A investigação sobre o acidente com o Airbus A330 da Air France na costa brasileira ganhou, ontem, novo impulso com a localização de destroços da asa. A descoberta reaviva as esperanças de que uma solução seja encontrada para o enigma da tragédia que deixou 228 mortos em 1º de junho de 2009.
A quarta expedição de buscas ao que sobrou do voo 447 (Rio-Paris) partiu na última semana de março, com três submarinos robôs. Os equipamentos, com capacidade para chegar a até 4 mil metros de profundidade, vasculham o fundo do oceano com sensores que detectam materiais da aeronave. Os submarinos são os mesmos que ajudaram a encontrar vestígios do Titanic e de embarcações naufragadas.
“Durante as operações de busca realizadas nas últimas 24 horas e dirigidas pelo Woods Hole Oceanographic Institution (Whoi), a equipe a bordo do navio Alucia localizou destroços identificados pelos investigadores como pertencentes ao avião A330-203, voo AF 447” – informou em nota o Escritório de Investigações e Análises (BEA), encarregado da investigação.
O BEA acrescentou que informações complementares serão divulgadas oportunamente. Os investigadores têm esperanças de encontrar as caixas-pretas do avião, já que os destroços estão “relativamente concentrados”, informou o diretor Jean-Paul Troadec.
Apenas as caixas-pretas, que registram os dados do voo e as conversas dos pilotos, podem explicar com exatidão as causas do acidente. Perguntado sobre o que já foi localizado, Troadec disse que foram encontrados os motores e algumas partes da asa.
As buscas se concentram em um raio de 75 quilômetros em torno da última posição conhecida do voo AF 447. Nas buscas anteriores, menos de 5% do avião foi recuperado e somente 50 corpos, retirados do mar.
– Se acharam alguma peça, é muito bom. Podemos descobrir alguma coisa. Estamos em busca da verdade há quase dois anos – disse o presidente da Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447, Nelson Faria Marinho.
Fonte: Zero Hora
A quarta expedição de buscas ao que sobrou do voo 447 (Rio-Paris) partiu na última semana de março, com três submarinos robôs. Os equipamentos, com capacidade para chegar a até 4 mil metros de profundidade, vasculham o fundo do oceano com sensores que detectam materiais da aeronave. Os submarinos são os mesmos que ajudaram a encontrar vestígios do Titanic e de embarcações naufragadas.
“Durante as operações de busca realizadas nas últimas 24 horas e dirigidas pelo Woods Hole Oceanographic Institution (Whoi), a equipe a bordo do navio Alucia localizou destroços identificados pelos investigadores como pertencentes ao avião A330-203, voo AF 447” – informou em nota o Escritório de Investigações e Análises (BEA), encarregado da investigação.
O BEA acrescentou que informações complementares serão divulgadas oportunamente. Os investigadores têm esperanças de encontrar as caixas-pretas do avião, já que os destroços estão “relativamente concentrados”, informou o diretor Jean-Paul Troadec.
Apenas as caixas-pretas, que registram os dados do voo e as conversas dos pilotos, podem explicar com exatidão as causas do acidente. Perguntado sobre o que já foi localizado, Troadec disse que foram encontrados os motores e algumas partes da asa.
As buscas se concentram em um raio de 75 quilômetros em torno da última posição conhecida do voo AF 447. Nas buscas anteriores, menos de 5% do avião foi recuperado e somente 50 corpos, retirados do mar.
– Se acharam alguma peça, é muito bom. Podemos descobrir alguma coisa. Estamos em busca da verdade há quase dois anos – disse o presidente da Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447, Nelson Faria Marinho.
Fonte: Zero Hora
0 comentários:
Postar um comentário