"Não deixaremos de lado nossa reivindicação das ilhas Malvinas." Com essa frase, a presidente Cristina Kirchner deixou claro no fim de semana que seu governo pretende intensificar a ofensiva diplomática para recuperar o arquipélago controlado há 178 anos pela Grã-Bretanha.
Cristina exigiu que Londres cumpra "o mandato da ONU" que determina que o país "sente à mesa de negociações com a Argentina". As discussões sobre a soberania do arquipélago foram suspensas pelos britânicos desde a guerra, em 1982.
As declarações da presidente foram feitas na cidade de Río Gallegos, na Patagônia, durante uma das várias cerimônias feitas no fim de semana para comemorar a invasão das ilhas Malvinas, ordenada no dia 2 de abril de 1982 pelo então ditador e general Leopoldo Galtieri.
Cristina afirmou que "as Malvinas sempre serão argentinas" e classificou a presença britânica nas ilhas - onde residem 3 mil pessoas que vivem da criação de ovelhas e pesca - não passa de "um colonialismo que ainda envergonha a humanidade no século 21". No entanto, durante a inauguração de um monumento em homenagem aos soldados argentinos mortos no conflito, ela ressaltou que a reivindicação será feita de forma "pacífica", descartando novas ações militares.
Cristina, cujo governo está em plena campanha para as eleições presidenciais de outubro, anunciou que pedirá às províncias que pelo menos uma sala em cada escola argentina ostente o nome de um soldado morto na guerra.
"A recuperação dos direitos argentinos será assegurada com a ajuda da América do Sul, com os países irmãos que nos apoiam na luta contra o colonialismo", disse. No ano passado o governo conseguiu o respaldo da União das Nações Sul-americanas (Unasul) para a antiga reivindicação das ilhas. Além disso, em todas as cúpulas do Mercosul, o bloco repete seu respaldo à Argentina no caso das Malvinas.
A reivindicação sempre foi a tônica da política externa argentina nas últimas três décadas. No entanto, foi intensificada no ano passado, quando empresas britânicas iniciaram novas explorações na área marítima das ilhas em busca de petróleo.
Represálias. Desde então, Buenos Aires tem impedido a escala de navios que transportem cargas que possam ser usadas para a exploração petrolífera nas Malvinas. O governo alertou também empresas estrangeiras instaladas no país que se abstenham de participar de atividades no local.
No entanto, os habitantes das Malvinas, chamados de "kelpers", consideram que possuem total direito de explorar o arquipélago como quiserem. Eles ironizam a presidente Cristina, chamando-a de "a velha cara de plástico", em alusão às cirurgias plásticas supostamente realizadas pela presidente argentina.
Fonte: Estadão
Cristina exigiu que Londres cumpra "o mandato da ONU" que determina que o país "sente à mesa de negociações com a Argentina". As discussões sobre a soberania do arquipélago foram suspensas pelos britânicos desde a guerra, em 1982.
As declarações da presidente foram feitas na cidade de Río Gallegos, na Patagônia, durante uma das várias cerimônias feitas no fim de semana para comemorar a invasão das ilhas Malvinas, ordenada no dia 2 de abril de 1982 pelo então ditador e general Leopoldo Galtieri.
Cristina afirmou que "as Malvinas sempre serão argentinas" e classificou a presença britânica nas ilhas - onde residem 3 mil pessoas que vivem da criação de ovelhas e pesca - não passa de "um colonialismo que ainda envergonha a humanidade no século 21". No entanto, durante a inauguração de um monumento em homenagem aos soldados argentinos mortos no conflito, ela ressaltou que a reivindicação será feita de forma "pacífica", descartando novas ações militares.
Cristina, cujo governo está em plena campanha para as eleições presidenciais de outubro, anunciou que pedirá às províncias que pelo menos uma sala em cada escola argentina ostente o nome de um soldado morto na guerra.
"A recuperação dos direitos argentinos será assegurada com a ajuda da América do Sul, com os países irmãos que nos apoiam na luta contra o colonialismo", disse. No ano passado o governo conseguiu o respaldo da União das Nações Sul-americanas (Unasul) para a antiga reivindicação das ilhas. Além disso, em todas as cúpulas do Mercosul, o bloco repete seu respaldo à Argentina no caso das Malvinas.
A reivindicação sempre foi a tônica da política externa argentina nas últimas três décadas. No entanto, foi intensificada no ano passado, quando empresas britânicas iniciaram novas explorações na área marítima das ilhas em busca de petróleo.
Represálias. Desde então, Buenos Aires tem impedido a escala de navios que transportem cargas que possam ser usadas para a exploração petrolífera nas Malvinas. O governo alertou também empresas estrangeiras instaladas no país que se abstenham de participar de atividades no local.
No entanto, os habitantes das Malvinas, chamados de "kelpers", consideram que possuem total direito de explorar o arquipélago como quiserem. Eles ironizam a presidente Cristina, chamando-a de "a velha cara de plástico", em alusão às cirurgias plásticas supostamente realizadas pela presidente argentina.
Fonte: Estadão
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