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domingo, 3 de novembro de 2013

Avião movido a energia solar impulsiona criação de tecnologias limpas

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Completando neste mês uma década, o projeto de construção de um avião movido a energia solar já deu resultados importantes. O primeiro protótipo da aeronave Solar Impulse cruzou os Estados Unidos de costa a costa neste ano. O segundo protótipo deverá estar pronto no começo no ano que vem e disponível para dar uma volta ao mundo em 2015.
 
Os aviões já contribuíram para o aperfeiçoamento de diversas tecnologias inovadoras na área de energia "limpa" e renovável, independente de combustíveis fósseis.
 
Ironicamente, eles estão longe de serem uma antevisão do futuro da aviação comercial. São bons "demonstradores de tecnologias", mas uma aeronave para um ou dois tripulantes com peso máximo de até duas toneladas está bem distante de substituir um avião de passageiros como um Boeing ou Airbus, com mais de 500 toneladas e capazes de levar centenas de passageiros.

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"Queremos demonstrar a importância da sustentabilidade e da inovação. Vai demorar muito até podermos ver aviões limpos. Um Boeing 707 dos anos 1950 é muito similar a um Airbus de agora", diz um dos fundadores do projeto Solar Impulse, o engenheiro e piloto suíço André Borschberg, que visitou recentemente São Paulo.
 
Ele veio ao Brasil a convite da empresa Solvay, multinacional suíça que é uma das patrocinadoras do projeto. A empresa está presente no projeto com 11 produtos específicos em 20 aplicações --e em quase 6.000 peças do avião. Por exemplo, as células solares no topo das asas que geram a energia para as aeronaves precisam ser encapsuladas para proteção contra umidade; uma substância especial foi criada para isso.
 
E, para ser leve, o avião tem de usar o mínimo de metais, substituídos por fibras de carbono e plástico ultraleves mas resistentes. Alguns desses materiais têm metade da densidade do alumínio. A iniciativa do projeto foi do explorador suíço Bertrand Piccard, o outro piloto principal. Piccard percorreu o mundo em balão sem escalas em 1999 e sua família tem "pedigree" exploratório. Seu avô, Auguste Piccard (1884-1962), foi um pioneiro no uso de balões para grandes altitudes e de batiscafos para explorar o fundo do mar.
 
"Nossa equipe, nossas soluções não saíram da indústria aeronáutica. Temos bons engenheiros que vieram da Fórmula 1. O pessoal da aviação dizia que era impossível", diz Borschberg, ex-piloto de caça da Força Aérea Suíça.
 
"Não pretendemos revolucionar a aviação, mas usar essas tecnologias no dia a dia."
 
EM CASA, NO CELULAR
O projeto possibilitou, por exemplo, aumentar a eficiência e reduzir o peso das células solares e baterias elétricas. Essas tecnologias melhoram o desempenho de painéis solares para uso residencial e de baterias de computadores e telefones celulares.
 
A energia solar ainda é uma tecnologia na infância. Segundo a Solvay, um painel solar de 1 m2 gera em média 40 watts. Um litro de combustível tradicional contém 250 vezes mais energia.
Isso significa que, para fazer voar um avião de 1,6 tonelada (incluindo o peso do piloto), é preciso ter 200 metros quadrados de células solares, pois 40 watts proveem energia para 8 kg da aeronave.
 
"O ano que vem será para testes do voo de volta ao mundo com escalas em 2015. Um voo sem escalas só será possível em uma nova geração destes aviões", diz o piloto.
 
DESCONFORTO
Os voos demandam muito dos pilotos. São dezenas de horas a bordo, mudando muito pouco de posição. É preciso ter técnicas especiais que lembram uma forma de "auto-hipnose" para poder ter tempo para dormir.
 
A comida é liofilizada, não há como cozinhar. E a temperatura pode variar de 35° C a -15 ° C, o que exige uma vestimenta especial. Os pilotos usam uma roupa de baixo feita de fibras têxteis de poliamida que seu fabricante chama de "inteligentes". Trata-se da marca Emana, desenvolvida no Brasil pela Rhodia, do grupo Solvay.
 
O material absorve radiação infravermelha ("calor") do corpo e a devolve como outro tipo de onda, que facilita a regulagem térmica do corpo dos pilotos e minimiza os efeitos do esforço muscular. "A Emana foi desenvolvida no Brasil, ganhou prêmios de inovação e está sendo exportada para vários países", diz Thomas Canova, responsável pelo Centro de Pesquisas e Inovação do grupo Solvay na América Latina.
 
 
Fonte: Folha
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Brasil vira o maior consumidor de biodiesel do mundo

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O Brasil vai terminar o ano como o maior mercado consumidor de biodiesel do mundo, passando a Alemanha.

Segundo projeções da Aprobio (Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil), o país vai produzir e consumir 2,8 bilhões de litros do combustível, 17% a mais do que no ano passado.

No país europeu, o consumo deve passar de 2,4 bilhões de litros para 2,6 bilhões de litros. A Alemanha também perderá a posição de maior produtor, mas para a Argentina. A produção argentina vai saltar de 2,1 bilhões de litros para 3,2 bilhões de litros.

"Temos capacidade ociosa, mas não conseguimos ser o maior produtor", diz o presidente da Aprobio, Erasmo Battistella, que também preside a BSBios, empresa que se associou recentemente a Petrobras Biocombustível.

Segundo Battistella, os principais entraves são o tamanho do mercado doméstico Ða mistura do biodiesel ao diesel é limitada a 5%Ð e a falta de competitividade para exportar (devido a tributos, câmbio e outros custos).

O setor defende a adoção de um novo plano nacional de biodiesel, com um aumento gradual da participação do produto renovável na mistura final do diesel, para 20% até 2020.

"O ideal seria aumentarmos 1,5 ponto percentual por ano", diz Battistella.

"O setor já está maduro e em condições de atender um aumento de demanda pois estamos trabalhando com 50% de capacidade ociosa."

Desde o lançamento do plano nacional de biodiesel no governo Lula, em dezembro de 2004, o setor investiu US$ 4 bilhões, atingindo uma capacidade de processar 6,1 bilhões de litros neste ano.

A previsão inicial do programa era chegar a 2013 com uma participação de 5% de mistura de biodiesel. "O governo antecipou a medida para 2010, para diminuir a importação de diesel", afirma Battistella.

A Aprobio estima que a ampliação da mistura para 20% poderá levar o setor a investir R$ 28 bilhões até 2020.

"Precisamos de uma sinalização do governo para planejarmos o investimento", diz Battistella, que participou da articulação para a criação, na semana passada em Brasília, da Frente Parlamentar em Defesa do Biodiesel, com a participação de 280 parlamentares.

Além do aumento do mercado doméstico, o setor quer a adoção de uma política de exportação, com redução de impostos, e uma política para estimular novas fontes de matéria-prima.
Atualmente, 85% da produção é feita a partir da soja.

Por conta de incentivos previstos no programa, 109 mil famílias de agricultores fornecem grãos para a indústria brasileira. A previsão é que esse número passe para 531 mil até 2020.

Fonte: Folha
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Brasil é primeiro país a usar biocombustível na Antártica

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O Brasil será o primeiro país do mundo a usar biocombustível para produção de energia elétrica no continente Antártico.

A Marinha do Brasil vai utilizar um motogerador a etanol desenvolvido em São José dos Campos pela VSE (Vale Soluções Energia), instalada no Parque Tecnológico, para abastecer a estação Comandante Ferraz, a base brasileira no continente gelado.

A experiência pioneira é resultado de parceria firmada pela Marinha, VSE e Petrobras, que fornecerá 350 mil litros de etanol necessários à operação de avaliação do equipamento.

Segundo a VSE, o objetivo é validar a eficiência energética do etanol em condições de baixa temperatura.

Transporte. A operação de embarque do motogerador ocorreu na semana passada. Os equipamentos são levados para a Antártica pelo navio oceanográfico Ary Rongel.

O motogerador deve entrar em operação no final de novembro e enfrentará condições climáticas severas. No inverno, a temperatura na estação brasileira chega a 40 graus Celsius negativos.

“É um privilégio ter desenvolvido uma tecnologia totalmente brasileira que permite viabilizar a utilização do mesmo etanol que abastece nossos carros, sem quaisquer aditivos, para a geração de energia limpa na Antártica”, afirmou em nota o presidente da VSE, James Pessoa.

Características: O assessor de Relações Institucionais da Secretaria de Comissão Interministerial para Recursos do Mar, responsável pelo Proantar (Programa Antártica) capitão de mar e guerra Geraldo Gondin Juaçaba, relatou que motogerador possui potência de 257 kilowatts e pesa cerca de 6,2 toneladas. Ele mede 25 metros comprimento e tem 1,6 de largura e 2,6 de altura. Limpo. “O combustível é o etanol padrão veicular da ANP”, afirmou o capitão.

Segundo ele, em relação ao gerador utilizado pela Marinha para a geração de energia elétrica para estação brasileira, o motogerador a etanol da VSE irá reduzir em 68% a emissão de dióxido de carbono (CO2) fóssil. O combustível utilizado pelo gerador em operação é denominado de ‘gasoil artict’.

“O motogerador também não emite composto de enxofre e nem material particulado, o que é muito importante do ponto de vista ambiental na Antártica”, disse o militar.

De acordo com o assessor da Secretaria de Comissão Interministerial, o investimento no programa piloto é de cerca de R$ 2,5 milhões. Parte desse valor é patrocinada pela VSE.

Campanha. A campanha de avaliação do motogerador de energia elétrica vai durar um ano, segundo capitão Juaçaba.

O equipamento será avaliado no verão e no inverno antártico. Para isso, o sistema inclui um sofisticado equipamento de controle de comando via internet , que será instalado na estação Comandante Ferraz.

“O navio Ary Rongel deve chegar à estação brasileira no dia 7 de novembro. A previsão é que o equipamento seja instalado em duas a três semanas”.

Quatro técnicos da VSE acompanham o transporte e vão cuidar da instalação do equipamento. “É preciso tomar todos os cuidados possíveis para que não ocorra problemas no abastecimento de energia elétrica na estação, para não prejudicar os trabalhos desenvolvidos na Antártica pelas instituições de ensino e pesquisa que desenvolvem pesquisas no continente antártico”, afirmou capitão Juaçaba.

Inpe investiga a redução do ozônio

Pela primeira vez, o Brasil irá instalar um módulo para pesquisas no interior do Continente Antártico.

Financiado pelo Proantar (Programa Antártico Brasileiro), o módulo, denominado Criosfera 1, será o primeiro do tipo instalado no interior antártico, a 2.500 km da estação brasileira Comandante Ferraz, que fica na Ilha Rei George.

O módulo irá funcionar 24 horas por dia, sem a necessidade de técnicos acompanhando as operações (os dados serão enviados por satélites) e, também, sem a emissão de poluentes no continente gelado.

A preparação do módulo de pesquisas aconteceu no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em São José dos Campos.

Especialistas do instituto trabalharam na instalação de sistemas de energia e equipamentos para pesquisas.

Isto ocorreu em setembro. Em seguida, o equipamento foi transportado para o Rio Grande do Sul e de lá para o seu destino final.

Cientistas da Uerj, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do Inpe vão investigar as consequências climáticas da redução da camada de ozônio sobre o Polo Sul e o transporte de poluentes.

Fonte: O Vale


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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Exército dos EUA investe US$ 7 bilhões em energia renovável

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O exército norte-americano pretende suprir, ao menos, um quarto de seus gastos energéticos através de fontes renováveis. O desafio deve ser cumprido até o ano de 2025 e, para que isto vire realidade, devem ser investidos US$ 7 bilhões.



O assunto é tratado com tanta seriedade, que as forças armadas criaram um departamento especial para definir as estratégias, chamado de Escritório de Iniciativa em Energia (EIO, da sigla em inglês), que tem como uma de suas funções conseguir parcerias que facilitem a inserção de tecnologias para a produção energética. “Através desse escritório, pretendemos trabalhar muito duro com o setor privado”, explicou o secretário do Exército, Jonh M. McHugh, em uma teleconferência aos jornais dos EUA.



Somente o governo federal norte-americano gasta 1,5% de toda a energia usada no país. Deste montante, 80% é utilizado apenas pelo departamento de defesa, no qual está incluso o Exército. McHugh explica que através dessa iniciativa o governo pretende usar melhor o dinheiro resultante dos impostos pagos pela população, que será direcionado, tanto à segurança, quanto à redução da dependência da nação por combustíveis fósseis.



A parceria com o setor privado deve proporcionar a compra de equipamentos a preço de custo e, em contrapartida, as empresas têm a garantia de um grande cliente, que é o Exército. A expectativa é de que o projeto resulte na produção de dez megawatts de energia limpa.



Até o momento, as Forças Armadas dos EUA já têm 126 projetos de energia renovável em andamento, um deles inclui a instalação de uma central de energia solar na base da Califórnia.



Fonte: Revista Exame

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

EUA propõem parceria com Brasil para atender à demanda global de etanol

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Os Estados Unidos pretendem trabalhar conjuntamente com o Brasil para atender à demanda mundial do mercado de etanol, liderado pelos dois países em termos de produção e exportações, afirmou nesta segunda-feira em São Paulo o subsecretário de Energia americano, Daniel Poneman.

"Temos de trabalhar juntos para criar condições para atender à demanda global", assinalou Poneman em entrevista coletiva após participar da abertura do 12º Encontro Internacional de Energia e 2º Seminário Internacional de Interconexões.

Segundo ele, o trabalho em conjunto busca fazer com que "as gerações futuras de consumidores possam ter acesso ao biocombustível com preços baixos" e ambos os países possam "concorrer no mercado com as fontes de energia fósseis", além de intervir na redução de emissões de gás carbônico.

Poneman, no entanto, evitou entrar em detalhes sobre a discussão bilateral relacionada aos subsídios aplicados pelos Estados Unidos a sua produção interna e às barreiras impostas à importação do álcool brasileiro. Ele comentou que esse era um assunto para ser tratado "no Congresso americano".

A aproximação bilateral no tema dos biocombustíveis será abordada na quarta-feira por Poneman durante o encontro que terá em Brasília com as autoridades brasileiras e os representantes do setor privado de energia.

O Brasil, com matriz de cana-de-açúcar, e os Estados Unidos, que utilizam o milho como matéria-prima, são os maiores produtores de etanol do mundo.

De acordo com Poneman, o mercado de biocombustíveis pode "ter uma grande oportunidade", em termos de promoção do anidrido, com a realização no Brasil da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

No entanto, o funcionário americano indicou que, na reunião desta semana, não serão assinados acordos específicos, mas "será o início de um importante diálogo que nossos presidentes já têm no assunto", em referência aos líderes Dilma Rousseff e Barack Obama.

"Agora não estamos pensando em fechar acordos, mas sim em abrir as discussões futuras entre os dois países, de mais compromisso em nível governamental e de empresa para empresa para construir um novo futuro de energia limpa", apontou.

As "lições" em temas de segurança nuclear aprendidas com o desastre atômico de Fukushima, no Japão, e a maior participação dos EUA na exploração e prestação de serviços nas águas brasileiras do pré-sal estão na pauta da reunião.

Em sua passagem por São Paulo, Poneman participou da primeira jornada do encontro internacional de energia promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na qual um dos temas de discussão é o potencial energético da África, como uma das soluções à pobreza no continente.

Durante o encontro, o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB) apresentará o livro "Mercados Energéticos na África", ao passo que o Brasil anunciará o aumento de seus investimentos em energia eólica.

O desafio do Brasil, ressaltou Poneman, é o mesmo de outros países grandes, que é o da integração de "forma inteligente" de energias limpas, como a solar e a eólica, com os sistemas de energia tradicionais, devido a que as fontes como o sol e os ventos "são variáveis".

Fonte: EFE

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