Na última terça-feira (16), as forças dos Estados Unidos interceptaram e destruíram quatro mísseis anti-navio Houthi no Mar Vermelho, em uma ação que visa impedir potenciais ataques a navios mercantes na região. Autoridades dos EUA, que preferiram não se identificar ao falar com a agência Reuters, afirmaram que o ataque teve como alvo mísseis balísticos antinavio, os quais estavam sendo preparados para atingir embarcações na área.
As operações recentes demonstram uma postura mais assertiva por parte dos EUA, que têm respondido com ataques retaliatórios aos constantes ataques dos rebeldes Houthi, apoiados pelo Irã. O objetivo declarado dessas operações é enfraquecer as capacidades militares Houthi.
Um representante das autoridades norte-americanas destacou que a intervenção ocorreu devido à iminente ameaça que esses mísseis representavam aos navios mercantes na região. Esse episódio sinaliza uma possível mudança na estratégia dos EUA, indicando uma abordagem proativa na neutralização de ameaças Houthi.
No contexto dos recentes eventos, é importante mencionar que os rebeldes Houthi atacaram na segunda-feira (15) o navio graneleiro "Gibraltar Eagle", de propriedade dos EUA, no Golfo de Aden, ao sul do Iêmen, com um míssil balístico antinavio. Além disso, os rebeldes reivindicaram ter atingido o navio mercante grego Zografia na terça-feira (16), causando danos materiais, mas sem impedir a continuação da navegação.
Ressalta-se que as ações dos rebeldes Houthi têm sido caracterizadas como cada vez mais agressivas. As autoridades dos EUA e do Reino Unido têm buscado conter essas ações, como evidenciado pela operação de apreensão de mísseis iranianos realizada recentemente pelo Comando Central do Exército dos EUA.
Os Houthis, que controlam uma parte significativa do Iêmen, afirmam que seus ataques são uma resposta à guerra de Israel na Faixa de Gaza. Eles alegam atacar apenas navios com alguma ligação com Israel ou que se destinam a portos israelitas. Em resposta aos ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido, os Houthis declararam que estão expandindo seus alvos "legítimos" no Mar Vermelho para incluir navios americanos e britânicos. A situação permanece volátil, com as ações recentes indicando a possibilidade de uma escalada nas hostilidades na região.
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