quinta-feira, 22 de maio de 2025

O J-10C Veio para Desafiar os Caças Ocidentais? O Avanço Chinês...

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O recente conflito aéreo entre Índia e o Paquistão, ocorrido em maio de 2025, deixou marcas profundas no cenário geopolítico e militar da Ásia. Pela primeira vez, os caças chineses J-10C, equipados com mísseis de longo alcance PL-15, foram empregados em combate real, e os resultados acenderam um alerta para analistas de defesa em todo o mundo.

Pela primeira vez, um caça Dassault Rafale, considerado um dos principais vetores de combate ocidentais de quarta geração (4G+), foi abatido em um confronto direto. O episódio não apenas colocou em xeque a percepção de superioridade tecnológica do Ocidente, como também ofereceu à China uma vitrine para suas ambições no mercado global de defesa.

O Poder do J-10C: Tecnologia em Evolução

O J-10C é uma versão aprimorada do caça J-10, desenvolvido pela Chengdu Aircraft Corporation, projetado para ser uma alternativa mais acessível e moderna aos caças ocidentais como o F-16, o Gripen e o próprio Rafale. Dotado de radar AESA, sistemas modernos de guerra eletrônica, datalink e cockpit digital, o J-10C representa o ápice da aviação de quarta geração chinesa antes da consolidação dos caças stealth como o J-20.

O grande diferencial no conflito recente foi a combinação desse vetor com o míssil PL-15E, que possui um alcance estimado superior a 150 km, guiagem radar ativa e performance de velocidade superior a Mach 4. Na prática, isso permite que o J-10C realize ataques “além do alcance visual” (BVR) com grande precisão, reduzindo consideravelmente as chances de resposta do inimigo.

O Abate do Rafale: Fatores e Consequências

Embora os detalhes técnicos do abate permaneçam nebulosos, fontes confirmam que, durante uma interceptação sobre a região da Caxemira, o J-10C paquistanês conseguiu, a partir de uma posição vantajosa, travar e lançar o PL-15 contra um Rafale da Força Aérea Indiana. Este embate representou não só um duro golpe simbólico para a Índia, como também expôs vulnerabilidades de aeronaves ocidentais operando em ambientes altamente contestados.

Especialistas como Yun Sun, do Stimson Center, afirmam que o evento “forçará uma reavaliação do equilíbrio de poder aéreo, especialmente em cenários de crise como Taiwan ou Mar do Sul da China”.

Além do Rafale, o Paquistão alega ter abatido outras aeronaves indianas, incluindo MiG-29 e Su-30MKI, embora essas informações não tenham sido confirmadas de forma independente.

A Ascensão do Armamento Chinês

Este foi o primeiro teste real de combate para o J-10C e, mais ainda, para o PL-15. E o resultado, favorável ao Paquistão, poderá impactar diretamente a indústria de defesa chinesa. Até então, a China figurava como o quarto maior exportador de armas do mundo, porém concentrava grande parte de suas vendas no Paquistão, país onde 80% do arsenal militar já é de origem chinesa.

O sucesso no embate contra um dos mais modernos caças europeus poderá impulsionar vendas para países em busca de alternativas de menor custo frente aos equipamentos norte-americanos e europeus. Nações do Oriente Médio, África e Sudeste Asiático, que buscam ampliar suas defesas aéreas sem a dependência do Ocidente, passam a ver o J-10C como uma opção mais viável e comprovada.

Uma Nova Era para o Combate Aéreo?

Embora o J-10C não seja um caça furtivo, seu desempenho no conflito levanta uma questão pertinente: até que ponto a superioridade ocidental, baseada em sensores e doutrinas BVR, permanece garantida frente às novas gerações de armamento chinês?

O próprio abate de um míssil SCALP lançado por Rafales, segundo alegações do Paquistão, também reforça a eficiência dos sistemas defensivos integrados aos caças e às redes de defesa aérea chinesas operadas por Islamabad.

Desafios e Limitações

Apesar do êxito, o J-10C ainda depende de motores russos AL-31F, o que limita parcialmente sua independência tecnológica. Além disso, não há como ignorar que o sucesso no abate também envolve fatores táticos, como posicionamento, apoio eletrônico e até vulnerabilidades momentâneas do inimigo.

A apreensão de um míssil PL-15E que falhou ou foi neutralizado por guerra eletrônica indiana poderá, no médio prazo, fornecer contramedidas e vulnerabilidades a serem exploradas por adversários da China.

Quando o Céu Decide: J-10C x Rafale

O recente confronto aéreo entre Índia e Paquistão em maio de 2025 colocou frente a frente duas gerações de poder aéreo: o francês Dassault Rafale e o chinês Chengdu J-10C. O resultado, com pelo menos um Rafale abatido, coloca em evidência não apenas o avanço da indústria de defesa chinesa, mas também levanta uma pergunta crucial para as potências globais: Estaria a era da supremacia tecnológica ocidental chegando ao fim nos céus?

 Tabela Comparativa – J-10C vs Dassault Rafale

Característica J-10C Dassault Rafale
Origem China França
Radar AESA KLJ-7A AESA RBE2
Motor Saturn AL-31FN (russo) Snecma M88-2
Velocidade Máx. Mach 2.2 Mach 1.8
Alcance 1.850 km (sem tanques externos) 1.850 km
Carga Bélica 6.000 kg 9.500 kg
Aviónicos Data-link, ECM, targeting avançado SPECTRA, OSF, data-link, ECM avançado
Preço Unitário ~US$ 45 milhões ~US$ 85-100 milhões
Geração 4.5 4.5


 Box Técnico – O Confronto dos Mísseis BVR (Além do Alcance Visual)

Característica PL-15 (China) Meteor (Europa) AIM-120D (EUA)
Alcance 150-200 km 150-200 km 160 km
Propulsão Motor foguete sólido Ramjet (sustentado) Motor foguete sólido
Velocidade Mach 4+ Mach 4 Mach 4
Orientação Radar ativo (AESA) Radar ativo + datalink Radar ativo + datalink
Resistência ECM Alta (datalink avançado) Muito Alta (ECCM robusto) Alta
Diferencial Grande alcance, baixo custo Alcance sustentado,  No-Escape Zone superior Amplo uso global, comprovado


- O Meteor se destaca na zona de no-escape e resistência ECM.
- O PL-15 impressiona no custo-benefício e grande alcance.
- O AIM-120D é o mais testado em combate real, com ampla integração.


Conclusão: Um Aviso ao Mundo

O conflito entre Índia e Paquistão em 2025 não apenas elevou a tensão no sul da Ásia, mas também ofereceu à China uma oportunidade única de provar que sua indústria de defesa alcançou um novo patamar de maturidade tecnológica. O J-10C, fortalecido pelo PL-15, emerge agora como um sério competidor global na categoria dos caças de quarta geração.

Se o Rafale, símbolo do orgulho tecnológico francês, pôde ser derrubado, o recado está dado: o domínio aéreo não é mais monopólio do Ocidente.


por Angelo Nicolaci


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domingo, 18 de maio de 2025

Caças AF-1 reforçam vigilância nos limites da Amazônia Azul em operação da Marinha do Brasil

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O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), da Marinha do Brasil, realizou uma importante operação de patrulha marítima nos limites das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), dentro da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), reforçando a vigilância e a presença nacional em áreas estratégicas do Atlântico Sul.

Com o emprego das aeronaves AF-1 Skyhawk, tradicionalmente utilizadas em missões de ataque e defesa aérea, a Aviação Naval demonstrou sua versatilidade ao executar missões de inteligência, vigilância e reconhecimento, capacidades usualmente atribuídas a plataformas específicas de patrulha marítima.

Durante a operação, os caças identificaram e registraram embarcações de interesse na região, evidenciando o elevado grau de prontidão da Força Naval para atuar em ações de monitoramento e controle em áreas marítimas de grande relevância estratégica. Os AF-1, além de sua velocidade e alcance, também são capazes de adaptar-se a diferentes cenários operacionais, podendo atuar de forma coercitiva com o uso de armamento quando necessário.

A missão integra um esforço contínuo da Marinha do Brasil para manter a soberania, coibir atividades ilícitas e garantir a segurança dos recursos existentes na chamada Amazônia Azul, área que representa cerca de 5,7 milhões de km² e abriga vastas riquezas naturais, como petróleo, gás e biodiversidade marinha.

O exercício reafirma a importância do vetor aéreo de asa fixa no contexto marítimo e destaca a capacidade da Marinha de projetar poder, ampliar a consciência situacional e proteger os interesses nacionais no mar.


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com Marinha do Brasil

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sexta-feira, 16 de maio de 2025

CPAC Systems investe na Flying Fish e impulsiona mobilidade aquática sustentável e inteligente

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A CPAC Systems AB, referência global em sistemas de controle embarcados e automação para veículos comerciais e embarcações, anunciou um investimento minoritário estratégico na startup holandesa Flying Fish Maritime Innovations BV. A parceria promete acelerar a transição para uma mobilidade aquática mais sustentável, inteligente e conectada, tanto em aplicações comerciais quanto recreativas.

Com sede na Suécia e pertencente ao Grupo Volvo, a CPAC Systems aposta na sinergia com a Flying Fish para ampliar sua atuação no setor marítimo, sobretudo em soluções que promovem operações mais limpas e eficientes. A Flying Fish se destaca pelo desenvolvimento de tecnologia de hidrofólios robusta e acessível, além de sistemas inteligentes de mobilidade compartilhada e gestão de frotas.

Estamos entusiasmados em apoiar a Flying Fish e seu impressionante trabalho na redefinição da mobilidade aquática”, declarou Marcus Wingolf, CEO da CPAC Systems. “Nosso investimento representa um alinhamento estratégico entre nossas competências técnicas e ambições inovadoras. Esta parceria abre novas possibilidades de integração e transformação sustentável em toda a indústria marítima.”

Apesar do aporte, a Flying Fish continuará operando de forma independente. O investimento permitirá a expansão das atividades da empresa, com foco em pesquisa, desenvolvimento e entrada em novos mercados. Além disso, CPAC Systems e Flying Fish devem colaborar na integração de produtos específicos, unindo tecnologias digitais de bordo, controle de embarcações e gestão de frotas.

Vemos esta parceria com a CPAC Systems como um poderoso catalisador para o crescimento”, afirmou Gerben Schonebaum, CEO e cofundador da Flying Fish. “Com uma visão compartilhada e a experiência da CPAC em escalar tecnologias e acessar mercados globais, estamos confiantes de que nossas soluções ganharão ainda mais alcance e impacto.”

A iniciativa sinaliza um movimento crescente da indústria em direção a modelos mais sustentáveis de mobilidade aquática, incorporando automação, inteligência embarcada e soluções de zero emissão.

Parte do Grupo Volvo, a CPAC Systems é sediada em Gotemburgo, Suécia, e desenvolve soluções avançadas de controle, automação e eletrificação para os setores marítimo, de construção, agrícola e veículos comerciais. A empresa atua em áreas como direção autônoma, eletromobilidade e consciência situacional.

Baseada na Holanda, a Flying Fish desenvolve sistemas integrados de hardware e software voltados para a mobilidade aquática sustentável. Suas tecnologias visam operações marítimas com zero emissão, eficiência energética e capacidade de compartilhamento, com destaque para suas soluções em hidrofólios e gestão inteligente de frotas.


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com Maritime Marketeer

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Brasil e Espanha fortalecem cooperação em defesa e segurança durante feira internacional em Madri

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Em mais um passo estratégico para a ampliação da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira no cenário internacional, o Ministério da Defesa do Brasil, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), participou da 4ª Exposição Internacional de Defesa e Segurança da Espanha (Feindef), realizada entre os dias 12 e 14 de maio, em Madri. O evento reuniu 601 expositores e 92 delegações internacionais, consolidando-se como uma das principais vitrines para o setor no continente europeu.

A delegação brasileira foi liderada pelo Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues, que destacou o alto nível dos contatos estabelecidos e o interesse mútuo em aprofundar a cooperação bilateral. “Foram feitas diversas reuniões com empresas de alta tecnologia, especialmente nos segmentos espacial e cibernético. Notamos um forte interesse dessas companhias em compartilhar conhecimento e colaborar com empresas brasileiras, visando maior inserção no mercado de defesa”, afirmou o secretário.

Durante os três dias de feira, a comitiva brasileira participou de demonstrações operacionais, visitou estandes de empresas espanholas e de outros países, e promoveu encontros bilaterais com representantes governamentais e do setor privado. As discussões giraram em torno de temas estratégicos, como transferência de tecnologia, desenvolvimento conjunto de sistemas de defesa e fortalecimento da capacidade industrial nacional.

A cooperação entre Brasil e Espanha na área de defesa não é recente. Em novembro de 2022, os dois países assinaram um Memorando de Entendimento que estabeleceu diretrizes para a colaboração no setor de material bélico, armamentos e no desenvolvimento da indústria de defesa. O acordo reforça o compromisso de ambas as nações em promover o intercâmbio científico, tecnológico e industrial, e tem servido de base para novas iniciativas conjuntas.

A participação brasileira na Feindef 2025 está inserida em uma estratégia mais ampla do Ministério da Defesa de internacionalizar a BID, promovendo produtos, tecnologias e serviços nacionais em feiras e fóruns de alto nível ao redor do mundo. A expectativa é que esse tipo de articulação abra caminho para futuras parcerias comerciais e projetos de desenvolvimento conjunto, ampliando a autonomia estratégica e tecnológica do país.


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com Ministério da Defesa

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Embraer leva KC-390 Millennium à LIMA 2025 e reforça presença no Sudeste Asiático

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A brasileira Embraer exibirá pela primeira vez no Sudeste Asiático o KC-390 Millennium, sua aeronave multimissão de transporte tático e reabastecimento aéreo, durante a 17ª edição da Langkawi International Maritime and Aerospace Exhibition (LIMA), de 20 a 24 de maio. A demonstração estática e as apresentações no estande C013 marcam um passo importante na estratégia de expansão da Embraer Defesa & Segurança na região Ásia-Pacífico.

O KC-390 Millennium entrou em operação em 2019 e já alcançou plena Capacidade Operacional Completa, com impressionantes 99% de missões cumpridas e baixos custos operacionais. Impulsionado por dois motores IAE V2500, ele voa a até 470 nós e pode transportar 26 toneladas, superando no desempenho outras aeronaves de transporte médio. Sua cabine multimissão adapta-se a cenários que vão do lançamento de carga e tropas à evacuação aeromédica, combate a incêndio, missões humanitárias, busca e salvamento, e operações de reabastecimento em voo, tanto como receptor quanto como reabastecedor.

“A Embraer tem orgulho de levar o KC-390 à LIMA 2025. Essa plataforma de última geração traz interoperabilidade, confiabilidade e baixo custo operacional, qualidades que as Forças Aéreas da região vêm buscando”, afirma Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Estamos confiantes de que o KC-390 atenderá às necessidades específicas do Sudeste Asiático, operando com igual eficiência em pistas não pavimentadas, terra batida, cascalho e ambientes de alta umidade e calor.

Para garantir conectividade em todo o espectro de operações, o KC-390 é equipado com um moderno pacote de sensores, sistemas de comunicação tática e um robusto conjunto de guerra eletrônica e autoproteção. Essas capacidades foram testadas em ambientes desafiadores, desde missões de combat air support até exercícios de Agile Combat Employment (ACE), demonstrando a flexibilidade que os países aliados da OTAN e demais clientes já reconhecem como diferencial.

No Sudeste Asiático, aeronaves Embraer como o A-29 Super Tucano já servem a Forças Aéreas da Indonésia e das Filipinas em missões de patrulha, apoio aéreo aproximado e treinamento avançado. Com o KC-390, a empresa reforça sua oferta para a região, apoiada por um escritório regional e um Centro de Distribuição de peças em Cingapura, além de equipes de suporte espalhadas por toda a Ásia-Pacífico.

O sucesso do KC-390 em operações no Brasil, Portugal e Hungria, bem como seu recente futuro ingresso nas frotas da Coreia do Sul, Holanda, Áustria, República Tcheca, Suécia e Eslováquia, endossa sua reputação global. A passagem pela LIMA 2025 representa, para Embraer, não apenas a demonstração de uma plataforma madura e confiável, mas também a consolidação de parcerias estratégicas em um mercado cada vez mais exigente.


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com Embraer

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Tecnologia brasileira contra drones hostis ganha destaque em missão de inovação na Suécia

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Em meio ao crescente desafio global de combater o uso criminoso de drones, uma tecnologia brasileira tem chamado a atenção no cenário internacional. A DroneControl, spin-off da NEGER Telecom especializada na proteção do espaço aéreo contra drones hostis, foi uma das quatro startups selecionadas para representar o Brasil em uma missão de inovação na Suécia, promovida pelo Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB).

A participação faz parte da Chamada de Projetos de Inovação CISB 14/2024, com apoio do CNPq e da empresa sueca Saab AB, e visa fomentar a colaboração entre startups brasileiras e o avançado ecossistema de inovação sueco. Entre os dias 19 e 23 de maio, o engenheiro Eduardo Neger, diretor de Engenharia de Radiofrequência da DroneControl, participa de visitas técnicas, sessões de pitch e rodadas de negócios com grandes corporações e centros de pesquisa como a Saab AB, o instituto RISE, o MobilityXlab e o IndX, este último promovendo conexões com gigantes industriais como Toyota Material Handling Europe, Husqvarna, SICK Sensor Intelligence e Hitachi Energy.

Estar entre os selecionados é um reconhecimento da relevância da nossa solução no contexto global de segurança”, afirma Neger. “A criminalidade com drones não respeita fronteiras. Por isso, buscamos parceiros internacionais que compartilhem da mesma urgência em desenvolver tecnologias eficazes para a proteção do espaço aéreo. Esperamos firmar colaborações que viabilizem projetos conjuntos e operações futuras na Europa.

A DroneControl oferece um serviço contínuo baseado em inteligência espectral, capaz de detectar, rastrear e alertar em tempo real sobre a presença de drones não autorizados e seus operadores. Operando no modelo APaaS (Airspace Protection as a Service), sua tecnologia já está presente em aeroportos, mineradoras, parques industriais e grandes eventos no Brasil. Entre seus clientes estão empresas como Brinks, ArcelorMittal, Equinox Gold e o GRU Airport.

Com sede em Florianópolis (SC), a empresa surgiu de projetos de pesquisa com a Unicamp e recebeu apoio do CNPq e do programa de aceleração BrinksUp!. Sua atuação tem sido estratégica na segurança patrimonial, em operações de resgate e em áreas de infraestrutura crítica, consolidando-se como uma das principais referências no setor de defesa antidrone no Brasil.

A missão à Suécia integra um esforço mais amplo do CISB para fortalecer a presença de startups brasileiras no cenário internacional e fomentar inovações em áreas de alta complexidade tecnológica, como domínio aéreo, cibersegurança, mobilidade e segurança pública.

A NEGER Telecom, empresa-mãe da DroneControl, é referência nacional em engenharia de radiofrequência, com atuação em projetos voltados à segurança pública, conectividade rural e bloqueio de sinais celulares em presídios. Sediada em Campinas (SP), é reconhecida por sua inovação e crescimento, tendo figurado em rankings como o da Deloitte/Exame e o Anuário Telecom.

A missão internacional da DroneControl simboliza o avanço do Brasil na produção de soluções tecnológicas de ponta voltadas à proteção do espaço aéreo, e reforça a importância do investimento contínuo em pesquisa, inovação e parcerias estratégicas globais.


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com Neger

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Omnisys moderniza rede de radares da FAB e instala nova estação em Presidente Prudente, reforçando a vigilância aérea no Brasil

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A segurança do espaço aéreo brasileiro acaba de dar mais um salto tecnológico com a assinatura de um novo contrato entre a Omnisys, empresa estratégica de defesa e subsidiária do Grupo Thales, e a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), órgão vinculado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) da Força Aérea Brasileira. O acordo prevê a modernização de nove radares de vigilância aérea em operação no país, além da instalação de uma nova estação radar no aeroporto de Presidente Prudente (SP), consolidando um total de 133 sistemas de radar entregues pela empresa em território nacional.

A nova estação é composta por um radar primário LP23SST-NG e um radar secundário RSM970S-NG, ambos certificados como Produtos Estratégicos de Defesa (PED) pelo Ministério da Defesa. Esta tecnologia de ponta é responsável por detectar e rastrear alvos aéreos com altíssima precisão, mesmo em ambientes com interferência eletromagnética, assegurando vigilância contínua e eficaz. O sistema também está preparado para futura integração com tecnologia IFF (Identificação Amigo ou Inimigo) Modo 4 NSM, reforçando sua relevância em operações civis e militares.

Localizado no terceiro aeroporto mais movimentado do interior paulista, que atende cerca de 21 mil passageiros por mês, o novo sistema radar contribuirá de forma significativa para a segurança e a eficiência operacional da aviação na região. A instalação se insere em uma ampla estratégia de modernização do sistema de controle do espaço aéreo nacional, que cobre mais de 80% do tráfego aéreo do Brasil com equipamentos da Omnisys.

Os nove radares a serem modernizados também receberão atualizações significativas, com capacidade de detecção tridimensional de alvos de diferentes velocidades e integração com tecnologias como o Modo S e o ADS-B. Esses aprimoramentos garantem maior precisão na identificação de aeronaves cooperativas e não cooperativas, além de robustez frente a ameaças eletrônicas, o que fortalece ainda mais o sistema de vigilância do país.

Essa iniciativa de modernização representa um passo estratégico na renovação da rede de radares no Brasil, assegurando maior confiabilidade operacional e alinhamento com as demandas atuais de controle do tráfego aéreo”, destacou o Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, Diretor-Geral do DECEA. Segundo ele, o sistema brasileiro é reconhecido como referência internacional, e a parceria com a Omnisys tem sido fundamental para alcançar esse nível de excelência.

Para a Omnisys, o novo contrato reforça o compromisso da empresa com a soberania e a segurança do Brasil. “A produção local não apenas reforça, mas destaca nossa dedicação à inovação para atender às necessidades específicas dos nossos clientes. O contrato de modernização é essencial para manter a base instalada de radares no mais alto nível tecnológico”, afirmou o presidente da empresa, Rodrigo Modugno.

A modernização da infraestrutura de controle do tráfego aéreo nacional é um componente essencial para garantir a segurança, eficiência e soberania dos céus brasileiros, em tempos de crescente complexidade no cenário aéreo global. Com tecnologia nacional de ponta, o Brasil avança com confiança rumo ao futuro do controle do espaço aéreo.


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com FSB Comunicação

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quarta-feira, 14 de maio de 2025

Rheinmetall e ICEYE anunciam joint venture para produção de satélites e expansão do Rheinmetall Space Cluster na Alemanha

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A Rheinmetall e a ICEYE, referência global em tecnologia de radar de abertura sintética (SAR), anunciaram a criação de uma joint venture estratégica voltada para a produção de satélites e outras soluções espaciais de defesa. Batizada de Rheinmetall ICEYE Space Solutions, a nova empresa será parte do ambicioso Rheinmetall Space Cluster, estabelecido na Alemanha.

A parceria foi oficializada com a assinatura de um memorando de entendimento em 8 de maio. A Rheinmetall deterá 60% da joint venture, enquanto a ICEYE ficará com os 40% restantes. A nova empresa concentrará sua produção inicial na fabricação de satélites SAR no polo industrial de Neuss, com início das operações previsto para o segundo trimestre de 2026, dependendo das aprovações regulatórias e acordos definitivos.

Segundo o CEO da Rheinmetall AG, Armin Papperger, a iniciativa representa um avanço estratégico no domínio espacial e reforça o papel da Alemanha como centro tecnológico. “Estamos respondendo à crescente demanda mundial por capacidades de reconhecimento espacial e garantindo um futuro promissor para nossos especialistas em Neuss. É uma honra expandir nossa colaboração com a ICEYE, nossa parceira de longa data”, afirmou.

Já o CEO e cofundador da ICEYE, Rafal Modrzewski, destacou que a joint venture vai consolidar a missão da empresa de fornecer infraestrutura crítica de ISR (inteligência, vigilância e reconhecimento) para aliados globais. “A nova parceria reforça nosso foco em tecnologia espacial para a defesa, especialmente no fortalecimento da soberania europeia em segurança e vigilância.”

Os satélites SAR possuem a vantagem de gerar imagens de alta resolução independentemente de condições climáticas ou luminosidade. Eles são capazes de detectar alvos extremamente pequenos e são fundamentais para operações militares de vigilância, reconhecimento e aquisição de alvos. Essa capacidade tem se mostrado essencial em teatros modernos de operação, como demonstrado no apoio prestado à Ucrânia com dados de radar em meio ao conflito em andamento.

A relação entre Rheinmetall e ICEYE vem se fortalecendo desde 2024, quando a Rheinmetall anunciou sua entrada na maior constelação de satélites SAR do mundo. Em setembro do mesmo ano, a cooperação foi ampliada com um acordo que concedeu à Rheinmetall direitos exclusivos de comercialização de satélites SAR para os governos da Alemanha e Hungria.

Em novembro de 2024, a parceria atingiu um marco importante com a assinatura de um contrato que forneceu à Ucrânia imagens e dados estratégicos por satélite SAR, com apoio direto do governo alemão — consolidando a importância da tecnologia na defesa moderna.

Com a criação da Rheinmetall ICEYE Space Solutions, Alemanha e Europa reforçam sua autonomia tecnológica e sua capacidade de resposta a ameaças globais, posicionando-se na vanguarda da inovação em defesa espacial.


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com G&A

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Embraer encerra turnê do KC-390 Millennium nos EUA com destaque em exposição na Joint Base Andrews

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A Embraer concluiu com êxito sua turnê de demonstração do KC-390 Millennium nos Estados Unidos, encerrando o roteiro com uma exposição estática na Joint Base Andrews, em Maryland. O evento atraiu representantes das Forças Armadas dos EUA, parlamentares e jornalistas, reforçando o interesse crescente na aeronave de transporte multimissão da empresa brasileira.

Durante as duas últimas semanas, o KC-390 percorreu diferentes estados norte-americanos, demonstrando sua versatilidade e alto desempenho em operações militares, humanitárias e logísticas. A aeronave participou da conferência do Aerial Refueling Systems Advisory Group (ARSAG), em Las Vegas, onde foram evidenciadas suas capacidades no reabastecimento aéreo — incluindo interoperabilidade com aeronaves de aliados da OTAN e de países parceiros. Na sequência, o KC-390 esteve no Kennedy Space Center, na Flórida, mostrando seu potencial para apoiar missões espaciais com agilidade e capacidade de carga superiores.

Outro destaque da turnê foi a presença na Special Operations Forces Week (SOF Week), em Tampa, onde o KC-390 foi apresentado como uma plataforma ideal para apoiar missões de forças especiais e operações em ambientes de combate ágil (Agile Combat Employment - ACE).

“Estamos muito satisfeitos com os comentários positivos que recebemos. A cada parada da turnê, ficou claro que o KC-390 oferece uma combinação imbatível de desempenho, capacidade e baixos custos operacionais. Acreditamos que essa aeronave está plenamente alinhada às necessidades das Forças Armadas dos EUA”, afirmou Bosco da Costa Junior, CEO da Embraer Defesa & Segurança.

Projetado para o século 21, o KC-390 Millennium é uma aeronave de transporte médio que oferece soluções completas para as missões mais complexas. Com aviônica de ponta, sensores modernos, sistemas de comunicação avançados e guerra eletrônica integrada, o avião proporciona elevada conectividade entre aeronaves, comandos e tropas em solo. Essa estrutura torna o KC-390 uma plataforma de alta capacidade multimissão, desenvolvida com interoperabilidade como princípio desde a fase de projeto.

Além de já estar em operação com as Forças Aéreas do Brasil, de Portugal e da Hungria, o KC-390 foi recentemente selecionado por outras nações como Holanda, Áustria, República Tcheca, Suécia, Eslováquia e Coreia do Sul, ampliando sua presença entre membros e parceiros da OTAN. A aeronave está em plena produção e conta com Certificação de Capacidade Operacional Final (FOC), o que a qualifica como uma solução pronta para atender às demandas globais mais urgentes.

Com a turnê, a Embraer fortalece seu posicionamento no competitivo mercado norte-americano e reafirma o KC-390 como uma alternativa moderna, eficiente e confiável para as missões de transporte tático, reabastecimento e apoio humanitário.


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Alta qualidade e inovação impulsionam novo recorde no mercado de blindagem veicular

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O mercado brasileiro de blindagem de veículos segue em forte expansão, atingindo um novo recorde em 2024 com a blindagem de 34,4 mil automóveis, superando os 29.296 veículos registrados em 2023. O crescimento vai além da preocupação com a segurança: ele está diretamente ligado à evolução tecnológica e à melhoria dos materiais e serviços oferecidos pelas blindadoras.

De acordo com Marcelo Silva, presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o setor vive uma transformação. “Antes, as blindagens eram rústicas, pesadas e comprometiam o visual e o desempenho dos carros. Hoje, as soluções são modernas, eficientes e discretas, o que atrai novos perfis de consumidores”, explica Silva. A blindagem deixou de ser exclusividade de carros de luxo e passou a incluir também modelos médios, acessíveis a um público mais amplo.

PROTECTA: tecnologia a serviço da segurança

Uma das protagonistas dessa revolução é a PROTECTA, grupo que responde por mais de 30% da frota blindada no país, sendo fornecedora de referência para as principais blindadoras do Brasil. Com inovação no DNA, a empresa investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento para criar materiais mais leves, resistentes e eficientes, alinhados às normas internacionais mais exigentes.

Entre os destaques do portfólio da empresa estão:

  • Linha PRO-AR: fabricada com fibras de aramida, oferece alta resistência a impactos, tração e calor, garantindo durabilidade e proteção balística nível III-A conforme a norma ABNT NBR 15000.

  • PRO-UD®: composto por UHMWPE (Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular), substitui o aço tradicional, proporcionando uma leveza quatro vezes maior e uma proteção balística até 17% superior à da aramida. Com 32% menos peso, o material ainda facilita a instalação e reduz a necessidade de cola, contribuindo para um acabamento mais limpo e eficiente.

O compromisso da PROTECTA com a inovação vai além da eficiência técnica. Cada produto é desenvolvido com um objetivo claro: salvar vidas. Essa filosofia orienta todas as decisões estratégicas da empresa, que mantém equipes dedicadas exclusivamente à criação de soluções de blindagem cada vez mais seguras e sustentáveis.

Democratização da proteção

Com o avanço das tecnologias e o surgimento de materiais mais leves e baratos, os custos da blindagem vêm se tornando mais acessíveis. Hoje, blindar um veículo no Brasil custa entre R$ 80 mil e R$ 110 mil, dependendo do porte e do modelo do carro. Esse movimento tem possibilitado a entrada de novos consumidores no mercado, especialmente aqueles que optam por veículos mais simples para investir parte do orçamento na proteção balística.

O serviço de blindagem é regulamentado pelo Exército Brasileiro, que exige uma autorização prévia e garante mecanismos de controle e rastreabilidade das peças e materiais utilizados. O processo é conduzido com o apoio da blindadora, que orienta o cliente desde a solicitação até a entrega do veículo blindado.

Futuro promissor

Com alta demanda, melhoria contínua nos produtos e maior acessibilidade, o setor de blindagem no Brasil consolida-se como um mercado em plena ascensão. A aposta em qualidade, inovação e confiança tem sido a chave para ampliar o acesso à proteção veicular — uma necessidade que se transforma, cada vez mais, em um investimento seguro, tecnológico e inteligente.


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com Rossi Comunicação

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terça-feira, 13 de maio de 2025

Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais aperfeiçoa mobilidade anfíbia em Valença

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Entre os dias 4 e 10 de maio, o Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais (BtlBldFuzNav) realizou o Adestramento de Equipes de Blindados I (Adest Eqp Bld I), evento que reuniu alunos dos Estágios de Qualificação Técnica das viaturas PIRANHA IIIC 8×8 e JLTV 4×4. O objetivo central do treinamento foi refinar as habilidades técnicas das guarnições e elevar o grau de prontidão da unidade, promovendo manobras realistas em diferentes cenários de terreno.

O ponto alto do exercício foi a retomada da travessia de cursos d’água com o blindado PIRANHA IIIC 8×8. Essa capacidade, essencial para operações anfíbias e terrestres de caráter naval, garante que os Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais mantenham sua mobilidade tática mesmo em ambientes fluviais, assegurando o fluxo contínuo das tropas e o cumprimento das missões mais complexas.

Para viabilizar o adestramento, o batalhão contou novamente com a colaboração da Sra. Carla Neves Pentagna, proprietária da Fazenda Pau D’Alho, onde foram realizadas as atividades de transposição de rios e riachos. A parceria, que já ultrapassa três décadas, permitiu simular condições de operação em correnteza, lama e fundo irregular, desafiando as equipes a coordenar o emprego de blindagem, propulsão e navegação com precisão.

O 1º Esquadrão de Cavalaria Leve Aeromóvel do Exército Brasileiro também ofereceu suporte logístico e infraestrutura, abrindo espaço para a progressão de viaturas em terrenos variados, desde clareiras abertas até vegetação densa. Durante os treinamentos, os militares praticaram manobras de força coordenada, manuseio de armamento orgânico, navegação terrestre por meio de cartas e sistemas GPS, além de exercícios de primeiros socorros com extração de feridos das viaturas e operações em condições de visibilidade reduzida, simulando cenários noturnos ou encobertos por fumaça.

O adestramento ganhou ainda um componente formativo especial com a participação de três Aspirantes Fuzileiros Navais do quarto ano da Escola Naval, embarcados em caráter de “Oportunidade”. Pela primeira vez, eles vivenciaram de perto o dia a dia das guarnições de blindados, fortalecendo sua compreensão sobre doutrina anfíbia, técnicas de manutenção básica em campo e dinâmica de emprego conjunto com outras armas.

Com o encerramento desta fase de treinamento, o Batalhão de Blindados consolida sua condição de força de resposta rápida e versátil, pronto para integrar comboios anfíbios da Esquadra e apoiar operações de projeção de poder em ambientes litorâneos e fluviais.

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com Marinha do Brasil

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Elbit Systems assina contrato de US$ 80 milhões para modernização de helicópteros de reconhecimento

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A Elbit Systems Ltd anunciou nesta segunda-feira (12) a assinatura de um contrato no valor aproximado de US$ 80 milhões com um cliente internacional para a modernização de helicópteros de reconhecimento. O contrato prevê a implementação de um pacote avançado de modernização que inclui aviônicos de última geração e soluções integradas de ISTAR (Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvo e Reconhecimento), elevando significativamente as capacidades operacionais das aeronaves.

Segundo comunicado oficial, a execução do contrato será realizada ao longo de um período de dois anos. A Elbit não revelou a identidade do cliente nem o modelo específico das aeronaves a serem atualizadas, em virtude de cláusulas de confidencialidade.

Yoram Shmuely, gerente-geral da divisão de Aeronáutica da Elbit Systems, destacou a importância do novo contrato: “Temos orgulho de ter sido selecionados para modernizar esses helicópteros com uma ampla gama de sistemas avançados. Este contrato reflete nossa comprovada capacidade de aumentar a prontidão operacional e prolongar a vida útil de plataformas existentes. Continuamos comprometidos em fornecer soluções confiáveis e de alto desempenho que atendam às necessidades em constante evolução de nossos clientes”.

A Elbit Systems tem se consolidado como uma das principais fornecedoras globais de soluções tecnológicas de defesa e segurança, atuando em diversos domínios, incluindo aviação, sistemas terrestres, comunicações e cibernética. A empresa israelense é reconhecida por sua expertise em integrar novos sistemas a plataformas já em operação, ampliando sua eficiência com menor custo e tempo de resposta em comparação à aquisição de novas aeronaves.

O contrato reforça a tendência crescente entre países com orçamentos mais restritos ou com foco em eficiência operacional de investir na modernização de meios existentes, incorporando tecnologias capazes de elevar a capacidade de atuação em missões complexas, como vigilância de fronteiras, reconhecimento armado e apoio a forças terrestres.

Com o novo acordo, a Elbit fortalece ainda mais sua presença no competitivo mercado internacional de defesa e reafirma sua posição como parceira estratégica de nações interessadas em elevar seus níveis de prontidão operacional com soluções de alta tecnologia.


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com Elbit Systems


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Índia responde a atentado com operação cirúrgica e estabelece nova doutrina de segurança nacional

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Em uma ação rápida e coordenada, a Índia respondeu com contundência ao atentado terrorista de 22 de abril, que vitimou 26 civis, entre eles peregrinos hindus e um cidadão nepalês, na região de Pahalgam, distrito de Anantnag, em Jammu e Caxemira. Batizada de “Operação Sindoor”, a ofensiva militar indiana foi conduzida na madrugada de 7 de maio e teve duração de apenas 23 minutos, tempo suficiente para atingir 20 alvos estratégicos em território paquistanês e na Caxemira ocupada.

A ação foi aprovada politicamente por unanimidade no Parlamento indiano, que concedeu liberdade total às Forças Armadas para definir o momento, o escopo e os métodos da resposta. Coube ao grupo Jaish-e-Mohammed (JeM), com histórico de atentados como o de Pulwama, a autoria do ataque, segundo autoridades indianas. Nova Délhi também apontou o envolvimento direto de setores da inteligência militar paquistanesa no suporte logístico ao grupo.

A retaliação foi precisa. Caças Rafale lançaram mísseis SCALP-EG e bombas AASM Hammer contra campos de treinamento terrorista em Bahawalpur, Muridke, Muzaffarabad e Tehra Kalan. Drones kamikaze SkyStriker completaram os ataques. Além dos alvos ligados ao terrorismo, bases aéreas do Paquistão — como Nur Khan, Sargodha, Sukkur e Jacobabad — também foram atingidas, evidenciando a profundidade estratégica da operação.

A ofensiva contou com o suporte de satélites de reconhecimento Cartosat e RISAT, bem como aeronaves de alerta antecipado EMB-145 "Netra". As Forças Armadas indianas afirmam ter eliminado mais de 100 terroristas, entre eles líderes operacionais do JeM. O Paquistão admitiu ao menos 11 militares mortos e dezenas de feridos. Embora circulem rumores sobre a perda de aeronaves indianas, Nova Délhi não confirma quaisquer baixas.

Nos dias seguintes, o Paquistão respondeu com ataques limitados usando drones e foguetes, que atingiram inclusive alvos civis em vilarejos indianos. As defesas aéreas da Índia, compostas pelos sistemas Akash, SPYDER e VL-MICA, conseguiram interceptar a maior parte dos projéteis, minimizando os danos. A escalada levou Islamabad a solicitar um cessar-fogo, contato feito por meio da linha direta entre os Diretores-Gerais de Operações Militares, no dia 10 de maio.

O tom definitivo da resposta indiana foi dado pelo Primeiro-Ministro Narendra Modi em um discurso à nação no dia 12 de maio, durante as celebrações de Buda Purnima. Em cadeia nacional, Modi destacou a coragem das Forças Armadas e das agências de inteligência envolvidas, agradeceu aos cientistas da indústria de defesa e ressaltou que “o caminho da paz também passa pelo poder”. O discurso não apenas justificou a operação, como lançou uma nova doutrina de segurança nacional baseada em três pilares: resposta adequada a atentados terroristas, intolerância à chantagem nuclear e rejeição explícita ao patrocínio estatal do terrorismo.

Segundo o premiê, a Operação Sindoor marca o início de uma nova política indiana de “tolerância zero”. Qualquer diálogo com o Paquistão, advertiu, só poderá ocorrer se estiver centrado no combate ao terrorismo ou na situação da Caxemira ocupada. Modi também criticou abertamente o apoio oficial de Islamabad a grupos terroristas, destacando que oficiais paquistaneses chegaram a comparecer aos funerais de militantes mortos na ofensiva indiana, um gesto que, segundo ele, escancarou ao mundo o patrocínio estatal ao terror.

O discurso também enfatizou o papel da base industrial de defesa no sucesso da operação. Apesar da presença de equipamentos estrangeiros, a ação evidenciou o avanço da iniciativa Aatmanirbhar Bharat, voltada para a autossuficiência militar. Drones, munições inteligentes, pods de designação, sistemas de guerra eletrônica e componentes críticos dos mísseis foram produzidos localmente ou integrados por empresas indianas.

Internacionalmente, a Índia recebeu apoio de parceiros estratégicos como Estados Unidos, França e Rússia, que reconheceram o direito indiano à autodefesa. A China adotou uma posição neutra, pedindo moderação, enquanto a ONU e a Organização da Cooperação Islâmica optaram por um tom diplomático, solicitando investigação e contenção, mas evitando qualquer condenação à resposta indiana.

Com a Operação Sindoor, a Índia consolida uma nova postura estratégica na Ásia Meridional: uma política que alia força militar, clareza diplomática e valorização da capacidade nacional de defesa. A mensagem é inequívoca: a Índia do século XXI não aceitará mais a lógica da impunidade, tampouco se deixará intimidar por ameaças nucleares ou retóricas ambíguas.

No encerramento de seu pronunciamento, Narendra Modi evocou o espírito da data sagrada para reafirmar que a paz verdadeira exige firmeza e que a unidade nacional só é garantida quando acompanhada por ações decididas. A Índia, afirmou, seguirá vigilante, pronta para defender sua soberania e para projetar ao mundo a imagem de uma nação desenvolvida, forte e intransigente diante do terror.


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quinta-feira, 8 de maio de 2025

8 de maio, Dia da Vitória – Qual o Significado Desta Data Entre os Brasileiros

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O Dia da Vitória, celebrado em 8 de maio (ou 9 de maio em alguns países, como a Rússia), marca a rendição da Alemanha nazista em 1945, encerrando a Segunda Guerra Mundial na Europa. É uma data de grande simbolismo em nações como Reino Unido, França, Estados Unidos e Rússia, onde cerimônias, desfiles e tributos aos veteranos e vítimas do conflito são amplamente realizados. No Brasil, entretanto, a data passa quase despercebida, e as homenagens aos nossos “pracinhas” da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram bravamente contra o nazifascismo, são raras e restritas a pequenos círculos, como museus militares, associações de veteranos e algumas cerimônias locais. Essa falta de reconhecimento reflete uma desconexão histórica e cultural que merece ser explorada e, mais importante, superada.

A Contribuição Brasileira na Segunda Guerra Mundial

O Brasil teve um papel relevante no conflito, apesar de ser frequentemente subestimado. A FEB, composta por cerca de 25.000 homens, foi enviada à Itália em 1944 e participou de batalhas cruciais, como a tomada de Monte Castelo, Montese e Fornovo di Taro. Os pracinhas enfrentaram condições adversas, incluindo o rigoroso inverno italiano e um inimigo bem entrincheirado, contribuindo significativamente para a vitória aliada no teatro mediterrâneo. Além disso, a Marinha Brasileira protegeu o Atlântico Sul, essencial para as rotas de suprimento aliadas, enquanto a Força Aérea Brasileira realizou missões de patrulha e combate.

Fora do campo militar, o Brasil sofreu perdas significativas devido aos ataques de submarinos alemães a navios mercantes. Cerca de 36 embarcações foram afundadas, resultando em torno de 2.000 mortes aproximadamente, muitas delas de civis. Esses ataques, que chocaram a população brasileira na época, foram um dos principais motivos para a declaração de guerra contra o Eixo em agosto de 1942. Somando as baixas militares (cerca de 1.200) e civis, estima-se que 2.700 a 3.000 brasileiros perderam a vida no conflito.

Por que o Brasil não homenageia seus pracinhas?

A falta de homenagens aos pracinhas no Brasil pode ser atribuída a vários fatores históricos, culturais e políticos:

1.  Descontinuidade na memória histórica: Após a guerra, o Brasil passou por mudanças políticas significativas, como o fim do Estado Novo de Getúlio Vargas em 1945 e a redemocratização. A narrativa da FEB, que poderia ter sido usada para construir um senso de orgulho nacional, foi ofuscada por disputas políticas internas. Durante o governo militar (1964-1985), a FEB foi ocasionalmente mencionada em propaganda oficial, mas de forma instrumentalizada, o que afastou parte da sociedade civil de abraçar essa memória.

2.  Foco na narrativa pacifista: O Brasil se projeta como um país pacífico, com uma identidade diplomática voltada para a resolução de conflitos sem envolvimento militar. Isso pode ter levado a uma desvalorização cultural das façanhas militares, mesmo em um contexto heroico como a luta contra o nazifascismo. A Segunda Guerra Mundial, por ser um conflito distante geograficamente, não foi incorporada ao imaginário nacional como em países diretamente devastados pela guerra.

3.  Falta de educação histórica: O ensino sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial é superficial nas escolas. A ênfase no currículo muitas vezes recai sobre outros períodos, como a colonização, a independência ou de forma pejorativa aos governos militares. A história dos pracinhas, quando abordada, é tratada de forma breve, sem destacar o impacto humano e estratégico de sua atuação.

4.  Ausência de uma cultura de memória cívica: Diferentemente de países como os Estados Unidos, onde o Memorial Day e o Veterans Day são amplamente celebrados, o Brasil não tem uma tradição consolidada de homenagear seus veteranos em datas específicas. O Dia do Soldado (25 de agosto) e o Dia da Vitória (8 de maio) não têm ressonância popular, e poucas cidades realizam eventos significativos.

5.  Desvalorização dos veteranos no pós-guerra: Após o retorno da FEB, muitos pracinhas enfrentaram dificuldades para se reintegrar à sociedade. Alguns foram recebidos com desconfiança pelo governo Vargas, que temia que os ideais democráticos absorvidos na Europa inspirassem oposição ao regime. Além disso, a falta de suporte econômico e social para os veteranos contribuiu para o esquecimento de suas contribuições.

A Importância de Homenagear os Pracinhas

Homenagear os pracinhas, ou o Soldado Brasileiro não é apenas uma questão de reconhecer seu sacrifício, mas também de resgatar uma parte fundamental da identidade brasileira. A FEB representou um momento raro em que o Brasil se engajou diretamente em um conflito global, defendendo valores democráticos contra a tirania nazifascista. Esse legado pode inspirar gerações atuais a valorizar a liberdade, a solidariedade internacional e o papel do país no cenário global.

Além disso, as histórias dos pracinhas são ricas em humanidade. Eram homens de diferentes origens — agricultores, operários, estudantes — que enfrentaram o desconhecido em nome de um ideal maior. Suas cartas, memórias e relatos revelam coragem, camaradagem e até humor, como o famoso mascote da FAB, o “Senta Pua!”, que se tornou um símbolo da Força Aérea Brasileira.

Como Promover Homenagens no Brasil

Para que o Brasil passe a homenagear seus pracinhas de forma mais significativa, algumas ações poderiam ser tomadas:

1.  Inclusão no currículo escolar: Incorporar a história da FEB de forma mais detalhada no ensino fundamental e médio, destacando não apenas os fatos militares, mas também as histórias humanas e o contexto global. Projetos interdisciplinares, como visitas a museus ou análise de documentos históricos, poderiam engajar os jovens.

2.  Criação de um feriado ou dia nacional: Estabelecer o 8 de maio como um dia oficial de homenagem aos pracinhas, com cerimônias cívicas, exposições e eventos culturais. Alternativamente, o Dia do Soldado (25 de agosto) poderia ser ampliado para incluir tributos específicos à FEB.

3.  Monumentos e memoriais acessíveis: Embora existam monumentos como o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (o “Monumento aos Pracinhas”) no Rio de Janeiro, muitos brasileiros desconhecem sua existência. Campanhas para promover esses locais, aliadas à criação de memoriais em outras cidades, poderiam fortalecer a memória coletiva.

4.  Produções culturais: Filmes, séries, documentários e livros sobre a FEB poderiam reacender o interesse popular. Obras como o documentário Senta a Pua! (1999) e o filme A Estrada 47 (2013) são exemplos, mas há espaço para produções mais ambiciosas que alcancem um público maior.

5.  Engajamento comunitário: Associações de veteranos, como a Associação Nacional dos Veteranos da FEB, poderiam ser apoiadas para organizar eventos anuais, palestras e exposições. Parcerias com prefeituras e universidades poderiam ampliar o alcance dessas iniciativas.

6.  Reconhecimento internacional: O Brasil poderia buscar maior visibilidade para a FEB em eventos globais, como cerimônias na Itália, onde os pracinhas lutaram. Isso reforçaria o orgulho nacional e conectaria o país à memória compartilhada dos Aliados.

Reflexão Final

A falta de homenagens aos pracinhas no Brasil é uma oportunidade perdida de celebrar um capítulo heroico da nossa história. Em um mundo que ainda enfrenta ameaças à democracia e à liberdade, lembrar o sacrifício daqueles que combateram o nazifascismo é mais relevante do que nunca. Resgatar essa memória não significa glorificar a guerra, mas sim honrar os valores de coragem, solidariedade e defesa da justiça que os pracinhas representaram.

Se quisermos evoluir como nação, precisamos dar aos nossos heróis o lugar que merecem — não apenas em livros de história, mas nos corações e mentes dos brasileiros. Que tal começarmos pelo próximo 8 de maio, transformando-o em um dia de reflexão e orgulho nacional?

Estima-se que cerca de 1.200 brasileiros perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial. Esse número inclui militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou principalmente na Itália, além de membros da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB), bem como alguns civis. A FEB, composta por aproximadamente 25.000 homens, enfrentou combates intensos, especialmente na Campanha da Itália, e as baixas refletem tanto mortes em batalha quanto acidentes e doenças relacionadas ao conflito. Dados precisos podem variar ligeiramente dependendo da fonte, mas esse é o número mais comumente aceito.

Incluindo as vidas perdidas no afundamento de navios brasileiros torpedeados por submarinos alemães, o número total de brasileiros mortos durante a Segunda Guerra Mundial é estimado em cerca de 3.000.

A Força Expedicionária Brasileira (FEB), que atuou na Itália, teve cerca de 457 militares mortos em combate, além de 188 militares mutilados. A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira registraram perdas adicionais, totalizando cerca de 1.200 mortes militares no contexto das operações diretas.

Os ataques a navios mercantes brasileiros, especialmente entre 1942 e 1943, resultaram em significativa perda de vidas civis e militares. Submarinos alemães, principalmente U-boats, afundaram cerca de 36 navios brasileiros, incluindo cargueiros e embarcações de passageiros. Esses ataques causaram a morte de aproximadamente 2.000 pessoas, majoritariamente civis, mas também marinheiros mercantes e militares a bordo. Um exemplo notável é o afundamento do navio Baependi em agosto de 1942, que resultou em mais de 270 mortes.

Os números exatos variam devido à dificuldade de registros precisos durante o conflito, mas a soma das baixas militares e das vítimas dos afundamentos leva ao total estimado de 3.000 brasileiros mortos.





por Mauro Beirão


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