segunda-feira, 9 de novembro de 2015

General do exército avisa: “Estamos em uma situação extremamente difícil, mas jamais agiremos contra o povo”

Na última quinta-feira (5), a presidente Dilma Rousseff dirigiu ordens declarando ser necessária a presença do exército em Brasilia para garantir segurança. Dilma transferiu a competência de comandar o exercito (temporariamente) para o ministro da Defesa
“Se cometemos erros, e isso é possível, vamos superá-los”, disse Dilma na internet.
“A ordem não passou por mim. Não era do meu conhecimento”, afirmou o comandante do exercito em entrevista ao Estadão.
O ministro da Defesa, Aldo Rabelo, também demonstrou surpresa, segundo o jornal, mas afirmou que a presidente não tem interesse de tirar poderes dos militares. Segundo o ministro, a intenção do governo é evitar que a crise aumente com os protestos no Congresso, o que daria tempo para que qualquer erro fosse corrigido.
Ainda de acordo com o jornal, o ministro pode delegar suas “novas incumbências” aos comandantes.
“Há uma preocupação, pois o exercito não tem poder de policia e foi essa a intenção de Dilma. Colocar o exercito contra cidadãos com intuito de criar problema”, afirmou um oficial-general que não se identificou. A decisão de mandar o exército para proteger corruptos do governo atendeu a uma solicitação da secretária-geral do Ministério da Defesa.
Volta e meia, brasileiros desiludidos com os rumos caóticos que o desgoverno tem traçado para o País na busca da sua total dominação, comentam desairosos sobre a falta de atitude dos militares. Apegados ao pensamento de que a ebúrnea ultrapassou os limites, julgam que um poder moderador deveria expulsar a canalhada.
As Forças Armadas, segundo eles, seria o último bastião, visto que a sociedade bolsista abonada com maracutaias eleitoreiras, dificilmente adotará qualquer medida em prol de um Brasil democrático, principalmente, se isto lhe custar a perda de algum beneficio.
Contudo, pela falta de um mínimo de esforço das instituições militares preservarem os seus próprios princípios, julgam eles, elas não têm a menor intenção de salvaguardar os destinos da Nação. Assim, é de julgar – se que mesmo não tendo razão, a esperança daqueles brasileiros é infundada. Sua expectativa não é impossível, mas é improvável.
Indubitavelmente, os chefes militares devem perceber esta expectativa, e o PT também. Quanto aos chefes militares, provavelmente diante de todas as pressões, a cada dia dormem com o pesadelo dos preocupados. O comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, alertou que a atual situação política e econômica do País é preocupante, podendo descambar para uma crise social.
A mensagem foi repassada na última sexta-feira (6), em reunião com comandos militar. “Estamos vivendo uma situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, de natureza ética muito séria, e uma preocupação que essa crise, se ela prosseguir, ela poderá se tornar uma crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade do País”, comentou, alertando que isso “daria respeito” às Forças Armadas.
A população não será proibida de fazer protestos. Jamais o exército se levantara contra os cidadãos do Brasil. Queremos que cesse a corrupção. É nosso dever proteger as pessoas de bem, e é isso que faremos, disse o general.
Fonte: Diário do Brasil via Plano Brasil
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