O exército sírio invadiu, neste domingo, a cidade de Jisr al Shughour, no norte do país, em meio a enfrentamentos entre as tropas e grupos armados que deixaram ao menos dois mortos, informou a rede de TV estatal da Síria.
Os dois mortos, segundo a TV estatal, são membros dos grupos armados acusados pelas autoridades sírias da morte de 120 pessoas, em sua maioria militares, em 6 de junho em Jisr al Shughour.
A mídia estatal a atribuiu as mortes a homens armados não identificados, mas ativistas pró-democracia disseram que soldados fizeram um motim, recusando-se a disparar contra manifestantes desarmados.
Segundo os rebeldes, os militares desertores foram mortos por seus próprios companheiros.
A invasão a esta cidade começou na sexta-feira, coincidindo com uma nova jornada de repressão dos protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
Na sexta-feira, quando o governo enviou tanques para Jisr al Shughour, cidade de maioria muçulmana sunita da qual a maioria dos 50 mil habitantes havia fugido, a causa do derramamento de sangue do último fim de semana ainda estava em disputa.
A matança sugere que ou existem divisões entre as forças de segurança do ditador Bashar al Assad, ou está ocorrendo o início de uma revolta armada ou alguma combinação das duas coisas.
As tropas entraram na cidade após desativar explosivos de dinamite que tinham sido instalados por grupos armados em pontes e estradas.
CONFONTOS
A TV síria assinalou ainda que há intensos enfrentamentos entre o exército e membros dos grupos armados que estão refugiados em Jisr al Shughour e seus arredores.
Segundo a agência nacional "Sana", o exército invadiu também o hospital local e expulsou membros de grupos armados.
Estas informações não podem ser confirmadas de forma independente devido ao ferrenho controle de informações das autoridades, que expulsaram, detiveram, ameaçaram e torturaram vários jornalistas.
Os grupos de ativistas opositores também denunciaram a invasão à cidade com intensos bombardeios efetuados por tanques e disparos desde helicópteros. Os denominados Comitês Locais de Coordenação indicaram que o exército sírio começou o bombardeio da cidade às 7h15 da hora local (2h15 de Brasília) com o emprego de tanques e artilharia pesada.
As tropas entraram na cidade, segundo este grupo, pelas zonas oriental e meridional. Fortes explosões teriam sido ouvidas e se estima que o número de tanques esteja próximo a 200.
No sábado, a TV síria assegurou que o exército deteve "dois grupos de dirigentes terroristas" nas cercanias de Jisr al Shughour, depois da ofensiva militar iniciada na véspera.
A brutal repressão do exército na província obrigou mais de cinco mil sírios a buscarem refúgio na Turquia, enquanto várias centenas esperam no lado sírio da fronteira.
Desde meados de março, milhares de sírios pedem a introdução de reformas políticas e a queda do regime, que por sua parte acusa os grupos armados e uma grande conspiração internacional de estarem por trás dos protestos.
Fonte: EFE
Os dois mortos, segundo a TV estatal, são membros dos grupos armados acusados pelas autoridades sírias da morte de 120 pessoas, em sua maioria militares, em 6 de junho em Jisr al Shughour.
A mídia estatal a atribuiu as mortes a homens armados não identificados, mas ativistas pró-democracia disseram que soldados fizeram um motim, recusando-se a disparar contra manifestantes desarmados.
Segundo os rebeldes, os militares desertores foram mortos por seus próprios companheiros.
A invasão a esta cidade começou na sexta-feira, coincidindo com uma nova jornada de repressão dos protestos contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
Na sexta-feira, quando o governo enviou tanques para Jisr al Shughour, cidade de maioria muçulmana sunita da qual a maioria dos 50 mil habitantes havia fugido, a causa do derramamento de sangue do último fim de semana ainda estava em disputa.
A matança sugere que ou existem divisões entre as forças de segurança do ditador Bashar al Assad, ou está ocorrendo o início de uma revolta armada ou alguma combinação das duas coisas.
As tropas entraram na cidade após desativar explosivos de dinamite que tinham sido instalados por grupos armados em pontes e estradas.
CONFONTOS
A TV síria assinalou ainda que há intensos enfrentamentos entre o exército e membros dos grupos armados que estão refugiados em Jisr al Shughour e seus arredores.
Segundo a agência nacional "Sana", o exército invadiu também o hospital local e expulsou membros de grupos armados.
Estas informações não podem ser confirmadas de forma independente devido ao ferrenho controle de informações das autoridades, que expulsaram, detiveram, ameaçaram e torturaram vários jornalistas.
Os grupos de ativistas opositores também denunciaram a invasão à cidade com intensos bombardeios efetuados por tanques e disparos desde helicópteros. Os denominados Comitês Locais de Coordenação indicaram que o exército sírio começou o bombardeio da cidade às 7h15 da hora local (2h15 de Brasília) com o emprego de tanques e artilharia pesada.
As tropas entraram na cidade, segundo este grupo, pelas zonas oriental e meridional. Fortes explosões teriam sido ouvidas e se estima que o número de tanques esteja próximo a 200.
No sábado, a TV síria assegurou que o exército deteve "dois grupos de dirigentes terroristas" nas cercanias de Jisr al Shughour, depois da ofensiva militar iniciada na véspera.
A brutal repressão do exército na província obrigou mais de cinco mil sírios a buscarem refúgio na Turquia, enquanto várias centenas esperam no lado sírio da fronteira.
Desde meados de março, milhares de sírios pedem a introdução de reformas políticas e a queda do regime, que por sua parte acusa os grupos armados e uma grande conspiração internacional de estarem por trás dos protestos.
Fonte: EFE
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