Gaddafi apareceu no Diário do Povo, órgão do Partido Comunista, e mostrou como o conflito militar pode se tornar uma nova frente de atrito entre Pequim e Washington.

O jornal usou palavras pouco veladas para acusar os Estados Unidos e seus aliados de violar regras internacionais, embora a China não tenha chegado a vetar a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que efetivamente autorizou os ataques aéreos.

O diário apontou semelhanças entre a iniciativa na Líbia à invasão norte-americana do Iraque em 2003, e deu a entender que segue um padrão de interferência do Ocidente nos assuntos de outras nações.

"As tempestades ensanguentadas que o Iraque sofre há oito anos e o sofrimento indizível de seu povo são um reflexo e um alerta", disse o comentário do Diário do Povo.

"Os ataques militares à Líbia são, após as guerras no Afeganistão e no Iraque, a terceira vez que alguns países lançaram ações armadas contra países soberanos", disse em referência aos EUA e seus aliados.

"Deveria ser notado que toda vez que meios militares são usados para lidar com crises, é um golpe na Carta das Nações Unidas e nas regras das relações internacionais."

O comentário apareceu sob o nome de "Zhong Sheng", pseudônimo que em chinês se parece a "Voz do Centro," dando a entender que verbaliza a opinião do alto escalão do governo.

Fonte: Reuters
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Índia e Paquistão chegam a acordo para retomar negociações de paz

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Índia e Paquistão chegaram a um acordo para prosseguir com as negociações para a retomada das conversações de paz, que foram suspensas depois dos atentados de Mumbai em 2008.

O secretário de Estado para as Relações Exteriores da Índia, Nirupama Rao, e seu colega do Paquistão, Salman Bashir, se reuniram no domingo em Thimphu, capital do Butão, no primeiro contato deste nível desde julho do ano passado.

"Ambos concordaram com a necessidade de um diálogo construtivo entre a Índia e o Paquistão para resolver todas as questões pendientes", destaca um comunicado conjunto, que qualifica as conversações como "úteis e francas".

"Ambos confirmaram a necessidade de continuar com o processo de diálogo", completa a nota.

Mas a reunião não conseguiu estabelecer uma data para a visita à Índia do ministro das Relações Exteriores paquistanês, Shah Mehmood Qureshi.

Fonte: AFP
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Diálogo entre Índia e Paquistão termina sem avanço

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Os secretários de exterior da Índia e do Paquistão reuniram-se hoje na capital do Butão, mas não chegaram a um acordo para a data da retomada das negociações de paz entre os dois vizinhos e rivais nucleares.

As negociações de paz estão paralisadas desde os ataques extremistas a Mumbai, no fim de 2008, atribuídos pela Índia a radicais islâmicos radicados no Paquistão.

A expectativa para o acordo de hoje era de que os secretários marcassem a data para a reunião entre os ministros das Relações Exteriores dos dois países em Nova Délhi.

Apesar das "úteis e francas discussões" entre o indiano Nirupama Rao e o paquistanês Salan Bashir, não houve acordo sobre a data, disse Vishnu Prakash, porta-voz da chancelaria da Índia.

Fonte: Estadão
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Na Índia, Sarkozy diz que é "inaceitável" que o Paquistão abrigue terroristas

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O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta terça-feira, em visita à Índia, que é inaceitável para a comunidade internacional que atentados terroristas tenham origem ou sejam de autoria de grupos treinados no Paquistão.

"Não é aceitável que a segurança da Índia possa estar ameaçada por grupos terroristas que atuam a partir de territórios vizinhos", afirmou o presidente francês.

"Não é aceitável para o Afeganistão e para nossos soldados que os talebans e Al Qaeda encontrem refúgio nas zonas fronteiriças do Paquistão", declarou Sarkozy durante uma cerimônia em homenagem às vítimas dos atentados de 2008 em Mumbai.

Nova Déli e Washington acusaram um grupo islamita baseado no Paquistão, o Laskhar-e-Taiba (LeT), de estar por trás dos atentados de novembro de 2008 na capital econômica da Índia, considerados o 11 de setembro do país.

USINAS NUCLEARES

A Presidência francesa indicou ainda neste domingo (5) que França e Índia firmaram acordos para a construção de duas usinas nucleares, com contratos entre o grupo francês Areva e seu sócio indiano, a estatal NPC (Cooperativa de Energia Nuclear, na sigla em inglês).

As afirmações chegam um dia após Sarkozy ter defendido que Brasília e Nova Déli tenham assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU.

Ainda neste domingo o presidente da França e sua mulher, Carla Bruni, continuaram a programação da visita oficial à Índia com uma visita às ruínas de Fatehpur Sikri, uma das capitais do antigo império mongol.

Durante o passeio o chefe de Estado francês manteve uma reunião com o premiê indiano, Manmohan Singh, tendo como principal tema o G20, grupo dos países mais ricos do planeta.

No âmbito da Defesa, o Palácio Eliseu indicou que os dois países seguem com as conversações para a modernização dos caças franceses 51 Mirage 2000 que a Aeronáutica indiana utiliza.

Apesar de dar importância às questões oficiais da visita de Estado, a imprensa indiana ressalta a beleza da primeira-dama francesa na cobertura.

"O estilo de Carla deixa Bangalore sem palavras", afirma o "Sunday Times", elogiando suas roupas e indicando que ela caminha com "a desenvoltura de uma modelo". Já o "Mail Today" descreve a visita como o "romance da Índia com Carla".

CONSELHO DE SEGURANÇA

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, reiterou neste sábado, em visita à Índia, seu apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU e garantiu que este país "merece" ser membro permanente.

"É impensável imaginar que 1,1 bilhão de indianos não estejam representados de forma permanente no Conselho de Segurança", disse Sarkozy em declarações transmitidas pela televisão pública.

O líder francês, que chegou neste sábado à Índia em visita oficial de quatro dias, discursou na Organização Indiana de Pesquisa Espacial (Isro, na sigla em inglês), na cidade de Bangalore.

Em linha com o que havia expressado em outras ocasiões, Sarkozy reafirmou que Alemanha, Brasil, Japão e um representante africano e árabe deveriam ter também assentos permanentes no Conselho.

Durante visita à Índia no início de novembro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou apoio ao país para que aceda a este posto, um dos maiores desafios da diplomacia indiana.

Em seu discurso, Sarkozy defendeu o fim da "injustiça" do "isolamento nuclear" da Índia, que "tem direito a energia nuclear civil", e apoiou que o gigante asiático entre no grupo de fornecedores nucleares.

Apesar de a Índia não ter assinado o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), o acordo de cooperação nuclear civil fechado com os EUA, já em sua última fase de desenvolvimento, abriu as portas ao comércio nuclear para vários países, entre estes a França.

Sarkozy partirá nesta tarde acompanhado de sua mulher, Carla Bruni, à cidade de Agra (norte), onde está prevista visita ao Taj Mahal.

O líder francês, acompanhado de ampla delegação composta por sete ministros, parlamentares e empresários, chegará no domingo à noite a Nova Déli, onde deve reunir-se com o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, antes de partir finalmente à cidade financeira de Mumbai.

Fonte: Folha
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terça-feira, 11 de maio de 2010

Índia e Paquistão anunciam retomada de diálogo

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A Índia e o Paquistão decidiram nesta terça-feira retomar o processo de diálogo que ruiu após o atentado de Mumbai de novembro de 2008, com uma reunião de seus ministros de Exteriores em Islamabad no próximo dia 15 de julho.

O anúncio foi feito em Nova Délhi pelo chefe da diplomacia indiana, S.M. Krishna, pouco após uma conversa telefônica com seu colega paquistanês, Shah Mehmood Qureshi.

Em entrevista coletiva imediatamente a seguir, em Islamabad, Qureshi confirmou o reatamento do diálogo, que a Índia suspendeu após sofrer o atentado, e disse que confia que este processo será "irreversível".

O diálogo entre as duas potências nucleares rivais do Sul da Ásia começou em 2004 e foi afetado frequentemente pelas crises políticas no Paquistão e pelos atentados na Índia atribuídos a grupos com base em solo paquistanês.

A Índia acusou o grupo caxemiriano Lashkar-e-Toiba (LeT) do massacre terrorista em Mumbai, onde 166 pessoas morreram entre 26 e 29 de novembro de 2008, e exigiu ao Paquistão que entregasse os culpados e eliminasse a infraestrutura do LeT e outros grupos em seu território.

O Paquistão processou sete membros do LeT, enquanto na Índia terminou na semana passada o julgamento contra o único terrorista capturado vivo em Mumbai, um paquistanês que foi sentenciado à pena de morte.

Fonte: EFE
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quarta-feira, 21 de abril de 2010

China pede alterações em proposta americana de sanções ao Irã

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A China propôs alterações à proposta americana de uma resolução que imporia duras sanções contra o Irã sobre seu programa nuclear, disseram diplomatas americanos nesta quarta-feira, em condição de anonimato.

As mudanças propostas pela China enfraquecem a proposta de sanções, segundo os diplomatas. Na semana passada, o embaixador da China na ONU, Li Baodong, disse que Pequim quer focar em "diplomacia" em vez de em duras sanções.

O Ocidente acusa o Irã de desenvolver um programa nuclear com fins militares, mas Teerã defende que a finalidade é pacífica e se recusa a negociar.

Os Estados Unidos e as demais potências --Rússia, Reino Unido, França e Alemanha-- pressionaram a China por meses para que apoiasse uma nova rodada de sanções ao país do Oriente Médio, já que ela tem poder de veto como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Negociações

A China tornou-se o maior parceiro comercial do Irã no ano passado, e 11% de seu suprimento de energia depende do país do Oriente Médio.

As seis potências começaram as negociações em 8 de abril e, desde 14 de abril, têm mantido o que um dos diplomatas classificou como encontros intensos quase todos os dias sobre a resolução da ONU divulgada pelos EUA em janeiro, que incorporou algumas mudanças propostas pelos aliados europeus. O diplomata disse que as negociações estão progredindo vagarosamente.

Segundo os diplomatas ouvidos, o embaixador da China na ONU entregou as alterações propostas por Pequim às outras cinco potências em um encontro na terça-feira.

Na quarta-feira, houve um encontro entre os embaixadores americano e europeus na Missão da ONU, e então um encontro entre a embaixadora americana, Susan Rice, e seu colega chinês.

Fonte: Folha
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quinta-feira, 15 de abril de 2010

EUA e Rússia intervêm para atenuar crise no Quirguistão

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Os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, e dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiram intervir no conflito civil no Quirguistão para viabilizar a renúncia do líder deposto, Kurmanbek Bakiyev, e sua saída do país.

"Medvedev ordenou ao Ministério da Defesa russo que garanta a segurança do voo de Bakiyev e sua família ao Cazaquistão", assegurou Natalia Timakova, porta-voz do Kremlin.

Bakiyev, que tinha se refugiado no sul do país após ser derrubado por um levante popular, foi levado em um avião militar da cidade de Jalal-Abad para Taraz, no Cazaquistão.

O porta-voz da Chancelaria do Cazaquistão, Ilias Omarov, confirmou que o avião em que Bakiyev estava aterrissou em Taraz, mas não disse se o presidente deposto vai se exilar no próprio Cazaquistão ou em outro país.

Fontes do Quirguistão disseram que Bakiyev planeja viajar para Astana, a capital cazaque, após o que poderia ir para a Letônia, onde está seu filho mais novo, Maxím, que controlava a economia do país, ou à Turquia, onde está parte de seus negócios.

Depois, o porta-voz do Governo provisório, Edil Baisalov, antecipou que Bakiyev tinha apresentado sua renúncia, o que abre caminho para que as novas autoridades consigam a legitimação internacional.

A renúncia e a partida de Bakiyev, posto no poder pela Revolução das Tulipas de 2005, foi fruto das negociações feitas por Cazaquistão - atual presidente da Organização para a

Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) -, EUA, Rússia e Quirguistão, com mediação da ONU e da União Europeia.

A Presidência da OSCE afirmou que a partida de Bakiyev representa "um grande passo em direção à estabilização e para evitar a guerra civil no Quirguistão".

A organização pediu ao Governo provisório e a todas as forças políticas do país que ajudem a garantir a estabilidade, a ordem pública e a legalidade, e que se ocupem dos problemas econômicos mais urgentes.

A presidente interina, Rosa Otunbayeva, declarou que aceitou a partida do líder deposto para "evitar um enfrentamento civil entre o norte e o sul", após os violentos choques entre corpos de segurança e manifestantes do dia 7 na capital, Bishkek, que deixaram mais de 80 mortos.

Otunbayeva louvou Obama, Medvedev e o presidente cazaque, Nursultan Nazarbayev, por terem convencido Bakiyev a renunciar a suas ambições políticas e não gerar uma "guerra civil".

As novas autoridades, que acusavam Bakiyev de autoritarismo, abusos, nepotismo e corrupção, rejeitaram as condições exigidas para a apresentação da renúncia, que incluíam garantias de segurança para ele e seus parentes.

Otunbayeva, ex-chanceler, já manteve consultas com o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que apoiou desde o início as novas autoridades e ofereceu ajuda econômica e humanitária.

O subsecretário de Estado dos EUA, Robert Blake, afirmou em Bishkek que os esforços multilaterais incluíram consultas sobre as formas de legitimação do poder provisório formado pela oposição quirguiz.

"Os representantes do Governo são conscientes do quão importante é legitimar seu poder. Advoguei pela máxima transparência nesse assunto, pela participação do povo e a colaboração com a OSCE, e tenho a impressão de que suas intenções coincidem com os padrões da OSCE", disse Blake.

O porta-voz do novo Governo assegurou que as autoridades se propõem a reformar a Constituição e o sistema político vigente no Quirguistão, a fim de dar maiores faculdades ao Parlamento, e realizar eleições legislativas e presidenciais dentro de seis meses.

O líder russo declarou, por sua vez, que a capacidade do novo Governo quirguiz de pôr ordem no país, resolver os problemas econômicos e realizar eleições limpas será crucial para o futuro de suas relações com a Rússia.

O Governo provisório pediu apoio político e assistência financeira além de a Rússia e EUA, à China, vizinho ao Quirguistão.

Fonte: EFE
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Presidente deposto do Quirguistão foge para o Cazaquistão

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O presidente deposto Kurmanbek Bakiyev fugiu do Quirguistão nesta quinta-feira, e segundo uma fonte do governo, ele renunciou uma semana depois que a revolta contra seu governo de cinco anos levantou temores de uma guerra civil.

O repentino voo de Bakyev para o país vizinho Cazaquistão pareceu pôr fim a dias de instabilidade política que também atrapalhou voos de tropas norte-americanas passando pela base aérea do Quirguistão para operações no Afeganistão.

"O presidente do Quirguistão voou para o Cazaquistão, onde ele realizará negociações para resolver a crise", disse à Reuters o assistente de Bakiyev, Ravshan Dzhamgyrchiyev.

Segundo uma fonte do governo interino que assumiu o poder depois da revolta do dia 7 de abril, Bakiyev assinou uma carta de renúncia.

A saída de Bakiyev marcou um triste fim ao seu governo, cinco anos depois de ele conduzir protestos nas ruas na "Revolução da Tulipa", que depôs o primeiro líder pós-soviético, Askar Akayev, em nome da democracia.

No início de quinta-feira, Bakiyev foi levado em seu jipe e às pressas, enquanto guarda-costas deram tiros para o alto para ajudar o político a fugir de cerca de mil manifestantes que perturbavam um comício dele no sul do país.

Críticos acusaram Bakiyev, que já serviu no Exército Soviético, de permitir os mesmos excessos de Akayev, inclusive nepotismo e corrupção endêmica.

O descontentamento vinha aumentando nos últimos meses, com muitas pessoas furiosas com a decisão do governo de aumentar taxas de serviço e aprofundando a repressão sobre liberdades dissidentes e de imprensa.

Quando os protestos começaram no dia 7 de abril, as tropas abriram fogo e ao menos 84 pessoas morreram. Bakiyev fugiu para o sul e se protegeu com seguranças para tentar reunir simpatizantes.

Mas seus dias estavam contados quando a Rússia e depois os Estados Unidos manifestaram apoio ao governo interino, liderado pela ex-ministra de Relações Exteriores e ex-aliada de Bakiyev, Roza Otunbayeva.

Fonte: Reuters
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ataque ao Irã desestabilizaria todo o Oriente Médio

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Um ataque ao Irã poderia ser "muito desestabilizador" e com consequências inesperadas para o Oriente Médio, disse na quinta-feira o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, alertando que é crucial usar de diplomacia com Teerã.

De acordo com ele, o Irã parece estar "num caminho que tem a intenção estratégica de desenvolver armas nucleares, e já está nele há algum tempo".

"Acho que o resultado é potencialmente muito desestabilizador (...). Por outro lado, com relação a atacar o Irã, especificamente, isso também tem um resultado muitíssimo desestabilizador", acrescentou ele num evento do Instituto para a Política do Oriente Próximo, em Washington.

Mullen se disse preocupado com as "consequências indesejadas" de ambos os cenários, acrescentando que "aquela parte do mundo pode ficar muito mais instável, o que é um resultado global perigoso".

"Uma das coisas que acho importantes demais é que continuemos as conversas internacionalmente, diplomaticamente e politicamente - não só 'nós', os Estados Unidos, mas a comunidade internacional -, que continuemos a focar nisso para evitar esses dois resultados".

O Irã nega a intenção de desenvolver armas nucleares, embora já tenha sofrido três rodadas de sanções da ONU por causa da sua recusa em suspender as atividades de enriquecimento de urânio.

Os EUA e seus aliados defendem uma quarta rodada de sanções, mas Rússia e China, que têm poder de veto na ONU, relutam.

Revertendo a política de seu antecessor, George W. Bush, o governo de Barack Obama tem demonstrado mais abertura para um diálogo com o Irã.

Fonte: Reuters
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Paquistão e a Índia trocam informações sobre instalações nucleares

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Os governos do Paquistão e da Índia trocaram nesta sexta-feira informações sobre as suas respectivas instalações nucleares, afirmou hoje em comunicado o Ministério de Assuntos Exteriores paquistanês.

Os dois países entregaram os documentos às embaixadas da outra nação em Islamabad e Nova Délhi, para cumprir com o acordo de proibição de ataques contra instalações nucleares assinado por ambos em 1988.

Por causa desse acordo, em vigor desde 1991, Paquistão e a Índia adotam a mesma postura a cada dia 1º de janeiro.

Os dois países, que evitaram três guerras e outros conflitos menores desde a independência do Reino Unido em 1947, mantinham rodadas de negociações formais para resolver as disputas de fronteira e abordar assuntos econômicos e de segurança até o atentado terrorista de Mumbai, no final de 2008.

Depois do ataque, as negociações foram paralisadas e desde então a Índia insiste que o Paquistão deve atuar contra os grupos terroristas em seu território, mas se mostrou aberta a retomar o diálogo formal.

O Paquistão construiu a bomba atômica em 1998, poucas semanas depois da Índia fazer os testes que aumentaram sua capacidade nuclear.

O conflito de Kargil (Caxemira), de 1999, despertou o alarme no mundo tudo, já que o enfrentamento envolvia dois países com arsenal nuclear.

Fonte: EFE
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