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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

BNDES financia 3 Bi para clientes de exportação da Embraer

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No último dia 17 de dezembro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de duas operações financeiras para financiar a exportações de aeronaves da bem sucedida família de E-Jets da Embraer, os negócios chegam à 3 bilhões de reais, e mostram que mesmo diante da crise desencadeada pelo COVID-19, a gigante brasileira continua firme no mercado.

As encomendas envolvem a encomenda de aeronaves E175 pela norte americana United Airlines e a venda de aeronaves E195-E2 pela holandesa AerCap Holdings, uma das maiores empresas de arrendamento de aeronaves do mercado global.

As aeronaves E175 encomendados pela United, fazem parte da família de maior sucesso do mercado, sendo líder de vendas no seu segmento, somando mais de 600 aeronaves em operação ao redor do mundo, parte da família E-jets da Embraer, com capacidade para transportar até 88 passageiros.

A encomenda da holandesa AerCap envolve os modernos E195-E2, maior e mais novo modelo da família E-Jets, sendo a nova geração denominada "E2" pela Embraer, a qual se destaca pelos avanços na redução de emissão de poluente, sendo mais silenciosa e eficiente que a geração anterior. Um dos trunfos da nova geração é o consumo de combustível que reduziu em cerca de 25%. Esta será a primeira exportação do modelo com financiamento pelo BNDES.

O apoio do BNDES as exportações é fundamental, e potencializa a capacidade de penetração dos produtos brasileiros no concorrido mercado internacional, sendo a oferta de financiamento um dos trunfos dos grandes fabricantes globais, que costumam oferecer suas aeronaves para companhias aéreas ou clientes militares já com uma linha de financiamento incluída no pacote, geralmente com crédito pré-aprovado, o que agiliza todo processo, aumentando o interesse do mercado.

“Nesse tipo de operação, os recursos do BNDES são desembolsados no Brasil, em reais, para a empresa exportadora brasileira, a Embraer. O financiamento será pago ao Banco em dólares pelas empresas estrangeiras compradoras dos bens. Isso significa a entrada de divisas no País, a partir do apoio ao desenvolvimento industrial e à exportação de produtos nacionais de alto valor agregado”, disse a nota do BNDES.


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quinta-feira, 21 de maio de 2020

F-35B à parmegiana - Marina Militare disputa o direito de operar com F-35 embarcado

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Recentemente, no dia 6 de maio o navio aeródromo "Cavour", capitânia da Marina Militare (Marinha Italiana), deixou o Arsenale Militare Marittimo de Taranto depois de completar 16 meses nos quais passou por um extenso programa de manutenção e atualização, onde foram inseridas modificações no navio para que o mesmo possa operar com segurança o F-35B STOVL, dentre os diversos trabalhos realizados no período, um dos mais significativos foi a adequação do convoo, que recebeu novo revestimento térmico para operação do novo caça, dentre outras intervenções necessárias.

Mas, o principal foco dessa matéria, não trata especificamente do "Cavour", mas sim da disputa que se desenrola nos bastidores da defesa italiana, onde Marinha e Força Aérea disputam o direito de operar as 15 aeronaves F-35B adquiridas pela Itália, um número muito longe do quantitativo necessário tanto para Marina Militare como para Aeronautica Militare, e que pode resultar na negativa dessas aeronaves para aviação naval italiana, o que seria um grande revés e fator limitante as capacidades efetivas de emprego do "Cavour", tendo em vista que daqui alguns anos os vetustos AV-8B chegarão ao final de seu ciclo de vida.

Para entender a disputa, precisamos retroceder um pouco no tempo, quando no inicio do programa JSF, a Itália tinha pretensão de adquirir 121 aeronaves F-35, dos quais inicialmente seriam destinadas 22 células da variante F-35B para Marina Militare, porém, o programa sofreu uma redução na encomenda inicial, fixando a compra em 90 aeronaves, com 60 variantes F-35A para Aeronautica Militare, e 30 aeronaves F-35B, destas sendo 15 destinadas a Marina Militare e outras 15 a Aeronautica Militare.


O governo italiano esta revisando sua participação no programa, e o contrato referente ao segundo lote de aeronaves (F-35B) esta sob análise, onde ainda não há definição se será executado ou não. Com essa incerteza, as duas forças italianas reivindicam a operação do lote inicial de 15 aeronaves "Bravo" que estão sendo adquiridas. A força aérea italiana reivindica o recebimento das aeronaves como complemento as suas capacidades com a retirada de operação do "Tornado", enquanto a Marinha defende sua necessidade diante de retirada em breve dos seus 15 AV-8B de operação, o que abriria uma preocupante lacuna em suas capacidades operativas.

O F-35B possui um custo superior aos F-35A, além de ser a única aeronave de asa fixa capaz de atender as necessidades da Marina Militare para dotar o destacamento aéreo embarcado de seu NAe, lembrando que apenas 15 aeronaves não atendem completamente a demanda daquela marinha, uma vez que a mesma possui em seu inventário além do NAe "Cavour" que desloca 28.000 ton, comissionado em 2009, o veterano NAe "Giuseppe Garibaldi" que opera desde 1985, deslocando tímidas 13.850 ton, cumprindo hoje papel de LHA/LHD desde a chegada do "Cavour", e deverá ser descomissionado em 2022, sendo substituído pelo LHD Trieste, que deslocará 33.000 ton, projetado para operar com meios aéreos como o F-35B.

Um dos argumentos de defesa para que os F-35B sejam entregues a marinha, aponta as características específicas do F-35B, as quais não seriam plenamente exploradas pela força aérea, uma vez que a mesma não apresenta prioridade no emprego de uma aeronave STOVL, observando que a mesma não pode ser empregada sem a devida infraestrutura, o que pode comprometer a segurança operacional.

O fato inconteste é que a Marina Militare possui mais navios capazes de operar asa fixa do que aeronaves para dotar o DAE destes meios, o que leva a um questionamento sobre os objetivos e capacidades necessários para otimizar ao máximo as capacidades de emprego de seus meios, sem que a lacuna leve ao sub-emprego das capacidades daquela marinha, ou pior, a prive de possuir capacidade aérea de combate compatível com a sua necessidade estratégica de defesa.

Em meio as incertezas, o Cavour segue a programação prevista, onde realizará a viagem aos Estados Unidos, onde receberá a bordo os dois primeiros F-35B da Itália, afim de realizar o processo de treinamento e integração das novas aeronaves.



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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Demissões na Airbus Defense & Space geram protestos na Espanha

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Plano de reestruturação da gigante Airbus Defense & Space, prevê cortes no quadro de funcionários,  resultando em protestos de milhares de funcionários da empresa em frente à planta na Espanha da fabricante europeia de aeronaves por seu plano de corte de quase 2.400 empregos, quase um quinto deles neste país.

A reestruturação foi anunciada pela Airbus na última quarta-feira (19) e afetará 2.362 empregos na Europa, o maior número deverá ocorrer na Alemanha (829), seguido pela Espanha (630), França (404) e Reino Unido (357).

Em frente às instalações da Airbus em Getafe, um município ao sul de Madri, um grupo de cerca de mil pessoas parou de trabalhar para se concentrar do lado de fora com um cartaz com a mensagem: "Não sobrou ninguém aqui".

"Anunciaram o corte de 630 postos em decorrência da reestruturação da empresa", disse Francisco San José, um dos líderes sindicais dentro da empresa.
"Expressamos nossa rejeição absoluta", disse ele à AFP.

Paralisações e protestos semelhantes foram registrados nas outras sete fábricas da Airbus na Espanha, disse um porta-voz sindical, acrescentando que "milhares de trabalhadores" se uniram à reivindicação.

"Estamos todos preocupados, porque há muitos empregos em jogo", reconheceu Cristian Fuentes, funcionário de Getafe.

A Airbus indicou que os cortes serão feitos nos próximos dois anos em suas seções de espaço e defesa, que representam 15% da receita total do grupo.

Jorge Escribano, outro representante sindical na Airbus, considerou que os bons resultados da empresa no setor de aviação civil deveriam deixar alguma margem de manobra para negociação.

"A Airbus é uma grande multinacional que possui um setor de defesa e um civil (...) Pensamos que, se é verdade que falta trabalho no setor de defesa, deveria ser capaz de se adaptar, aumentando a carga de trabalho no setor civil, defendeu. A Airbus emprega 13.000 pessoas na Espanha.


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Com agência AFP
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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Mesmo diante de crise Paquistão mantém investimentos em defesa

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Apesar do desafios econômicos enfrentados pelo Paquistão, o país conseguiu manter o desenvolvimento dos seus programas de modernização que tem por objetivo fortalecer as capacidades de suas forças militares armadas. Recentemente foi revelado um relatório sobre o progresso dos seus programas de defesa.

Assim como no Brasil, o Paquistão enfrenta uma crise financeira, onde o mesmo possui uma dívida externa crescente, o que se soma ao aumento no custo das importações, e a baixa arrecadação de impostos e tarifas pelo governo daquele país. Tais causaram impacto diretamente sobre os programas de modernização em andamento, algo que não difere muito do que se passa aqui no Brasil. Mas diferente do "case" brasileiro, o Paquistão ainda enfrenta o desafio representado pela reestruturação econômica imposta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a desvalorização da sua moeda, o que levou a busca por uma solução domestica para as necessidades das forças armadas do país. De acordo com os relatórios divulgados sobre os programas de modernização e aquisições, se destaca a priorização de plataformas blindadas e a renovação do poder aéreo.

Os esforços para melhorar as capacidades blindadas incluem encontrar soluções nacionais para substituir componentes importados, dentre estes estão listados os seguintes itens:

  • A fabricação de unidades de força auxiliar para os blindados "Al-Zarrar" e "T-80 UD".
  • O desenvolvimento e testes de munição perfurante de blindagem SABOT FSDS-T.
  • O desenvolvimento do periscópio de imagem térmica e visão noturna para condutos dos MBTs.
  • Montagem de motores para os MBts Al-Khalid e T-80UD.
  • Atualização de 160 MBTs Type-85 II-AP de origem chinesa.
  • Atualização do T-80UD.
  • Atualização dos VBTP M113.
  • A atualização do MBT type-59 para a versão "Al-Zarrar".
  • A produção de 20 blindados "Al-Khalid I", além do desenvolvimento final do "Al-Khalid II" (com um pacote de força aprimorado e sistema de controle de fogo / controle de armas novo).
O Paquistão também desenvolve sua própria VBCI (Viatura Blindada de Combate de Infantaria, ou IFV no inglês), o qual está sendo desenvolvido pela estatal HIT, denominado "Viper", tendo como plataforma o M-113O protótipo foi exibido durante a IDEAS2018, onde se apresentava armado com uma torre não tripulada Slovak Turra 30 de 30mm.

A infantaria recebeu um importante incremento em suas capacidades antitanque, onde o Paquistão comprou um lote do sistema de mísseis guiados antitanque Kornet-E da Rússia, além de adquirir um lote do sistema antitanque espanhol Alcotán-100. 

No campo aéreo, o Paquistão manteve investimento principalmente no programa JF-17assinando um acordo para produção da variante biposto avançada do Block III em maio do ano passado. O programa também manteve a integração de melhorias nas versões anteriores do caça JF-17 paquistanês, as quais passaram a contar com a capacidade de reabastecimento em voo (REVO) e a integração e compra de mísseis anti-navio supersônicos CM-400AKG chineses, o que conferiu maior capacidade de atuação na defesa marítima.

Novos mísseis ar-ar e bombas inteligentes estão sendo integrados ao JF-17, que tem registrado um aumento no ritmo de produção,  qual passou de 16 aeronaves por ano, para 24 aeronaves por ano, ritmo que deve ser mantido com a entrada em produção do Block III, variante mais moderna que esta equipado com radar AESA. Segundo fontes, a produção pode ser ampliada para atender possíveis exportações do JF-17, o qual tem sido avaliado em diversos países como provável novo vetor.

Há relatos que mesmo diante dos desafios econômicos e orçamento arrochado, o Paquistão estaria planejando inserir modernizações em sua frota de JF-17 Block I e II, dentre essas melhorias, estaria a integração do radar AESA nestas aeronaves, o que deve ocorrer após a conclusão de entrega das aeronaves Block III.

O relatório também aponta investimentos no desenvolvimento de novos VANT com capacidade de longo alcance, demonstrando ainda o investimento no projeto de uma nova aeronave de 5ª Geração, a qual já teria concluído a "fase de projeto conceitual", denominado "Projeto AZM". Neste campo há especulações sobre a possibilidade do Paquistão embarcar no desenvolvimento da nova aeronave de 5ªG da Turquia, o TF-X, no entanto sem qualquer declaração de ambas as partes sobre essa possibilidade, ou mesmo sobre qualquer conversa a respeito.

É importante notarmos que um país com limitações maiores que o Brasil, consegue manter investimentos em pesquisa e desenvolvimento de soluções para suas forças armadas, sem falar no andamento dos seus programas de modernização e aquisição de capacidades militares.

No Brasil hoje assistimos preocupados o andamento de programas estratégicos, os quais não representam só a capacidade de garantir nossa soberania, mas que representam um importante retorno financeiro ao Brasil, onde o desenvolvimento e produção de aeronaves e meios como o KC-390, podem representar um importante ganho em nossa balança comercial, tendo em vista principalmente o vasto mercado que se descortina para essa aeronave, que é ímpar em sua categoria e chega em momento oportuno para sanar a lacuna que se abre em diversas forças ao redor do mundo. Isso sem mencionar o desenvolvimento do MANSUP, o qual pode representar um significativo numero de exportações, tendo em vista a capacidade de emprego do mesmo com console do consagrado Exocet, o qual possui muitos usuários no mundo inteiro e que podem facilmente passar a adotar a solução brasileira.

Assisto aos exemplos de nações como o Paquistão e tantas outras e me pergunto, quando vamos ter uma visão empreendedora e ter real compromisso com a defesa de nossa soberania? Quando vamos nos ater a importância que representa a defesa, quer seja no campo industrial e econômico, ou mesmo de garantia de nossa soberania sobre nosso vasto território?

É preciso refletirmos sobre nossas prioridades e os valores de nossa sociedade, principalmente sobre nosso Estado e como este funciona e emprega os recursos obtidos com nosso trabalho e suor, pois somos o Brasil e cabe a nós dirigir os rumos dessa enorme nação.


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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Os 15 países com maior dívida externa bruta

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Muito se fala sobre dívida externa, balança comercial e outros assuntos ligados a economia, onde temos as economias gigantes como EUA e UE com seus países membros saltando frente as demais nações do globo. Porém a outra face da moeda é por muitos desconhecida e quando explode uma crise financeira de grande vulto, muitos se perguntam: Como pode uma economia tão forte enfrentar uma crise dessas?
O GBN realizou uma pesquisa, onde de acordo com dados publicados recentemente vamos apresentar aos nossos leitores a lista com as 15 maiores dívidas externa do mundo hoje. Não pense que o Brasil esta nesta, pois nossa nação passa muito longe destas economias gigantes que vivem em meio a uma dívida absurda, mantendo-se de pé graças a especulação financeira, o jogo das bolsas de valores e uma robusta politica externa.
 
Isoladamente encabeçando a nossa lista vem os EUA, possuindo hoje uma dívida externa na ordem dos 15,98 trilhões de dólares, país que ainda enfrenta uma enorme crise financeira interna com o alto individamento público que recentemente quase quebrou a maior potência do mundo, tendo aumentado em carater de urgência o teto do individamente público e realizado uma série de cortes nos gastos do governo.
 
Ocupando a segunda colocação no ranking encontramos o Reino Unido, possuindo uma dívida externa de 9,34 trilhões de dólares. Nação que diferente dos EUA esta conseguindo controlar sua economia de modo que não corra o risco de uma crise em larga escala.
 
A terceira posição no ranking fica com a Alemanha, uma das líderes da UE e que possui uma divida de 5,56 trilhões de dólares, conseguindo se equilibrar diante da turbulenta crise financeira que abala toda a europa.
 
Colada na quarta posição encontramos um dos principais parceiros do Brasil na europa, a França possui hoje uma dívida externa de 5,4 trilhões de dólares, e luta contra a crise financeira que tem abalado o continente. Possuindo grandes negócios junto ao Brasil no campo de defesa, a França visa estreitar os laços com o Brasil e aumentar seus laços economicos e industriais com o maior país da América do Sul e uma das maiores economias emergentes. Além de acordos economicos que visam ampliar o fluxo economico entre os dois países, a França tenta se firmar como um dos mais importantes fornecedores de tecnologia ao Brasil, mantendo-se na disputa por importantes programas militares brasileiros que visam não apenas a aquisição de equipamentos, mas a obtenção de tecnologia diante de uma parceria para pesquisa e desenvolvimento entre as duas nações.
 
Luxemburgo ocupa a quinta colocação com uma dívida de 3,04 trilhões de dólares.
 
A sexta posição é ocupada pelo Japão, país asiático que vem se recuperando de uma recente crise financeira. Possui uma dívida externa de 2,5 trilhões de dólares
 
A Itália vem a ocupar a sétima colocação, sendo uma das economias que enfrentam mais incertezas diante da crise européia, com uma dívida externa de 2,49 trilhões.
 
A Holanda ocupa a oitava colocação com uma dívida externa na ordem de 2,4 trilhões de dólares.
 
A nona colocação esta com a Espanha, que deve hoje cerca de 2,24 trilhões de dólares.
 
A Irlanda vem em décimo lugar com a dívida de 2,14 trilhões de dólares.
 
Suíça em décimo primeiro com 1,53 trilhões de dólares.
 
A Bélgica com uma dívida de 1,3 trilhões de dólares ocupa a décima segunda posição.
 
Canadá vem logo em seguida na décima terceira posição com uma dívida de 1,3 trilhões de dólares.
 
A Austrália ocupa a décima quarta posição com 1,24 trilhões de dólares.
 
Encerrando nossa lista esta Singapura com uma dívida externa de 1,19 trilhões de dólares.
 
 
Se observarmos bem, a maioria dos países que ocupam esta lista figuram entre os protagonistas da crise financeira européia e mundial.
 
Fonte: GBN

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domingo, 10 de novembro de 2013

Programa KC-46 superou crise de dívida do governo

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A paralisação do governo americano em outubro foi encerrada antes de ter grandes impactos sobre os programas de aquisição do Pentágono, mas para um dos principais programas de modernização da Força Aérea dos EUA , o desastre estava perto.

O Pentágono ficou  á 24 horas de romper seu contrato para substituição dos aviões reabastecedores KC-46, segundo um oficial da Força Aérea relatou no dia 6 de novembro.

A questão foi levantada pela primeira vez por William LaPlante durante uma audiência em 23 de outubro durante uma audiência.

O Pentágono correu o risco de perder um dos seus principais contratos de reaparelhamento, se o presidente Obama tivesse assinado a resolução a respeito do teto de dívida pública 24 horas depois, o contrato teria sido quebrado e comprometido a capacidade de atuação da USAF por atrasar ainda mais a aquisição de uma nova aeronave para reabastecer seus caças e bombardeiros.

O programa KC -46 esteve a ponto de ser cancelado  devido ao desafio de cumprir as obrigações contratuais com um orçamento curto e o temor de um corte profundo com as medidas de elevação do teto da dívida.

O F-35 JSF, o novo bombardeiro de longo alcance e o KC -46 são os três programas de modernização mais importantes da Força Aérea que o alto escalão tem protegido durante dos cortes orçamentários. O programa KC prevê a aquisição de 179 novos aviões para substituir os  velhos KC-135, com 18 aeronaves entregues até 2017 e a conclusão da produção em 2027 .
Durante os cortes orçamentário do ano passado, funcionários do Pentágono levantaram a possibilidade que os cortes poderiam resultar no atraso ou potencialmente uma renegociação do contrato KC-46 com a Boeing . Esse contrato, possui limites de responsabilidade do governo na ordem de 4,9 bilhões de dólares e exige que a Boeing cubra eventuais derrapagens no orçamento inicial do programa em seu desenvolvimento, tendo um custo fixo ao governo com relação a aquisição destas aeronaves, com isso o fantasma de uma renegociação poderia acabar custando mais aos contribuintes.
Isso não aconteceu , e os funcionários do programa disseram que o programa encontra-se no orçamento e dentro do prazo.

LaPlante também declarou que os cortes no orçamento poderiam reduzir o número de F -35 comprados em 2014.
 
Fonte: GBN com agências de notícias
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

EUA: Modernização de bombas nucleares em meio a preocupações de financiamento

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O arsenal nuclear dos Estados Unidos está sendo atualizado com equipamentos de orientação de precisão e mecanismos de segurança, segundo as autoridades, a crise orçamentária ameaça o financiamento deste programa crítico relativo a dissuasão nuclear dos EUA.
"É o caminho certo a seguir de forma a estender a vida útil das nossas armas , modernizar nossa infraestrutura e preservar a nossa capacidade de dissuasão ", Robert Kehler , comandante do Comando Estratégico dos EUA , disse a parlamentares no Capitólio terça-feira.
Kehler e outros funcionários disseram que a B -61, a mais antiga bomba nuclear no arsenal dos EUA , está sendo modernizada com um kit de orientação de precisão que irá substituir um pára-quedas usado para desacelerar a queda da arma.
A atualização envolve combinação de quatro variantes da B -61 de 1960 em uma única bomba. Os Estados Unidos mantêm cerca de 400 bombas B - 61, cerca de 200 das quais posicionadas na Europa , de acordo com o relatório.
As autoridades também dizem aos legisladores que eles estão preocupados com o aperto orçamentário que poderia impactar negativamente no estado do arsenal nuclear dos EUA, incluindo o chamado " programa de extensão da vida " para reparar e substituir componentes de armas nucleares.
"Hoje, o risco mais significativo que o programa enfrenta não é risco o técnico , mas a incerteza de um financiamento consistente", disse em uma declaração Donald Cook, administrador adjunto para programas de defesa com a Administração de Segurança Nacional dos EUA Nuclear ( NNSA ).
Alguns membros do Congresso dos EUA consideram o programa de extensão de vida muito caro e potencialmente desnecessário.
"Estou preocupado com o custo e a complexidade do plano atual e se as bombas B-61 são necessários a longo prazo ", disse John Garamendi , um democrata da Califórnia , durante a audiência.
A NNSA estima que o custo da reforma da B -61 em 8,1 bilhões de dólares ao longo de 12 anos, o presidente dos EUA Barack Obama no início deste ano pediu ao Congresso para aumentar o orçamento para a bomba de 537 milhões de dólares em 2014 , contra 369 milhões de dólares deste ano.
 
A crise do orçamento federal , no entanto, resultou em um corte de US $ 30 milhões para o orçamento de extensão de vida este ano , o que levou as autoridades NNSA a mobilizar cerca de 250 milhões em fundos de reserva , em preparação para possíveis custos adicionais de acordo com o relatório.
Sob o  novo tratado Start , assinado entre os Estados Unidos ea Rússia , em 2010 , cada lado é permitido manter um máximo de 1.550 ogivas e não mais de 700 lançadores.
Obama disse no início deste ano que pretendia buscar cortes negociados com a Rússia além desses acordados, embora as autoridades russas têm expressado dúvidas sobre a proposta , tendo em conta os planos de defesa antimísseis globais dos EUA e as tentativas por parte de outros estados em aumentar seus arsenais nucleares.
 
Fonte: GBN com Agências de notícias
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domingo, 20 de outubro de 2013

Governo e Exército canadense divergem sobre compra de blindados

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O Exército do Canadá está em cabo de guerra com o governo sobre a possibilidade de prosseguir com a compra de uma nova frota de veículos blindados.
A decisão do governo do Partido Conservador anunciou em 2009 que iria comprar 108 carros de combate. O programa CCV iria fornecer ao Exército um veículo de combate de infantaria com peso médio entre 25 e 45 toneladas.
O projeto pode custar 2 bilhões, incluindo a opção de compra de mais 30 veículos.
Mas o Exército, lidando com uma redução de 22% do orçamento, tem pressionado para cancelar o projeto CCV , segundo fontes militares, do governo e da indústria, e quer redirecionar o dinheiro para compensar as reduções orçamentárias. Mas o governo até agora tem se recusado .
Um alto funcionário do governo observou que era o Exército que originalmente fez o lobby para os veículos, que alegou serem vitais para as operações de combate.
"Depois de fazer um caso muito forte de que precisavam dos novos blindados, eles mudaram de idéia e esperavam fechar o processo", explicou o oficial. " Bem, ele simplesmente não funciona assim. "
O funcionário observou que os militares tem ainda de apresentar um argumento convincente de que a compra deve ser cancelada.
A BAE Systems ofertou o CV- 90 para o programa, enquanto a General Dynamics ofereceu o Piranha 5. A Nexter da França entrou com seu VBCI na competição .
O Departamento de Defesa Nacional e das Forças Canadenses não quis comentar sobre o desejo do Exército para sabotar o programa CCV. Em vez disso, um porta-voz do Departamento de Defesa enviou um link para o site do CCV ao governo e observou que o vencedor será anunciado em breve.
Fontes do setor dizem que o vencedor já foi selecionado, mas nenhum anúncio está previsto neste momento.
A posição do Exército tem recebido apoio de alto escalão. O general Rick Hillier, da reserva , ex-chefe do Estado-Maior de Defesa , argumentou que faz sentido cancelar o programa.
Hillier disse à rede de televisão CTV em 23 de setembro que as atualizações em curso na frota de veículos blindados leves  do Exército, os LAV III, nega a necessidade do CCV .
" Eu realmente acho que não temos mais a necessidade de um novo veículo de combate, e nós poderíamos economizar 2 bilhões lá e ajudar a assimilar os cortes de orçamento das forças canadenses ", disse Hillier .
Uma conclusão similar foi expressa em um relatório de 18 de setembro produzido pelo Canadian Center for Policy Alternatives e o Instituto Rideau .
O Canadá está atualizando 550 LAV III , melhorando a sua capacidade de sobrevivência e capacidade de manobra e tornando-os tão fortemente armados e blindados como os ccvs, segundo os autores Michael Byers e Stewart Webb argumentaram em seu relatório de 40 páginas.
" Ao usar 2 bilhões de dólares em veículos que Exército canadense não quer e nem precisa , o governo está abdicando de sua responsabilidade em equipar e treinar nossos soldados corretamente, e fornecer responsabilidade fiscal ", disse Byers .
O Exército do Canadá está sofrendo a maior partedos cortes de gastos do governo, que atinge a pasta de defesa e foi obrigado a reduzir a formação e atrasar alguns programas importantes. Este ano, o comandante do Exército, tenente-general Peter Devlin, e outros oficiais confirmaram que o orçamento estava sendo cortado em 22%.
O orçamento do Exército vai cair de 1,5 bilhões dólares em 2011 para 1,17 bilhões dólares em 2015.
Antes de se aposentar em 18 de julho, Devlin pôs em marcha uma série de iniciativas para reduzir a formação , um esforço para economizar dinheiro. Ele ordenou que o Exército deixará de fazer treinamento na selva , deserto e ambientes de montanha e reduzir a escala de atividades de treinamento no Ártico.
O Exército também está a eliminando seus principais sistemas de defesa aérea , bem como alguns de seus sistemas de mísseis  anti-tanque e antiaéreos afim de economizar dinheiro. A decisão de se desfazer destes sistemas deixa as Forças Canadenses sem um sistema de defesa aérea primário.
Oficiais do Exército dizem que a decisão é arriscada , mas o serviço determinou que é aceitável no curto prazo .
O Exército planeja introduzir um novo sistema de defesa aérea por volta de 2017 , mas o trabalho no projeto foi adiado devido à falta de financiamento. Outros projetos, como a compra de um sistema de foguetes múltiplos para o Exército também foram adiados.
Mike Duckworth, vice-presidente sênior da Nexter, disse que o programa de atualização dos LAV III prolonga a vida útil dos veículos até 2035 e fornece ao Exército as melhorias tão necessárias, porém os veículos não terão a mesma proteção blindada e mobilidade que o CCV .
" Os LAV III atualizados ainda não são comparáveis ​​ao mais robusto CCV , bem protegidos", disse Duckworth .
O programa CCV tem enfrentado problemas nos últimos anos. O contrato deveria ter sido concedido em 2011, com entregas a começar em 2012.
Mas, no verão de 2010, o Canadá rejeitou todos os participantes por não atender as especificações técnicas, particularmente em blindagem. Em maio de 2012 , todas as propostas para o projeto foram rejeitadas novamente por razões técnicas, não tornados públicos, forçando a reiniciar o processo .
O governo canadense apontou que o CCV irá proporcionar um elevado nível de proteção a tripulação, incorporando resistência explosão de minas e proteção contra os IEDs ​​e ameaças balísticas . O CCV também irá incorporar a principal estação de arma protegida.
 
Fonte GBN com agências de notícias
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

EUA: Senado aprova acordo que eleva dívida e encerra paralisação

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O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite desta quarta-feira um acordo que prevê a elevação do teto da dívida americana e encerra o fechamento do governo, iniciado há 16 dias. Agora, o acordo aprovado pelos senadores segue para a Câmara dos Deputados (Casa dos Representantes), que devem votar e aprovar ainda hoje a moção e, assim, solucionar temporariamente a crise político-fiscal em Washington.
O acordo, cuja aprovação já era esperada após mais de duas semanas de intenso desgaste político, recebeu 81 votos positivos e somente 18 negativos. Mas mesmo agora com a crise virtualmente solucionada, o clima ainda não é de comemoração. "Sejamos honestos, isso foi dor causada à nossa nação sem nenhuma razão, e não podemos cometer este erro novamente", desabafou no Twitter Harry Reid, líder democrata no Senado.
 
A votação na Casa dos Representantes deve ocorrer até a meia-noite de hoje - prazo limite antes do 17 de outubro, data no qual os Estados Unidos chegarão a um mínimo de orçamento disponível para pagar as contas e, com isso, beirar o precipício da moratória. Mas, apesar de todo o desgaste, a expectativa é de aprovação. "Bloquear o acordo bipartidário alcançado hoje pelos membros do Senado não será uma tática para nós", indicou o lider republicano na Câmara, John Boehner, poucas horas mais cedo.
A crise que deve terminar hoje começou nas primeiras horas do dia 1º de outubro, depois que os republicanos, liderados por uma ala extremista conservadora, deciciu barrar o orçamento americano com base na sua rejeição à reforma da Saúde do presidente Barack Obama. Isso provocou o shutdown, a paralisação do governo americano, e, à medida que o impasse persisitia, aumentou o risco de calote do governo americano.
 
Fonte: Terra
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sábado, 12 de outubro de 2013

Fracassa acordo para resolver crise fiscal no Congresso dos EUA

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A esperança de se alcançar uma resolução para a crise fiscal dos Estados Unidos nos próximos dois dias caiu por terra neste sábado no Capitólio, depois que os esforços do presidente Barack Obama para chegar a um acordo com os republicanos da Câmara dos Representantes naufragaram.
 
O foco agora mudou para as ideias dos republicanos do Senado para reabrir o governo e elevar o teto da dívida da nação, que expira em 17 de outubro.
 
"Eu acho que eles (Casa Branca) estão indo para o Senado agora", afirmou à Reuters o republicano Harold Rogers, presidente do Comitê de Apropriações da Câmara.
 
"Não há acordo, nem negociações acontecendo", afirmou o presidente da Câmara, John Boehner, em um encontro com republicanos da casa, de acordo com o congressista Richard Hudson.
 
A Casa Branca expressou reservas quanto ao plano de Boehner para extensão do teto de endividamento dos EUA apenas até 22 de novembro, além de outras demandas que exigirão uma série de negociações para avançar, tudo isso sob a ameaça de default e a paralisação do governo, já em andamento.
 
Enquanto isso, aparentemente há crescente interesse em um plano esboçado pela senadora republicana Susan Collins, que financiaria as operações do governo por mais seis meses no nível atual e estende o teto da dívida do Departamento do Tesouro até 31 de janeiro.
 
Se não houver ação do Congresso, os EUA podem entrar em default até quinta-feira, quando o Tesouro alerta que sua capacidade de emprestar vai se exaurir.
 
Muitos membros da Câmara viajaram para seus colégios eleitorais após serem informados de que não haverá votações antes da noite de segunda-feira.
 
As novas complicações acabaram com o otimismo de que um acordo poderia ocorrer até este fim de semana.
 
"Eu estava otimista ontem pela manhã", afirmou à Reuters neste sábado David French, lobista-chefe da Federação Nacional do Varejo. "Estou um pouco menos otimista hoje, assim como as pessoas com as quais conversei no Capitólio."
 
Empresas e associações comerciais elevaram seus esforços no Capitólio com a aproximação do prazo final para aumento do teto da dívida.
 
Os varejistas estão particularmente preocupados sobre uma economia capenga bem na aproximação das festas do fim de ano.
 
Além disso, French disse: "Eles estão preocupados com Washington. Eles estão preocupados com o nível de disfunção. Nossos membros não gostam de passar de crise em crise sem a esperança de uma resolução".
 
Fonte: Reuters
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Portugal vende 12 caças F-16 à Roménia por 78 milhões de euros

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Portugal fechou na quinta-feira o contrato para a venda de 12 aviões caças F-16 à Roménia, pelos quais vais receber, em termos líquidos, 78 milhões de euros.
 
A notícia da conclusão do acordo foi avançada pela TSF, e o PÚBLICO confirmou junto do Ministério da Defesa Nacional que a primeira tranche do pagamento total de 186 milhões de euros, no valor de 47 milhões de euros, já entraram ontem nos cofres do Estado português. O resto do pagamento será faseado até 2017, prazo para a entrega das últimas unidades à Roménia.
 
Da receita total de 186 milhões de euros que a venda representa, Portugal terá de gastar 108,2 milhões de euros na formação de técnicos romenos e sobretudo na preparação das aeronaves. Desta despesa, pelo menos 40 milhões serão gastos em incorporação nacional, ou seja, com empresas portuguesas que vão fornecer equipamento para a remodelação dos aviões, disse ao PÚBLICO fonte do ministério.
 
A negociação entre Lisboa e Bucareste durava há vários meses, já havia um acordo formal, e a concretização do negócio estava agora apenas dependente da autorização dos Estados Unidos, uma vez que os F-16 MLU foram originariamente comprados por Portugal àquele país e há questões de patentes que é preciso acautelar. O aval do congresso norte-americano chegou finalmente.
 
“Depois de negociações técnicas e financeiras, o acordo foi concluído com a aprovação do Governo dos Estados Unidos através da obtenção de um third-party transfer. Esta autorização, por parte do congresso dos EUA, era absolutamente necessária para que o acordo se concretizasse”, anunciou entretanto o Ministério da Defesa em comunicado.
Redução da frota não compromete desempenho, diz ministro
 
Portugal tem actualmente 39 aeronaves F-16, mas parte delas não está operacional. A redução da frota foi assumida pelo ministério numa lógica de racionalização de meios prevista na Lei de Programação Militar. Mas o ministro José Pedro Aguiar-Branco garantiu, em Janeiro, que esta venda de caças “não compromete o cumprimento das missões por parte da Força Aérea”, acreditando mesmo que “poderá vir a facilitar e criar condições para que o reequipamento da própria Força Aérea seja mais forte do que é neste momento”.
 
A entrega faseada das aeronaves está prevista começar em 2016 e terminar no ano seguinte de forma a que a Roménia consiga atingir a designada capacidade operacional inicial em 2017, com a ajuda e suporte da Força Aérea Portuguesa e a sua congénere norte-americana, a USAF. A Roménia fica assim equipada para poder participar em missões da NATO.
 
Dos 186 milhões de euros que Portugal recebe, vai gastar 108,2 milhões na preparação e modernização da configuração das aeronaves, em formação, treino e apoio logístico, bem como na preparação de uma equipa romena que depois irá assegurar o apoio e manutenção técnica dos aviões. Segundo o ministério de José Pedro Aguiar-Branco, essa equipa é constituída por nove pilotos e um total de 79 técnicos.
 
A autorização para essa despesa já foi dada em Julho pelo Conselho de Ministros, pelo que o acordo da venda estava firmado desde então. E também estava já definido que esse valor sairia das verbas do contrato de alienação.
 
Desta dúzia de F-16 que Portugal vai entregar à Roménia, apenas nove são de facto da actual esquadra nacional. Os restantes três serão comprados em carcaça aos EUA e posteriormente equipados e terminados em território nacional.
 
De acordo com a agência noticiosa romena AgerPres, o Governo da Roménia aprovou em Junho o negócio da compra dos aviões a Portugal, num processo de investimento de 628 milhões de euros. Este valor, além da factura a pagar a Portugal inclui também toda a logística em que aquele país terá que entretanto investir, como é o caso de infraestruturas (hangares, oficinas, pistas para aterragem, sistemas informáticos de controlo) e recursos humanos (com a constituição e manutenção de uma esquadra dedicada aos F-16).
 
Entre os candidatos à compra dos F-16 estiveram, além da Roménia, o Paquistão e a Bulgária.

FONTE: publico.pt via Poder Aéreo
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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Há progresso, mas impasse do orçamento dos EUA continua

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O presidente Barack Obama e líderes republicanos da Câmara iniciaram discussões ontem sobre uma proposta do Partido Republicano para estender a capacidade de endividamento do país por seis semanas, abrindo uma nova possibilidade para encerrar um impasse orçamentário que paralisou parcialmente o governo e aumentou o risco de uma nova crise de dívida que abalaria os mercados.
 
A oferta feita pelo presidente da Câmara, o republicano John Boehner, estenderia o limite de endividamento dos EUA até 22 de novembro sem nenhuma das condições que os políticos republicanos vinham exigindo anteriormente. Mas a Casa Branca não a aprovou.
 
Após uma reunião entre Obama e um grupo de líderes republicanos da Câmara, os parlamentares disseram que o presidente não abraçou inteiramente a proposta sobre o limite de endividamento, mas também não a rejeitou.
 
"Ele não disse nem que sim nem que não'', disse o presidente da Comissão de Orçamento da Câmara, Paul Ryan. Nós continuaremos a negociar esta noite."
 
Após a reunião, que durou mais de uma hora, a Casa Branca informou que Obama "espera fazer progresso contínuo'' para pôr fim ao impasse.
 
"Depois de uma discussão sobre possíveis caminhos a seguir, nenhuma determinação específica foi feita'' sobre os próximos passos, informou a Casa Branca em um comunicado.
 
Embora não tenha produzido resultados concretos, as negociações representaram um grande avanço no impasse orçamentário que assola Washington há semanas. Não ficou claro como e quando começariam as negociações para uma reabertura do governo que leve de volta ao trabalho centenas de milhares de funcionários federais que foram colocados em férias forçadas.
 
Só o vislumbre de um caminho para evitar um calote por parte do governo levou os investidores a dar um suspiro de alívio e as bolsas dispararam. A Média Industrial Dow Jones subiu mais de 300 pontos, ou 2,2%, fechando com sua maior alta de um dia desde 20 de dezembro de 2011 e a maior alta percentual desde 2 de janeiro, quando o índice subiu 2,3% depois que o Congresso americano fechou um acordo para evitar um desastre orçamentário anterior, que ficou conhecido como "abismo fiscal".
 
Embora a alta do mercado tenha servido para quebrar a pessimismo que vinha se formando entre os investidores desde o início da paralisação do governo, muitos investidores disseram que continuam cautelosos quanto a voltar às bolsas até que esteja claro que realmente haverá um acordo. Caso os avanços para resolver o impasse sejam interrompidos, as ações poderiam facilmente voltar a cair, disseram.
 
"Estamos recebendo sinais de um degelo que me fazem sentir melhor", disse Chris Bertelsen, diretor de investimentos da Financial Private Capital Global, que administra US$ 2,3 bilhões. "Mas serei cético até que haja um acordo real."
 
"A intransigência está se dissolvendo" em Washington, disse Quincy Krosby, estrategista-chefe de finanças da Prudential Financial. "Tudo o que precisávamos eram sinais de que ambos os lados continuam a conversar."
 
A medida proposta pelos republicanos trata de apenas um dos dois principais componentes do impasse sobre os gastos. Ela não reabre o governo, que está parcialmente fechado há 10 dias, deixando essa questão por conta de novas deliberações sobre o Orçamento entre os parlamentares e a Casa Branca.
 
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, sinalizou que o governo Obama está aberto a uma prorrogação de curto prazo e deixou em aberto a possibilidade de que o presidente assine a lei que elevaria o limite da dívida, porém sem reabrir o governo. Mas ele acrescentou que a Casa Branca ainda não viu nenhum projeto dos republicanos. Ele disse que Obama "prefere fortemente" um aumento de longo prazo no limite de endividamento.
 
As pesquisas de opinião pública mostram que os republicanos estão arcando com o ônus da indignação dos eleitores sobre o impasse do orçamento. Uma nova pesquisa feita pelo Wall Street Journal com a NBC News revelou que 53 % dos americanos culpam os republicanos pela paralisação do governo, em comparação com 31% que culpam Obama. A imagem do Partido Republicano caiu para seu nível mais baixo na pesquisa, que remonta a 1989, com mais que o dobro de pessoas tendo uma imagem negativa do partido.
 
Muitos democratas demonstraram apreensão sobre o aumento do limite de endividamento no curto prazo, temendo uma repetição da crise em seis semanas e um acordo que deixa o governo parcialmente fechado.
 
A oferta dos republicanos representou um dilema para o presidente Obama, que insiste que o Congresso reabra totalmente o governo e eleve o limite de endividamento antes de iniciar qualquer negociação que provavelmente incluirá uma redução do déficit, os gastos federais e os termos para um aumento mais prolongado do limite de endividamento. No entanto, ele havia sinalizado sua disposição de discutir um aumento de curto prazo do limite de endividamento e lidar mais tarde com a questão de como reabrir o governo.
 
"O presidente está feliz porque [...] pelo menos parece haver um reconhecimento de que a moratória não é uma opção", disse Carney. Ele acrescentou que a meta de Obama é acabar com esses episódios regulares de levar a situação política à beira do abismo.
 
Fonte: The Wall Street Journal
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Bloomberg prevê o apocalipse da economia global

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Os EUA ainda não conseguem definir uma solução para a crise orçamental, o que, por sua vez, adia as negociações sobre outro tema importante – o de aumento do teto da dívida pública. No entanto, a falta de notícias dos EUA já faz com que os mercados mundiais comecem a sentir febre.
 
Por sua vez, a agência Bloomberg prognostica um apocalipse global, caso o congresso americano não seja capaz de encontrar uma solução até 17 de outubro. Para esta data, o tesouro público dos EUA ficará apenas com 30 bilhões de dólares, o que equivaleria a uma falência técnica da maior economia mundial.
 
A Bloomberg, uma das mais prestigiosas agências de informação empresarial, prediz o colapso da economia mundial, se os EUA declararem a suspensão do pagamento da dívida e não estiverem em condições de pagar as obrigações estrangeiras. Os analistas comparam a suspensão do pagamento da dívida com a falência do banco de investimento Lehman Brothers que antecedeu a crise de 2008, e afirmam que agora tudo vai ser ainda pior. Naquela altura, a quebra do Lehman Brothers provocou uma recessão, a mais grave desde os tempos da Grande Depressão nos EUA, tornando-se ponto de partida da crise financeira global, da qual o mundo não se consegue recuperar até ao momento atual.
 
Se agora os EUA pararem de pagar a dívida, isto levará à desestabilização dos mercados de valores desde São Paulo até Zurique, paralisando o mecanismo creditício ao serviço da dívida pública, cujo valor atinge 5 trilhões de dólares. Por sua vez, o último derrubará a moeda americana empurrando a economia global para o "fim do mundo", acreditam na Bloomberg. Os países que investiram nos títulos americanos mais que todos – a China e o Japão – serão os mais afetados. Enquanto isso, uma semana de paralisação do governo dos EUA já reduziu em 0,2% os ritmos de crescimento do PIB.
 
A situação é bastante complicada. São a reputação dos EUA e o sistema político do país que sofrem maiores prejuízos devido à incerteza orçamentária, julga Valeri Piven, analista da empresa Life Capital ProBusinessBank:
 
“Os investidores começam a duvidar da eficiência do aparelho estatal dos EUA. No que diz respeito a outros efeitos vinculados ao pagamento dos serviços da dívida pública, serão danificados praticamente todos, inclusive os países que não têm investimentos volumosos. Porque a taxa de títulos do tesouro é um marco de referência sui generis. No caso de aumento dos riscos de não-pagamento essa taxa irá crescer, e logo a seguir irão crescer também as taxas de todas as obrigações existentes no mundo. Em resumidas contas, o custo dos empréstimos será maior.”
 
O Congresso dos EUA ainda tem nove dias para a salvação. No entanto, a confrontação dos democratas e dos republicanos continua, comenta Alexei Golubovich, presidente da companhia Arbat Capital:
 
“No Congresso está decorrendo uma luta entre os republicanos e os democratas que disputam concessões em algumas verbas do orçamento e também o programa de seguro de saúde, o qual os republicanos pretendem cortar, enquanto Obama atua, neste caso, desde uma posição populista. Este é o significado de todos os acontecimentos. Os republicanos precisavam inicialmente de bloquear o financiamento orçamentário do governo, o que eles alcançaram fazer, para mostrarem que, seja como for, têm algumas forças para continuar resistindo ante Obama.”
 
Muitos especialistas não compartilham o pessimismo da Bloomberg e o consideram prematuro. Eles acreditam que o desenvolver da situação não chegará até a moratória. Mais cedo ou mais tarde, pensam eles, os republicanos e os democratas irão acordar no Congresso tanto sobre uma possível redução das despesas como sobre o aumento do teto da dívida pública, crê Alexei Golubovich:
 
“O limite da dívida publica não pode ficar sem ser aumentado, o que é evidente para sérios economistas e especialistas em matéria de mercados financeiros, portanto não se pode tratar de nenhuma falência dos EUA. Nos EUA será encontrada uma forma de chegar a acordo e as despesas orçamentárias prosseguirão sendo financiadas. Na melhor das hipóteses, o orçamento ficará ligeiramente cortado sob a pressão dos republicanos; na pior opção, os republicanos se renderão.”
 
Raymond McDaniel, CEO da Moody’s, influente agência de notação financeira, também não duvida que a falência dos EUA é pouco provável. Segundo ele, a versão da moratória por parte do Tesouro é "fantástica”. Ao argumentá-lo McDaniel se refere aos acontecimentos de há dois anos. Naquela altura, a decisão sobre o aumento do teto da dívida pública também demorou bastante tempo devido à confrontação no congresso, mas afinal de contas os republicanos e os democratas lograram chegar ao consenso.

Fonte: Voz da Rússia
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