Na véspera da sua última visita ao Afeganistão antes de deixar o cargo, o secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, disse que o país quer manter uma intensa presença militar na Ásia para proteger seus parceiros e as rotas de navegação comercial e que deve reforçar suas proteções contra potenciais cyber ataques.
Em Cingapura, Gates destacou, sem aludir diretamente à China, que os novos armamentos de alta tecnologia que Washington instalará na Ásia buscam alcançar "a capacidade mais relevante para preservar a segurança, a soberania e a liberdade de nossos aliados e parceiros na região", acrescentou Gates na reunião.
"Nossa posição com relação à segurança marítima continua sendo clara: temos um interesse nacional na liberdade de navegação, no livre desenvolvimento econômico e no respeito ao direito internacional" em todas as partes do mundo, destacou.
Desta forma, Gates quis tranquilizar alguns aliados preocupados com o poderio militar da China, que recentemente provocou reações iradas em países vizinhos como Filipinas e Vietnã por reafirmar sua autoproclamada soberania sobre as disputadas Ilhas Spratly.
Ele assinalou que o novo armamento também tem como meta responder à possibilidade de que "novas armas e tecnologias possam ser empregadas para negar às forças americanas o acesso a rotas de navegação marítima e linhas de comunicação".
O Pentágono teme que Pequim esteja ensaiando fórmulas para invadir o sistema de segurança cibernética dos Estados Unidos, e o FBI investiga um suposto ataque de hackers chineses a contas de e-mail do Google.
Em contrapartida, a China acusa os EUA de uma "guerra na internet", segundo a qual o país estaria estimulando jovens através da redes sociais a realizarem um movimento dissidente inspirado nas revoltas árabes para derrubar o regime comunista chinês.
Na sexta-feira, Gates reuniu-se com seu colega chinês, Liang Guanglie, e afirmou que as relações militares entre os dois países estão em um "caminho positivo".
GOOGLE
As afirmações de Gates chegam em meio à troca de acusações entre os EUA e a China. Nesta semana houve indícios de que hackers, a partir da China, invadiram e-mails pessoais de servidores públicos e ativistas políticos em países do Ocidente.
Segundo o Google, dono do Gmail (serviço de e-mail que foi alvo dos hackers), a origem dos ataques foi a cidade chinesa de Jinan, onde funciona escola militar. Um ano e meio atrás, outro ataque aos sistemas do Google envolveu computadores localizados na mesma escola.
A China negou responsabilidade por esses ataques. As acusações de "guerra na internet" lançadas contra os EUA, por sua vez, saíram em um jornal controlado pelo Partido Comunista chinês.
Os EUA não responderam diretamente ao artigo dos militares chineses, mas o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, disse que o governo está "preocupado" com as alegações do Google, investigadas pelo FBI (polícia federal norte-americana).
Fonte: Folha
Em Cingapura, Gates destacou, sem aludir diretamente à China, que os novos armamentos de alta tecnologia que Washington instalará na Ásia buscam alcançar "a capacidade mais relevante para preservar a segurança, a soberania e a liberdade de nossos aliados e parceiros na região", acrescentou Gates na reunião.
"Nossa posição com relação à segurança marítima continua sendo clara: temos um interesse nacional na liberdade de navegação, no livre desenvolvimento econômico e no respeito ao direito internacional" em todas as partes do mundo, destacou.
Desta forma, Gates quis tranquilizar alguns aliados preocupados com o poderio militar da China, que recentemente provocou reações iradas em países vizinhos como Filipinas e Vietnã por reafirmar sua autoproclamada soberania sobre as disputadas Ilhas Spratly.
Ele assinalou que o novo armamento também tem como meta responder à possibilidade de que "novas armas e tecnologias possam ser empregadas para negar às forças americanas o acesso a rotas de navegação marítima e linhas de comunicação".
O Pentágono teme que Pequim esteja ensaiando fórmulas para invadir o sistema de segurança cibernética dos Estados Unidos, e o FBI investiga um suposto ataque de hackers chineses a contas de e-mail do Google.
Em contrapartida, a China acusa os EUA de uma "guerra na internet", segundo a qual o país estaria estimulando jovens através da redes sociais a realizarem um movimento dissidente inspirado nas revoltas árabes para derrubar o regime comunista chinês.
Na sexta-feira, Gates reuniu-se com seu colega chinês, Liang Guanglie, e afirmou que as relações militares entre os dois países estão em um "caminho positivo".
As afirmações de Gates chegam em meio à troca de acusações entre os EUA e a China. Nesta semana houve indícios de que hackers, a partir da China, invadiram e-mails pessoais de servidores públicos e ativistas políticos em países do Ocidente.
Segundo o Google, dono do Gmail (serviço de e-mail que foi alvo dos hackers), a origem dos ataques foi a cidade chinesa de Jinan, onde funciona escola militar. Um ano e meio atrás, outro ataque aos sistemas do Google envolveu computadores localizados na mesma escola.
A China negou responsabilidade por esses ataques. As acusações de "guerra na internet" lançadas contra os EUA, por sua vez, saíram em um jornal controlado pelo Partido Comunista chinês.
Os EUA não responderam diretamente ao artigo dos militares chineses, mas o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, disse que o governo está "preocupado" com as alegações do Google, investigadas pelo FBI (polícia federal norte-americana).
Fonte: Folha
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