Com a expansão no mercado interno graças ao fortalecimento da economia, franquias brasileiras vislumbram novos mercados. O objetivo de algumas redes agora é ganhar escala global.
Os setores são os mais variados e abrangem moda íntima, relógios, acessórios, comida e educação.
As companhias apontam principalmente para a Europa e a América Latina. Mesmo assim, há ainda quem desembarque na China.
Para o empreendedor argentino Ricardo Gonzales, a América do Sul apresenta um crescimento econômico mais dinâmico que o restante do mundo nesse momento. "Isso traz grandes possibilidades de negócio para as franquias brasileiras", afirmou.
Mesmo com três lojas em Portugal, Lilian Masijah, diretora da Darling Lingerie, busca novos parceiros no país lusitano.
"Como parte do nosso plano de internacionalização, achamos Portugal um país estratégico para entrar pela Europa", afirma.
Outro nome forte no mercado de moda íntima por aqui, a Hope, também está em Portugal e em Israel. Por enquanto, esses pontos são considerados projetos-piloto de aprendizado.
"É preciso entender o que é ter uma loja no exterior", explica Carlos Eduardo Padula, diretor comercial.
"Internacionalizar a marca tem que ser uma decisão da companhia, e é preciso encontrar parceiros locais que já sejam varejistas e que entendam o comportamento de seus consumidores", diz o empresário.
No quesito acessórios, a Touch, de relógios, abrirá sua primeira franquia na Espanha em setembro e outra em Milão até o fim do ano. Segundo Marcelo Di Giorgio, sócio-proprietário, o próximo passo será a Argentina.
"Estamos negociando com um máster-franqueador argentino e temos certeza que o produto será bem recebido por lá", afirma.
A empresa também assume investimentos na casa dos R$ 6 milhões na Zona Franca de Manaus e vai dividir sua produção com a China, onde atualmente está concentrada a montagem das peças.
"[A parceria com os chineses] será fundamental para ganharmos escala para expandirmos pela América Latina", avalia Di Giorgio.
APRENDIZADO
A Morana, maior rede de franquias de bijuterias finas, amargou fracasso em sua primeira tentativa de internacionalizar a marca e assume essa falha como lição para não errar novamente.
"Nem sempre replicar um modelo de sucesso aqui funciona lá fora", conta Eduardo Morita, gerente de expansão do Grupo Ornatus (detentor da marca), que, em 2007, abriu quatro franquias no exterior, duas em Portugal e duas nos EUA, que fecharam.
O executivo explica que o grupo enxerga a internacionalização como ferramenta estratégica, mas compreendeu que é necessário fortalecer o conceito do produto no exterior e colocar a bijuteria como parte do roteiro de compras feminino.
"As peças têm que deixar de serem consideradas marginais", avalia.
Para isso, o marketing será utilizado para levar o conceito aos mercados em que a empresa quer entrar. "Celebridades brasileiras serão bom chamariz", confidencia.
AMPLIANDO TERRITÓRIO
Escolas de idiomas como a Fisk e a Wizard já estão presentes no exterior e querem continuar ganhando território estrangeiro. A Fisk mira agora o Chile e o continente africano.
"São mercados promissores, com boa oferta de mão de obra e pouca burocracia", observa o vice-presidente da Fundação Fisk, Bruno Caravatti.
Já a Wizard quer abrir novas unidades nos tigres asiáticos, principalmente na China.
"O país mais populoso do mundo tem demanda por cursos de idiomas", conta o CEO do grupo Multi (detentor da marca), Lincoln Martins.
Fonte: Folha
Os setores são os mais variados e abrangem moda íntima, relógios, acessórios, comida e educação.
As companhias apontam principalmente para a Europa e a América Latina. Mesmo assim, há ainda quem desembarque na China.
Para o empreendedor argentino Ricardo Gonzales, a América do Sul apresenta um crescimento econômico mais dinâmico que o restante do mundo nesse momento. "Isso traz grandes possibilidades de negócio para as franquias brasileiras", afirmou.
Mesmo com três lojas em Portugal, Lilian Masijah, diretora da Darling Lingerie, busca novos parceiros no país lusitano.
"Como parte do nosso plano de internacionalização, achamos Portugal um país estratégico para entrar pela Europa", afirma.
Outro nome forte no mercado de moda íntima por aqui, a Hope, também está em Portugal e em Israel. Por enquanto, esses pontos são considerados projetos-piloto de aprendizado.
"É preciso entender o que é ter uma loja no exterior", explica Carlos Eduardo Padula, diretor comercial.
"Internacionalizar a marca tem que ser uma decisão da companhia, e é preciso encontrar parceiros locais que já sejam varejistas e que entendam o comportamento de seus consumidores", diz o empresário.
No quesito acessórios, a Touch, de relógios, abrirá sua primeira franquia na Espanha em setembro e outra em Milão até o fim do ano. Segundo Marcelo Di Giorgio, sócio-proprietário, o próximo passo será a Argentina.
"Estamos negociando com um máster-franqueador argentino e temos certeza que o produto será bem recebido por lá", afirma.
A empresa também assume investimentos na casa dos R$ 6 milhões na Zona Franca de Manaus e vai dividir sua produção com a China, onde atualmente está concentrada a montagem das peças.
"[A parceria com os chineses] será fundamental para ganharmos escala para expandirmos pela América Latina", avalia Di Giorgio.
APRENDIZADO
A Morana, maior rede de franquias de bijuterias finas, amargou fracasso em sua primeira tentativa de internacionalizar a marca e assume essa falha como lição para não errar novamente.
"Nem sempre replicar um modelo de sucesso aqui funciona lá fora", conta Eduardo Morita, gerente de expansão do Grupo Ornatus (detentor da marca), que, em 2007, abriu quatro franquias no exterior, duas em Portugal e duas nos EUA, que fecharam.
O executivo explica que o grupo enxerga a internacionalização como ferramenta estratégica, mas compreendeu que é necessário fortalecer o conceito do produto no exterior e colocar a bijuteria como parte do roteiro de compras feminino.
"As peças têm que deixar de serem consideradas marginais", avalia.
Para isso, o marketing será utilizado para levar o conceito aos mercados em que a empresa quer entrar. "Celebridades brasileiras serão bom chamariz", confidencia.
AMPLIANDO TERRITÓRIO
Escolas de idiomas como a Fisk e a Wizard já estão presentes no exterior e querem continuar ganhando território estrangeiro. A Fisk mira agora o Chile e o continente africano.
"São mercados promissores, com boa oferta de mão de obra e pouca burocracia", observa o vice-presidente da Fundação Fisk, Bruno Caravatti.
Já a Wizard quer abrir novas unidades nos tigres asiáticos, principalmente na China.
"O país mais populoso do mundo tem demanda por cursos de idiomas", conta o CEO do grupo Multi (detentor da marca), Lincoln Martins.
Fonte: Folha
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