Os Emirados Árabes Unidos (EAU) e a americana Lockheed Martin deram inicio a negociações de um possível contrato para venda de caças F-16 Block 60 ao Estado árabe. Sendo esta uma oportunidade de manter aberta a linha de produção do F-16, uma vez que o mesmo foi recentemente eliminado da concorrência indiana MMRCA, restando poucas possibilidades de venda no mercado que justifiquem a manutenção da linha de fabricação deste caça. Vale lembrar que o governo de Abu Dhabi encontra-se em negociações com a francesa Dassault, que oferece o seu caça Rafale para equipar a força aérea daquela nação.
Segundo foi veiculado na mídia, o governo dos EAU chegaram a solicitar informações sobre outro caça americano, o Boeing F-18 E/F "Super Hornet", após divergências com os franceses em relação aos valores propostos pelo caça Rafale e o pacote ofertado.
As exigências feitas à Dassault além da redução do custo unitário, exige um motorização mais potente devido a operação no calor do deserto, instalação do novo radar AESA e a suíte SPECTRA. A resposta da Dassault veio a altura, oferecendo a possibilidade de co-desenvolvimento de uma versão especialmente projetada para atender aos requerimentos dos EAU, manutenção e peças para reposição figuram a proposta francesa, que atualmente desenvolve uma versão mais potente do Snecma M-88.
Um fator que faz pender a balança em direção a Lockheed é o fato de os EAU possuírem no seu inventário um grande número de caças F-16 Block 60, o que proporcionaria uma redução nos custos e simplificação logística caso a decisão seja pela oferta americana.
Nos resta agora acompanhar a evolução das negociações e assistir qual será a decisão do país árabe: um vetor em fim de produção, porém em operação em vários países, ou, um vetor avançado que tem ainda uma longa vida e potencial de desenvolvimento à frente.
Fonte: GeoPolítica Brasil com mídias especializadas
Fala kamaradas...
ResponderExcluirCom todo respeito a alguns: Em q ponto da entrevista do General Alain Silvy apontou q o Rafale é inferior? Disse isto pq depois desta entrevista, muitos chegaram a brilhante conclusão q o Rafale é obsoleto.
Acho q o único contraponto em relação ao Rafale é o fator econômico.
O resto é "lero-lero" da torcida adversária.
Como o kamarada Angelo disse, depois da derrota do F-16IN Super Viper no MMRCA, soluções tampões, como o mercado dos EAU, ficaram muito mais atrativos p/ manter a linha do antiquado mas capaz F-16.
Os EAU estão sim interessados em investir no desenvolvimento (dar uma anabolizada) no seu próximo vetor de superioridade aérea. Estes mesmos o fizeram com o F-16 Desert Falcon:
"The UAE invested almost $3 billion into research and development for the F-16 E/F Block 60 Desert Falcon."
http://www.defenseindustrydaily.com/the-uaes-f-16-block-60-desert-falcon-fleet-04538/
Agora resta saber qual é intenção a médio e longo prazo dos EAU p/ sua força aérea. Escolher um caça mais barato e limitado em final de carreira ou um caça mais caro e mais capaz com muita kilometragem e upgrades a fazer!!!
Falow
P.s.: Fiz a minha análise excluindo o real e unipresente fator político... .
Ola amigos do blog, é minha primeira participação com comentário aqui, primeiro quero dar parabéns ao Angelo pelo excelente trabalho que nos tem apresentado, quero desejar muito sucesso e vida longa a esse seu trabalho, peço porém que não se deixe perder pelo caminho como outros blogs onde participei.
ResponderExcluirConcordo com a posição do angelo e do fabricio, o f-16 é um caça leve com muitas qualidades, mas é um projeto que chega ao limite de seu desenvolvimento, muito ao contrário do rafale, um caça novo e com ótimas qualidades, tendo ao menos uns 15 anos de produção pela frente segundo informou o angelo em sua materia.
Vamos ver qual será a escolha árabe, porque eu acredito que estes contatos sejam um blefe dos árabes para pressionar os franceses e ceder mais coisas na mesa de negociação.
até mais galera, vou buscar participar mais vezes aqui, abraços
realmente é algo a se discutir
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