Em uma ação estratégica realizada na última sexta-feira, o Comando Conjunto Catrimani II, em cooperação com diversos órgãos de segurança, conduziu a Operação Integração III na Terra Indígena Yanomami. A missão teve como objetivo desmantelar estruturas utilizadas pelo garimpo ilegal, atividade que há tempos ameaça a integridade do território e da comunidade Yanomami.
A operação ocorreu na região de Surucucu, mais especificamente na área conhecida como garimpo do Rangel, onde foram neutralizados motores, freezers, fogões, esteiras, equipamentos de acampamento, mangueiras e combustíveis. Com essas ações, as forças de segurança impactaram diretamente a logística do garimpo ilegal, reduzindo sua capacidade de reestruturação e continuidade na região. A Operação Integração III representa um avanço significativo para a proteção da área e a preservação da cultura e vida dos Yanomami.
Ação Conjunta e Integrada
Coordenada pela Casa de Governo do Estado de Roraima, a operação mobilizou efetivos das Forças Armadas, incluindo Exército, Marinha e Aeronáutica, além da Força Nacional de Segurança Pública e das Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF). O apoio aéreo foi essencial para o sucesso da missão, com o uso das aeronaves Super Cougar (UH-15) da Marinha do Brasil, Caracal (H-36) FAB e Koala (AW119), que possibilitaram o acesso a áreas remotas e de difícil acesso.
Operação Catrimani II
A Operação Catrimani II foi iniciada em cumprimento à Portaria GM-MD Nº 1511, de 26 de março de 2024, estabelecida pelo Ministério da Defesa. Esta iniciativa visa combater o garimpo ilegal e os crimes ambientais, além de atuar contra os ilícitos transfronteiriços na Terra Indígena Yanomami. Com ações de natureza preventiva e repressiva, a operação busca desmantelar redes de exploração e garantir a soberania nacional, protegendo a população e o território Yanomami.
A Operação reflete a importância da integração entre as Forças Armadas e órgãos de segurança pública. A interoperabilidade permite um combate mais eficaz contra a mineração ilegal e outros crimes ambientais, ao dificultar a reorganização de estruturas criminosas e viabilizar ações em áreas de difícil acesso, onde os garimpeiros se estabelecem para evitar a fiscalização.
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Com Exército Brasileiro
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