Elbit Systems Fechou Contrato Milionário para Integrar o APS Iron Fist ao Bradley M2A4E1

A Elbit Systems, uma das líderes globais em tecnologia de defesa, firmou um contrato de USD 127 milhões com o Exército dos EUA para fornecer o sistema Active Protection Systems (APS) "Iron Fist", que será integrado aos veículos blindados Bradley M2A4E1. Este contrato visa melhorar a proteção dos veículos de combate contra ameaças modernas, como foguetes antitanque, mísseis guiados e drones, aumentando a segurança e a eficácia operacional das forças americanas.

O sistema "Iron Fist", de segunda geração, oferece uma solução de proteção ativa robusta, com um desempenho destacado devido à sua leveza e eficiência. Ele é capaz de neutralizar ameaças a até 360 graus de distância, sendo eficaz em ambientes urbanos densos e outros cenários de combate desafiadores. Com uma pegada reduzida de peso, volume e potência, o Iron Fist se destaca por sua flexibilidade, atuando de forma eficaz em diferentes condições de combate, desde áreas urbanas até terrenos mais abertos.

Yehuda Vered, gerente geral da Elbit Systems Land, destacou a importância desse contrato de acompanhamento, enfatizando a inovação e a alta qualidade do Iron Fist. Ele reforçou o compromisso da Elbit em apoiar as Forças Armadas dos EUA e outros parceiros da OTAN, ao mesmo tempo em que sustenta a segurança das Forças de Defesa de Israel, utilizando a experiência acumulada em anos de desenvolvimento de sistemas de proteção ativa.

Enquanto a Elbit Systems celebra este avanço no cenário internacional, o Brasil enfrenta um retrocesso preocupante no desenvolvimento de suas capacidades de defesa. A aquisição do sistema de artilharia autopropulsada ATMOS, também fornecido pela Elbit, foi suspensa pelo governo brasileiro por questões ideológicas e partidárias. Essa decisão, motivada por fatores políticos, impede que o Exército Brasileiro tenha acesso a tecnologia avançada que é vital para modernizar sua artilharia e fortalecer a defesa nacional.

Este cenário é lamentável, pois o Brasil perde a oportunidade de se modernizar em um contexto global cada vez mais complexo em termos de segurança. Enquanto países como os EUA e demais potências investem pesadamente em tecnologias de ponta para reforçar suas capacidades de defesa, o Brasil parece retroceder, colocando em risco sua capacidade de defesa em um mundo onde a incerteza e a complexidade do cenário global, aliado aos avanços no campo de batalha, tornam primordial a modernização das capacidades brasileiras. A suspensão de processos como o da aquisição do ATMOS não apenas prejudica o Exército Brasileiro, mas também enfraquece a posição do Brasil no cenário geopolítico global, tornando-o vulnerável em tempos de incertezas.

por Angelo Nicolaci

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