sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Israel Ataca Defesas Aéreas do Irã com F-35I e Expõe Fragilidades dos Sistemas S-300

No último dia 26 de outubro, Israel realizou um ataque aéreo massivo contra o Irã, mobilizando mais de 100 aeronaves, entre elas os avançados F-35I Adir, para neutralizar instalações e defesas ligadas ao programa de mísseis balísticos iraniano. A ação, que incluiu também o uso de caças F-15I e F-16I, causou danos significativos ao sistema de defesa aérea S-300 do Irã, fornecido pela Rússia, e a várias outras instalações militares estratégicas. Essa operação não apenas provocou uma forte resposta iraniana, mas também expôs a vulnerabilidade das defesas aéreas do país.

Para contornar as defesas do Irã, Israel utilizou os caças F-35I Adir em missões iniciais, cuja tecnologia furtiva foi fundamental para evitar a detecção e desativar os radares de vigilância. Esse trabalho preparatório possibilitou que outras aeronaves, como o F-15I, pudessem avançar sem riscos de interceptação imediata. Segundo fontes israelenses, além dos S-300 em território iraniano, radares e defesas aéreas na Síria foram previamente atingidos, facilitando a rota das aeronaves israelenses, que teriam sobrevoado o espaço aéreo iraquiano controlado pelos Estados Unidos para alcançar os alvos no Irã.

O ataque revelou pontos críticos na defesa do Irã, especialmente diante do fato de que aeronaves israelenses sobrevoaram tranquilamente o espaço aéreo do país, uma situação que Teerã viu como uma humilhação. As autoridades iranianas minimizaram o impacto do ataque, mas a destruição de quatro sistemas S-300 e a ameaça de Israel de realizar novas operações caso o Irã retalie são fatores que pressionam o governo iraniano a reconsiderar sua estratégia.

O Que Restou do Arsenal Antiaéreo do Irã?

O Irã, que investe há anos em um sistema antiaéreo diversificado, conta ainda com algumas alternativas além do S-300, como o sistema Bavar-373, de fabricação local e considerado uma versão avançada do S-300. Entre outros equipamentos, estão o sistema Mersad, derivado do MIM-23 Hawk norte-americano, e o Talaash, ambos projetados para médias altitudes, e o Khordad-15, que pode atingir alvos a até 150 km de distância. Contudo, a eficiência desses sistemas diante de um ataque como o realizado por Israel é agora posta em dúvida.

O ataque de Israel levanta questões sobre a capacidade do Irã de se defender contra operações aéreas de alta intensidade e o risco de uma resposta militar mais agressiva por parte de Israel caso o Irã decida retaliar. Segundo o chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi, o país está preparado para expandir as operações e atacar outros pontos estratégicos no Irã caso seja necessário. A ação israelense, portanto, marca uma nova fase de tensão na região, com o potencial de envolver outros atores internacionais, especialmente no contexto de cooperação militar entre o Irã e países como a Rússia.


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