O rei Salman da Arábia Saudita está explorando novas opções para fortalecer a Força Aérea de seu país, seguindo os passos de outras nações em busca de alternativas aos caças F-35, que lhe foram vetados pelos EUA. A decisão do monarca saudita vem após o impasse político que o impediu de obter os F-35 dos EUA e os Eurofighter Typhoons, embargados pela Alemanha, uma restrição que ele considera motivada por razões políticas.
A Arábia Saudita, um dos maiores compradores de equipamento militar no Oriente Médio, encontra-se diante de um dilema geopolítico, já que os Estados Unidos, principal exportador de armas para a Ásia Ocidental, estão dispostos a rejeitar os pedidos de F-35 de países ricos da região, como o Qatar, os Emirados Árabes Unidos e a própria Arábia Saudita, visando preservar a superioridade aérea de Israel.
Segundo relatos, Israel representa uma fatia significativa das importações de armas dos EUA, com 99% de suas importações vindo deste país. Diante desse cenário, a Arábia Saudita começa a buscar fornecedores alternativos para atender às suas necessidades de defesa.
Nesse contexto, o rei Salman está considerando seguir os passos da Indonésia, especialmente após a recente aquisição do Rafale pelo país junto a França. Segundo fontes, a Arábia Saudita estaria avaliando a compra de um número estimado entre 54 ou mesmo 100 aeronaves Dassault Rafale, como parte de seus esforços para modernizar sua Força Aérea.
Essa possível aquisição, no entanto, não vem sem controvérsias. A Alemanha, que anteriormente vetou a venda do Eurofighter Typhoon à Arábia Saudita, subitamente reverteu sua decisão e concordou em permitir a venda do Typhoon. No entanto, Riad permaneceu indiferente a essa oferta, mantendo-se em silêncio diante da decisão de Berlim. Especula-se que essa postura possa indicar a preferência do Rei Salman pelo Rafale em detrimento do Eurofighter Typhoon para equipar sua Força Aérea.
À medida que o cenário político e militar evolui no Oriente Médio, a Arábia Saudita busca equilibrar suas necessidades de defesa com as complexidades das relações internacionais, garantindo sua segurança e independência estratégica. A decisão do rei Salman de considerar o Rafale como alternativa ao F-35 reflete a busca contínua do país por soluções eficazes diante das restrições impostas pelas potências globais.
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