O presidente da Comissão Eleitoral do Sudão, Mohammed Ibrahim Khalil, anunciou nesta segunda-feira que 98,83% dos eleitores que participaram do referendo de autodeterminação do Sul do Sudão votaram pela independência e o presidente do país, Omar al-Bashir, reconheceu seu resultado.
"Anunciaremos hoje diante de todo o mundo que aceitamos o resultado e que respeitamos a escolha dos sudaneses do sul", declarou Al-Bashir durante o Conselho de Ministros realizado nesta segunda-feira por causa do anúncio oficial do resultado.
O referendo de autodeterminação do sul do Sudão foi realizado entre 9 e 15 de janeiro.
A partir de agora e após um período transitório fixado nos acordos de paz de 2005 assinados entre o norte e o sul, a independência será efetiva a partir de 9 de julho.
Além disso, Al-Bashir mostrou sua total satisfação pelo trabalho da comissão e parabenizou os sudaneses pela participação em uma eleição que qualificou como tranquila e transparente ao extremo e que, segundo ele, surpreendeu todos os observadores.
"Os resultados do referendo são conhecidos, o povo do sul escolheu a separação. Estamos comprometidos com a manutenção dos laços entre norte e sul, assim como com a manutenção das boas relações", acrescentou o presidente sudanês.
Ele também renovou seu compromisso com a proteção dos moradores do sul, de maioria animista e cristã, que residem no norte, de maioria muçulmana, e com a solução dos problemas pendentes entre o norte e o sul antes da criação do novo país, em 9 de julho.
Por sua vez, o presidente do sul, Salva Kiir, ressaltou que trabalhará com o norte para suspender as sanções econômicas internacionais e para retirar o Sudão da lista de países que apóiam o terrorismo.
Kir também comentou que a solução da crise da região oriental de Darfur, que pegou em armas em 2003, evitará que Al-Bashir tenha que responder diante do Tribunal Penal Internacional, que o acusa de crimes contra a humanidade e de guerra relacionados a este conflito.
O presidente do sul acrescentou que a próxima etapa de relações entre ambas as regiões se caracterizará pela busca de uma solução das questões pendentes.
Entre elas, estão as relações com outros países, a moeda, a água, o petróleo, as fronteiras e a região petrolífera de Abyei, situada na fronteira entre o norte e o sul e que devia ter realizado outro plebiscito para escolher se seria incorporada ao sul ou se permanece unida ao norte.
No entanto, a data de votação se postergou por tempo indeterminado.
A Comissão do Referendo do Sul do Sudão já revelou no dia 23 de janeiro que 98,8% dos sudaneses do sul tinham votado a favor da independência.
A realização do referendo, que atravessou várias dificuldades devido às desavenças entre Cartum e Juba, foi fixada no acordo assinado em Nairobi entre norte e sul em 9 de janeiro de 2005 e que pôs fim a uma guerra civil de 21 anos.
Fonte: EFE
"Anunciaremos hoje diante de todo o mundo que aceitamos o resultado e que respeitamos a escolha dos sudaneses do sul", declarou Al-Bashir durante o Conselho de Ministros realizado nesta segunda-feira por causa do anúncio oficial do resultado.
O referendo de autodeterminação do sul do Sudão foi realizado entre 9 e 15 de janeiro.
A partir de agora e após um período transitório fixado nos acordos de paz de 2005 assinados entre o norte e o sul, a independência será efetiva a partir de 9 de julho.
Além disso, Al-Bashir mostrou sua total satisfação pelo trabalho da comissão e parabenizou os sudaneses pela participação em uma eleição que qualificou como tranquila e transparente ao extremo e que, segundo ele, surpreendeu todos os observadores.
"Os resultados do referendo são conhecidos, o povo do sul escolheu a separação. Estamos comprometidos com a manutenção dos laços entre norte e sul, assim como com a manutenção das boas relações", acrescentou o presidente sudanês.
Ele também renovou seu compromisso com a proteção dos moradores do sul, de maioria animista e cristã, que residem no norte, de maioria muçulmana, e com a solução dos problemas pendentes entre o norte e o sul antes da criação do novo país, em 9 de julho.
Por sua vez, o presidente do sul, Salva Kiir, ressaltou que trabalhará com o norte para suspender as sanções econômicas internacionais e para retirar o Sudão da lista de países que apóiam o terrorismo.
Kir também comentou que a solução da crise da região oriental de Darfur, que pegou em armas em 2003, evitará que Al-Bashir tenha que responder diante do Tribunal Penal Internacional, que o acusa de crimes contra a humanidade e de guerra relacionados a este conflito.
O presidente do sul acrescentou que a próxima etapa de relações entre ambas as regiões se caracterizará pela busca de uma solução das questões pendentes.
Entre elas, estão as relações com outros países, a moeda, a água, o petróleo, as fronteiras e a região petrolífera de Abyei, situada na fronteira entre o norte e o sul e que devia ter realizado outro plebiscito para escolher se seria incorporada ao sul ou se permanece unida ao norte.
No entanto, a data de votação se postergou por tempo indeterminado.
A Comissão do Referendo do Sul do Sudão já revelou no dia 23 de janeiro que 98,8% dos sudaneses do sul tinham votado a favor da independência.
A realização do referendo, que atravessou várias dificuldades devido às desavenças entre Cartum e Juba, foi fixada no acordo assinado em Nairobi entre norte e sul em 9 de janeiro de 2005 e que pôs fim a uma guerra civil de 21 anos.
Fonte: EFE
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