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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

EUA: Empresas olham tardiamente para o mercado de defesa da Líbia

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O governo da Líbia , pode oferecer uma excelente oportunidade para os empreiteiros dos EUA, com um país rico em recursos naturais e com equipamento militar limitado, está tentando atrair às empresas , na tentativa de quebrar o tabu para muitos políticos norte-americanos.

Falando em uma Câmara de Comércio Americana na Líbia durante um evento em Washington no último dia 3 de outubro , o coronel Ibrahim El Fortia , adido de defesa da Embaixada da Líbia , disse que o país quer trabalhar com empresas norte-americanas , em parte por causa do papel dos EUA na ajuda a
derrubar o regime de Kadafi .

"Nós gostaríamos de dar prioridade para as empresas norte-americanas , " disse El Fortia , falando através de um tradutor à platéia no evento organizado pelo escritório de advocacia Patton Boggs . "Eu era vice-ministro da Defesa em 2011. Havia um monte de empresas de defesa provenientes de todo o mundo, dando suas ofertas para o governo líbio e o Ministério da Defesa .
Lamentamos não ver as empresas norte-americanas chegando naquele momento."

Algumas empresas, em especial as baseadas na Europa , tem sido agressivas no mercado líbio , mas as empresas americanas estão enfrentando não só leis complexas , mas também um estigma permanente devido ao 11 de setembro, e o ataque ao consulado dos EUA em Benghazi , que deixou quatro
americanos mortos .

Até agora, a oportunidade de mercado tem sido muito pequena . Houve 15 cartas de pedido do governo líbio para as vendas militares estrangeiras . Aqueles que levaram a um acordo para 287 Humvees, com 24 já entregues, 30 sendo entregues até o final do mês e o restante até o final de 2014. Os aviões de carga C-130 da Lockheed Martin e os helicópteros CH- 47 da Boeing também foram negociados.
Mas as discussão a cerca de um acordo não deu certo.

Agora os EUA estão oferecendo apenas suporte financeiro limitado, na forma de 1 milhão de dólares em financiamentos militares e 15 milhões da parceria entre o Departamento de Estado e o Fundo Global de Contigência de Segurança

" Uma das questões do ponto de vista do Congresso é o quanto está disponível a partir do financiamento militar estrangeiro ", disse Mary Beth, CEO da Askari Defesa e ex-secretário assistente de Defesa . "Há o sentimento que o pós-conflito , a Líbia tem esses enormes recursos naturais , também o acesso ao petróleo e gás, e haverá muito poucos recursos de programas do governo dos Estados Unidos devido a isso. "

Parte da razão para as vendas limitadas foi reticência geral do governo para vender o equipamento para um governo instável .
segundo informações anteriormente divulgadas sobre as divergências entre os departamentos de Estado e Defesa em relação ao negócios com este país .

Mas o ambiente mudou , disse um oficial de defesa.

" Como um todo , a agência interna é muito favorável a empresas norte-americanas que fazem negócios na Líbia", disse o funcionário. "Eu não vou dizer o mesmo para o nosso Congresso como um todo. Há definitivamente reservas, e a maioria dessas reservas , na minha opinião são vinculadas a Benghazi e que o incidente que aconteceu no ano passado.
Isso tende a subir à medida que tentamos fazer notificações do Congresso , e pode ser completamente alheios ao que estamos fazendo. "

O ritmo de vendas em breve poderá aumentar .
Os EUA estão ajudando a treinar 10 mil militares líbios a um custo de 600 milhões ao longo de oito anos.

" Algo que nós não olhamos é que nós vamos ter todas essas tropas, e no final , para onde essas tropas vão ser alocadas e quais equipamentos e instalações que eles vão usar ? ", Disse o funcionário.

Em particular, a Líbia está à procura de ajuda para proteger sua fronteira .
Representantes da maioria das grandes empresas de defesa que participaram da conferência e quase todos os executivos mencionaram ofertas de segurança de fronteira.

" É verdade que podemos dizer que a Líbia não está no controle de suas fronteiras ", disse El Fortia . " A segurança da fronteira da Líbia é uma das nossas principais prioridades. A Líbia tem fronteiras muito, muito longas . E as nossas fronteiras estão abertas. "
Fonte: GBN com agências de notícias
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

EUA investigam se Irã forneceu armas químicas à Líbia, diz jornal

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Os serviços de inteligência dos Estados Unidos estão investigando possíveis entregas de armas químicas do Irã ao antigo regime líbio de Muammar Gaddafi, segundo informações do jornal americano "The Washington Post" desta segunda-feira.

O veículo afirmou que s armas foram descobertas nas últimas semanas em dois locais do centro da Líbia, citando fontes americanas e líbias que pediram anonimato. As regiões estavam sob proteção de forças de segurança fortemente armadas e rodeadas por aviões militares sem pilotos, os drones.

"Temos quase certeza de que os armamentos foram produzidos pelo Irã", declarou ao jornal um alto funcionário americano. Outro funcionário dos EUA disse que havia preocupações sérias de que os iranianos haviam fornecido as armas químicas alguns anos atrás.

A notícia vem dias depois de um relatório de inspetores da ONU apontar que o Irã tinha a capacidade de desenvolver bombas nucleares em seu programa no setor, acusação que as autoridades do país rejeitam.

Da mesma forma, o conselheiro Mohammed Javad Larijani negou as informações de que teriam fornecido armas à Líbia.

"Acredito que tais comentários estão sendo fabricados pelos EUA para completar o projeto de gerar uma 'iranofobia' na região e ao redor do mundo. Com certeza, essa é outra história sem argumentos para demonizar o Irã", afirmou, citado pelo "Washington Post".

De acordo com o jornal, as novas suspeitas por parte dos EUA poderiam aumentar as tensões em relação à República Islâmica.

Se confirmada, a presença das armas no território líbio viola a promessa que Gaddafi fez em 2004 aos EUA, Reino Unido e ONU de que começaria a destruição de todas as armas químicas líbias, além de levantar questionamentos sobre a capacidade dos americanos em inspecionar os acordos no setor.

RELATÓRIO

A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) revelou em seu relatório que há indícios claros de que o Irã pode estar desenvolvendo armas nucleares, afirmando que tem "sérias preocupações a respeito das dimensões militares do programa nuclear iraniano".

Citando informações "confiáveis" de inteligência estrangeira e investigações próprias, a entidade indicou que o Irã "praticou atividades relevantes para o desenvolvimento de um dispositivo nuclear explosivo".

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que seu país "não retrocederá nem um pingo" em seu programa nuclear e qualificou como "absurdas" as acusações contidas no relatório.

Ahmadinejad acusou a AIEA de "perder seu prestígio" ao aceitar as pressões dos Estados Unidos e outros países ocidentais na redação do relatório sobre seu programa nuclear, segundo informou o site da rede de televisão oficial iraniana.

Fonte: Folha
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Otan diz que avião não-tripulado dos EUA bombardeou comboio na Líbia

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Uma aeronave não-tripulada da Força Aérea dos Estados Unidos participou dos bombardeios desta quinta-feira (20) na Líbia, informou um oficial da Otan. Ainda não está claro, no entanto, se os responsáveis pelo bombardeio que atingiu o comboio de Muammar Kadhafi, resultando em sua morte sob domínio de tropas da transição líbia pouco depois, foram forças dos EUA ou da França.

"Houve a participação de uma aeronave Predator (não-tripulada) dos EUA na missão mas não posso dizer com certeza se ela participou no bombardeio exato que teria atingido os veículos" do comboio de Kadhafi, informou o oficial.

A Otan confirmou que bombardeios aéreos sob seu comando atingiram um comboio perto de Sirte por volta de 8h30 no horário local (4h30 em Brasília), explodindo dois veículos militares no grupo, mas não disse se aquele se tratava de fato do comboio que levava o ex-ditador.

No mesmo dia, a França afirmou que jatos de sua Força Aérea atingiram o comboio, o que gerou a incerteza sobre os responsáveis pelo bombardeio que deteve Muammar Kadhafi.

Fonte: Portal G1
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

EUA consideraram ciberataque em ofensiva contra a Líbia

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Pouco antes do início dos ataques liderados pelos Estados Unidos contra a Líbia, em março, o governo Obama debateu intensamente a possibilidade de abrir a missão com um novo tipo de guerra: uma ofensiva cibernética que buscaria perturbar e até mesmo desabilitar o sistema de defesa aérea do governo de Muamar Kadafi, que ameaçava aviões aliados.

Embora as técnicas exatas permaneçam confidenciais, seu objetivo teria sido o de romper os firewalls das redes de computadores do governo líbio para cortar as comunicações militares e evitar que os radares do país obtivessem informações que seriam então passadas para baterias de mísseis direcionadas a aviões de guerra da Otan.

Mas autoridades do governo e até mesmo alguns oficiais militares recusaram a proposta, temendo que ela poderia estabelecer um precedente para que outras nações, principalmente Rússia e China. Eles também não conseguiram definir se era possível realizar tal ataque em um prazo tão curto e se o presidente tinha o poder de proceder com esse tipo de ataque sem informar o Congresso.

No final, as autoridades americanas rejeitaram a guerra cibernética e usaram aeronaves convencionais, mísseis e aviões não tripulados para atacar os mísseis de defesa aérea e radares usados pelo governo de Muamar Kadafi.

O debate, que aconteceu em um pequeno círculo de conselheiros do presidente, demonstra que as ofensivas cibernéticas são cada vez mais uma forma de guerra. A questão que os Estados Unidos enfrentam é se e quando realmente implementar os ciberataques.

No ano passado, um vírus de computador conhecido como Stuxnet aparentemente exterminou uma parte das centrífugas nucleares do Irã e atrasou sua capacidade de produzir combustível nuclear. Apesar de nenhuma entidade ter admitido ser a fonte do código, algumas evidências sugerem que o vírus tenha sido um projeto coordenado entre Estados Unidos e Israel. Além disso, o Pentágono e empreiteiros militares regularmente repelem ataques a suas redes de computadores – muitos deles provenientes da China e da Rússia.

O governo Obama está acelerando as capacidades digitais do país, enquanto enfatiza publicamente apenas os seus esforços para defender as redes vitais do governo, dos militares e de infra-estrutura pública.

"Nós não queremos ser os primeiros a usar este novo tipo de guerra", disse James Andrew Lewis, membro sênior do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais, onde se especializou em tecnologia e segurança nacional.

Essa relutância teve seu auge durante o planejamento para a primeira ofensiva contra a Líbia e foi repetida em menor escala algumas semanas depois, quando estrategistas militares sugeriram um ataque cibernético muito menor para evitar que os radares paquistaneses percebessem a presença dos helicópteros que transportavam a equipe Seal que atacou e matou Osama bin Laden em 2 de maio.

Mais uma vez, as autoridades decidiram contra essa abordagem. Em vez disso, helicópteros Black Hawk especialmente modificados para evitar radares foram usados para transportar a equipe e um avião não tripulado foi usado para vigilância.

"Essas capacidades cibernéticas ainda são como a Ferrari que você mantém na garagem e só tira para a grande corrida, e não para uma volta pela cidade, a menos que nada mais possa levá-lo aonde quer chegar", disse um oficial do governo Obama informado sobre as discussões.

O debate sobre o potencial de um ataque cibernético contra a Líbia foi descrito por várias autoridades, que falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizadas a discutir o assunto.

Nos dias anteriores aos ataques aéreos americanos que visavam derrubar o sistema de defesa aérea da Líbia, um debate mais sério considerou a eficácia militar – e potenciais complicações legais – de se usar ataques cibernéticos para cegar os radares e mísseis do país.

"Eles foram seriamente considerados porque poderiam prejudicar a defesa aérea da Líbia e diminuir o risco para os pilotos, mas simplesmente não deram certo", disse um oficial do Departamento de Defesa. Após uma discussão séria, as propostas foram rejeitadas antes de chegarem ao nível político sênior da Casa Branca.

O General Carter F. Ham, chefe militar do Comando Africano, que liderou a campanha de ataques americanos de duas semanas até que a Otan assumisse o controle total da operação em 31 de março, não quis comentar sobre qualquer proposta de ciberataques. Em uma entrevista, ele disse apenas que "nenhuma capacidade que solicitei me foi negada”.

Oficiais de alto escalão disseram que uma das razões centrais pelas quais a ofensiva cibernética foi rejeitada para a Líbia foi que ela poderia não estar pronta a tempo, já que a cidade rebelde de Benghazi estava prestes a ser invadida por forças do governo.

Embora a ficção popular e os filmes retratem os ciberataques como algo fácil de se implementar – com apenas um computador e algumas teclas – na realidade é preciso espionagem digital no sentido de identificar potenciais pontos de entrada em uma rede de sistemas de comunicação, radares e mísseis como aquela operada pelo governo líbio, apenas depois disso é que é possível escrever e inserir os códigos adequados para o ataque.

"É o equivalente a tatear no escuro até encontrar a maçaneta da porta", disse Lewis. "Leva tempo para encontrar as vulnerabilidades de um sistema. Onde está a coisa que eu possa explorar para afetar a rede?"

Caso o ataque tivesse sido implementado, autoridades do governo americano estavam confiantes de que ele poderia ter sido confinado à rede líbia e que oferecia a promessa de prejudicar o sistema de defesa aérea integrado do regime de Kadafi.

Uma das preocupações não solucionadas foi a possibilidade de um ataque cibernético contra a Líbia criar restrições legais domésticas sobre as guerras pelo Poder Executivo sem a permissão do Congresso. Uma das perguntas era se a Resolução dos Poderes de Guerra – que exige que o executivo emita um relatório formal aos legisladores quando introduz forças em "hostilidades" e estabelece um limite de 60 dias para tais implantações caso o Congresso não autorize a sua continuidade – seria necessária para um ataque realizado no ciberespaço.

A Resolução dos Poderes de Guerra, uma lei da era do Vietnã promulgada sobre o veto do presidente Richard M. Nixon, não define "hostilidades". Ao descrever suas ações ao Congresso e ao povo dos Estados Unidos, a Casa Branca argumentou que o uso de forças convencionais na intervenção realizada na Líbia ficou aquém do nível de hostilidade que requer permissão do Congresso, quer sob a Constituição ou sob essa resolução, citando a falta de forças terrestres e o papel de apoio representado pelos Estados Unidos em um esforço multilateral para cumprir uma resolução da ONU. Algumas autoridades também expressaram preocupação quanto a revelar capacidades tecnológicas americanas aos inimigos em potencial no que parecia ser uma ameaça pequena à segurança dos Estados Unidos.

No final, a rede de defesa aérea da Líbia era perigosa, mas não excepcionalmente robusta. A vigilância dos Estados Unidos identificou suas posições e ela foi destruída em ataques convencionais.

Fonte: Último Segundo
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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Na ONU, China se opõe a desbloqueio de US$ 5 bi a rebeldes líbios

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A China se opôs nesta segunda-feira à iniciativa de países europoeus na ONU (Organizaçaõ das Nações Unidas) que busca autorizar o desbloqueio de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 8 bilhões) dos fundos do ditador Muammar Gaddafi para auxiliar os rebeldes líbios.

Na semana passada, Washington ameaçou colocar outra proposta, de US$ 1,5 bilhão, à votação no Conselho de Segurança das Nações Unidas caso a África do Sul não concordasse com a medida.

O desbloqueio de ativos foi autorizado sem votação após os sul-africanos cederem e entrarem em acordo com os americanos.

A delegação chinesa na ONU disse que prefere aguardar a avaliação do governo em Pequim antes de emitir um parecer à solicitação defendida por França, Reino Unido e Alemanha. Os três países argumentam que o dinheiro é essencial para fornecer ajuda aos rebeldes.

Os fundos em questão pertencem ao regime de Gaddafi e foram congelados no dia 26 de fevereiro, quando as Nações Unidas aprovaram um pacote de sanções contra a Líbia.

Desde então, estes ativos do ditador em diferentes países encontram-se bloqueados e somente o comitê especial de sanções à Líbia no Conselho de Segurança podem autorizar a liberação dos recursos.

EUA X ÁFRICA DO SUL

Na quinta-feira (25), os Estados Unidos e a África do Sul chegaram a um acordo de última hora, permitindo a liberação de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 2,4 bilhões) de bens congelados do regime de Muammar Gaddafi como ajuda financeira aos rebeldes líbios. A decisão evitou que o assunto fosse votado pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Há um acordo, não haverá votação e o dinheiro será desbloqueado", disse inicialmente à agência de notícias France Presse um diplomata próximo das negociações.

Mais tarde, os EUA confirmaram a decisão. "A África do Sul aceitou retirar seu bloqueio à medida. Estamos muito satisfeitos, já que todos os membros do Conselho reconhecem agora a importância de ajudar o povo líbio", disse a embaixadora adjunta dos EUA na ONU, Rosemary DiCarlo.

Os recursos encontram-se nas mãos dos Estados Unidos, que querem enviar US$ 500 milhões a grupos humanitários internacionais, US$ 500 milhões para o CNT para pagar salários e serviços essenciais, e os US$ 500 milhões restantes a um fundo de reserva internacional para pagar por combustível e outros ativos de emergência.

A África do Sul vinha se opondo à medida de desbloqueio dos ativos líbios no comitê de sanções das Nações Unidas durante mais de duas semanas, argumentando que canalizar o dinheiro através do governo rebelde implicaria reconhecer o Conselho Nacional de Transição (CNT).

Nem a África do Sul nem a União Africana reconheceram ainda o governo da oposição líbia, cujos partidários tomaram grande parte de Trípoli no que pode ser a cartada final contra o regime de Muammar Gaddafi.

Fonte: Folha

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Obama pede que seguidores de Gaddafi entreguem armas

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta segunda-feira ao líder líbio Muammar Gaddafi que encerre o derramamento de sangue na Líbia, uma vez que suas forças resistiam ao confronto com rebeldes.

"Embora esteja claro que o regime de Gaddafi acabou, ele ainda tem a oportunidade de reduzir o derramamento de sangue ao entregar explicitamente seu cargo ao povo líbio e pedir às forças que continuam lutando que deponham suas armas", disse Obama.

Enquanto rebeldes procuravam Gaddafi em Trípoli, algumas forças leais ao líder autocrático lutavam ferozmente.

"Isso não acabou ainda", afirmou Obama em discurso na fazenda onde passa as férias com sua família, em uma ilha no litoral de Boston.

Prometendo que os EUA seriam amigos e parceiros para ajudar uma Líbia democrática na era pós-Gaddafi, Obama também advertiu a oposição líbia contra atos de vingança pelas quatro décadas do regime de Gaddafi.

"A verdadeira justiça não virá de represálias e violência. Virá da reconciliação e de uma Líbia que permita que seus cidadãos determinem seu próprio destino", ele disse.

Embora não tenha detalhado o tipo de ajuda que os EUA estariam prontos a oferecer à Líbia, Obama afirmou que a prioridade será a ajuda humanitária aos feridos.

Obama esclareceu que o engajamento norte-americano continuará como parte de um esforço multinacional e destacou o papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na campanha para depor Gaddafi.

"A Otan provou mais uma vez que é a aliança mais capaz do mundo e sua força vem tanto de seu poder de força quanto da força dos ideais democráticos", afirmou Obama.

A Líbia enfrenta meses de manifestações com as quais opositores exigem o fim dos 42 anos do regime de Gaddafi. Os rebeldes chegaram ao centro da capital, Trípoli, e o paradeiro do líder líbio era desconhecido.

Fonte: Reuters

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sábado, 30 de julho de 2011

EUA pedem unidade na oposição da Líbia, após morte de chefe militar

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Os Estados Unidos pressionaram os líderes da oposição líbia nesta sexta-feira para superar qualquer racha dentro do movimento contra o ditador do país, Muammar Gaddafi, após a morte do chefe militar dos rebeldes, Abdel Fatah Younes.

Porta-voz do governo americano, Mark Toner afirmou que as circunstâncias da morte do membro dos rebeldes continuam incertas e disse que o fato é um desafio adicional ao CNT (Conselho Nacional de Transição) da oposição. Segundo ele, diplomatas americanos na Líbia estão tentando ajudar a esclarecer o caso.

"O importante é que eles (rebeldes) trabalhem de forma aplicada e transparente para garantir a unidade da oposição líbia", disse.

Mustafa Abdel Jalil, presidente do CNT, anunciou ontem à noite que Younes foi assassinado. Mas a falta de detalhes, somada à notícia divulgada mais cedo de que Younes tinha sido preso sob ordens de Jalil, levantou questões sobre as circunstâncias da morte.

Os rebeldes anunciaram que Younes tinha sido preso devido à suspeita de que sua família ainda pudesse ter vínculos com o regime de Gaddafi. Havia rumores de que ele estava envolvido em contatos não autorizados com a administração Gaddafi e, até mesmo, que ele tinha ajudado a fornecer armas para as forças leais ao ditador.

Antes do anúncio de sua morte, homens armados que declaravam apoio a Younes apareceram nas ruas de Bengazi afirmando que iriam usar de força para libertá-lo da custódia do CNT.






Fonte: Folha
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sexta-feira, 15 de julho de 2011

EUA reconhecem rebeldes líbios e visam liberação de recursos

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Os Estados Unidos reconheceram nesta sexta-feira o Conselho Nacional de Transição (CNT) dos rebeldes líbios como um governo legítimo, um reforço diplomático que pode possibilitar a liberação de bilhões de dólares em bens congelados.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que Washington vai reconhecer formalmente o conselho, sediado em Benghazi, enquanto não for possível estabelecer um governo interino plenamente representativo.

"Hoje o CNT ofereceu garantias importantes, incluindo a promessa de empreender um processo de reforma democrática que seja geográfica e politicamente inclusivo", disse Hillary em declarações previamente redigidas.

"Até que uma autoridade interina tome posse, os EUA vão reconhecer o CNT como a autoridade governante legítima da Líbia. Vamos tratar com eles nessa base", acrescentou.

O anúncio de Hillary foi feito no momento em que o Grupo de Contato da Líbia, reunido em Istambul, reconheceu formalmente a oposição como representante da população líbia, formalizando seu status diplomático de governo sucessor ao líder hostilizado Muammar Gaddafi.

Composto por mais de 30 governos e organizações internacionais e regionais, o grupo de contato também autorizou o enviado especial da ONU Abdul Elah Al-Khatib a apresentar termos para Gaddafi deixar o poder, em um pacote político que vai incluir um cessar-fogo para encerrar os combates na guerra civil.

Hillary disse que qualquer acordo a ser fechado "terá que envolver a saída de Gaddafi" do poder e o fim da violência.

"A população da Líbia está cada vez mais olhando para além de Gaddafi. Ela sabe, como todos nós sabemos, que não é mais questão de se Gaddafi vai deixar o poder, mas de quando", disse ela.

Autoridades norte-americanas disseram que a decisão de dar o reconhecimento diplomático formal ao CNT assinala um passo importante em direção ao desbloqueio de mais de 34 bilhões de dólares em ativos líbios nos Estados Unidos, mas avisaram que ainda pode levar tempo para que o dinheiro esteja disponível.

O presidente dos EUA, Barack Obama, assinou em 25 de fevereiro uma ordem executiva congelando os bens de Gaddafi, seus familiares e altos funcionários líbios, do governo líbio, do banco central e dos fundos soberanos do país.

A maior parte dos bens congelados é dinheiro líquido sob a forma de dinheiro vivo e títulos de crédito.

Autoridades norte-americanas se comprometeram a encontrar maneiras de liberar parte do dinheiro para o CNT, que, ao mesmo tempo em que assume mais responsabilidades de governo, vem ficando sem dinheiro para pagar salários e serviços básicos.

As discussões com o Congresso sobre os mecanismos para a liberação do dinheiro esbarram em questões legais complicadas, algumas das quais podem ser eliminadas pelo reconhecimento do CNT como governo legítimo da Líbia.

Fonte: Reuters
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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Obama defende legalidade da ação militar na Líbia

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu nesta quarta-feira na legalidade da intervenção militar na Líbia, que não foi autorizada pelo Congresso americano, e reafirmou que a solução do conflito requer a saída do líder líbio Muammar Kadafi.

"Enquanto Kadafi estiver controlando grandes números de soldados, o povo líbio correrá perigo", acrescentou o presidente durante uma entrevista coletiva na Casa Branca. "Não há dúvidas de que Kadafi tem de abandonar o poder".

Alguns legisladores americanos acusaram recentemente Obama de violar a Lei de Poderes de Guerra, de 1973, que exige que o Poder Executivo notifique ao Congresso sobre o envio de tropas ao exterior nas primeiras 48 horas.

A legislação também proíbe que essas tropas permaneçam por mais de 60 dias em um conflito sem uma autorização específica do Congresso para o uso da força militar ou uma declaração de guerra.

A Casa Branca até agora garantiu não ter violado essa lei, pois diz que advertiu ao Congresso antes de começar as operações e lembra que, desde então, manteve diversas sessões informativas com os parlamentares para mantê-los a par dos eventos na Líbia.

"Quando informei à população sobre esta ação, indiquei que seria uma missão limitada e que os Estados Unidos não colocariam tropas no terreno", destacou Obama.

"Fizemos exatamente o que dissemos que faríamos, não há soldados (americanos) no terreno. Nossos aliados assumiram grande parte da operação e não houve baixas americanas", acrescentou. "A nossa é uma missão bem limitada".

Para ele, "boa parte de todo esta discussão acerca da Lei de Poderes de Guerra é pura politicagem".

"O que fizemos é em cumprimento ao mandato das Nações Unidas, que determinava impedir o massacre de civis por parte do regime", complementou Obama.

Fonte: EFE via Deutsche Welle
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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Um breve panorama sobre a questão Líbia por Angelo D. Nicolaci

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A OTAN dá mais um passo em sua estratégia para derrubar Kadhafi, como noticiado pelos principais jornais no mundo, a França forneceu armamento aos rebeldes que lutam contra o governo Líbio.

Vamos traçar uma breve linha do desenrolar dos fatos que culminaram nesta minha postagem. Primeiro, após a onda de manifestações no que o ocidente intitulou “Revolução Árabe”, ou “Crise no Oriente Médio”, um grupo insurgente líbio iniciou a insurreição nos bastiões da resistência, á saber Benghazi, Derna e Tobruk , já conhecidos de longa data quando há algumas décadas estes grupos financiados pelos EUA e seus aliados ensaiaram um levante sem sucesso contra o governo de Kadhafi. O grupo iniciou uma onda de ataque contra as tropas do governo, sob a bandeira de manifestantes, algo que logo nas primeiras imagens ficou claro se tratar de um golpe contra o governo líbio, que reagiu energicamente na repressão.

Quero deixar aqui um ponto importantíssimo para que possamos ter uma visão real do que se passa na Líbia, a Carta das Nações Unidas defende que o Estado Soberano utilize dos meios que se façam necessários para garantir sua integridade institucional, algo que ficou claro quando “manifestantes” atacaram órgãos representantes do Estado Líbio com fuzis e granadas, armas classificadas como instrumentos de guerra, dando com isso a legalidade para que Kadhafi lança-se suas tropas para conter o movimento rebelde.

Segundo, em momento algum houve qualquer prova de desrespeito aos direitos humanos pelas tropas leais ao governo, uma vez que, ao contrário do divulgado pela grande mídia global, o governo realizou bombardeios contra seus próprios paióis de armamento nas cidades tomadas pelos insurgentes a fim de evitar que tais armas caíssem nas mãos destes criminosos. Posteriormente foram realizados ataques de artilaria contra posições rebeldes nas cidades ocupadas.

Terceiro, Kadhafi após apelo internacional tentou estabelecer cessar fogo, porém o mesmo foi rompido pelos rebeldes, sendo revidados pelo governo Líbio, que por conseguinte foi acusado pela ONU de atacar “civis inocentes”. Daí presenciamos uma forte pressão européia e americana para aprovar sanções contra o governo líbio e autorizar uma ação militar orquestrada pela OTAN, sob a prerrogativa de “ajuda humanitária” e “salvaguarda de civis”. Estabeleceu-se então uma zona de exclusão aérea.

Antes de passar ao próximo ponto, vamos aqui esclarecer o que seria uma zona de exclusão aérea. Esta zona trataria teoricamente de uma área a ser demarcada no mapa, onde qualquer aeronave militar seria proibida de sobrevoar, sob pena de ser abatida em caso de violação desta zona. Tal missão não tem qualquer prerrogativa para ataque a tropas terrestres, uma vez que a zona é de exclusão aérea e não zona desmilitarizada, até pelo fato que, caso se institui-se uma zona desmilitarizada, os rebeldes também deveriam respeitar tal área. Outro fator importante de se salientar é que tal missão em teoria não explicita atacar bases fora da zona de exclusão ou
prédios do governo.

Quarto, foi posteriormente divulgado que semanas antes do início das hostilidades na Líbia, representantes do grupo rebelde e um de seus líderes que residia há mais de 20 anos nos EUA, se reuniram secretamente em Paris com membros da inteligência daquele país.Demonstrando assim claramente se tratar de uma ação orquestrada pelos interesses ocidentais.

Quinto, após um longo período de bombardeios ás tropas leais ao governo de Kadhafi, ficou claro ao estrategistas da OTAN que os rebeldes não possuem capacidade de vencer as tropas legais apenas com o apoio aéreo, a OTAN passou a atacar zonas civis de Trípole a fim de neutralizar o governo, bombardeando onde possivelmente estaria Kadhafi, com isso vitimando em um desses ataques criminosos, filhos e netos do governante Líbio. Ainda observamos um aumento exponencial de vítimas desta guerra após a entrada da OTAN, que supostamente entrou para salvar vidas, tem matado mais do que protegido com suas bombas e munições “sujas”, conforme denunciamos aqui constantemente.

A penúltima medida foi condenar Kadhafi no TPI, para assim dar legalidade ao assassinato do mesmo em uma provável ação da OTAN, que como bem sabemos é expert em despejar bombas a esmo, como no Iraque, Afeganistão e outros exemplos do passado recente.

Hoje vemos a França fornecer armas e mísseis a estes rebeldes como forma de tentar finalmente derrubar o governo Líbio representado por Kadhafi, que embora seja ignorado pela comunidade internacional, possui apoio da grande maioria da população líbia, tendo mesmo levado o país á uma extraordinária posição nos índices de desenvolvimento humano e social nas últimas décadas.

Agora eu convido o amigo leitor a tirar suas próprias conclusões, para isso peço porém que leia o histórico de todas as notícias que postamos aqui, traçando assim um panorama real do que se passa naquela nação.

Angelo D. Nicolaci
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terça-feira, 21 de junho de 2011

Otan perde helicóptero na Líbia em meio a criticas pela morte de civis

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Otan, acusada pelo regime líbio de provocar a morte de 24 civis em 48 horas de bombardeios, reconheceu nesta terça-feira a perda de um helicóptero não tripulado, embora negue que o aparelho tenha sido derrubado, segundo um porta-voz.

A Aliança Atlântica reconheceu nesta terça-feira a perda de sua primeira aeronave na Líbia, um helicóptero pilotado por controle remoto que realizava uma missão de vigilância nas imediações de Zliten (oeste), embora tenha desmentido que a máquina foi abatida, tal como havia anunciado pouco antes a televisão líbia.

A televisão estatal havia difundido imagens da carcaça da aeronave, que identificou como um Apache, derrubado em Zliten, 160 quilômetros a leste da capital e 40 quilômetros a oeste da cidade rebelde de Misrata.



Posteriormente, funcionários de defesa americanos informaram que a aeronave era na realidade um Fire Scout, um novo tipo de helicóptero não tripulado americano.

A perda dessa aeronave ocorre no momento em que a operação militar da Otan na Líbia está sendo criticada após a morte de 24 civis em apenas 48 horas de bombardeios da Aliança em Sorman (oeste) e em Trípoli, segundo o regime do coronel Kadhafi.

Na segunda-feira, a Otan efetuou um ataque aéreo a Sorman, 70 quilômetros a oeste de Trípoli, que provocou, de acordo com o regime líbio, a morte de 15 pessoas, entre elas três crianças.

O alvo, atingido por oito mísseis, foi a residência de Khuildi Hmidi, que fazia parte do conselho de comando da revolução de 1969 que levou Kadhafi ao poder.

Um jornalista da AFP levado ao local junto com outros correspondentes estrangeiros viu vários edifícios destruídos.

Depois, foi conduzido ao hospital de Sabratha, a cerca de 10 km de Sorman, onde viu nove corpos, entre eles os de duas crianças, e partes de outros corpos, incluindo os de uma criança.

A Otan admitiu ter efetuado um "ataque de precisão" em Sorman contra "um centro de comando e de controle de alto nível".

No entanto, a Aliança já teve que reconhecer no final de semana passado dois erros: admitiu ter matado no domingo nove civis em um bombardeio em Trípoli e ter atacado uma coluna de veículos da rebelião em Brega (leste), no dia 16 de junho.

Esses acontecimentos suscitaram fortes críticas. Coincidindo com a visita a Pequim do primeiro-ministro do Conselho Nacional de Segurança (CNT, órgão político da rebelião), Mahmud Jibril, o governo chinês assegurou nesta terça-feira que a situação atual na Líbia "não pode durar mais" e conclamou ambas as partes a negociar uma "solução política".

"A Otan coloca em jogo a sua credibilidade. Não podemos correr o risco de matar civis", disse na segunda-feira o ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini.

Mas a maior contestação é feita pelos Estados Unidos, onde vários congressistas ameaçaram suprimir o financiamento da operação porque o presidente Barack Obama não consultou o Congresso sobre seu envolvimento no conflito


Fonte: AFP
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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Casa Branca defende legalidade de ação militar americana na Líbia

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A Casa Branca divulgou nesta quarta-feira um documento no qual rejeita alegações feitas por congressistas republicanos de que o presidente Barack Obama precisaria de autorização do Congresso para manter a ação militar americana na Líbia.

Segundo um relatório de 32 páginas enviado ao Congresso, o presidente tem a autoridade legal para manter a operação na Líbia, onde os Estados Unidos participam da coalizão internacional liderada pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e aprovada por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

O documento também afirma que, até 3 de junho, as operações na Líbia já haviam custado aos Estados Unidos US$ 716 milhões (cerca de R$ 1,14 bilhão).

Até o fim de setembro, quando vence o prazo autorizado pela ONU para a operação, a previsão é de que o custo total chegue a US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 1,75 bilhão).

Segundo a Casa Branca, os recursos para financiar a operação serão provenientes do orçamento do Departamento de Defesa, e não vão exigir autorização do Congresso.

LEI

As informações prestadas pelo governo americano são uma resposta ao líder da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, que na terça-feira havia enviado uma carta à Casa Branca na qual pedia explicações formais e alertava para a ilegalidade do envolvimento militar americano na Líbia.

Boehner citava uma lei de 1973, segundo a qual o Congresso precisa autorizar a participação americana em guerras por um período superior a 60 dias.

Essa regra serviria para casos em que o presidente ordena o envolvimento militar em um conflito sem uma declaração formal de guerra por parte do Congresso.

O envolvimento militar americano na Líbia completou 60 dias em 20 de maio. No entanto, a lei citada por Boehner prevê a possibilidade de extensão do prazo por mais 30 dias antes que o presidente tenha de pedir autorização formal do Congresso, prazo que chega ao fim no domingo.

Segundo Boehner, após o fim do prazo, o envolvimento militar dos Estados Unidos na Líbia seria ilegal.

O envolvimento militar americano na Líbia levou também um grupo bipartidário de dez congressistas a processar Obama por determinar a ação sem autorização do Congresso, o que violaria a Constituição dos Estados Unidos --que reserva ao Congresso o poder de declarar guerra.

PAPEL LIMITADO

No entanto, a Casa Branca diz que as forças militares americanas estão desempenhando um papel limitado, de apoio à campanha da Otan na Líbia, o que não se insere na definição de guerra prevista na lei citada por Boehner.

Segundo o relatório, as operações militares americanas na Líbia "são distintas" das previstas na lei e, portanto, não exigem autorização do Congresso.

De acordo com a Casa Branca, o papel desempenhado pelas forças americanas na Líbia não envolve troca de tiros com forças hostis que coloquem as tropas em risco, mas sim operações de inteligência e apoio à Otan.

A ação da coalizão internacional na Líbia foi autorizada pelo Conselho de Segurança para proteger civis de ataques de forças leais ditador Muammar Gaddafi.

A Líbia é palco de confrontos entre rebeldes tropas do ditador desde fevereiro, quando manifestações populares exigindo a saída de Gaddafi começaram a ser reprimidas com violência.

Fonte: BBC Brasil
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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Antes de partir, Gates avisa que Otan arrisca virar irrelevante

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, fez críticas duras aos aliados europeus dos EUA na sexta-feira, dizendo que a Otan corre o risco de "irrelevância militar coletiva" se não começar a arcar com uma parte maior do ônus e elevar seus gastos militares.

Em um último discurso político antes de se aposentar, no final do mês, Gates disse que as operações lideradas pela Otan no Afeganistão e na Líbia chamaram a atenção para insuficiências importantes nas capacidades militares e vontade política entre os aliados.

Com os EUA diante da obrigação de fazer cortes orçamentários dolorosos em casa, na medida em que o presidente Barack Obama enfrenta um déficit de 1,4 trilhão de dólares, Gates avisou que os parlamentares americanos podem começar a questionar o fato de Washington custear 75 por cento dos gastos da Otan com a defesa.

Isso significa, disse ele, que existe "uma possibilidade real de um futuro desanimador, se não lúgubre, para a aliança transatlântica".

"A realidade nua e crua é que haverá vontade e paciência decrescentes (dos EUA) de gastar recursos cada vez mais preciosos em prol de países aparentemente não dispostos a dedicar os recursos necessários ou fazer as modificações necessárias para serem parceiros sérios e capazes em sua própria defesa", disse Gates.

"Se as tendências atuais de declínio nas capacidades de defesa europeias não foram sustadas e revertidas, líderes políticos futuros dos EUA - para quem a Guerra Fria não foi a experiência formativa que foi para mim - podem não considerar que os retornos sobre os investimentos da América na Otan justificam os custos."

Apesar de contarem com mais de 2 milhões de soldados uniformizados, os países da Otan, excetuando os EUA, têm dificuldade em manter 25 mil a 45 mil soldados no Afeganistão, "não apenas em termos de soldados em campo, mas em equipamentos de apoio cruciais como helicópteros, aviões de transporte, manutenção, inteligência e vigilância."

Gates disse que as operações aéreas contra as forças do líder líbio Muammar Gaddafi expuseram outras limitações, com um centro de operações aéreas projetado para lidar com mais de 300 saídas de aviões por dia tendo dificuldade em lançar 150 e os Estados Unidos sendo obrigado a completar as munições escassas.

Gates disse que os problemas com os investimentos em defesa constituem um mau presságio quanto a assegurar que a Otan possua capacidades comuns cruciais e atualizadas.

De acordo com ele, os EUA enfrentam uma crise econômica profunda, e a defesa terá que ser incluída entre os grandes cortes de despesas.

Suas declarações foram feitas após dois dias de reuniões da Otan em que Gates disse que poucos países estavam carregando o ônus maior das operações na Líbia e assinalou cinco países que exortou a fazerem mais.

Ele teria pedido que Espanha, Turquia e Holanda façam missões aéreas de ataque além das missões aéreas que já estão empreendendo. E exortou a Alemanha e Polônia, que não estão contribuindo, a encontrar maneiras de ajudar.

A porta-voz da Otan Oana Lungescu disse que o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, compartilha as preocupações de Gates.

Gates disse que apenas cinco dos 28 aliados - Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Grécia e Albânia - gastam 2 por cento de seus PIBs com defesa, conforme prevê a Otan.

Obama nomeou o chefe da CIA, Leon Panetta, para assumir o lugar de Gates à frente do Pentágono.

Fonte: Reuters
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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Rebeldes "merecem apoio", diz embaixador dos EUA para Líbia

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A oposição ao regime de Muammar Gaddafi na Líbia "é merecedora do apoio" americano, disse nesta quarta-feira o embaixador americano para o país, Gene Cretz.

Falando ao Departamento de Estado dos EUA, Cretz afirmou que o Conselho Nacional de Transição (CNT), baseado na cidade de Benghazi, é "um grupo sério, que merece apoio".

"Eles continuam a dizer as coisas certas, se comunicam com a comunidade internacional, tentam ser o mais inclusivos possível", disse ele.

No entanto, Cretz disse que os EUA ainda não decidiram se reconhecem o CNT como o governo legítimo da Líbia.

"O reconhecimento permanece um assunto de obrigações internacionais que estamos estudando e ainda não tomamos uma decisão definitiva sobre isso."

"Mas isso não nos impede de fazer todo o possível para apoiar o CNT e os líbios", completou.

"BOA VONTADE"

Na terça-feira (26), o presidente americano, Barack Obama, aprovou a liberação de US$ 25 milhões em produtos, excluindo armas, para o CNT e outros grupos de ajuda a civis na Líbia.

Os rebeldes líbios disseram nesta quarta-feira que vão libertar cinco soldados leais a Gaddafi em um gesto com o objetivo de aumentar a credibilidade internacional do grupo.

"Este é um gesto de boa vontade de nossa parte para mostrar que respeitamos as leis internacionais e também por razões humanitárias", disse Abdel Hafiz Ghoga, porta-voz do grupo.

Os rebeldes capturaram 32 líbios e 72 soldados estrangeiros, disse ele. Os cinco libertados vão ser entregues para a Cruz Vermelha.

MISSÃO NA ONU

Uma missão da ONU (Organização das Nações Unidas) iniciou nesta quarta-feira em Trípoli, capital da Líbia, dois dias de investigações sobre acusações de abusos aos direitos humanos cometidos desde o início dos conflitos no país, em fevereiro.

A missão foi indicada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU após a repressão do governo líbio aos manifestantes que pediam a renúncia do líder do país, o ditador Muammar Gaddafi.

O governo líbio afirmou que vai cooperar com as investigações da missão da ONU.

Os três membros da missão dizem que vão verificar todas as acusações de abuso, incluindo aquelas que o governo diz terem sido cometidas por grupos rebeldes ou por forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O mandato original da missão --examinar as violações aos direitos humanos supostamente cometidas pelas forças de Gaddafi-- deve permanecer como prioridade.

Há relatos de desaparecimentos, tortura e assassinato de manifestantes.

A alta comissária de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, disse no fim de fevereiro que os acontecimentos na Líbia "podem ser crimes contra a humanidade".

Fonte: BBC Brasil
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domingo, 24 de abril de 2011

Líbia caminha para empate de forças, diz chefe militar dos EUA

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O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, Mike Mullen, disse que a guerra na Líbia está "caminhando para um empate de forças", apesar de a ação militar aérea dos Estados Unidos e da Otan ter destruído de 30% a 40% das tropas terrestres da Líbia.

As declarações de Mullen vieram um dia depois de o presidente americano, Barack Obama, ter autorizado a utilização de aeronaves não-tripuladas Predator armadas com mísseis na Líbia.

Segundo Mullen, o envio de aviões não-tripulados para alvejar alvos militares do ditador líbio, o coronel Muammar Gaddafi, ampliam ''a capacidade de precisão'' das forças aliadas.

COMBATES

Combatentes rebeldes vêm lutando contra as tropas de Khadafi desde fevereiro deste ano, mas, apesar do apoio de ações militares da Otan e dos Estados Unidos e de terem conseguido controlar boa parte do leste do país, as tropas do líder líbio têm mantido a capital, Trípoli, e várias cidades no oeste do país sob seu domínio.

Em um discurso para as tropas americanas no Iraque, Mullen admitiu que grupos radicais podem tentar tirar vantagem da insurreição na Líbia, mas acrescentou: ''estamos atentos a isso, estamos cautelosos, mas eu não vi muito disso. Aliás, parece não haver qualquer representação da Al Qaeda (na Líbia)''.

No mês passado, um comandante da Otan disse que representantes da área de inteligência americana detectaram sinais de atividades da Al Qaeda entre os rebeldes.

ALVOS URBANOS

Em outro desdobramento, um navio fretado pela Organização Internacional para a Migração está a caminho da Líbia para resgatar trabalhadores estrangeiros e civis feridos na cidade que não estão conseguindo sair da cidade sitiada de Misrata.

Misrata é o único grande reduto rebelde de peso no oeste do país.

A cidade tem sofrido pesados bombardeios por parte de forças leais ao governo e sido palco de duros combates.

Fonte: BBC Brasil
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sexta-feira, 22 de abril de 2011

EUA iniciam uso de aviões não-tripulados na Líbia

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Os Estados Unidos estão começando a usar aviões não-tripulados armados na Líbia, tendo como alvo as forças do líder Muammar Gaddafi, depois que o presidente norte-americano, Barack Obama, aprovou o uso das aeronaves, disse o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, nesta quinta-feira.

Os aviões não-tripulados que já são usados contra alvos militares na fronteira do Paquistão com o Afeganistão permitirão ataques mais precisos contra as forças de Gaddafi, disse Gates a jornalistas em entrevista coletiva.

Hoje, as tropas do governo líbio bombardearam a cidade de Misrata, controlada por rebeldes, sem se intimidar com as ameaças do Ocidente em intensificar a ação militar contra as forças de Muammar Gaddafi.

Os disparos dos morteiros mataram ao menos três rebeldes e feriram 17 nesta quinta-feira, disse um porta-voz rebelde. Confrontos intensos ocorreram mais tarde, com os disparos de armas pesadas ressoando pelas ruas e toda a área encoberta por uma grande coluna de fumaça negra.

Nas ruas entulhadas com destroços, os rebeldes e os homens leais a Gaddafi travam uma batalha feroz. Caminhonetes, partes de carro e até camas e troncos de árvores formam barricadas nas ruas.

"Os combatentes de Gaddafi nos insultam. Se estão em um prédio próximo, eles gritam conosco à noite para nos assustar. Eles nos chamam de ratos", disse um rebelde.

A terceira maior cidade da Líbia e único bastião rebelde no oeste do país está sob o cerco das forças de Gaddafi há sete semanas. Centenas de pessoas morreram.

A televisão estatal líbia disse que as forças da Otan atingiram a área de Khallat al-Farjan, em Trípoli, matando sete pessoas e ferindo outras 18. A Otan afirmou que o alvo era um bunker do comando militar e não tinha indicações de ocorrência de vítimas civis.

Mais tarde, as forças da Otan atingiram a cidade de Gharyan, ao sul de Trípoli, matando e ferindo várias pessoas, disse a TV líbia. Não houve comentários imediatos por parte da Otan.

O general canadense Charles Bouchard, comandante das operações da Otan na Líbia, disse que os civis devem manter distância das forças de Gaddafi para evitar serem feridos pelos ataques aéreos da Otan. Isso permitiria que a Otan ataque com mais sucesso, afirmou ele.

Outro oficial da Otan disse na quinta-feira: "Queremos manter e aumentar a pressão sobre as unidades do front, mas o maior risco em fazer isso é haver vítimas civis.'

"Cada vez mais, o equipamento militar de Gaddafi está sendo usado mais perto de áreas povoadas e de edifícios, o que torna o alvo obviamente difícil."

Os combatentes rebeldes manifestaram frustração com a operação militar internacional, que consideram muito cautelosa.

"A Otan tem sido ineficaz em Misrata. A Otan fracassou completamente em mudar as coisas no campo de batalha", disse o porta-voz rebelde Abdelsalam.

A França informou que enviará até dez assessores militares à Líbia. O Reino Unido planeja despachar uma dezena de oficiais para ajudar os rebeldes na organização e nas comunicações e a Itália considera o envio de uma pequena equipe de treinamento militar.

Fonte: Reuters
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domingo, 3 de abril de 2011

Guerra da OTAN na Líbia?

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72 horas depois de a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ter sido incumbida pelas potências ocidentais da tarefa de fazer valer uma zona aérea de exclusão e um embargo de armas na Líbia, a aliança deu grande salto adiante. O próprio corpo que toma decisões da própria OTAN decidiu que a própria OTAN ficará encarregada de implantar também todas as demais decisões da Resolução n. 1.973 do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia [R-1973].

Declaração da OTAN, feita em Bruxelas no final desse domingo, mal disfarçava o tom triunfalista: “É passo muito significativo, que prova a capacidade da OTAN para empreender ação decisiva”.

Mas tem gato na tuba.

A declaração da OTAN nada diz sobre quem estaria esperando que a OTAN “provasse” alguma coisa, ou que “ação decisiva” a OTAN agora por-se-á a “empreender”. A questão, de fato, é que a OTAN afinal recebeu a chance de provar-se ela mesma – de provar que é a única organização militar em escala global que pode intervir militarmente e “empreender ação decisiva” contra qualquer país (fora do mundo ocidental, sempre, é claro).

Não há dúvida que se trata de “passo muito significativo” no que tenha a ver com a segurança internacional. O Conceito Estratégico adotado na cúpula da OTAN em Lisboa [1], novembro passado, definiu que o objetivo da aliança seria constituir-se como organização de segurança global. Mas ninguém do mundo externo, naquele momento, jamais supôs que o objetivo seria alcançado nesse prazo recorde.

A realidade política é que a R-1.073 não atribuiu nenhum papel específico à OTAN. A própria OTAN se autoatribuiu um papel e esse específico papel.

As potências ocidentais interpretaram unilateralmente a R-1.973 e incluíram nela os raids aéreos contra forças do governo líbio para, militarmente, alterar o equilíbrio militar na Líbia a favor dos ‘rebeldes’. Agora, também a OTAN por-se-á a atacar militarmente a Líbia.

Em termos mais simples, a OTAN acaba de entrar no sangrento negócio de derrubar governos, “mudança de regimes”, em países fora da Europa nos quais interesses ocidentais sejam ameaçados.

A declaração da OTAN dizia que a aliança está preparada para “iniciar imediatamente a operação efetiva”. Significa que a OTAN já sabia que seria encarregada dessa ação e manteve-se em estado de prontidão, enquanto todos os analistas ocidentais, pela imprensa, sugeriam que a aliança estaria sendo empurrada para um dilema. Muito evidentemente tudo acontece segundo plano bem preparado – armar os ‘rebeldes’ líbios; instigar o conflito até situação extrema; e, então, interferir diretamente, com poder bélico gigantesco, para derrubar um governo, digo, para “mudar um regime”.

É a primeira vez que a OTAN inicia operação militar na África/Oriente Médio. As operações “fora de área”, da OTAN começaram, no mundo, nos Bálcãs, quando se tratou de dividir a antiga Iugoslávia; e a guerra do Afeganistão forneceu o cenário para que a OTAN chegasse à Ásia sul e central.

Ninguém precisa esperar o resultado da conferência das potências ocidentais que acontecerá em Londres na 3ª-feira, para entender as dimensões políticas da missão da OTAN na Líbia.

As potências ocidentais estão passando a perna na ONU, depois de obter uma “legitimidade”, de fato, uma folha de parreira, mediante a R-1.073. Os dois membros que têm poder de veto no Conselho de Segurança – Rússia e China – já acionaram as respectivas máquinas de propaganda, mas é altamente improvável que algum dos dois considere, mesmo que remotamente, a possibilidade de convocar sessão do Conselho de Segurança para enfrentar, de fato as novas dimensões do problema da Líbia. Assim sendo, EUA, França e Inglaterra estão totalmente livres para desenhar como bem entendam a missão da OTAN. Se os ataques aéreos não conseguirem arrancar de lá o governo Gaddafi, a OTAN será convocada para mandar suas tropas de ocupação por terra.

É possível até que Rússia e China estejam estimando que não será de todo mau para seus interesses, se o ocidente envolver-se em guerra na Líbia. Ocupados na Líbia, diminuem os riscos de que a OTAN e o ocidente se metam pelos quintais russos ou chineses, pelo menos por algum tempo.

Assim sendo, só resta a União Africana para protestar contra operações militares decididas unilateralmente contra o governo líbio. O problema é que, como dizem que Stalin teria perguntado sobre o papa: “Quantas divisões tem a União Africana?”. A resposta é óbvia: ‘Zilch’, necas.

Feliz, só o presidente Barack Obama, dos EUA. Afinal, é a OTAN, não os EUA, que inauguram um novo, grande espaço, para longas guerras.

Fonte: viomundo via Plano Brasil
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sábado, 2 de abril de 2011

Exército americano se prepara para retirar aviões e mísseis

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..O Exército americano está a ponto de retirar seus aviões de combate e seus mísseis Tomahawks utilizados na ofensiva aérea contra as forças líbias do coronel Kadhafi, no momento em que a Otan assume o comando das operações.

Nesta sexta-feira, autoridades do Pentágono confirmaram à AFP que o Exército dos Estados Unidos começará a retirar seus aviões de combate e seus mísseis do teatro de operações a partir deste final de semana para assumir, como previsto, um papel de apoio.

A Aliança Atlântica assumiu as operações na quinta-feira.

O Exército americano fornecerá aviões destinados a efetuar abastecimentos em voo e realizará missões de monitoramento.

"Vamos nos concentrar em missões de apoio e não mais de ataques", explicou uma autoridade do Pentágono à AFP.

No momento em que a retirada se aproxima, missões são cada vez mais frequentes.

Nesta sexta-feira às 08h00 GMT (05h00 de Brasília), os pilotos americanos realizaram apenas 10 das 74 missões das 24 horas anteriores.

Além disso, nenhum Tomahawk é disparado desde quinta-feira.

O mais alto oficial americano, o almirante Mike Mullen, afirmou, entretanto, que os aviões de combate americanos poderão ser colocados em atividade se houver uma solicitação do general canadense Charles Bouchard, que comanda as operações da Otan na Líbia.

Fonte: AFP
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quinta-feira, 31 de março de 2011

EUA enviaram agentes à Líbia, diz agência; coalizão ataca Trípoli

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou uma ordem que autoriza o apoio secreto do governo norte-americano às forças rebeldes que tentam derrubar o ditador líbio, Muammar Gaddafi, disseram à agência Reuters funcionários do governo em condição de anonimato nesta quarta-feira.

Em reação, a Casa Branca não negou nem descartou a ação. As revelações chegaram horas após o chanceler líbio, Moussa Koussa, um dos mais importantes aliados de Gaddafi, anunciar sua deserção pouco após chegar ao Reino Unido. No fim da noite desta quarta-feira houve também relatos de que jatos da coalizão internacional intensificaram os ataques à Trípoli. A agência oficial líbia Jana confirmou que "um setor civil de Trípoli foi alvo, esta noite, de um bombardeio por parte do agressor cruzado e colonialista".

De acordo com a Reuters, Obama assinou a ordem nas últimas duas ou três semanas. Tais decisões são a principal forma de diretriz presidencial usada para autorizar operações secretas da CIA [agência de inteligência americana].

Segundo o "The New York Times", agentes da CIA foram enviados para a Líbia "em pequenos grupos" com a missão de estabelecer ligações com os rebeldes e determinar os alvos das operações militares. A mesma fonte indicou que "dezenas de membros das forças especiais britânicas e agentes do serviço de espionagem [britânico] MI6 atuam na Líbia", principalmente, para reunir informações sobre as posições das forças lealistas.

Em reação, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, recusou-se "a se manifestar sobre questões de inteligência". "Repito o que o presidente disse ontem (terça-feira): nenhuma decisão foi tomada sobre o fornecimento de armas à oposição ou a qualquer grupo que esteja na Líbia. Não descartamos, mas ainda não decidimos isso. Examinamos todas as possibilidades de ajudar os líbios", indicou em um comunicado.

O chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que a coalizão de forças internacionais que está lançando ataques na Líbia não tem o direito de armar os rebeldes.

OBAMA FALOU À TV NBC SOBRE O ASSUNTO

Em entrevista à rede de TV NBC na noite desta terça-feira, Obama disse que Gaddafi está amplamente enfraquecido e "não tem o controle da maior parte da Líbia neste momento", acrescentando que não descarta a possibilidade de fornecer armas aos rebeldes.

A questão sobre armar ou não os rebeldes líbios para que possam fazer frente às forças leais a Gaddafi causa polêmica. Ontem, o secretário-geral da Otan, Andres Fogh Rasmussen, rejeitou a possibilidade.

Combatentes rebeldes, principalmente forças armadas com armas leves e em caminhonetes, disseram ter sido superados pela potência e alcance das armas de Gaddafi.

GADDAFI FORÇA RECUO DOS REBELDES

Mais cedo nesta quarta-feira, horas depois de retomar Ras Lanuf do controle dos rebeldes, as forças leais a Gaddafi expulsaram os militantes do porto petroleiro de Brega. A informação foi confirmada pelos próprios rebeldes em Ajdabiyah, cidade situada 80 km a leste de Brega, que disseram poder ouvir tiros de canhão na região.

A reconquista de Brega poucas horas depois da de Ras Lanuf confirma a rápida progressão do Exército governamental rumo ao leste do país, reduto dos insurgentes. Após o rápido avanço registrado em 27 de março, quando os rebeldes recuperaram quatro cidades --Ajdabiyah, Ras Lanuf, El Aguila e Bin Jawad-- em 48 horas, os milicianos revolucionários começaram a retroceder devido aos bombardeios da artilharia de Gaddafi, que disparava desde o Vale Vermelho, perto de Sirte.

Fonte: Folha
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quinta-feira, 24 de março de 2011

Novo avião de 'guerra eletrônica', o EA-18G Growler é usado na Líbia

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Os Estados Unidos utilizam na ação militar na Líbia a aeronave de "guerra eletrônica" EA-18G Growler, que tem a capacidade de embaralhar as comunicações do inimigo. Serve, por exemplo, para evitar que as defesas antiaéreas da Líbia localizem e derrubem os caças da coalizão composta por EUA, França, Reino Unido e outros países.

Segundo reportagem do site da revista "Aviation Week", especializada em aviação, a operação na Líbia "marca a estreia em combate do EA-18G", que foi recém-incorporado à frota da Marinha dos EUA, em substituição aos EA-6B, em serviço desde 1971.

A fabricante do equipamento, a norte-americana Boeing, informa em seu site que os EA-18G começaram a ser entregues à Marinha dos EUA em 2007 e foram usados pela primeira vez numa missão há pouco mais de um mês, em 17 de fevereiro.

O avião é uma das apostas dos EUA para evitar perdas de aeronaves em combate. Desde o início dos ataques na Líbia, no sábado (19), apenas um avião da coalizão caiu. Foi um caça F-15, na madrugada desta terça (22) - segundo o governo americano, por problemas mecânicos.

Um porta-voz do Pentágono disse, em entrevista no domingo (20), que os EA-18G foram usados no fim de semana para apoiar um ataque de 15 aviões da coalizão contra forças de Kadhafi que estavam a cerca de 15 km de Benghazi, a principal cidade rebelde. Segundo o porta-voz, esse ataque parou a marcha das tropas de Kadhafi em direção a Benghazi.



A função da aeronave é realizar interferência eletrônica de dispositivos e sistemas eletrônicos – ou "enganar" os radares inimigos. Ela consegue também atrapalhar ataques antiaéreos inimigos. Segundo reportagem da revista Wired, uma futura geração do EA-18G será capaz de introduzir vírus em redes de computador dos países atacados.

Em setembro do ano passado, a Boeing fechou um contrato de US$ 5,2 bilhões por três anos para fornecer aviões à Marinha americana. Entre eles, 58 unidades do EA-18G Growler.

Apesar de não conhecer as características específicas do EA-18G Growler, o professor de telecomunicações da Poli-USP Luiz Baccalá explica como funcionam as assim chamadas “contramedidas eletrônicas”. Ele afirma que se trata de uma tecnologia de “processamento de sinais”.

“Qualquer radar de defesa manda pulsos, que batem em um alvo qualquer e, a partir disso, é possível deduzir algumas informações sobre esse alvo, como distância e velocidade”, explica. Uma interferência pode fazer com que as informações sejam entendidas de maneira diferente. “Acaba havendo uma indução do inimigo de entender aquele sinal como se estivesse em uma velocidade diferente, por exemplo”, completa.

Fonte: Portal G1
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