Leon Panetta chegou ao Iraque no domingo na sua primeira visita como secretário de Defesa dos Estados Unidos, dizendo que pretende pressionar Bagdá sobre o futuro da presença militar norte-americana e perseguir os militantes que atacam as forças militares com mísseis iranianos.
Os EUA pretendem retirar seus 46 mil soldados do Iraque até o fim deste ano, de acordo com o pacto bilateral de segurança, apesar das preocupações de militares americanos e iraquianos sobre previsíveis falhas na segurança.
Panetta, recém chegado de uma viagem ao Afeganistão, fez comentários otimistas no Congresso no mês passado, dizendo que o governo do Iraque poderá, eventualmente, pedir que alguns soldados dos EUA permaneçam além de 2011. Mas ele foi cauteloso nos seus comentários a repórteres pouco antes de viajar para o Iraque.
Quando lhe perguntaram se ele encorajaria o Iraque a pedir que parte dos soldados ficasse no país, Panetta disse: "Eu vou encorajá-los a tomar uma decisão para que possamos saber o que faremos."
A questão é um assunto delicado para o governo de coalizão, liderado pelos xiitas, do primeiro-ministro iraquiano Nuri al-Maliki. Pelo menos um grupo chave da frágil coalizão, o bloco político do clérigo xiita antiamericano Moqtada al-Sadr, se opõe abertamente à continuação da presença militar americana.
O partido de Sadr ameaçou aumentar os protestos e até mesmo a "resistência militar" se as tropas dos EUA ficarem no país.
Outro contratempo político que está preocupando Washington é a incapacidade de Bagdá de nomear um ministro da Defesa até agora, uma questão que Panetta disse que pretende discutir durante a sua reunião com Maliki na segunda-feira.
Fonte: Reuters
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