sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Jobim defende uma América do Sul dissuasória


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu nesta semana a adoção de um novo patamar para a defesa do Brasil e dos vizinhos: a adoção de uma estratégia sub-continental de dissuasão. A idéia foi anunciada durante pronunciamento em cerimônia de lançamento do livro “Segurança Internacional: Perspectivas Brasileiras”, ocorrida nesta quarta-feira (29/9), em parceira entre o Ministério da Defesa e a Fundação Getúlio Vargas.

Ele lembrou que a estratégia de defesa brasileira é de dissuasão. Mas não de dissuasão contra os demais países da América do Sul. Para os países sul-americanos, segundo Jobim, “a estratégia brasileira não é dissuasória, é de cooperação”. A maior prova disso, em sua opinião, foi a implantação da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL ) e do conselho de Defesa Sul-Americano, que têm exatamente esse objetivo. Ele acrescentou que, nesse contexto, o mais correto é usar a expressão “dissuasão” nas relações do sub-continente sul-americano em relação aos países que não integram esses territórios.

Prosseguindo em sua análise sobre a “segurança internacional”, Jobim afirmou: “Por que temos essa preocupação? Porque a América do Sul é a maior produtora de grãos, a América do Sul é a maior produtora de proteína animal, a América do Sul tem os maiores depósitos de energias não renováveis e renováveis e os maiores depósitos de água potável do mundo – o aqüífero guarani e a Amazônia”. Segundo o ministro da Defesa, essa riqueza constitui um conjunto de situações que levam os países a uma integração de seus interesses.

Fonte: Ministério da Defesa via Plano Brasil
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