Na feira de defesa IMDS-2011, realizada em St. Petersburgo na Rússia houve o anuncio de importantes novidades com relação á defesa russa. Segundo anunciou Roman Trotsenko, diretor de projeto e construção da United Shipbilding Coporation, o primeiro Porta aviões nuclear destinado a Marinha Russa deverá estar pronto por volta de 2023.
Segundo ainda Trotsenko, a definição do projeto será efetuada em 2016, tendo sua construção iniciada em 2018. O navio terá deslocamento estimado entre 60 e 65 mil toneladas métricas e será construído na planta naval de Zvezdochka e Severodvinsk.
A nova Classe de Porta Aviões russos terá propulsão nuclear, com cerca de 300 metros de comprimento e irá ser dotado de aeronaves de 5ª geração, Sukhoi PAk FA, bem como aeronaves de alerta aéreo antecipado, UCAV´s e dotado de helicópteros. Este novo meio de superfície ainda será equipado com modernos radares de busca de superfície, sistemas de rastreio conectados a satélites e sistemas integrados de guerra centrados em rede. Marcando assim um novo conceito e doutrina na marinha russa.
Trotsenko afirmou ainda que o navio tenha sua construção concluída no ano fiscal de 2023 e sendo o primeiro de uma classe prevista de quatro embarcações, podendo ser acrescida a esta previsão inicial mais dois navios, isso dependerá das condições econômicas e as necessidades da Marinha Russa.
Quando questionado sobre os custos do programa, Trotsenko respondeu que todos os custos e previsões estão dentro do cronograma orçamental Russo para os anos fiscais, acrescentando ainda que o número de navios a se construir estará diretamente relacionado com o crescimento da economia russa prevista para os próximos 25 anos. Neste ponto, fez questão de afirmar que o período de construção esta programado para ter o primeiro exemplar concluído em cinco anos e este navio entrará em operação já em 2023 após os períodos de provas de mar.
Quando questionado se o desenvolvimento do novo Porta aviões Nuclear terá a participação de algum escritório de projetos estrangeiro, Trotsenko respondeu não estar autorizado a falar sobre informações estratégicas.
Outro anuncio feito durante esta feira diz respeito a nova classe de Destroyers russos. Segundo o comandante da Marinha Russa, Almirante Vladimir Vysotsky, a Rússia finalizará em 2016 a construção do primeiro exemplar da nova classe de destroyers russos.
Porém, o mais importante neste anuncio diz respeito a propulsão provável desta nova classe, esta segundo afirmou Vysotsky tem 90%.de probabilidade de possuir propulsão nuclear. Não sendo relatado mais detalhes sobre este novo projeto, deixando detalhes como dimensões e capacidades do navio ainda envoltas pelo segredo. Especula-se que o novo Destroyer seja um navio destinado a defesa antiaérea porém outras versões serão derivadas deste modelo que deverá operar em conjunto com os porta aviões também anunciados nesta feira. Especialistas presentes no evento acreditam que provavelmente o navio será baseado no Project 21956. O Navio teria cerca de 9000 ton. de deslocamento e seria equipado com mísseis de defesa antiaérea de grande, média e baixa altura, torpedos, mísseis de cruzeiro e anti-navio, bem como canhões e sistemas de defesa de ponto.
Outro anuncio que marca o inicio de uma nova era nas forças armadas russas esta relacionado ao número do pessoal das Forças Armadas Russas. Segundo a declaração do ministro da Defesa, Anatoly Serdyukov, este se fixará em um milhão e não será reduzido.
Este debate persiste há uma década, sendo o número de soldados profissionais nas Forças Armadas da Rússia uma polêmica ainda não foi resolvida. O Ministério da Defesa ainda depende muito do recrutamento compulsório. Todos os homens russos de 18 e 27 anos são obrigados por lei a cumprir um ano de serviço militar.
Falando sobre questões de recrutamento, Serdyukov enfatizou que o Ministério da Defesa pretende começar a preencher regularmente os quadros das Forças Armadas com soldados contratados a partir de 2014. Atualmente as Forças Armadas Russas alistam 180 mil militares contratados, mas até o final de 2017, disse o ministro da Defesa, esse número aumentará para 425 mil.
Texto: E.M. Pinto & Angelo D. Nicolaci
Informações por Ignat correspondente na Rússia ao Plano Brasil & GeoPolítica Brasil.
Segundo ainda Trotsenko, a definição do projeto será efetuada em 2016, tendo sua construção iniciada em 2018. O navio terá deslocamento estimado entre 60 e 65 mil toneladas métricas e será construído na planta naval de Zvezdochka e Severodvinsk.
A nova Classe de Porta Aviões russos terá propulsão nuclear, com cerca de 300 metros de comprimento e irá ser dotado de aeronaves de 5ª geração, Sukhoi PAk FA, bem como aeronaves de alerta aéreo antecipado, UCAV´s e dotado de helicópteros. Este novo meio de superfície ainda será equipado com modernos radares de busca de superfície, sistemas de rastreio conectados a satélites e sistemas integrados de guerra centrados em rede. Marcando assim um novo conceito e doutrina na marinha russa.
Trotsenko afirmou ainda que o navio tenha sua construção concluída no ano fiscal de 2023 e sendo o primeiro de uma classe prevista de quatro embarcações, podendo ser acrescida a esta previsão inicial mais dois navios, isso dependerá das condições econômicas e as necessidades da Marinha Russa.
Quando questionado sobre os custos do programa, Trotsenko respondeu que todos os custos e previsões estão dentro do cronograma orçamental Russo para os anos fiscais, acrescentando ainda que o número de navios a se construir estará diretamente relacionado com o crescimento da economia russa prevista para os próximos 25 anos. Neste ponto, fez questão de afirmar que o período de construção esta programado para ter o primeiro exemplar concluído em cinco anos e este navio entrará em operação já em 2023 após os períodos de provas de mar.
Quando questionado se o desenvolvimento do novo Porta aviões Nuclear terá a participação de algum escritório de projetos estrangeiro, Trotsenko respondeu não estar autorizado a falar sobre informações estratégicas.
Outro anuncio feito durante esta feira diz respeito a nova classe de Destroyers russos. Segundo o comandante da Marinha Russa, Almirante Vladimir Vysotsky, a Rússia finalizará em 2016 a construção do primeiro exemplar da nova classe de destroyers russos.
Porém, o mais importante neste anuncio diz respeito a propulsão provável desta nova classe, esta segundo afirmou Vysotsky tem 90%.de probabilidade de possuir propulsão nuclear. Não sendo relatado mais detalhes sobre este novo projeto, deixando detalhes como dimensões e capacidades do navio ainda envoltas pelo segredo. Especula-se que o novo Destroyer seja um navio destinado a defesa antiaérea porém outras versões serão derivadas deste modelo que deverá operar em conjunto com os porta aviões também anunciados nesta feira. Especialistas presentes no evento acreditam que provavelmente o navio será baseado no Project 21956. O Navio teria cerca de 9000 ton. de deslocamento e seria equipado com mísseis de defesa antiaérea de grande, média e baixa altura, torpedos, mísseis de cruzeiro e anti-navio, bem como canhões e sistemas de defesa de ponto.
Outro anuncio que marca o inicio de uma nova era nas forças armadas russas esta relacionado ao número do pessoal das Forças Armadas Russas. Segundo a declaração do ministro da Defesa, Anatoly Serdyukov, este se fixará em um milhão e não será reduzido.
Este debate persiste há uma década, sendo o número de soldados profissionais nas Forças Armadas da Rússia uma polêmica ainda não foi resolvida. O Ministério da Defesa ainda depende muito do recrutamento compulsório. Todos os homens russos de 18 e 27 anos são obrigados por lei a cumprir um ano de serviço militar.
Falando sobre questões de recrutamento, Serdyukov enfatizou que o Ministério da Defesa pretende começar a preencher regularmente os quadros das Forças Armadas com soldados contratados a partir de 2014. Atualmente as Forças Armadas Russas alistam 180 mil militares contratados, mas até o final de 2017, disse o ministro da Defesa, esse número aumentará para 425 mil.
Texto: E.M. Pinto & Angelo D. Nicolaci
Informações por Ignat correspondente na Rússia ao Plano Brasil & GeoPolítica Brasil.
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