O II Congresso Internacional de Tecnologia e Inovação no Setor Nuclear (TINS 2024), realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou-se como um espaço dinâmico de aprendizado, diálogo e integração entre a academia, a indústria, formadores políticos e a sociedade. Com um enfoque especial na desmistificação do setor nuclear e no estímulo ao desenvolvimento sustentável, o evento reafirmou a importância estratégica dessa área para o futuro do Brasil.
Organizado por engenheiros nucleares, profissionais da Amazul e egressos da Escola Politécnica da UFRJ, o congresso trouxe palestras, oficinas e discussões que exploraram as aplicações práticas da tecnologia nuclear em campos como medicina, segurança alimentar e geração de energia. A iniciativa foi apoiada pela Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul) e pela Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR), reforçando a colaboração entre setores público e privado.
Um dos momentos mais marcantes do TINS 2024 foi a participação de alunos de quatro escolas públicas do Rio de Janeiro – Colégio Estadual Professor Clóvis Monteiro, Colégio Estadual Rodrigo Otávio Filho, Instituto de Educação Carmela Dutra e Colégio Estadual Presidente Kennedy. Liderados pelos professores Carlos Pontes e Rafael Santos, os estudantes vivenciaram atividades interativas que os conectaram ao universo acadêmico e às inovações tecnológicas do setor nuclear.
Para a professora Dra. Inayá Lima, coordenadora do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe/UFRJ, a inclusão dos jovens no evento foi essencial para promover o interesse por carreiras científicas e aumentar a conscientização sobre o papel transformador da tecnologia nuclear.
“Trazer esses jovens para dentro da universidade é um passo decisivo para desmistificar o setor nuclear. Estamos mostrando como ele pode ser transformador, tanto para o desenvolvimento sustentável quanto para a vida cotidiana. Isso também ajuda a formar cidadãos mais conscientes sobre a importância da ciência e tecnologia no Brasil”, afirmou a professora Inayá.
O entusiasmo dos alunos foi evidente. Para o estudante Marcos Vinícius Vervloet da Silva, participar do congresso foi uma experiência transformadora: “Eu nunca imaginei que pudesse estar dentro de uma universidade como a UFRJ, conhecendo tecnologias tão avançadas e entendendo como elas impactam nossas vidas. As palestras e atividades interativas me fizeram enxergar o setor nuclear de um jeito totalmente novo. Agora, penso em seguir uma carreira na ciência.”
Ao consolidar-se como um evento de aprendizado e inovação, o TINS 2024 destacou a relevância de abrir as portas da universidade para a sociedade. A integração entre educação, ciência e tecnologia não apenas inspira futuros talentos, mas também promove um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável para o país. A parceria entre a Amazul, a SBPR e a UFRJ foi um exemplo de como a colaboração entre diferentes setores pode criar oportunidades e transformar perspectivas.
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Com Marinha do Brasil
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