A Justiça de Santa Catarina decretou na última quarta-feira (6) um novo mandado de prisão contra o ex-soldado do exército americano David Beckhauser Santos Herold. Preso desde o último dia 29 com drogas no Rio Grande do Sul, ele respondia em liberdade por um homicídio em Florianópolis desde o ano passado, mas agora teve o direito negado.
De acordo com o Tribunal de Justiça, o juiz Marcelo Pons Meirelles, da Vara do Tribunal do Júri, decidiu revogar o direito do réu de responder em liberdade porque ele violou uma das condições acordadas – não poderia ter viajado para fora de Florianópolis sem autorização judicial.
O advogado do ex-soldado, Claudio Gastão da Rosa Filho, informou ao G1 que ainda não foi oficialmente notificado da decisão e que precisa rever o que foi acordado na época do decreto que permitiu a Herold aguardar o julgamento em liberdade.
“Só a partir daí poderei decidir se entro com habeas corpus ou peço reconsideração à Justiça, justificando o motivo da saída dele do estado”, afirmou Gastão.
Herold é acusado de ter matado um homem no Morro do 25, em Florianópolis, em março do ano passado. A defesa dele nega todas as acusações. O ex-soldado segue preso no Rio Grande do Sul.
Prisão no RS
Herold foi preso no último dia 29 de abril em um sítio em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. Outras seis pessoas foram detidas no local, onde foram apreendidos 1,5 kg de maconha e dez comprimidos de ecstasy.
O delegado Antonio Claudio Joca, da Delegacia de Combate às Drogas (Decod) de Florianópolis, já havia decretado a prisão temporária em abril, depois que impressões digitais de Herold foram encontradas em um pacote com 10 kg de maconha apreendido no Sul de Florianópolis.
O delegado informou na manhã deste sábado (9) ao G1 que aguarda o envio do depoimento de Herold sobre a suspeita de tráfico de drogas pela Polícia Civil gaúcha. O procedimento foi feito à distância, por carta precatória. “Devo pedir a prisão preventiva até o fim da próxima semana”, disse o delegado.
De acordo com a Polícia Civil, Herold é natural de Florianópolis. “Pelas nossas investigações, há registros de atividades criminosas dele há pelo menos um ano e meio no estado”, disse o delegado da Decod.
Fonte: G1 Notícias
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