Os Estados Unidos pediram nesta quinta-feira para que o líder da Costa do Marfim Laurent Gbagbo que não é mais reconhecido internacionalmente como o presidente do país, deixe a Presidência para evitar um aumento da violência na região.
"Existe ainda uma oportunidade para Gbagbo deixar o poder de forma a evitar um banho de sangue", disse o subsecretário de Estado Johnnie Carson. "Esperamos que ele aproveite a oportunidade e estimule seus simpatizantes a baixar suas armas."
Os EUA, assim como a maior parte da comunidade internacional, reconhecem Alassane Ouattara como o vencedor do pleito presidencial de novembro. Gbagbo se recusou a reconhecer a derrota, iniciando uma crise política no país africano.
Relatos vindos da Costa do Marfim indicam que as forças de Ouattara, que já dominavam o norte, entraram na cidade mais populosa, Abidjan, nesta quinta-feira.
"Existem indicações claras de que as forças de Gbabgo começaram a se desintegrar. Se ocorrerem grandes episódios de violência em Abidjan e Gbagbo não deixar o poder, ele e os que estiverem ao seu lado, incluindo sua esposa Simone Gbagbo vão ser considerados responsáveis pelas medidas que eles não adotaram para impedir isso", disse Carson.
SOFRIMENTO
Os combatentes leais a Ouattara avançaram vindos do norte do país e já capturaram a capital marfinense, Yamoussoukro, e o porto de San Pedro, considerado estratégico por concentrar as exportações de cacau, o principal produto da economia do país.
O correspondente da BBC em Yamoussoukro, John James, diz que os opositores já dominaram quase toda a capital e que Abidjan parece ser a única área do país que manteve sua lealdade para Gbagbo.
Isso aumenta seu isolamento e diminui suas chances de permanecer no poder.
Em uma declaração divulgada pela TV do país, Ouattara pediu que as tropas leais a Gbagbo se juntem às forças da oposição para evitar sofrimento.
DESERÇÃO
Os novos desdobramentos ocorreram no mesmo dia em que o governo da África do sul revelou que o chefe do gabinete militar marfinense, general Phillippe Mangou, buscou refúgio com sua família na embaixada sul-africana em Abidjan - num sinal do crescente isolamento de Gbagbo.
Já há relatos de confrontos entre as forças leais a Gbagbo e a Ouattara na periferia de Abidjan e o clima seria de tensão na cidade.
Gbagbo refuta os resultados do pleito de novembro, o que gerou violência e uma grave crise política no país.
Desde que a crise começou, em dezembro, a violência na Costa do Marfim forçou o deslocamento de 1 milhão de pessoas e levou à morte de ao menos 473 marfinenses, segundo a ONU.
Fonte: BBC Brasil
"Existe ainda uma oportunidade para Gbagbo deixar o poder de forma a evitar um banho de sangue", disse o subsecretário de Estado Johnnie Carson. "Esperamos que ele aproveite a oportunidade e estimule seus simpatizantes a baixar suas armas."
Os EUA, assim como a maior parte da comunidade internacional, reconhecem Alassane Ouattara como o vencedor do pleito presidencial de novembro. Gbagbo se recusou a reconhecer a derrota, iniciando uma crise política no país africano.
Relatos vindos da Costa do Marfim indicam que as forças de Ouattara, que já dominavam o norte, entraram na cidade mais populosa, Abidjan, nesta quinta-feira.
"Existem indicações claras de que as forças de Gbabgo começaram a se desintegrar. Se ocorrerem grandes episódios de violência em Abidjan e Gbagbo não deixar o poder, ele e os que estiverem ao seu lado, incluindo sua esposa Simone Gbagbo vão ser considerados responsáveis pelas medidas que eles não adotaram para impedir isso", disse Carson.
SOFRIMENTO
Os combatentes leais a Ouattara avançaram vindos do norte do país e já capturaram a capital marfinense, Yamoussoukro, e o porto de San Pedro, considerado estratégico por concentrar as exportações de cacau, o principal produto da economia do país.
O correspondente da BBC em Yamoussoukro, John James, diz que os opositores já dominaram quase toda a capital e que Abidjan parece ser a única área do país que manteve sua lealdade para Gbagbo.
Isso aumenta seu isolamento e diminui suas chances de permanecer no poder.
Em uma declaração divulgada pela TV do país, Ouattara pediu que as tropas leais a Gbagbo se juntem às forças da oposição para evitar sofrimento.
DESERÇÃO
Os novos desdobramentos ocorreram no mesmo dia em que o governo da África do sul revelou que o chefe do gabinete militar marfinense, general Phillippe Mangou, buscou refúgio com sua família na embaixada sul-africana em Abidjan - num sinal do crescente isolamento de Gbagbo.
Já há relatos de confrontos entre as forças leais a Gbagbo e a Ouattara na periferia de Abidjan e o clima seria de tensão na cidade.
Gbagbo refuta os resultados do pleito de novembro, o que gerou violência e uma grave crise política no país.
Desde que a crise começou, em dezembro, a violência na Costa do Marfim forçou o deslocamento de 1 milhão de pessoas e levou à morte de ao menos 473 marfinenses, segundo a ONU.
Fonte: BBC Brasil
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