A fortuna do Estado Islâmico estava estimada no fim de 2015 ao redor de US$ 2,2 bilhões, de acordo com o Centro de Análise de Terrorismo da França.
A principal fonte de recursos do EI é o petróleo. O grupo se apropriou de campos de produção e vende, segundo a organização Council on Foreign Relations (CFR), 48 mil barris por dia – 44 mil dos campos sírios e 4 mil dos iraquianos. A venda do combustível rende de US$ 1 milhão a US$ 3 milhões por dia. Ainda de acordo com o CFR, o regime do ditador Bashar al-Assad, os turcos e os curdos iraquianos – todos conhecidos inimigos do EI – são alguns dos clientes.
Outra fonte de renda são os sequestros: o grupo possui um departamento dedicado exclusivamente a esse crime, o "Aparato de Inteligência". Em 2014, o EI arrecadou US$ 20 milhões (R$ 75 milhões) com recompensas. Os principais alvos são jornalistas estrangeiros.
Roubos, pilhagem e extorsão também contribuem para enriquecer o EI. Moradores das regiões controladas pelo grupo extremista pagam uma determinada quantia para receberem "proteção" da facção. Assaltos a bancos, venda de antiguidades e roubos de gado e colheita complementam a renda.
Além disso, há cobrança de impostos de minorias religiosas. A taxa se chama "jizya". Nas convocações em mesquisas, o grupo afirma aos cristãos que eles têm três opções: converterem-se ao islamismo, pagarem a jizya ou enfrentarem a "espada".
Outra forma de arrecadar dinheiro é vender meninas e mulheres e torná-las escravas sexuais.
Existem também doadores privados, que foram a primeira fonte de renda do Estado Islâmico. Eles contribuíam com o grupo para tentar tirar o presidente sírio Bashar al-Assad do poder.
Armamentos
A variedade de armamentos usados pelo Estado Islâmico é grande: envolve metralhadoras, lançadores de foguetes e baterias antiaéreas. Durante ações militares, o grupo aproveita para capturar equipamentos dos exércitos sírio e iraquiano, como tanques de guerra.
No ano passado, o estudo “Conflict Armament Research” constatou que há uma quantidade significativa de armas americanas que são usadas pelo EI. Dentre elas, há rifles de assalto M-16 e outras armas dos Estados Unidos abandonadas pelo exército iraquiano no norte do país.
Fonte: G1 Notícias
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