Ah, a democracia brasileira, onde a liberdade de expressão é tão livre quanto uma mosca em teia de aranha. Nossos ilustres juízes, liderados pelo maestro da censura Alexandre de Moraes, fazem contorcionismo retórico tão digno de aplausos que até a Commedia dell'arte ficaria perplexa.
Visualize a cena: um tribunal onde decisões são tomadas com a sutileza de um elefante numa loja de cristais, e a justiça é tão míope que provavelmente está usando óculos de sol em um porão escuro. O bobo da corte somos nós, os cidadãos comuns, mal conseguindo espirrar uma opinião sem ser brindado com um processo judicial acusado de ser golpistas antidemocratas, mais rápido que uma ligação para o delivery de pizza.
E quem melhor para liderar esse espetáculo do que o mágico da censura, Alexandre de Moraes? Com sua varinha mágica e o poder supremo de quem Denuncia, Testemunha, é Relator e Julga, alguma dúvida sobre a certeza da condenação? Ele transforma qualquer discordância em crime de lesa-majestade. Suas artimanhas incluem bloquear perfis nas redes sociais mais rápido que uma fofoca se espalha e interpretar a Constituição de forma tão maleável que ela poderia ser usada para fazer origami.
E não nos esqueçamos das outras estrelas desse show de horrores jurídicos, os demais ministros do STF que batem palmas entusiasmados enquanto rasgam páginas da Constituição e atiram os direitos democráticos pela janela. Com um enredo que faria Shakespeare rolar de rir em seu túmulo, eles nos presenteiam com um espetáculo surreal onde a suposta defesa da democracia parece mais uma paródia de muito mau gosto.
Enquanto isso, o povo brasileiro assiste atônito, se perguntando se isso é comédia ou um pesadelo político. Mas não temam, nossos heróis, os defensores da liberdade de expressão, estão dormindo em berço esplêndido, temendo a visita da Federal sob ordens do “Careca”! Nós, verdadeiros jornalistas defensores da liberdade de expressão e últimos remanescentes da mídia independente, seguimos armados com nossas críticas e sarcasmo afiados, desafiando até onde os poderosos nos permitirem continuar livres em nossas casas e publicando nossas opiniões, enfrentando-os com a arma mais perigosa de todas: a verdade.
Assim, enquanto o circo da justiça continua suas acrobacias perigosas, lembremos sempre que a verdade é nosso escudo mais poderoso contra a tirania travestida de democracia. E que, no final do dia, até mesmo os palhaços mais habilidosos não podem esconder a realidade por trás da cortina da hipocrisia judicial.
Em tempos de reviravoltas democráticas e malabarismos jurídicos, eis que surge o grande "X" da questão: a censura de Alexandre de Moraes e suas decisões judiciais que mais parecem roteiros de novela mexicana do que atos de um judiciário comprometido com a democracia.
Imagine só: você está lá, tranquilo no seu canto virtual, postando memes, expressando suas opiniões ou até compartilhando suas ideias ou até uma receita de bolo, quando, de repente, "surpresa!", uma notificação do Twitter ou Facebook chega informando que sua publicação foi censurada por ordem judicial. Ah, Alexandre, você adora esses golpes baixos, não é?
Agora, vamos ser honestos (ou nem tanto): como é possível o judiciário, que deveria ser o guardião da Constituição e dos direitos democráticos, transformar-se em uma espécie de aparelho de censura? "Não pode dizer isso", "não pode brincar daquele jeito", "você está suspenso da internet por tempo indeterminado". Sério, estamos em uma democracia ou em uma protoditadura judicial?
E quando se trata de defender a democracia, é como se tivéssemos uma versão tropical dos três mosqueteiros, só que com capa de toga e usando a Constituição como uma espada: "Eu, defensor supremo da democracia, vou censurar isso aqui em nome da democracia!" Ah, claro, faz todo o sentido!
Mas espera aí, não era a democracia que garantia a liberdade de expressão? Não era ela que nos dava o direito de falar o que pensamos, mesmo que seja para dizer que "o mundial do Flamengo é questionável "? E então, como é que a censura pode ser em nome da democracia? Parece que o roteirista dessa novela está meio perdido...
Enfim, enquanto o país assiste a esse espetáculo tragicômico de censura judicial em nome da democracia, nos resta esperar ansiosamente pelo próximo capítulo dessa saga, torcendo para que o desfecho não seja tão previsível e que, quem sabe, nossos direitos democráticos voltem a brilhar como o sol do meio-dia no verão carioca. Até lá, continuaremos a postar nossas opiniões, fazer nossas críticas e a torcer para que a liberdade de expressão não seja apenas um sonho distante, mas sim uma realidade que resista aos malabarismos do judiciário e suas decisões duvidosas.
E assim seguimos, na incansável luta pelo direito sagrado de expressar nossas opiniões. Seja para criticar nossas instituições ou qualquer “artista”, seja para dar nossa opinião, discordando ou não. Porque, afinal de contas, é isso que fazemos em uma democracia, não é mesmo? O "X" da questão é: alguém avisou os juízes que eles estão agindo como os vilões da história? Viva a democracia brasileira, onde o riso é a única defesa contra as absurdidades do poder judiciário!
Reflexão: "Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada" - Edmund Burke
Por Angelo Nicolaci - Editor, Jornalista Especializado em Geopolítica & Defesa, Consultor e Palestrante com domínio em assuntos correlatos a geopolítica, defesa e a base industrial.
GBN Defense - A informação começa aqui
Um texto digno de prêmio. Uma lucidez que não se vc por aí na massa humana brasileira. Até os estrangeiros enxergam os absurdos e crimes mas grande parte da população ainda está achando que tudo isso não os atingirá... ledo engano, caro leitor, isso já está nos atingindo... pouco a pouco, em doses homeopáticas para não causar um choque maior. Mas o veneno está tomando conta de nossa corrente sanguínea lentamente e está nos matando sem que percebamos o mal que está à porta. Brademos por liberdade de expressão agora, pois em breve, nem respirar conseguiremos.
ResponderExcluirQue monte de bosta?????? Viva a liberdade de expressão.
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