Neste sábado (17), o Irã revelou oficialmente suas mais recentes adições ao seu arsenal, apresentando dois sistemas avançados de defesa aérea durante uma cerimônia em Teerã. O evento contou com a presença do ministro da Defesa iraniano, brigadeiro-general Mohammad Reza Ashtiani.
Um dos destaques é o sistema de antimísseis balísticos chamado "Arman", fabricado localmente. De acordo com a agência de notícias oficial IRNA, o "Arman" possui a capacidade de enfrentar simultaneamente seis alvos em uma distância de 120 a 180 km. Além disso, foi apresentado o sistema de defesa aérea de baixa altitude "Azarakhsh", que tem a capacidade de identificar e destruir alvos em um alcance de até 50 km, com quatro mísseis prontos para disparo. A IRNA destacou que a incorporação desses novos sistemas, resultará em um aumento significativo na capacidade de defesa aérea da República Islâmica do Irã.
O anúncio ocorre em um momento de intensificação das tensões na região, com os rebeldes Houthi do Iêmen, apoiados pelo Irã, realizando uma série de ataques a navios mercantes ligados aos EUA, Reino Unido e Israel no Mar Vermelho. Esses ataques foram interpretados como uma demonstração de solidariedade com o Hamas em Gaza, que tem enfrentado ataques militares de Israel desde outubro passado.
Em resposta aos ataques Houthi, os Estados Unidos lançaram ataques a localidades no Iêmen em que os Houthis desenvolvem atividades militares, assim como em instalações de grupos apoiados pelo Irã no Iraque e na Síria. Isso desencadeou contra-ataques em bases militares dos EUA na Síria e no Iraque. Além disso, Israel também atingiu alvos iranianos na Síria como parte dessa escalada de hostilidades.
Vale ressaltar que esta não é a primeira vez que o Irã apresenta novos armamentos. Em junho passado, o país revelou o "Fattah", seu primeiro míssil balístico hipersônico de fabricação local, com um alcance impressionante de 1.400 km.
Diante desse cenário, a comunidade internacional observa atentamente as movimentações na região, preocupada com o impacto das crescentes tensões no equilíbrio geopolítico.
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com Reuters
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