A Marinha do Brasil está desempenhando um papel central na Operação Catrimani II, que visa combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), localizada em Roraima. Em um recente desdobramento, a operação “Integração III” foi realizada na última sexta-feira (25) na área conhecida como “garimpo do Rangel”, com o uso estratégico de aeronaves Super Cougar (UH-15) da Marinha, oferecendo suporte fundamental às ações de desmantelamento e neutralização de infraestruturas de mineração ilegal.
Durante a operação, a Marinha contribuiu significativamente com o transporte de equipes e materiais, além de realizar a neutralização de itens como motores, freezers, fogões, esteiras, além de materiais de acampamento, mangueiras e combustível. A destruição desses recursos enfraquece a infraestrutura do garimpo ilegal, impedindo que as atividades se perpetuem e reduzindo os impactos ambientais e sociais na TIY.
O apoio da Marinha vai além das ações pontuais de transporte e desmantelamento. A presença constante de suas tropas e equipamentos na região, em conjunto com o Exército e a Força Aérea Brasileira, contribui para a manutenção de um ambiente seguro e protegido, desestimulando a reorganização de atividades ilegais e promovendo a segurança das comunidades indígenas.
Desde abril deste ano, a Operação Catrimani II, coordenada pelo Ministério da Defesa, vem executando ações integradas para proteger as áreas impactadas pelo garimpo ilegal, como o rio Catrimani. A Marinha, com suas aeronaves de alta capacidade e tropas especializadas, tem sido essencial na resposta rápida e eficaz em áreas de difícil acesso, demonstrando seu compromisso com a proteção ambiental e o respeito aos direitos dos povos indígenas.
A atuação da Marinha do Brasil na Operação Catrimani II reafirma seu papel estratégico na preservação das riquezas naturais do território brasileiro e na proteção da soberania nacional, promovendo segurança e sustentabilidade para as gerações futuras.
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Com Marinha do Brasil
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