O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina) Mahmoud Abbas afirmou nesta terça-feira que a Rússia está disposta a receber uma reunião de membros das facções Fatah e Hamas que assinaram um acordo de reconciliação no último dia 4.
"Os russos propuseram ontem uma reunião de todos os movimentos em Moscou", disse Abbas.
De acordo com ele, a reunião não sofrerá nenhum tipo de interferência russa.
O acordo de paz foi intermediado por autoridades egípcias e só foi possível após a queda do ditador do Egito Hosni Mubarack, que não gozava de plena confiança do Hamas.
"Respondemos [aos russos] que [a reunião] não era uma má ideia, mas queremos refletir sobre o tema para que nossos irmãos no Egito não entendam mal", afirmou.
A ruptura entre o Hamas e o Fatah durou aproximadamente quatro anos. Desde 2007, o Fatah, de Abbas, governava a Cisjordânia, e o Hamas, liderado pelo primeiro-ministro Ismail Haniyah, controlava a faixa de Gaza.
O acordo abre caminho para um governo interino que trabalhará para acabar com as divergências antes das eleições gerais de 2012.
"A reconciliação não é uma manobra, nem uma tática, nem um jogo. Não jogamos com o destino do povo nem com o fato de irmos às Nações Unidas [para pedir o reconhecimento de um Estado palestino], porque há muitas pessoas que não acreditam nisso", afirmou Abbas.
ISRAEL
O acordo de paz deixou em pânico as autoridades de Israel. Em retaliação, o país congelou a transferência à ANP de taxações alfandegárias e impostos arrecadados em nome da autoridade em áreas invadidas.
Tais recursos (US$ 105 milhões) representam aproximadamente 70% dos recursos palestinos.
O bloqueio foi considerado irregular pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que disse ao premiê israelense Binyamin Netanyahu, que seu país não deve reter as verbas.
Considerado um grupo terrorista por Israel, União Europeia e EUA, o Hamas não reconhece o Estado hebreu. Já o Fatah admite a existência de dois Estados, um israelense e um palestino, e vem há anos negociando com Israel uma solução ao conflito na região.
Netanyahu amenizou o tom na na semana passada e disse que "se a unidade é para a paz", Israel apoiará a reconciliação entre os dois grupos palestinos e reiterou que a única solução ao conflito israelense-palestino passa por "dois Estados para dois povos".
Fonte: Folha
"Os russos propuseram ontem uma reunião de todos os movimentos em Moscou", disse Abbas.
De acordo com ele, a reunião não sofrerá nenhum tipo de interferência russa.
O acordo de paz foi intermediado por autoridades egípcias e só foi possível após a queda do ditador do Egito Hosni Mubarack, que não gozava de plena confiança do Hamas.
"Respondemos [aos russos] que [a reunião] não era uma má ideia, mas queremos refletir sobre o tema para que nossos irmãos no Egito não entendam mal", afirmou.
A ruptura entre o Hamas e o Fatah durou aproximadamente quatro anos. Desde 2007, o Fatah, de Abbas, governava a Cisjordânia, e o Hamas, liderado pelo primeiro-ministro Ismail Haniyah, controlava a faixa de Gaza.
O acordo abre caminho para um governo interino que trabalhará para acabar com as divergências antes das eleições gerais de 2012.
"A reconciliação não é uma manobra, nem uma tática, nem um jogo. Não jogamos com o destino do povo nem com o fato de irmos às Nações Unidas [para pedir o reconhecimento de um Estado palestino], porque há muitas pessoas que não acreditam nisso", afirmou Abbas.
ISRAEL
O acordo de paz deixou em pânico as autoridades de Israel. Em retaliação, o país congelou a transferência à ANP de taxações alfandegárias e impostos arrecadados em nome da autoridade em áreas invadidas.
Tais recursos (US$ 105 milhões) representam aproximadamente 70% dos recursos palestinos.
O bloqueio foi considerado irregular pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que disse ao premiê israelense Binyamin Netanyahu, que seu país não deve reter as verbas.
Considerado um grupo terrorista por Israel, União Europeia e EUA, o Hamas não reconhece o Estado hebreu. Já o Fatah admite a existência de dois Estados, um israelense e um palestino, e vem há anos negociando com Israel uma solução ao conflito na região.
Netanyahu amenizou o tom na na semana passada e disse que "se a unidade é para a paz", Israel apoiará a reconciliação entre os dois grupos palestinos e reiterou que a única solução ao conflito israelense-palestino passa por "dois Estados para dois povos".
Fonte: Folha
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