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sexta-feira, 27 de maio de 2011

G8: internet, mundo árabe, África e energia na agenda

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Controle dos direitos autorais na internet, definição e gestão dos sistemas econômicos dos regimes saídos da “Primavera Árabe”, aposta a fundo no desenvolvimento e exploração do mercado africano, relançamento da energia nuclear e apropriação das questões ambientais como barreira às estratégias com base em energias alternativas e poupança de energia são os pontos essenciais da agenda.

Todos os habitantes das zonas residenciais de Deauville incluídas no “perímetro de segurança” da cimeira do G8 foram identificados, fichados e as suas privacidades passadas a pente fino para proteção de Nicolas Sarkozy e hóspedes chegados dos Estados Unidos da América, Canadá, Japão, Reino Unido, Alemanha, Itália, Rússia e também em representação da União Europeia.

Uma consulta do site oficial da cúpula de Deauville reflete a grande preocupação das principais potências econômicas e militares mundiais (onde ainda não figura a China) com o controle da evolução das preocupações ambientais no mundo e com o enriquecimento do grande mercado mundial agora através do desenvolvimento do mercado africano. “O desenvolvimento do setor privado é o motor do crescimento na África”, sublinha a agenda da cúpula.

As questões ambientais, uma das grandes preocupações gerais no mundo, mobilizam os dirigentes do G8 nesta reunião no sentido de reforçarem o controle sobre o modelo em que tais assuntos devem ser inseridos. Os materiais da cúpula permitem perceber a marginalização das estratégias relacionadas com as energias alternativas e a poupança de consumo em contraste com a aposta nas energias convencionais.

O relançamento da energia nuclear depois da tragédia de Fukushima é uma das preocupações da cúpula dentro do quadro da apresentação desta fonte energética como segura, a mais limpa e a mais importante das “alternativas”. Numa reunião que se realiza no país que é o maior produtor mundial de energia nuclear o relatório sobre segurança nuclear será apresentado pela Rússia 25 anos depois da tragédia de Tchernobyl, central então sob controle de Moscou.

A “Primavera Árabe” está na agenda do G8, encarada numa perspectiva de evitar que os regimes em formação optem por modelos econômicos que não sejam compatíveis com a “economia de mercado” tal como é entendida pelos membros do G8. O exemplo é dado pela presença em Deauville de 21 economistas de renome mundial que irão apresentar as bases de desenvolvimento da economia da Tunísia.

Os chefes do G8 farão igualmente um balanço das guerras do Afeganistão, do Iraque e da Líbia, esta desencadeada pelo próprio grupo durante a sua reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros realizada em março. Na ordem do dia estarão os meios econômicos e militares para sustentar o regime de Benghazi depois de a senhora Ashton, alta comissária da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, ter declarado o “apoio incondicional” a essa facção da luta interna pelo poder.

Altos responsáveis de impérios da internet como o Facebook e a Amazon serão recebidos pelo G8 no âmbito de uma previsível tentativa de controle do funcionamento da rede, neste caso à luz do argumento da proteção dos direitos de autor.

Apesar de alguns analistas citados na comunicação social francesa considerarem que Sarkozy dará grande importância à reunião do G20 em novembro no âmbito da sua campanha de recandidatura à presidência, a reunião do G8 é, de fato, a que marca a agenda e toma as decisões estratégicas para a ordem mundial.

Fonte: Carta Maior
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Rússia aceita mediar conflito líbio, mas descarta Gaddafi como interlocutor

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A Rússia se mostrou nesta sexta-feira disposta a mediar na Líbia a pedido da comunidade internacional, mas descartou que o interlocutor possa ser o ditador desse país norte-africano, Muammar Gaddafi.

"A Rússia não bombardeou a Líbia, não retirou sua embaixada, por isso poderia exercer o papel de mediador", afirmou Mikhail Margelov, representante especial do Kremlin para a África e o Oriente Médio, citado pelas agências russas.

O diplomata ressaltou na cúpula do G8 na cidade francesa de Deauville que a única forma de encontrar "uma saída para a atual situação" no país árabe é através de "um acordo político".

Ao mesmo tempo, considera muito difícil encaminhar negociações com o ditador líbio, quem se autoproclama "messias de Deus", apontou.

"É preciso falar com as pessoas de seu entorno. Possivelmente, seus filhos. Esses contatos já ocorrem", disse Margelov, que mencionou ao Catar e à Arábia Saudita entre os países onde poderia exilar-se Gaddafi após deixar o poder.

Segundo informou nesta sexta-feira o Kremlin, os líderes do G8 pediram na véspera ao presidente russo, Dmitri Medvedev, a mediar para encontrar uma regra ao conflito armado na Líbia.

Por outra vez, o vice-ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Riabkov, afirmou nesta sexta-feira em entrevista coletiva na cidade francesa que Moscou está disposto a apoiar a saída do poder de Gaddafi.

"É preciso encontrar uma fórmula pela qual Gaddafi deixe o cargo", assinalou o diplomata russo, que considera que esse passo facilitaria o fim do conflito entre as autoridades de Trípoli e os insurgentes de Bengazi.

Até agora, a Rússia havia assegurado que não assumiria funções de mediador na Líbia e só respaldaria os trabalhos de mediação da União Africana e da ONU.

Fonte: EFE
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Rússia aceita mediar conflito líbio, mas descarta Gaddafi como interlocutor

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A Rússia se mostrou nesta sexta-feira disposta a mediar na Líbia a pedido da comunidade internacional, mas descartou que o interlocutor possa ser o ditador desse país norte-africano, Muammar Gaddafi.

"A Rússia não bombardeou a Líbia, não retirou sua embaixada, por isso poderia exercer o papel de mediador", afirmou Mikhail Margelov, representante especial do Kremlin para a África e o Oriente Médio, citado pelas agências russas.

O diplomata ressaltou na cúpula do G8 na cidade francesa de Deauville que a única forma de encontrar "uma saída para a atual situação" no país árabe é através de "um acordo político".

Ao mesmo tempo, considera muito difícil encaminhar negociações com o ditador líbio, quem se autoproclama "messias de Deus", apontou.

"É preciso falar com as pessoas de seu entorno. Possivelmente, seus filhos. Esses contatos já ocorrem", disse Margelov, que mencionou ao Catar e à Arábia Saudita entre os países onde poderia exilar-se Gaddafi após deixar o poder.

Segundo informou nesta sexta-feira o Kremlin, os líderes do G8 pediram na véspera ao presidente russo, Dmitri Medvedev, a mediar para encontrar uma regra ao conflito armado na Líbia.

Por outra vez, o vice-ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Riabkov, afirmou nesta sexta-feira em entrevista coletiva na cidade francesa que Moscou está disposto a apoiar a saída do poder de Gaddafi.

"É preciso encontrar uma fórmula pela qual Gaddafi deixe o cargo", assinalou o diplomata russo, que considera que esse passo facilitaria o fim do conflito entre as autoridades de Trípoli e os insurgentes de Bengazi.

Até agora, a Rússia havia assegurado que não assumiria funções de mediador na Líbia e só respaldaria os trabalhos de mediação da União Africana e da ONU.

Fonte: EFE
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Países do G8 querem a Rússia como mediadora do conflito na Líbia

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A Rússia afirmou nesta quinta-feira durante a cúpula do G8 em Deauville que França, Reino Unido e Estados Unidos pediram que o país atue como mediador no conflito da Líbia e ajude a negociar um cessar-fogo, segundo uma porta-voz do presidente russo, Dmitri Medvedev.

"Foi pedido à Rússia que assuma o papel de mediadora para solucionar a situação na Líbia", indicou a porta-voz do presidente russo, Natália Timakova.

A mesma fonte informou que esses pedidos de Estados Unidos, França e Reino Unido ocorreram durante as reuniões bilaterais que Medvedev realizou com seus colegas Barack Obama, Nicolás Sarkozy e o premiê britânico, David Cameron.

Esses três países lideraram a resolução adotada pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) autorizando os ataques militares lançados em 19 de março contra as forças do ditador Muammar Gaddafi. Desde o fim de março esses ataques estão sob o comando da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

A Rússia criticou os bombardeios, mas se absteve de vetar essa resolução que autorizou o uso da força para proteger civis.

O ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, falou nesta quinta-feira por telefone com o primeiro-ministro de Gaddafi, Al Baghadadi al Mahmudi, que também lhe pediu uma mediação para chegar a um cessar-fogo, indicou a Chancelaria russa.

Fonte: France Presse
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domingo, 27 de junho de 2010

França, EUA e Rússia pedem solução pacífica para Nagorny Karabaj

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França, Rússia e Estados Unidos pediram, este sábado, uma "solução pacífica" na conturbada região separatista de Nagorny Karabaj, apoiada pela Armênia.

Em um comunicado conjunto, divulgado à margem da cúpula do G8, os três países renovaram o compromisso "em apoiar os líderes da Armênia e do Azerbaijão" em sua busca por uma "solução pacífica para o conflito em Nagorny Karabaj".

As tensões aumentaram nos últimos meses em meio a negociações suspensas sobre o status da região, onde separatistas étnicos armênios apoiados por Erevan tomaram o controle de Baku em uma guerra no começo dos anos 1990. Estima-se que 30 mil pessoas tenham morrido no conflito.

O presidente azerbaijano, Ilham Aliyev, ameaçou no início do mês retirar-se das conversações de paz apoiadas por estrangeiros, depois de acusar a Armênia de obstaculizar as negociações.

Mas a região voltou a sofrer com o mais intenso conflito desde a guerra.

As forças armênias e azerbaijanas estão espalhadas ao longo de uma linha de cessar-fogo em e no entorno de Nagorny Karabaj e frequentemente se enfrentam, tornando comuns os tiroteios.

Fonte: AFP
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ONGs se dizem decepcionadas com conclusões do G8 no Canadá

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Várias organizações não-governamentais rejeitaram, este sábado, as conclusões da cúpula dos oito países mais industrializados do mundo (G8), celebrada no Canadá, as quais consideraram uma resposta insuficiente em temas como o ambiental e o do combate à pobreza.

"O Greenpeace não pode mais que dar uma nota ruim aos dirigentes do G8 que não tomaram as medidas que a proteção do clima exige", destacou, em comunicado, Kumi Naidoo, titular da organização ambientalista internacional.

Os avanços para eliminar os combustíveis fósseis não foram citados no encontro, condenou.

"Quando esperamos que o G20 apresente detalhes sobre a eliminação progressiva das subvenções aos combustíveis fósseis, o G8 anuncia novas subvenções destinadas a apoiar os combustíveis sujos", acrescentou.

Para Guillaume Grosso, da ONG Oxfam, de combate à pobreza, a cúpula do G8 foi "decepcionante" em sua resposta aos problemas de saúde materna e infantil nos países em desenvolvimento. As ajudas prometidas somam "5 bilhões de dólares, quando seriam necessários pelo menos 20 bilhões" de dólares.
"A cada ano, cerca de 9 milhões de crianças e 350.000 mães morrem por falta de acesso a cuidados médicos", destacou.

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) rejeitou as conclusões dos líderes dos países mais ricos do mundo.

"A boa nova é que a mudança climática está sempre na ordem do dia. A má notícia é que não há nenhum novo compromisso para cumprir o que deve ser feito", denunciou Kim Carstensen, da organização ambientalista.

Fonte: AFP
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Notícias sobre o G8

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Os líderes dos oito países mais industrializados advertiram neste sábado que a recuperação da economia ainda está "frágil" e que a crise econômica comprometeu os objetivos de desenvolvimento do milênio das Nações Unidas.

O G8 (grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo e a Rússia) se reuniu na cidade de Huntsville, no Estado de Ontário, ontem e hoje. O grupo maior do G20 ( 20 países mais ricos do mundo) terá conferências no sábado e no domingo (27), em Toronto.


Diplomacia

O G8 encerrou neste sábado sua cúpula anual, no Canadá, com uma condenação à "falta de transparência" das atividades nucleares do Irã e ao ataque da Coreia do Norte ao navio sul-coreano.

A Coreia do Norte afundou a corveta sul-coreana Cheonan, em 26 de março, o que culminou na morte de 46 pessoas. Pyongyang nega a responsabilidade pelo incidente, apesar de uma investigação ter demonstrado o contrário.

Os líderes dos oito países mais industrializados também advertiram hoje que a recuperação da economia ainda está 'frágil' e que a crise econômica comprometeu os objetivos de desenvolvimento do milênio das Nações Unidas.


G8 saúda os esforços do Brasil e da Turquia em relação ao Irã

O G8 saudou neste sábado os esforços diplomáticos empreendidos por Brasil e Turquia junto ao Irã, mas denunciou a "falta de transparência" do programa nuclear iraniano.

"Saudamos e respeitamos os esforços diplomáticos, entre eles os realizados recentemente por Brasil e Turquia sobre a questão específica do reator de pesquisas de Teerã", diz o documento final da cúpula do G8 no Canadá.

Apesar disso, os líderes mundiais insistiram, no comunicado, em que o Irã se disponha a um "diálogo transparente" sobre suas atividades nucleares, e em obediência ao "estado de direito" e à "liberdade de expressão".

"Nosso objetivo é persuadir os dirigentes iranianos a se comprometerem num diálogo transparente sobre as atividades de seu país, dentro de um pleno respeito às obrigações internacionais", assinalaram os dirigentes de Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá, França, Grã-Bretanha, Itália e Alemanha.

Bloqueio á Gaza

O G8 também lamentou as mortes produzidas pelo ataque israelense contra a frota que levava ajuda humanitária a Gaza no dia 31 de maio e disse que o bloqueio atual do território "não é sustentável e deve ser modificado".

Em seu comunicado final, emitido após a Cúpula que o G8 realizou nos dois últimos dias na região canadense de Muskoka, ao norte de Toronto, o grupo também aplaudiu "a decisão do governo de Israel de estabelecer uma comissão pública e independente de investigação' sobre o ataque.

O G8 também elogiou o anúncio israelense "de uma nova política para Gaza como um desenvolvimento positivo".

"Pedimos a implementação total e efetiva desta política para responder às necessidades da população de Gaza de produtos humanitários e materiais de reconstrução civil e infraestrutura e de atividade econômica legal", explicaram.

Além disso, o grupo também reconheceu que as "preocupações legítimas de segurança de Israel devem seguir sendo protegidas" e solicitou a "libertação imediata" do soldado israelense Gilad Shalit que se encontra nas mãos do Hamas na Faixa de Gaza.


G20

As estratégias adotadas pelas economias europeias para enfrentar suas crises de deficit e dívida pública deverão dominar as discussões na reunião de cúpula do G20 que começa neste sábado em Toronto, no Canadá, e revelar uma divisão entre os países do grupo.

Enquanto muitos países europeus defendem as medidas de austeridade implementadas recentemente para colocar suas contas públicas em ordem, os Estados Unidos e outras economias, como o Brasil, já manifestaram preocupação de que a retirada muito rápida dos programas de estímulo possa colocar em risco a recuperação mundial.


Fonte: France Presse
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terça-feira, 30 de março de 2010

G8 discute Afeganistão e ambições nucleares iranianas e norte-coreanas

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A situação no Afeganistão, bem como as ambições nucleares iranianas e norte-coreanas, dominaram o encontro de ministros das Relações Exteriores do G8, no Canadá, que ameaçaram com novas sanções os regimes de Teerã e Pyongyang.

Reunidos em Gatineau, perto de Ottawa, os chanceleres do Grupo dos Oito (G8, países industrializados mais a Rússia) preparam a cúpula que reunirá seus presidentes no fim de junho em Muskoka, Ontário.

Na busca de uma posição comum sobre novas sanções que o Conselho de Segurança da ONU poderia adotar contra o Irã, o anfitrião do encontro deu o tom: o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, pediu "uma ação mais coordenada e forte, incluídas sanções se fossem necessárias, contra o regime iraniano".

"Teerã deve deter suas atividades de enriquecimento de urânio e se comprometer a um diálogo pacífico", enfatizou.

Pouco depois, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, se disse otimista sobre a possibilidade de alcançar um consenso para aplicar sanções ao Irã.

"Vemos que a tomada de consciência aumenta em muitos países, inclusive a China, sobre as consequências de um Irã com armas nucleares na estabilidade regional e global e para nosso abastecimento de petróleo", disse Hillary durante entrevista coletiva.

Enquanto isso, o chanceler canadense, Lawrence Cannon, instou a comunidade internacional a "pressionar o Irã".

No início da sessão de trabalho matinal, Harper situou no mesmo plano Irã e Coreia do Norte, pois em sua opinião, os dois países representam "graves ameaças à segurança mundial".

"Chamamos a Coreia do Norte a voltar às negociações de seis partes", disse Harper em alusão ao estancado diálogo entre China, as duas Coreias, Estados Unidos, Japão e Rússia sobre o desmantelamento do programa nuclear de Pyongyang.

Quanto ao Afeganistão, Harper pediu ao presidente Hamid Karzai para assumir responsabilidades e cumprir suas promessas de melhorar a governança, reforçar o Estado de direito e combater a corrupção.

"Devemos continuar dando apoio (ao governo de Cabul), assegurando-nos de que o governo afegão cumpra com seus compromissos", pontuou.

Na declaração emitida nesta terça-feira, o G8 reiterou seu apoio à estratégia de reconciliação defendida por Karzai, mas também pede insistentemente a Cabul que demonstre "audácia" para resolver os problemas de governança, para agir rápido contra a corrupção e "cumprir suas promessas" de reformar a Justiça afegã.

Fonte: AFP
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Chanceleres do G8 pedem medidas fortes contra o Irã

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Ministros do Exterior do Grupo dos Oito, que reúne as principais nações industrializadas, pediram à comunidade internacional que tome "medidas apropriadas e fortes" para mostrar sua determinação sobre as atividades nucleares do Irã.

Um esboço do comunicado final também afirma que o G8 segue aberto ao diálogo com Teerã, que nega as acusações do Ocidente de que está buscando construir armas atômicas.

Os ministros do G8 encerrarão uma reunião de dois dias no Canadá nesta terça-feira. Uma cópia do documento, com a data de segunda-feira, foi mostrada à Reuters.

O documento faz parte de uma recente campanha de pressão de várias potências mundiais para forçar o Irã a atender as exigências do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e cooperar com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

O Irã insiste que seu programa nuclear tem objetivos pacíficos.

"A contínua recusa do Irã de cumprir as obrigações com o Conselho de Segurança das Nações Unidas e com a AIEA em relação ao seu programa nuclear é uma grave preocupação para os ministros do G8", afirma o comunicado final.

"Os ministros concordaram em seguir abertos ao diálogo e também reafirmaram a necessidade da comunidade internacional tomar medidas fortes e apropriadas para demonstrar... determinação para manter o regime de não-proliferação nuclear."

O esboço não menciona a palavra "sanções".

Os três integrantes ocidentais que têm vagas permanentes no Conselho de Segurança --Estados Unidos, França e Grã-Bretanha-- ao lado da Alemanha, têm pressionado por uma nova rodada de sanções ao Irã.

Fonte: Reuters
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segunda-feira, 29 de março de 2010

Terrorismo domina debates de ministros do G8 no Canadá

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Os atentados a bomba no metrô de Moscou colocaram em evidência a urgência da luta contra o terrorismo, um dos principais temas em debate entre os chefes da diplomacia do G8, que se reúnem nesta segunda e quarta-feira em Gatineau (Canadá).

Como preparação para a conferência dos chefes de Estado do G8 (países industrializados e a Rússia) em Muskoka (Ontário), nos dias 25 e 26 de junho, os ministros vão tratar de vários temas relativos à segurança global: os programas nucleares do Irã e Coreia do Norte, o terrorismo no Paquistão e Iemên, e as tensões potencialmente desestabilizadoras na América Latina e na Bósnia.

Após o bom sinal recebido na sexta-feira com o anúncio do novo acordo de desarmamento russo-americano START, os atentados desta segunda-feira no metrô de Moscou obscureceram o horizonte das discussões, fazendo lembrar que um ataque terorrista segue possível, inclusive próximo ao quartel-general do serviço russo de inteligência FSB, herdeiro do KGB soviético.

Em Gatineau, os ministros se dispõem a evocar o terrorismo essencialmente em relação à situação afegã, já que os canadenses querem melhorar a cooperação entre os membros do G8 para estabilizar a situação na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, aumentando o comércio entre ambos os países.

Parece existir um consenso em relação a este assunto: no dia anterior à reunião, um diplomata russo disse à AFP em Moscou que "era a falta de atividade econômica que levava a população a fazer a guerra".

"O G8 tentará um acordo sobre novas medidas para a economia e o desenvolvimento dessa região, com a aprovação de ambos os governos", disse o russo.

O outro grande tema da reunião deve ser a proliferação nuclear: a oportunidade de novas sanções contra o Irã deve ser debatida, segundo Lawrence Cannon, o ministro de Assuntos Exteriores canadense.

O encontro do G8 foi precedido por uma reunião em Chelsea, próximo a Ottawa, dos chefes da diplomacia dos cinco países vizinhos do Ártico: Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Noruega e Rússia.

Os ministros devem se concentrar no fortalecimento da cooperação nessa imensa região, palco de rivalidades e tensões sobre a potencial exploração de seus recursos naturais, considerando o risco de que o tráfico marítimo e a busca de petróleo prejudiquem o equilíbrio ecológico do vasto deserto de gelo.

"Estados Unidos, Canadá e Rússia, três dos maiores emissores de dióxido de carbono, estão reunidos para falar da região considerada o epicentro da mudança climática", disse à AFP o professor Michael Byers, uma das principais autoridades científicas canadenses sobre o Ártico.

"Se não falam dele e se não evocam a redução das emissões (de gases poluentes), ignorarão o problema mais grave do Ártico atualmente", acrescentou o universitário de Vancouver.

fonte: AFP
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