Após uma disputa com Portugal pela aquisição do TCD "Siroco", o Ministério da Defesa fechou a importante compra de oportunidade do navio francês.
O novo Navio Anfíbio Multipropósito (NAM) deverá receber o nome de "Bahia" e virá a preencher uma lacuna existente na esquadra brasileira, ampliando a capacidade nas operações anfíbias e de projeção de força, além de garantir a esquadra brasileira um forte potencial de apoio a missões humanitárias e de apoio em casos de desastres.
O navio da Classe "Foudre", foi incorporado a marinha francesa em 1998, tendo efetuado sua última saída em 26 de outubro deste ano, tendo sido descomissionado prematuramente devido a uma mudança nos planos estratégicos franceses e no corte de seu orçamento, deixando suas missões a encargo dos três navios da Classe "Mistral".
O processo de treinamento dos tripulantes brasileiros já se iniciou com marinheiros brasileiros a bordo. O navio, que partiu da base naval de Toulon em 26 de outubro, onde irá realizar uma série de viagens afim de adestrar sua nova tripulação brasileira.
São 180 brasileiros a bordo, supervisionados por marinheiros e instrutores franceses.
O novo G-40 "Bahia" deve seguir para o Brasil após passar por uma revisão e processo de modernização ao fim desta viagem de adestramento.
A classe “Foudre” deu origem a dois navios e operou a partir de 1990. O Foudre, primeiro navio e o que deu nome a classe foi vendido em 2011 para a Marinha do Chile.
Fonte: GBN GeoPolítica Brasil
Com uma indústria naval com capacidade para construir navios mercantes e plataformas de petróleo enormes e que, por motivos de roubalheiras nababescas, entram em decadência, termos de adquirir navios de oportunidade é lastimável.
ResponderExcluirTemos que incentivar este tipo de construção por estaleiros locais. Esses deveriam fazer intercâmbios com os construtores que desenvolvam navios militares para adquirirem conhecimento e desenvolverem projetos nacionais e apresentá-los a Marinha do Brasil.
Apesar da MB possuir seu Centro de Projetos de Navios, os recursos destinados ao processo de criação, desenvolvimento e prontificação de um protótipo é algo inacreditável. Vejam o exemplo da corveta Classe Barroso - que por sinal o seu mascote é a Fênix; após anos parado conseguiram terminar a construção com quase duas décadas.
Torcer para que nosso parque tecnológico se reerga em breve.
Seja bem vindo NAM BAHIA(G-40)!!