Um marco para a defesa e inovação nacional, foi assinado durante a 8ª Mostra BID Brasil com contrato entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Embraer Defesa & Segurança para o desenvolvimento do radar M200 Multimissão. A assinatura do acordo foi realizada por João Bosco da Costa Júnior, CEO da Embraer Defesa e Segurança, Luciana Santos, Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Celso Pansera, presidente da Finep. O projeto reforça o compromisso do Brasil com o fortalecimento da base industrial de defesa e a busca por autonomia tecnológica.
O radar M200 é uma tecnologia avançada para vigilância aérea e multimissão de média altura, consolidando o Brasil como uma das poucas nações capazes de desenvolver sistemas estratégicos neste campo. Com um investimento de R$ 147 milhões, dos quais R$ 88 milhões vêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), o acordo simboliza o esforço do governo para fortalecer a soberania e ampliar a capacidade de defesa do Brasil.
“O M200 representa um avanço extraordinário em áreas críticas para a segurança nacional. Este projeto reafirma o protagonismo brasileiro na inovação tecnológica e na projeção de nossa capacidade no cenário global”, declarou João Bosco da Embraer.
Além de ser transportado pelo KC-390 Millennium, oferecendo versatilidade no seu emprego, o radar poderá ser exportado, gerando retorno e impulsionando a base industrial de defesa. Durante o evento, o presidente da Finep, Celso Pansera, destacou que o Brasil está entre os poucos países a dominar tecnologias críticas como essas, com potencial para projetar o país em mercados internacionais altamente competitivos.
A assinatura do contrato reflete a sinergia entre o governo, a indústria e as Forças Armadas, consolidando um ecossistema tecnológico que combina inovação, geração de empregos qualificados e desenvolvimento estratégico. O investimento também abrange a nacionalização de componentes e abre caminho para novos projetos que reforcem a autossuficiência em defesa.
“Estamos construindo um futuro de soberania e excelência tecnológica para o Brasil. Viva nossa defesa, viva nossa ciência, viva nosso país!”, concluiu a ministra.
Com este contrato, o Brasil dá um passo decisivo rumo à autossuficiência tecnológica, destacando-se como um líder regional no setor de defesa, entrando para o seleto grupo de países a dominar essa tecnologia.
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