No dia em que novos dados indicam um enfraquecimento no mercado de trabalho americano, o presidente Barack Obama disse nesta sexta-feira que ainda há um longo caminho até a recuperação da economia do país.
"Nós ainda temos um longo caminho a trilhar", disse Obama, em um discurso em uma fábrica do grupo Chrysler no Estado de Ohio.
"Não apenas nesta indústria, mas na nossa economia", afirmou o presidente, referindo-se ao setor automotivo.
Segundo o presidente, apesar do crescimento econômico e da criação de mais de 2 milhões de empregos nos últimos 15 meses, os Estados Unidos ainda enfrentam "tempos difíceis".
"Não há ninguém aqui que não conheça alguém que está procurando emprego e ainda não encontrou", disse Obama.
CAMPANHA
A fábrica da Chrysler foi escolhida como palco de um discurso que ressaltou o sucesso do pacote de resgate às montadoras implementado pelo governo de Obama dois anos atrás.
Obama também defendeu as políticas econômicas de seu governo de maneira geral, no momento em que começa sua campanha à reeleição.
Segundo analistas políticos americanos, a economia é o tema que deve pesar mais na decisão dos eleitores e é o principal desafio do presidente na busca por um segundo mandato.
O discurso de Obama, porém, acabou ofuscado pelos números decepcionantes divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho.
Os novos dados revelam uma queda acentuada na geração de novas vagas: apenas 54 mil postos foram abertos em maio, em comparação com 232 mil do mês anterior. O volume ficou bem abaixo das expectativas do mercado, que esperava a criação de cerca de 150 mil empregos no mês passado.
A taxa de desemprego também aumentou, passando de 9% em abril para 9,1% em maio.
Obama não citou os dados especificamente, mas afirmou que a economia americana "sofreu um grande golpe" e que "está levando algum tempo para reparar os estragos".
O presidente citou ainda problemas externos que têm afetado a economia doméstica, como o terremoto e tsunami no Japão e a instabilidade em vários países do Oriente Médio e do norte da África.
DESAFIOS
Durante os 18 meses em que os Estados Unidos estiveram em recessão --até junho de 2009--, foram perdidos cerca de 8 milhões de empregos.
O lento ritmo da recuperação econômica do país não tem sido suficiente para gerar o número de vagas necessárias para reduzir a taxa de desemprego.
No início do ano, o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) disse que levará vários anos para que a taxa de desemprego do país volte a um nível considerado normal, em torno de 5%.
Além do crescimento lento e do desemprego em alta, os Estados Unidos enfrentam outros desafios.
O endividamento do país já chegou ao limite, de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,5 trilhões), e Obama enfrenta uma batalha no Congresso para conseguir aumentar o teto da dívida.
O deficit recorde virou motivo para outra briga no Congresso, onde os republicanos, que controlam a Câmara dos Representantes (deputados federais), exigem grandes cortes nos gastos para aprovar o novo projeto de orçamento do país.
Fonte: BBC Brasil
"Nós ainda temos um longo caminho a trilhar", disse Obama, em um discurso em uma fábrica do grupo Chrysler no Estado de Ohio.
"Não apenas nesta indústria, mas na nossa economia", afirmou o presidente, referindo-se ao setor automotivo.
Segundo o presidente, apesar do crescimento econômico e da criação de mais de 2 milhões de empregos nos últimos 15 meses, os Estados Unidos ainda enfrentam "tempos difíceis".
"Não há ninguém aqui que não conheça alguém que está procurando emprego e ainda não encontrou", disse Obama.
CAMPANHA
A fábrica da Chrysler foi escolhida como palco de um discurso que ressaltou o sucesso do pacote de resgate às montadoras implementado pelo governo de Obama dois anos atrás.
Obama também defendeu as políticas econômicas de seu governo de maneira geral, no momento em que começa sua campanha à reeleição.
Segundo analistas políticos americanos, a economia é o tema que deve pesar mais na decisão dos eleitores e é o principal desafio do presidente na busca por um segundo mandato.
O discurso de Obama, porém, acabou ofuscado pelos números decepcionantes divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho.
Os novos dados revelam uma queda acentuada na geração de novas vagas: apenas 54 mil postos foram abertos em maio, em comparação com 232 mil do mês anterior. O volume ficou bem abaixo das expectativas do mercado, que esperava a criação de cerca de 150 mil empregos no mês passado.
A taxa de desemprego também aumentou, passando de 9% em abril para 9,1% em maio.
Obama não citou os dados especificamente, mas afirmou que a economia americana "sofreu um grande golpe" e que "está levando algum tempo para reparar os estragos".
O presidente citou ainda problemas externos que têm afetado a economia doméstica, como o terremoto e tsunami no Japão e a instabilidade em vários países do Oriente Médio e do norte da África.
DESAFIOS
Durante os 18 meses em que os Estados Unidos estiveram em recessão --até junho de 2009--, foram perdidos cerca de 8 milhões de empregos.
O lento ritmo da recuperação econômica do país não tem sido suficiente para gerar o número de vagas necessárias para reduzir a taxa de desemprego.
No início do ano, o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) disse que levará vários anos para que a taxa de desemprego do país volte a um nível considerado normal, em torno de 5%.
Além do crescimento lento e do desemprego em alta, os Estados Unidos enfrentam outros desafios.
O endividamento do país já chegou ao limite, de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,5 trilhões), e Obama enfrenta uma batalha no Congresso para conseguir aumentar o teto da dívida.
O deficit recorde virou motivo para outra briga no Congresso, onde os republicanos, que controlam a Câmara dos Representantes (deputados federais), exigem grandes cortes nos gastos para aprovar o novo projeto de orçamento do país.
Fonte: BBC Brasil
0 comentários:
Postar um comentário