De acordo com o Plano Brasil Maior, anunciado na última segunda-feira pelo governo da presidente Dilma Rousseff, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecerá uma linha de crédito de R$ 2 bilhões para ampliar a carteira de inovação este ano. A taxa da linha será de 4% a 5% ao ano. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou uma série de medidas "que permitirão maior agilidade na concessão de financiamentos e redução de custos do investimento", segundo divulgação no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Está prevista também a ampliação de orçamento e condições de acesso aos programas setoriais na renovação de programas como Profarma, Proaeronáutica e Proplástico. O plano prevê também o financiamento para redução de emissões, com o apoio ao desenvolvimento tecnológico e à comercialização de bens de capital para linha de equipamentos dedicados à redução de gases de efeito estufa.
Para o Programa Brasil Maior, o BNDES prevê desembolsar cerca de R$ 500 bilhões em financiamentos ao setor produtivo, entre 2011 e 2014. Segundo a divulgação, R$ 262 bilhões desse total serão destinados a setores intensivos em conhecimento, R$ 200 bilhões voltados ao fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas, R$ 70 bilhões para o desenvolvimento de cadeias de suprimento em energias, R$ 52 bilhões para diversificação de exportações, R$ 34 bilhões em produção sustentável e R$ 7 bilhões em inovação.
Com orçamento de R$ 6,7 bilhões e taxa fixa de juros de 8,7% para grande empresa e 6,5% para micro, pequenas e médias empresas, está sendo lançada uma nova etapa do programa Revitaliza, do BNDES, com o objetivo de "fortalecer o setor produtivo e ampliar a competitividade do parque industrial". O programa é focado no apoio aos setores mais afetados pela competição com países asiáticos e pela valorização cambial, destacou a divulgação, e terá prazo de vigência até 31 de dezembro de 2012.
O setor de autopeças foi incluído nesta versão do programa Revitaliza, que busca apoiar investimentos dos segmentos: bens de capital, têxtil e confecção, calçados e artefatos de couro, software, prestação de serviços de tecnologia da informação, pedras ornamentais, beneficiamento de madeira, beneficiamento de couro, móveis de madeira, frutas in natura e processadas e cerâmicas, detalha a divulgação.
Dentre as novas medidas foi ampliado o orçamento do BNDES Progeren, dos atuais R$ 3,4 bilhões para R$ 10,4 bilhões, com taxas de juros de 10% a 13% ao ano. Foi ampliado também o prazo total de financiamento, de 24 meses para até 36 meses, com 12 meses de carência, e prazo de vigência até dia 31 de dezembro.
Segundo a divulgação do plano no site do Mdic, o conjunto de medidas vem acompanhado pela extensão do prazo de utilização dos recursos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) até junho de 2012, inclui novos setores e novos programas: partes e componentes, equipamentos TICs (tecnologia da informação e comunicação) produzidos no país com tecnologia nacional, ônibus híbridos, e Inovação Produção.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quarta-feira em comunicado o lançamento de um novo programa voltado para fornecedores do setor de petróleo e gás natural. O Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G) integra o Plano Brasil Maior, anunciado ontem pelo governo, e tem orçamento de R$ 4 bilhões, com vigência até 31 de dezembro de 2015.
Segundo o banco, o programa buscará soluções para entraves à competitividade e ao desenvolvimento do setor, como dificuldade de acesso ao crédito; elevado custo de capital; e acesso à tecnologia de ponta.
O BNDES informou que, além de oferecer taxas de juros variando de 4,5% ao ano, para inovação, até 11,04%, para o financiamento a capital de giro, nas operações diretas, o programa flexibiliza condições de acesso ao crédito para as micro, pequenas e médias empresas. As empresas de menor porte representam aproximadamente 85% das empresas da cadeia de fornecedores de P&G no País, de acordo com cálculos do banco.
Ainda de acordo com o BNDES, o programa poderá atuar com financiamentos, nas modalidades direta, indireta (por meio de agentes financeiros) ou mista, e com instrumentos de renda variável, que envolvem participação acionária.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende aumentar o volume de aprovações de financiamentos para o setor de energia eólica no segundo semestre em relação primeiros seis meses do ano. Até agora, as aprovações totalizaram R$ 790 milhões.
"Mas devemos aprovar, ao longo do ano, mais do que duas vezes este valor (...) Vamos aprovar mais de R$ 1,5 bilhões neste ano", disse à Reuters o chefe do Departamento de Energias Alternativas do banco, Antonio Carlos Tovar.
O aumento mais expressivo da aprovação de financiamentos para o setor eólico pelo BNDES ocorreu a partir de 2009. Nesse ano, as aprovações de financiamentos para usinas eólicas somaram R$ 1,17 bilhão, ante R$ 260 milhões em 2008. No ano passado, foram R$ 1,24 bilhão aprovados para este segmento.
A energia eólica é a líder em aprovações de financiamentos no BNDES entre as fontes renováveis de energia. "A nossa carteira é muito decorrente do leilão", disse Tovar ao lembrar que as eólicas têm sido as grandes vencedoras dos últimos certames de energia no mercado regulado.
Entretanto, Tovar lembra que a demanda por financiamentos de térmicas a gás também pode aumentar, dependendo do desempenho destas no próximo leilão A-3, de agosto.
Neste ano, o BNDES ainda aprovou R$ 200 milhões em financiamento para o setor termelétrico e possui outros R$ 600 milhões em projetos sendo analisados na carteira.
Já o segmento de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) tem R$ 200 milhões em projetos aprovados no ano e outros R$ 500 milhões em análise.
Fonte: Reuters / Agência Brasil
Está prevista também a ampliação de orçamento e condições de acesso aos programas setoriais na renovação de programas como Profarma, Proaeronáutica e Proplástico. O plano prevê também o financiamento para redução de emissões, com o apoio ao desenvolvimento tecnológico e à comercialização de bens de capital para linha de equipamentos dedicados à redução de gases de efeito estufa.
Para o Programa Brasil Maior, o BNDES prevê desembolsar cerca de R$ 500 bilhões em financiamentos ao setor produtivo, entre 2011 e 2014. Segundo a divulgação, R$ 262 bilhões desse total serão destinados a setores intensivos em conhecimento, R$ 200 bilhões voltados ao fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas, R$ 70 bilhões para o desenvolvimento de cadeias de suprimento em energias, R$ 52 bilhões para diversificação de exportações, R$ 34 bilhões em produção sustentável e R$ 7 bilhões em inovação.
Com orçamento de R$ 6,7 bilhões e taxa fixa de juros de 8,7% para grande empresa e 6,5% para micro, pequenas e médias empresas, está sendo lançada uma nova etapa do programa Revitaliza, do BNDES, com o objetivo de "fortalecer o setor produtivo e ampliar a competitividade do parque industrial". O programa é focado no apoio aos setores mais afetados pela competição com países asiáticos e pela valorização cambial, destacou a divulgação, e terá prazo de vigência até 31 de dezembro de 2012.
O setor de autopeças foi incluído nesta versão do programa Revitaliza, que busca apoiar investimentos dos segmentos: bens de capital, têxtil e confecção, calçados e artefatos de couro, software, prestação de serviços de tecnologia da informação, pedras ornamentais, beneficiamento de madeira, beneficiamento de couro, móveis de madeira, frutas in natura e processadas e cerâmicas, detalha a divulgação.
Dentre as novas medidas foi ampliado o orçamento do BNDES Progeren, dos atuais R$ 3,4 bilhões para R$ 10,4 bilhões, com taxas de juros de 10% a 13% ao ano. Foi ampliado também o prazo total de financiamento, de 24 meses para até 36 meses, com 12 meses de carência, e prazo de vigência até dia 31 de dezembro.
Segundo a divulgação do plano no site do Mdic, o conjunto de medidas vem acompanhado pela extensão do prazo de utilização dos recursos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) até junho de 2012, inclui novos setores e novos programas: partes e componentes, equipamentos TICs (tecnologia da informação e comunicação) produzidos no país com tecnologia nacional, ônibus híbridos, e Inovação Produção.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quarta-feira em comunicado o lançamento de um novo programa voltado para fornecedores do setor de petróleo e gás natural. O Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços relacionados ao setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G) integra o Plano Brasil Maior, anunciado ontem pelo governo, e tem orçamento de R$ 4 bilhões, com vigência até 31 de dezembro de 2015.
Segundo o banco, o programa buscará soluções para entraves à competitividade e ao desenvolvimento do setor, como dificuldade de acesso ao crédito; elevado custo de capital; e acesso à tecnologia de ponta.
O BNDES informou que, além de oferecer taxas de juros variando de 4,5% ao ano, para inovação, até 11,04%, para o financiamento a capital de giro, nas operações diretas, o programa flexibiliza condições de acesso ao crédito para as micro, pequenas e médias empresas. As empresas de menor porte representam aproximadamente 85% das empresas da cadeia de fornecedores de P&G no País, de acordo com cálculos do banco.
Ainda de acordo com o BNDES, o programa poderá atuar com financiamentos, nas modalidades direta, indireta (por meio de agentes financeiros) ou mista, e com instrumentos de renda variável, que envolvem participação acionária.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende aumentar o volume de aprovações de financiamentos para o setor de energia eólica no segundo semestre em relação primeiros seis meses do ano. Até agora, as aprovações totalizaram R$ 790 milhões.
"Mas devemos aprovar, ao longo do ano, mais do que duas vezes este valor (...) Vamos aprovar mais de R$ 1,5 bilhões neste ano", disse à Reuters o chefe do Departamento de Energias Alternativas do banco, Antonio Carlos Tovar.
O aumento mais expressivo da aprovação de financiamentos para o setor eólico pelo BNDES ocorreu a partir de 2009. Nesse ano, as aprovações de financiamentos para usinas eólicas somaram R$ 1,17 bilhão, ante R$ 260 milhões em 2008. No ano passado, foram R$ 1,24 bilhão aprovados para este segmento.
A energia eólica é a líder em aprovações de financiamentos no BNDES entre as fontes renováveis de energia. "A nossa carteira é muito decorrente do leilão", disse Tovar ao lembrar que as eólicas têm sido as grandes vencedoras dos últimos certames de energia no mercado regulado.
Entretanto, Tovar lembra que a demanda por financiamentos de térmicas a gás também pode aumentar, dependendo do desempenho destas no próximo leilão A-3, de agosto.
Neste ano, o BNDES ainda aprovou R$ 200 milhões em financiamento para o setor termelétrico e possui outros R$ 600 milhões em projetos sendo analisados na carteira.
Já o segmento de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) tem R$ 200 milhões em projetos aprovados no ano e outros R$ 500 milhões em análise.
Fonte: Reuters / Agência Brasil
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