A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira o primeiro-ministro do Timor-Leste, Xanana Gusmão, com quem se comprometeu a manter e aprofundar os diversos planos de cooperação existentes entre os países.
"Queremos ajudar o desenvolvimento do Timor-Leste" e "isso se fará mediante a um aumento da cooperação" em todas as áreas sociais, políticas e econômicas, declarou Dilma junto a Gusmão em um ato realizado no Palácio do Planalto.
Dilma explicou que, em diversos setores, existem atualmente "12 projetos de cooperação técnica em execução, outros 12 que estão em estudo" e que outra dezena será iniciada com uma série de acordos assinados nesta quinta-feira nas áreas de justiça, educação, inclusão social, segurança e defesa.
A governante destacou especialmente os projetos dirigidos à educação desenvolvidos por um grupo de 50 professores brasileiros que se dedica no Timor-Leste à formação de educadores em língua portuguesa.
"A educação é fundamental, porque repercute em todas as áreas", indicou.
Segundo Dilma, para o Brasil também é "uma prioridade continuar colaborando na consolidação do estado timorense", que se separou da Indonésia em 1999.
A presidente, que considerou Gusmão como "uma figura lendária na luta pela libertação dos povos" por sua participação no processo de independência, lembrou o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que se desempenhou como administrador do Timor-Leste em representação da ONU entre 1999 e 2002.
Um ano após deixar o Timor-Leste, Sérgio Vieira de Mello foi designado Representante Especial das Nações Unidas no Iraque, onde morreu em agosto do mesmo ano vítima de um atentado contra os escritórios da ONU em Bagdá.
Gusmão também lembrou e agradeceu o trabalho realizado por Vieira de Mello em seu país e expressou a Dilma uma "imensa gratidão de todos os timorenses" ao apoio que o país recebe do Brasil.
Além disso, avaliou a cooperação indireta que o Brasil oferece através da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que ambas as nações integram com Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Após suas atividades em Brasília, Gusmão deve viajar para São Paulo, onde nesta sexta-feira fará diversas reuniões com representantes do setor empresarial a fim de apresentar as oportunidades que o Timor-Leste oferece para o investimento privado.
No sábado, deve viajar para Londres, última escala de uma viagem que, além do Brasil, o levou aos Estados Unidos e Cuba.
Fonte: EFE
"Queremos ajudar o desenvolvimento do Timor-Leste" e "isso se fará mediante a um aumento da cooperação" em todas as áreas sociais, políticas e econômicas, declarou Dilma junto a Gusmão em um ato realizado no Palácio do Planalto.
Dilma explicou que, em diversos setores, existem atualmente "12 projetos de cooperação técnica em execução, outros 12 que estão em estudo" e que outra dezena será iniciada com uma série de acordos assinados nesta quinta-feira nas áreas de justiça, educação, inclusão social, segurança e defesa.
A governante destacou especialmente os projetos dirigidos à educação desenvolvidos por um grupo de 50 professores brasileiros que se dedica no Timor-Leste à formação de educadores em língua portuguesa.
"A educação é fundamental, porque repercute em todas as áreas", indicou.
Segundo Dilma, para o Brasil também é "uma prioridade continuar colaborando na consolidação do estado timorense", que se separou da Indonésia em 1999.
A presidente, que considerou Gusmão como "uma figura lendária na luta pela libertação dos povos" por sua participação no processo de independência, lembrou o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que se desempenhou como administrador do Timor-Leste em representação da ONU entre 1999 e 2002.
Um ano após deixar o Timor-Leste, Sérgio Vieira de Mello foi designado Representante Especial das Nações Unidas no Iraque, onde morreu em agosto do mesmo ano vítima de um atentado contra os escritórios da ONU em Bagdá.
Gusmão também lembrou e agradeceu o trabalho realizado por Vieira de Mello em seu país e expressou a Dilma uma "imensa gratidão de todos os timorenses" ao apoio que o país recebe do Brasil.
Além disso, avaliou a cooperação indireta que o Brasil oferece através da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que ambas as nações integram com Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Após suas atividades em Brasília, Gusmão deve viajar para São Paulo, onde nesta sexta-feira fará diversas reuniões com representantes do setor empresarial a fim de apresentar as oportunidades que o Timor-Leste oferece para o investimento privado.
No sábado, deve viajar para Londres, última escala de uma viagem que, além do Brasil, o levou aos Estados Unidos e Cuba.
Fonte: EFE
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