O governo do Iêmen afirmou que o ditador Ali Abdullah Saleh teve 40% de seu corpo queimado durante ataque ao palácio na última sexta-feira. Seu quadro de saúde é, portanto, mais grave do que havia sido anunciado inicialmente pelas autoridades do país.
Saleh estava em uma mesquita dentro do palácio, em Sanaa, quando o complexo foi atingido por foguetes. Sete pessoas morreram durante o ataque, segundo autoridades iemenitas.
Inicialmente, o governo havia dito que o ditador, que tem 69 anos, havia apenas sido atingido por estilhaços, sem mencionar as queimaduras.
Ele foi levado no último sábado para tratamento em um hospital na Arábia Saudita. Sua saída do país foi vista pelos opositores e pelas potências ocidentais como uma oportunidade para acabar com sua ditadura de 33 anos.
Um dos principais incentivadores da transição do poder é o governo americano. Na última segunda-feira a secretária de Estado Hillary Clinton afirmou que a passagem do poder deveria ser pacífica e ordeira.
No mesmo dia, o vice-presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansur Hadi, afirmou que Saleh retornaria nos próximos dias.
Nesta terça-feira, milhares de manifestantes se reuniram em frente à casa de Hadi para protestar contra a possível volta do ditador. Eles pediram a formação de um conselho presidencial transitório com o objetivo de substituir o ditador.
COMBATES
O número de mortos no combate ocorrido nesta terça-feira na cidade de Zinjibar, no sul do país subiu de 25 para 45 durante a tarde de hoje.
O Exército do Iêmen disse ter matado 30 militantes islâmicos e perdido ao menos 15 militares no combate.
O governo iemenita alega que a cidade foi tomada há 10 dias por integrantes da rede extremista Al Qaeda. De acordo com o Exército, um suposto líder local da organização teria sido morto hoje.
Na capital, o clima é de tensa tranquilidade em meio a um cessar-fogo mediado pela Arábia Saudita, depois de duas semanas de confrontos entre as forças do ditador e as de tribos iemenitas, durante os quais mais de 200 pessoas foram mortas e milhares fugiram da cidade.
Fonte: Folha
Saleh estava em uma mesquita dentro do palácio, em Sanaa, quando o complexo foi atingido por foguetes. Sete pessoas morreram durante o ataque, segundo autoridades iemenitas.
Inicialmente, o governo havia dito que o ditador, que tem 69 anos, havia apenas sido atingido por estilhaços, sem mencionar as queimaduras.
Ele foi levado no último sábado para tratamento em um hospital na Arábia Saudita. Sua saída do país foi vista pelos opositores e pelas potências ocidentais como uma oportunidade para acabar com sua ditadura de 33 anos.
Um dos principais incentivadores da transição do poder é o governo americano. Na última segunda-feira a secretária de Estado Hillary Clinton afirmou que a passagem do poder deveria ser pacífica e ordeira.
No mesmo dia, o vice-presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansur Hadi, afirmou que Saleh retornaria nos próximos dias.
Nesta terça-feira, milhares de manifestantes se reuniram em frente à casa de Hadi para protestar contra a possível volta do ditador. Eles pediram a formação de um conselho presidencial transitório com o objetivo de substituir o ditador.
COMBATES
O número de mortos no combate ocorrido nesta terça-feira na cidade de Zinjibar, no sul do país subiu de 25 para 45 durante a tarde de hoje.
O Exército do Iêmen disse ter matado 30 militantes islâmicos e perdido ao menos 15 militares no combate.
O governo iemenita alega que a cidade foi tomada há 10 dias por integrantes da rede extremista Al Qaeda. De acordo com o Exército, um suposto líder local da organização teria sido morto hoje.
Na capital, o clima é de tensa tranquilidade em meio a um cessar-fogo mediado pela Arábia Saudita, depois de duas semanas de confrontos entre as forças do ditador e as de tribos iemenitas, durante os quais mais de 200 pessoas foram mortas e milhares fugiram da cidade.
Fonte: Folha
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