quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Mudanças no Corpo de Fuzileiros Navais, marca aposta da Marinha em força litorânea para modernizar defesa costeira

Buscando otimizar sua estrutura face aos modernos desafios estratégicos, e reforçar a defesa do extenso litoral brasileiro, a Marinha do Brasil decidiu no dia 14 de janeiro de 2025, realizar mudanças estratégicas no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Por meio de uma série de portarias, foram redefinidas as estruturas e nomenclaturas de algumas unidades operacionais, evidenciando um direcionamento estratégico voltado para operações litorâneas e a modernização de sua capacidade de resposta.

A principal mudança veio com a substituição do Comando da Tropa de Reforço (ComTrRef) pelo Comando da Divisão Litorânea (ComDivLit). Essa alteração vai além de uma nova nomenclatura: representa a centralização de esforços em operações costeiras, fundamentais para a proteção de infraestruturas estratégicas e enfrentamento de desafios como crimes transnacionais e desastres naturais.

Além disso, os antigos Grupamentos de Fuzileiros Navais (GptFN) foram reorganizados e renomeados como Batalhões de Operações Litorâneas de Fuzileiros Navais (BtlOpLitFN). Confira a nova configuração:

  • 1º Batalhão de Operações Litorâneas (1ºBtlOpLitFN): Antigo GptFNRJ (Rio de Janeiro).
  • 2º Batalhão de Operações Litorâneas (2ºBtlOpLitFN): Antigo GptFNSa (Salvador).
  • 3º Batalhão de Operações Litorâneas (3ºBtlOpLitFN): Antigo GptFNNa (Natal).
  • 4º Batalhão de Operações Litorâneas (4ºBtlOpLitFN): Antigo GptFNSantos (Santos).
  • 5º Batalhão de Operações Litorâneas (5ºBtlOpLitFN): Antigo GptFNRG (Rio Grande).

Essas alterações refletem a preocupação em adaptar o CFN às demandas contemporâneas de defesa, ampliando sua capacidade operacional e autonomia.

Foco estratégico no litoral brasileiro

Com mais de 7.000 km de costa, o Brasil possui uma das maiores zonas litorâneas do mundo, abrigando mais de 70% da população e importantes infraestruturas econômicas, como portos e plataformas de petróleo. Essa extensa área também está sujeita a ameaças como tráfico de drogas, contrabando, pirataria e possíveis disputas envolvendo recursos naturais.

A criação do Comando da Divisão Litorânea (ComDivLit) e a reestruturação dos batalhões são passos importantes para enfrentar esses desafios. As mudanças prometem maior prontidão para atuar em:

  • Defesa costeira: Proteção de áreas críticas e infraestruturas estratégicas.
  • Resposta rápida: Combate a ameaças híbridas e apoio a missões humanitárias.
  • Operações integradas: Maior coordenação entre diferentes unidades e forças.

Modernização e eficiência operacional

A transformação do CFN reflete o compromisso da Marinha em modernizar suas capacidades, alinhando-se às necessidades de uma nação com crescentes desafios de segurança marítima. A especialização das unidades em operações litorâneas reforça a posição do CFN como uma força de elite ágil, eficiente e preparada para proteger a soberania nacional.

Essa reestruturação também pode atrair novos investimentos em treinamento e equipamentos, como novos meios e veículos anfíbios, sistemas de vigilância costeira e maior integração tecnológica.

Com essas mudanças, o CFN reafirma seu papel como um pilar essencial da defesa nacional, mostrando que a segurança do Brasil começa no mar. Mais do que uma reconfiguração estrutural, o que está em jogo é a adaptação às demandas do futuro, consolidando o compromisso da Marinha com a proteção do patrimônio e dos interesses brasileiros.


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10 comentários:

  1. Não adianta mudar de nomes. Precisa é de equipamentos modernos. Armamentos de ponta e efetivo suficiente para esses batalhões. Senão é só para dar altos cargos a oficiais.

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  2. Kkkkkkkkk circo

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  3. E a escala de serviço desde 1808 será padrão: 1 por 1 e ainda ter que cumprir expediente! 🤣🤣🤣🤣

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  4. Depois que a CMG foi morta no Marcílio Dias, vi que o ComGer e os demais comandantes são tudo Bananas ops “melancias” por não ter uma atitude firme com essa bandidagem ….. O marginalismo não respeita mais o Fuzileiro Naval..
    Já estou há 2 décadas fora do SAM e posso falar.
    Atualmente o embuste do CFN é formar praças e oficiais NUTELLA. Pronto: FALEI, URUBU E CAGUEI! 😂😂😂🤣🤣🤣

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  5. Traduzindo, acrescentando mais faxina e aumento o expedindo.

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  6. Triste ver a situação que nossas Forças Armadas chegaram ! Desmoralizadas perante a sociedade e sem perspectiva de melhoras !

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  7. PASSEI 30 anos mesma história

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  8. Kkkk
    Porra essa galera reclama reclama

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  9. Servi em um batalhando infantaria bli dado do exército a 42 anos ..era soordem unida fachada servico ..muito mal treinado ...

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  10. Então as Unidades de Fuzileiros estão com escassez de Soldados. O COMGER é o CM tem que sentar e rever o efetivo de FN. Inadmissível um Sargento ficar realizando faina de Cabo e um cabo realizar faina de soldado. Se continuar assim terá Sub- Tenente subindo guarita p/ dar serviço de soldado. Acorda CFN...ainda dá tempo de reagir.

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