Em discurso para empresários no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-EUA, no Centro Empresarial Brasil 21, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou a assinatura de uma série de acordos com a líder brasileira, Dilma Rousseff, para ampliar as relações comercias e econômicas entre os dois países, destacando que chegou o momento de lidar com o Brasil de forma mais séria.
"Tenho o prazer de anunciar que eu e a presidenta Dilma assinamos um Acordo de Diálogo Econômico e Financeiro, porque chegou a hora de tratar o Brasil como China e Índia", afirmou, sob aplausos. Segundo Obama, o acordo vai buscar reduzir as barreiras de comércio que existem entre os dois países. "Ainda há muitos obstáculos para fazermos negócio", completou.
Obama afirmou que Brasil e Estados Unidos também podem trabalhar juntos na área de energia. Segundo o presidente, os Estados Unidos querem ajudar o Brasil com a tecnologia necessárias para explorar o pré-sal. "E quando vocês estiverem prontos para começar a vendê-lo, queremos ser um de seus melhores clientes", afirmou.
Outras duas áreas foram citadas como prioritárias para a parceria: infraestrutura e educação. No primeiro ponto, Obama disse que as empresas americanas querem investir nas obras necessárias para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Quanto à educação, que definiu como "chave para o crescimento", o líder americano pediu o aumento de intercâmbio entre professores e alunos brasileiros e americanos. "Quando investimos no nosso povo, investimos em nosso futuro", afirmou, sob aplausos.
O presidente americano diz que, embora Brasil e EUA não concordem em todas as questões, não devem esquecer os valores que compartilham. "Nos Estados Unidos, acreditamos no sonho americano: na ideia de que você pode superar qualquer obstáculo, independente de quem você seja ou de onde você venha", afirmou. "Acredito que esse sonho está nesta américa também", completou.
Obama fez vários elogios ao Brasil, dizendo que os avanços do país nos mandatos dos presidente Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva são "alarmantes". "O que esses líderes sabiam, e o que a presidenta Dilma entende, é que o caminho para o sucesso envolve pessoas livres e mercados livres", afirmou.
O presidente americano disse que o estreitamento das relações é favorável aos dois países. Se por um lado os Estados Un idos são o segundo maior mercado para as exportações brasileiras - atrás da China -, por outro lado as exportações americanas para o Brasil são uma "estratégia de emprego".
"A cada um milhão de dólares que exportamos para o Brasil, cinco mil empregos são criados nos EUA", afirmou.
O discurso foi feito depois de pronunciamento conjunto com a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. No discurso, Dilma Rousseff pediu uma "parceria entre iguais" com o presidente americano, Barack Obama, e a eliminação das barreiras que dificultam a entrada de produtos brasileiros nos EUA como como etanol, carne bovina, suco de laranja e aço. "Nossa relação é um construção entre iguais, por mais distintos que sejam os paises em população, em poderio militar", disse.
Em seu discurso, Dilma citou "contradições" que precisam ser superadas, pedindo o fim de medidas protecionistas no comércio com os EUA e reformas em instituições como o Banco Mundial, o FMI e o Conselho de Segurança da ONU. "Buscamos relações econômicas mais justas e equilibradas", afirmou.
Ao reiterar a aspiração do Brasil a um assento permanente órgão, a líder brasileira disse que o País pleitea a vaga porque "um mundo mais multilateral é fundamental para promover a paz", e não para ocupar um espaço burocrático.
A líder brasileira traçou um paralelo entre as modificações feitas nos órgãos econômicos após a crise iniciada em 2008 e a reforma que o Brasil reivindica para o órgão de 15 membros da ONU - em que apenas EUA, Rússia, China, Reino Unido e França têm poder de veto. "Foi preciso uma crise econômica para forçar a reformar dos órgãos econômicos, no caso do Conselho de Segurança podemos nos antecipar", afirmou.
Dilma também destacou a importância de estabelecer parcerias com EUA nas áreas de infraestrutura e energia, tendo em vista a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio, em 2016.
Em seu pronunciamento, o presidente americano afirmou que o Brasil é cada vez mais um líder mundial, e não somente regional, no contexto de uma nova realidade geopolítica global. Apesar disso, não declarou um apoio explícito à reivindicação brasileira ao Conselho de Segurança, afirmando apenas que os EUA continuarão trabalhando com o País e outros parceiros para tornar o órgão mais representativo, com a participação de novos atores importantes no cenário mundial.
Um comunicado conjunto publicado depois do pronunciamento, e assinado pelos dois presidentes, afirma que Obama "manifestou seu apreço" pela intenção do Brasil de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança e reconheceu as "responsabilidades globais" assumidas pelo País.
Em sua fala, Obama disse que o Brasil, como uma das maiores democracias do hemisfério, promove uma maior integração entre as Américas. O presidente americano destacou o "crescimento extraordinário" do Brasil, que passou de receptor de ajuda externa para doador de recursos a outros países. Ele também expressou a vontade de seu país de se transformar em "um grande cliente" das fontes de energia brasileiras.
Obama citou o "sacrifício" feito por pessoas como Dilma para transformar o Brasil de uma ditadura para uma democracia, e disse ter certeza de que a sua colega brasileira exercerá a liderança para viabilizar o progresso na relação entre os dois países.
Após o encontro no Palácio do Planalto, Dilma e Obama seguiram para o Itamaraty, onde encerraram um encontro de CEOs brasileiros e americanos e assinaram um acordo de Previdência. Posteriormente, vão participar de almoço com empresários e outros convidados.
Antes do almoço, Dilma relembrou as características multiétnicas dos dois países e reiterou as grandes possibilidades econômicas de parceria entre os dois países.
Chegada ao Brasil
Obama foi recebido na manhã deste sábado por Dilma Rousseff em uma cerimônia que começou às 10h28. O líder americano passou as tropas em revista antes de subir a rampa do Planalto, onde encontrou Dilma e o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. A primeira-dama Michelle Obama já estava no topo da rampa, onde chegou separadamente do marido. Após execução dos hinos americano e brasileiro, Obama entrou no palácio, onde posou para fotos ao lado de Dilma, cumprimentou ministros e autoridades e viu uma exposição de artistas brasileiros.
Durante a amnhã, Obama e Dilma participaram de uma reunião avançada para acertar os detalhes dos tratados e acordos entre EUA e Brasil. No total, são oito atos e dois acordos relativos a parcerias nas áreas comercial, econômica, social, cultura e ciência e tecnologia. Michelle não ficou para a reunião no Planalto para poder participar de um evento cultural com jovens brasileiros no restaurante Oca da Tribo, no Setor Clube Esportivo Sul de Brasília
A cerimônia no Planalto começou um pouco mais de duas horas depois de Obama chegar, com sua família, à Base Aérea de Brasília, para começar a primeira etapa de um giro latino-americano de cinco dias que incluirá o Chile e El Salvador e foi descrito pela Casa Branca como "emblemático".
Em sua mensagem semanal, que coincidiu com o início de sua primeira viagem pela região, Obama afirmou neste sábado que a aliança com a América Latina é cada vez mais "vital" para os EUA. "Sempre tivemos um vínculo especial com nossos vizinhos do sul. É um vínculo que nasce de uma história e de valores comuns, e milhões de americanos com raízes na América Latina o reforçam", afirmou Obama em seu discurso gravado, divulgado nos EUA na manhã deste sábado. Já em entrevista concedida à revista Veja, o líder americano disse que os EUA não estão em declínio e buscam uma relação mais próxima com o Brasil.
Com sua mulher, Michelle, e as filhas Malia e Sasha, o líder americano desembarcou às 7h42 na Base Aérea depois de o avião Air Force One ter pousado às 7h31. Após o desembarque, Obama e sua comitiva seguiram para o hotel Golden Tulip, onde ficaram antes do encontro com Dilma e receberam camisetas e chinelos de dedo de presentes.
Logo após a chegada à base aérea, representantes do governo brasileiro e americano assinaram os dez acordos e tratados de cooperação anunciados posteriormente na declaração oficial no Planalto. Entre os documentos há memorandos para o Comércio e para parcerias em grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016
A viagem, que ocorre em meio à tragédia do Japão e à crise na Líbia, foi descrita como muito importante pelo governo americano. "Vemos uma enorme convergência de interesses entre Brasil e EUA, e um momento enorme de oportunidades", afirmou nesta semana o conselheiro adjunto de Segurança Nacional dos EUA, Ben Rhodes.
No Planalto, Obama não se esqueceu da crise na Líbia, reiterando que os EUA estão preparados "para atuar rapidamente" para proteger a população líbia dos ataques do regime de Muamar Kadafi.
Washington quer aproveitar o enorme potencial econômico da relação bilateral com o Brasil, que se transformou na sétima potência econômica e cujas trocas comerciais com os EUA dobraram na década passada.
Depois que China superou os EUA como principal comprador das exportações brasileiras, Washington quer recuperar a iniciativa e está interessado, segundo a Casa Branca, em desenvolver uma colaboração em energia e infraestruturas - principalmente em relação aos investimentos que o Brasil terá de fazer para os Jogos Olímpicos de 2016 e a Copa do Mundo de 2014. Além disso, o Brasil conta com reservas de petróleo que equivalem ao dobro das americanas e vê a perspectiva de se transformar em exportador da matéria-prima.
Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, para a segunda etapa de sua viagem no Brasil, o líder americano compareceu a uma recepção no Palácio do Alvorada oferecida por Dilma. A despedida foi com um quitute tipicamente brasileiro: pão de queijo.
Fonte: Último Segundo
"Tenho o prazer de anunciar que eu e a presidenta Dilma assinamos um Acordo de Diálogo Econômico e Financeiro, porque chegou a hora de tratar o Brasil como China e Índia", afirmou, sob aplausos. Segundo Obama, o acordo vai buscar reduzir as barreiras de comércio que existem entre os dois países. "Ainda há muitos obstáculos para fazermos negócio", completou.
Obama afirmou que Brasil e Estados Unidos também podem trabalhar juntos na área de energia. Segundo o presidente, os Estados Unidos querem ajudar o Brasil com a tecnologia necessárias para explorar o pré-sal. "E quando vocês estiverem prontos para começar a vendê-lo, queremos ser um de seus melhores clientes", afirmou.
Outras duas áreas foram citadas como prioritárias para a parceria: infraestrutura e educação. No primeiro ponto, Obama disse que as empresas americanas querem investir nas obras necessárias para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Quanto à educação, que definiu como "chave para o crescimento", o líder americano pediu o aumento de intercâmbio entre professores e alunos brasileiros e americanos. "Quando investimos no nosso povo, investimos em nosso futuro", afirmou, sob aplausos.
O presidente americano diz que, embora Brasil e EUA não concordem em todas as questões, não devem esquecer os valores que compartilham. "Nos Estados Unidos, acreditamos no sonho americano: na ideia de que você pode superar qualquer obstáculo, independente de quem você seja ou de onde você venha", afirmou. "Acredito que esse sonho está nesta américa também", completou.
Obama fez vários elogios ao Brasil, dizendo que os avanços do país nos mandatos dos presidente Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva são "alarmantes". "O que esses líderes sabiam, e o que a presidenta Dilma entende, é que o caminho para o sucesso envolve pessoas livres e mercados livres", afirmou.
O presidente americano disse que o estreitamento das relações é favorável aos dois países. Se por um lado os Estados Un idos são o segundo maior mercado para as exportações brasileiras - atrás da China -, por outro lado as exportações americanas para o Brasil são uma "estratégia de emprego".
"A cada um milhão de dólares que exportamos para o Brasil, cinco mil empregos são criados nos EUA", afirmou.
O discurso foi feito depois de pronunciamento conjunto com a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. No discurso, Dilma Rousseff pediu uma "parceria entre iguais" com o presidente americano, Barack Obama, e a eliminação das barreiras que dificultam a entrada de produtos brasileiros nos EUA como como etanol, carne bovina, suco de laranja e aço. "Nossa relação é um construção entre iguais, por mais distintos que sejam os paises em população, em poderio militar", disse.
Em seu discurso, Dilma citou "contradições" que precisam ser superadas, pedindo o fim de medidas protecionistas no comércio com os EUA e reformas em instituições como o Banco Mundial, o FMI e o Conselho de Segurança da ONU. "Buscamos relações econômicas mais justas e equilibradas", afirmou.
Ao reiterar a aspiração do Brasil a um assento permanente órgão, a líder brasileira disse que o País pleitea a vaga porque "um mundo mais multilateral é fundamental para promover a paz", e não para ocupar um espaço burocrático.
A líder brasileira traçou um paralelo entre as modificações feitas nos órgãos econômicos após a crise iniciada em 2008 e a reforma que o Brasil reivindica para o órgão de 15 membros da ONU - em que apenas EUA, Rússia, China, Reino Unido e França têm poder de veto. "Foi preciso uma crise econômica para forçar a reformar dos órgãos econômicos, no caso do Conselho de Segurança podemos nos antecipar", afirmou.
Dilma também destacou a importância de estabelecer parcerias com EUA nas áreas de infraestrutura e energia, tendo em vista a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio, em 2016.
Em seu pronunciamento, o presidente americano afirmou que o Brasil é cada vez mais um líder mundial, e não somente regional, no contexto de uma nova realidade geopolítica global. Apesar disso, não declarou um apoio explícito à reivindicação brasileira ao Conselho de Segurança, afirmando apenas que os EUA continuarão trabalhando com o País e outros parceiros para tornar o órgão mais representativo, com a participação de novos atores importantes no cenário mundial.
Um comunicado conjunto publicado depois do pronunciamento, e assinado pelos dois presidentes, afirma que Obama "manifestou seu apreço" pela intenção do Brasil de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança e reconheceu as "responsabilidades globais" assumidas pelo País.
Em sua fala, Obama disse que o Brasil, como uma das maiores democracias do hemisfério, promove uma maior integração entre as Américas. O presidente americano destacou o "crescimento extraordinário" do Brasil, que passou de receptor de ajuda externa para doador de recursos a outros países. Ele também expressou a vontade de seu país de se transformar em "um grande cliente" das fontes de energia brasileiras.
Obama citou o "sacrifício" feito por pessoas como Dilma para transformar o Brasil de uma ditadura para uma democracia, e disse ter certeza de que a sua colega brasileira exercerá a liderança para viabilizar o progresso na relação entre os dois países.
Após o encontro no Palácio do Planalto, Dilma e Obama seguiram para o Itamaraty, onde encerraram um encontro de CEOs brasileiros e americanos e assinaram um acordo de Previdência. Posteriormente, vão participar de almoço com empresários e outros convidados.
Antes do almoço, Dilma relembrou as características multiétnicas dos dois países e reiterou as grandes possibilidades econômicas de parceria entre os dois países.
Chegada ao Brasil
Obama foi recebido na manhã deste sábado por Dilma Rousseff em uma cerimônia que começou às 10h28. O líder americano passou as tropas em revista antes de subir a rampa do Planalto, onde encontrou Dilma e o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. A primeira-dama Michelle Obama já estava no topo da rampa, onde chegou separadamente do marido. Após execução dos hinos americano e brasileiro, Obama entrou no palácio, onde posou para fotos ao lado de Dilma, cumprimentou ministros e autoridades e viu uma exposição de artistas brasileiros.
Durante a amnhã, Obama e Dilma participaram de uma reunião avançada para acertar os detalhes dos tratados e acordos entre EUA e Brasil. No total, são oito atos e dois acordos relativos a parcerias nas áreas comercial, econômica, social, cultura e ciência e tecnologia. Michelle não ficou para a reunião no Planalto para poder participar de um evento cultural com jovens brasileiros no restaurante Oca da Tribo, no Setor Clube Esportivo Sul de Brasília
A cerimônia no Planalto começou um pouco mais de duas horas depois de Obama chegar, com sua família, à Base Aérea de Brasília, para começar a primeira etapa de um giro latino-americano de cinco dias que incluirá o Chile e El Salvador e foi descrito pela Casa Branca como "emblemático".
Em sua mensagem semanal, que coincidiu com o início de sua primeira viagem pela região, Obama afirmou neste sábado que a aliança com a América Latina é cada vez mais "vital" para os EUA. "Sempre tivemos um vínculo especial com nossos vizinhos do sul. É um vínculo que nasce de uma história e de valores comuns, e milhões de americanos com raízes na América Latina o reforçam", afirmou Obama em seu discurso gravado, divulgado nos EUA na manhã deste sábado. Já em entrevista concedida à revista Veja, o líder americano disse que os EUA não estão em declínio e buscam uma relação mais próxima com o Brasil.
Com sua mulher, Michelle, e as filhas Malia e Sasha, o líder americano desembarcou às 7h42 na Base Aérea depois de o avião Air Force One ter pousado às 7h31. Após o desembarque, Obama e sua comitiva seguiram para o hotel Golden Tulip, onde ficaram antes do encontro com Dilma e receberam camisetas e chinelos de dedo de presentes.
Logo após a chegada à base aérea, representantes do governo brasileiro e americano assinaram os dez acordos e tratados de cooperação anunciados posteriormente na declaração oficial no Planalto. Entre os documentos há memorandos para o Comércio e para parcerias em grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016
A viagem, que ocorre em meio à tragédia do Japão e à crise na Líbia, foi descrita como muito importante pelo governo americano. "Vemos uma enorme convergência de interesses entre Brasil e EUA, e um momento enorme de oportunidades", afirmou nesta semana o conselheiro adjunto de Segurança Nacional dos EUA, Ben Rhodes.
No Planalto, Obama não se esqueceu da crise na Líbia, reiterando que os EUA estão preparados "para atuar rapidamente" para proteger a população líbia dos ataques do regime de Muamar Kadafi.
Washington quer aproveitar o enorme potencial econômico da relação bilateral com o Brasil, que se transformou na sétima potência econômica e cujas trocas comerciais com os EUA dobraram na década passada.
Depois que China superou os EUA como principal comprador das exportações brasileiras, Washington quer recuperar a iniciativa e está interessado, segundo a Casa Branca, em desenvolver uma colaboração em energia e infraestruturas - principalmente em relação aos investimentos que o Brasil terá de fazer para os Jogos Olímpicos de 2016 e a Copa do Mundo de 2014. Além disso, o Brasil conta com reservas de petróleo que equivalem ao dobro das americanas e vê a perspectiva de se transformar em exportador da matéria-prima.
Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, para a segunda etapa de sua viagem no Brasil, o líder americano compareceu a uma recepção no Palácio do Alvorada oferecida por Dilma. A despedida foi com um quitute tipicamente brasileiro: pão de queijo.
Fonte: Último Segundo
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