sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Operação Atlas reforça atuação militar na Amazônia com tecnologias do SISFRON

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Entre os dias 2 e 9 de outubro, o Ministério da Defesa coordenou a Operação Atlas, exercício conjunto que teve como objetivo aprimorar a atuação militar na região amazônica. A simulação terrestre marcou o ponto culminante da operação, permitindo que as tropas testassem suas capacidades em condições reais e validassem na prática equipamentos e sistemas entregues pelos Projetos de Sensoriamento e Apoio à Decisão, integrantes do Programa Estratégico do Exército Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SAD/SISFRON), sob responsabilidade do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX).

Equipamentos do SISFRON em ação

Durante a operação, diversos sistemas e materiais de emprego militar entregues pelo SISFRON foram utilizados, incluindo aqueles já alocados na região amazônica e equipamentos mobilizados pelo Comando Militar do Oeste (CMO). No sensoriamento, destacaram-se binóculos termais e óticos e radares de vigilância terrestre, que forneceram informações essenciais para a consciência situacional dos comandantes em diferentes níveis de decisão.

No apoio à decisão e às comunicações, foram empregados terminais leves de satélite conectados ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), redes de rádio militares de alta resiliência e redes críticas, ampliando a cobertura em áreas com infraestrutura precária. Para planejar e conduzir as ações, os militares utilizaram Centros de Comando e Controle Móveis e a versão 6.0 do software de Comando e Controle em Combate, garantindo visão integrada da operação.

O Sistema Tático de Comunicações, incluindo o Sistema de Assinantes Móveis, também foi integrado ao Sistema de Radiocomunicação Digital Troncalizado. Sites táticos, motorizados ou rebocáveis, conectaram-se à rede EBNet por meio de terminais via satélite, assegurando interoperabilidade com outras agências em missões críticas.

Resultados práticos e próximos passos

A Operação Atlas funcionou como um laboratório para a equipe do SISFRON, permitindo avaliar o desempenho dos equipamentos entregues e levantar requisitos para a próxima fase do projeto, especialmente o SAD 7, que enfrentará desafios operacionais avançados na região amazônica.

O exercício evidencia que o SISFRON vai além da simples entrega de equipamentos: trata-se de uma estratégia contínua de geração de capacidades para a Força Terrestre, com atenção especial à proteção e monitoramento da faixa de fronteira, fortalecendo a presença e a segurança do Brasil na Amazônia.


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IDQBRN é destaque no Innovation Day da UFV com foco em defesa química, biológica, radiológica e nuclear

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No dia 9 de outubro, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) realizou o "Innovation Day – IDQBRN Day", evento dedicado às missões e objetivos do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (IDQBRN). A iniciativa teve como objetivo principal fortalecer as capacidades para o desenvolvimento de Produtos de Defesa (PRODE), reafirmando o papel do Exército Brasileiro como indutor de ciência, tecnologia e inovação no setor de defesa.

O encontro contou com a presença de representantes do IDQBRN, da Diretoria Executiva do TecnoPARQ/UFV, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, além de pesquisadores da universidade e de empresas privadas atuantes em biotecnologia, descontaminação e desenvolvimento de dispositivos de detecção.

Durante a abertura, a Direção Executiva do TecnoPARQ apresentou o Parque Tecnológico da UFV e o Programa de Inovação Aberta, destacando a importância da cooperação entre universidades, empresas e instituições militares para transformar conhecimento científico em soluções aplicáveis à Defesa Nacional.

Tecnologia e sustentabilidade em foco

As apresentações do evento abordaram soluções tecnológicas inovadoras e sustentáveis voltadas às demandas do IDQBRN. Entre os destaques, estiveram o desenvolvimento de kits nacionais para identificação de agentes de guerra biológica e a criação de descontaminantes para agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN), áreas estratégicas para a defesa do país.

O IDQBRN também apresentou suas principais entregas técnico-científicas dos últimos anos, evidenciando sua atuação em operações de campo, como as Operações Taquari II, Maracanã e Catrimani II (2024–2025), e o papel do Laboratório de Análises Químicas (LAQ) na assessoria científica ao Sistema DQBRNEx.

A parceria entre o IDQBRN, a academia e a iniciativa privada reforça o protagonismo do Exército Brasileiro na pesquisa e no desenvolvimento de soluções em defesa química, biológica, radiológica e nuclear. O evento destacou a importância de tecnologias inovadoras e estratégicas para a proteção da sociedade, consolidando o IDQBRN Day como um espaço de integração entre Defesa, pesquisa e setor produtivo.

O encontro também reafirmou o compromisso do Exército com o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) e com o avanço científico do país, posicionando a Força Terrestre como um importante agente no desenvolvimento tecnológico e na inovação em prol da segurança nacional.


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Exército Brasileiro realiza testes com novo protótipo do Sistema de Armas Remotamente Controlado UT30BR

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Entre os dias 9 e 16 de outubro de 2025, militares da Diretoria de Fabricação (DF) e do Arsenal de Guerra do Rio (AGR) conduziram, no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), o Teste de Aceitação de Campo (TAC) do segundo protótipo do Sistema de Armas Remotamente Controlado (SARC) UT30BR atualizado.

O teste foi realizado em parceria com a empresa ARES, integrante da Base Industrial de Defesa (BID) e responsável pela atualização tecnológica da torre, no âmbito do Contrato nº 01/2023-DF, consolidando mais um marco contratual entre o Exército e a indústria nacional.

A principal finalidade da atividade foi avaliar a integração do protótipo à plataforma veicular Guarani, por meio de testes funcionais que incluíram a execução de disparos em campo.

Segundo os responsáveis pelo projeto, essa etapa reforça o compromisso da Diretoria de Fabricação com a modernização dos meios de combate e com o aumento da capacidade operacional das Forças Terrestres do Brasil.

O avanço tecnológico do SARC UT30BR representa mais um passo importante na busca do Exército Brasileiro por sistemas de armas mais precisos, seguros e eficientes, alinhados às demandas contemporâneas de defesa e segurança.


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Profissionais da SIATT recebem homenagem do Centro Tecnológico do Exército

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Dois técnicos da SIATT foram agraciados com o Diploma de “Amigo do CTEx”, concedido pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx), nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro. Luiz Américo Ferreira Silva e Wesley Silva Barros, do Departamento de Verificação e Validação da SIATT, receberam a homenagem durante a solenidade de celebração do 46º aniversário da instituição.

O reconhecimento destacou o apoio técnico prestado pelos profissionais ao Exército Brasileiro no âmbito do Projeto MAX 1.2 AC, evidenciando a relevância do trabalho da equipe da SIATT para o desenvolvimento de soluções estratégicas em defesa.

O Diploma de “Amigo do CTEx” é concedido a personalidades e instituições civis e militares, nacionais ou estrangeiras, que possuam elevado conceito em sua área de atuação e tenham prestado serviços ou ações significativas em favor do CTEx e do Exército Brasileiro.

O Centro Tecnológico do Exército, vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, foi criado pelo Decreto nº 84.095, de 16 de outubro de 1979. Sua missão é realizar pesquisa científica, desenvolvimento experimental e aplicação do conhecimento em produtos de defesa que fortaleçam o poder de combate da Força Terrestre.

A SIATT mantém uma parceria consolidada com o CTEx, alinhada ao compromisso com a inovação tecnológica e o desenvolvimento de soluções estratégicas que reforçam a soberania e a capacidade de defesa do país. A direção da empresa parabeniza o CTEx pelos 46 anos de atuação dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico, e celebra o reconhecimento do trabalho de seus profissionais pelo Exército Brasileiro.


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Atech apresenta tecnologias que redefinem o futuro da segurança pública na COP Internacional 2025

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A Atech, empresa do Grupo Embraer reconhecida por sua expertise em engenharia de sistemas e soluções de comando e controle, será um dos grandes destaques da COP Internacional 2025, o principal evento da América Latina voltado à segurança pública e defesa civil, que acontece entre os dias 23 e 25 de outubro, no São Paulo Expo.

Durante o evento, a companhia apresentará um conjunto de tecnologias que elevam as capacidades de inteligência, vigilância, cibersegurança e resposta operacional das forças de segurança. No estande E32, os visitantes poderão conhecer de perto o Arkhe GDI, uma avançada plataforma de comando e controle que oferece ampla consciência situacional em tempo real, integrando informações provenientes de sensores, drones e dispositivos móveis.

A Atech realizará demonstrações operacionais do sistema, destacando novas funcionalidades como a transmissão de dados e streaming de vídeo via rede de satélite em banda estreita, um diferencial que garante conectividade em regiões sem cobertura celular, ampliando a eficiência de operações críticas em locais remotos.

Outro destaque é a solução C-UAS Atech, voltada para o combate a drones não autorizados. Com capacidades de detecção, identificação, classificação e neutralização, o sistema combina sensores avançados e tecnologia RF passiva, oferecendo vigilância aérea precisa e segura, ideal para ambientes urbanos, eventos de grande porte e áreas sensíveis.

Segundo Claudio Nascimento, gerente comercial da Atech, a participação na COP 2025 reforça o papel da empresa como parceira estratégica das forças de segurança. “Nossa presença na COP 2025 reforça o compromisso da Atech em oferecer tecnologias inovadoras que elevam a segurança pública para um novo patamar, otimizando a capacidade de resposta das forças de segurança e fortalecendo a segurança e eficiência dos agentes em campo. Nosso objetivo maior é proteger vidas”, destacou.

Além do Arkhe GDI e do sistema C-UAS, o portfólio da Atech no evento inclui soluções que demonstram a amplitude tecnológica da empresa:

ADA (Advanced Data Analytics) – Plataforma que integra e processa grandes volumes de dados, gerando insights estratégicos e suporte à tomada de decisão com agilidade e confiabilidade.

Athena – Sistema de cibersegurança que protege infraestruturas críticas e operações sensíveis, integrando monitoramento, detecção de vulnerabilidades e resposta a ameaças, assegurando controle e resiliência cibernética.

Arkhe Integrated Surveillance (IS) – Sistema de vigilância integrada que une comando e controle com sensores e tecnologia de detecção de radiofrequência, oferecendo cobertura ampla e consciência situacional em tempo real do espaço aéreo.

Com mais de duas décadas de atuação, a Atech consolidou-se como uma “System House” brasileira, desenvolvendo soluções que unem tecnologia e soberania nacional. Suas inovações abrangem desde sistemas de tráfego aéreo e logística até plataformas embarcadas, simuladores e soluções de segurança digital, contribuindo diretamente para o fortalecimento da capacidade tecnológica e operacional do Brasil.

A participação da Atech na COP Internacional 2025 reafirma o protagonismo da indústria nacional no desenvolvimento de tecnologias críticas e estratégicas voltadas à defesa, segurança e proteção da sociedade,  um compromisso que se traduz em inovação, eficiência e, sobretudo, em segurança para o país e seus cidadãos.


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Brasil consolida papel estratégico na aviação de defesa com expansão da Saab

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O Brasil dá mais um passo decisivo rumo à consolidação como potência regional na aviação de defesa. Em entrevista à Bloomberg Línea, o presidente da Saab no país, Peter Dölling, destacou que o Brasil tornou-se um hub estratégico para a empresa sueca e agora integra o seleto grupo de nações com capacidade de fabricar caças supersônicos.

O anúncio da nova linha de produção da Saab em São Bernardo do Campo (SP) representa um marco importante para a indústria nacional de defesa. A ampliação da capacidade produtiva da unidade, que passará a fabricar até 16 fuselagens traseiras do caça Gripen por ano, reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento tecnológico e industrial brasileiro. Mais do que atender o contrato com a Força Aérea Brasileira (FAB), o investimento demonstra confiança na competência e na sustentabilidade do setor aeroespacial do país.

A nova estrutura ampliará a participação do Brasil na cadeia global de produção do Gripen, um dos caças mais modernos e versáteis do mundo. A planta brasileira atua com os mesmos padrões e processos da matriz sueca, incluindo integração digital de engenharia, produção de aeroestruturas e manutenção de radares, além de suporte tecnológico e logístico. Hoje, a operação emprega cerca de 110 profissionais altamente qualificados.

Para Dölling, a decisão da Saab reflete a transformação do Brasil de mero comprador de tecnologia em um verdadeiro polo de inovação e desenvolvimento em defesa. O executivo destacou que o país está preparado para participar de futuras parcerias estratégicas em áreas como veículos aéreos não tripulados, vigilância, guerra eletrônica e sistemas de radar avançado.

O contrato entre o governo brasileiro e a Saab prevê a entrega de 36 aeronaves Gripen à FAB, das quais dez já foram recebidas. No entanto, a nova linha de produção vai muito além da montagem local: representa um investimento direto na autonomia tecnológica e na capacitação da mão de obra nacional.

Com a fabricação de componentes críticos, como fuselagens, cones de cauda e sistemas eletrônicos, o Brasil se posiciona como elemento central na rede global de produção da Saab. A expectativa é que o país se torne uma plataforma regional de exportação e um centro de excelência para a aviação de defesa na América Latina.

A Saab e a FAB vêm mantendo uma parceria estratégica baseada em transferência de tecnologia e formação de engenheiros e técnicos brasileiros, muitos dos quais atuam diretamente nos projetos do Gripen. Esse modelo de cooperação é um dos pilares para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) e para a geração de empregos qualificados em um setor de alto valor agregado.

Para nós do GBN Defense, o fortalecimento da indústria nacional de defesa é essencial para garantir soberania, autonomia tecnológica e segurança nacional. A consolidação do Brasil como hub estratégico na aviação de defesa reforça não apenas o papel do país no cenário internacional, mas também a importância de políticas consistentes de investimento, inovação e valorização do conhecimento nacional.


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com Bloomberg Línea

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AIAB e Alada reforçam sinergia e parcerias estratégicas para o fortalecimento do Programa Espacial Brasileiro

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Nos dias 9 e 10 de outubro, a Empresa de Projetos Aeroespaciais do Brasil (Alada) realizou sua primeira agenda oficial junto à Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB) e empresas associadas, em São José dos Campos (SP), um dos principais polos tecnológicos e industriais do país. A comitiva, composta pelo diretor de Projetos e Negócios, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes, e pelos assessores Coronel Aviador Paulo Henrique dos Santos Costa e Tenente-Coronel Aviador Daniel Simões Ferry, participou de uma série de visitas técnicas e reuniões estratégicas voltadas ao fortalecimento do setor espacial brasileiro.

Durante dois dias de atividades, a delegação da Alada visitou empresas associadas à AIAB, incluindo Mac Jee, Visiona, Orbital, Cenic e Fibraforte. O roteiro incluiu apresentações institucionais, discussões técnicas e visitas a instalações industriais que hoje lideram os principais projetos estratégicos do país com apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Os encontros foram marcados por um diálogo produtivo e construtivo, no qual os representantes da Alada apresentaram as diretrizes da nova empresa pública e esclareceram dúvidas sobre suas áreas de atuação. Segundo Júlio Shidara, presidente da AIAB, a visita foi essencial para alinhar expectativas e reforçar o papel complementar da Alada na consolidação da Base Industrial Espacial Brasileira.

O encontro foi muito positivo. A Alada deixou claro que vem para complementar e fortalecer a indústria nacional, e não para competir com ela. Esperamos que a atuação conjunta seja marcada por complementariedade, convergência e sinergia em prol do Programa Espacial Brasileiro”, afirmou Shidara.

A comitiva da Alada pôde conhecer de perto resultados concretos já alcançados por empresas nacionais em projetos estratégicos, como o SatVHR, o MLBR e o RATO-14X, que demonstram o avanço técnico e a competência da indústria espacial brasileira. “Foi uma surpresa grande e positiva constatar o nível de maturidade e os resultados efetivos desses projetos. Isso mostra o quanto foi acertada a decisão do Governo Federal em destinar os maiores contratos de subvenção econômica da história da FINEP à indústria nacional”, destacou o presidente da AIAB.

Shidara também enfatizou que o sucesso e a sustentabilidade da indústria espacial brasileira dependem da continuidade das contratações pelo Estado, garantindo que os desenvolvimentos se transformem em capacidade produtiva real. “Nenhuma indústria sobrevive apenas de desenvolvimento. É preciso contratar os produtos e soluções que estão sendo criados, para transformar esse conhecimento em autonomia tecnológica. A Embraer é o exemplo claro de como o investimento continuado e as contratações estratégicas podem gerar uma empresa de classe mundial”, completou.

Durante as visitas, foram identificadas novas oportunidades de cooperação entre a Alada e as empresas do setor, especialmente nas áreas de exportação de produtos aeroespaciais e na contratação de soluções resultantes de projetos estratégicos.

Entre os destaques apresentados, o projeto RATO-14X chamou atenção por seu impacto potencial no Programa Espacial Brasileiro. O foguete, com 14 metros de comprimento e capacidade de atingir até Mach 8, validará em voo a aeronave hipersônica 14-X e o motor-foguete S-50 guiado, base do futuro Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1). Trata-se do maior foguete privado já desenvolvido no país e representa um marco na consolidação de tecnologias de acesso ao espaço.

Outro projeto de destaque é o SatVHR, um satélite de observação da Terra de alta resolução (0,75 m), desenvolvido integralmente pela indústria nacional. Com sistemas críticos como câmera, propulsão, software e painéis solares fabricados no Brasil, o SatVHR simboliza o avanço da autonomia tecnológica em áreas estratégicas como monitoramento ambiental, agronegócio e defesa.

O projeto MLBR, por sua vez, tem como objetivo garantir ao Brasil a capacidade própria de desenvolver e operar lançadores de satélites. Com engenharia genuinamente nacional e apoio do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), o MLBR será lançado a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (MA) e marca mais um passo na consolidação da soberania espacial do país.

Ao final das visitas, os representantes da Alada agradeceram a recepção e destacaram o potencial de sinergia entre a empresa pública e o setor industrial. “A capacidade, o comprometimento e a engenhosidade do profissional brasileiro farão valer cada real investido no setor espacial, gerando soluções nacionais para necessidades nacionais, com desenvolvimento tecnológico, econômico e social”, concluiu Shidara.

A aproximação entre a AIAB e a Alada representa um avanço significativo rumo à consolidação de um ecossistema espacial robusto, capaz de posicionar o Brasil entre as nações com domínio pleno de tecnologias críticas de acesso ao espaço, um passo essencial para o fortalecimento da soberania e do desenvolvimento nacional.


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Defesa Nacional impulsiona Itajaí como novo polo estratégico de oportunidades e progresso para o Brasil

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A cidade de Itajaí, em Santa Catarina, se consolidou como um importante centro de discussões e perspectivas para o futuro da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira, após sediar os eventos realizados nos dias 13 e 14, com a presença da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), do Ministério da Defesa. A participação da SEPROD teve o condão de trazer luz a um tema que vai muito além do setor militar, trata-se de um compromisso nacional com a segurança, a soberania e o desenvolvimento econômico do país.

Os encontros reuniram representantes do governo, autoridades municipais, empresários e integrantes da indústria local, promovendo uma ampla troca de experiências e informações sobre as possibilidades de integração entre o setor produtivo de Santa Catarina e as demandas estratégicas do Ministério da Defesa. Mais do que um evento institucional, o encontro foi um marco de aproximação entre o poder público e a iniciativa privada, criando um ambiente propício à inovação, ao investimento e à geração de novos negócios.

Mesmo após o encerramento das atividades, a cidade de Itajaí segue repercutindo os resultados positivos do evento, que abriu janelas de oportunidades concretas para empresas locais e regionais. As discussões e contatos estabelecidos durante os dois dias indicam a possibilidade real de novas parcerias e projetos de fomento à indústria, com previsão de realização da segunda edição da série de encontros estratégicos em breve, ampliando o alcance e o impacto dessa iniciativa.

Entre os principais benefícios identificados durante a visita das autoridades da SEPROD, está o reconhecimento do potencial de diversas indústrias itajaienses para se tornarem fornecedoras de produtos e insumos ao Ministério da Defesa. A cidade, com seu parque industrial diversificado e sua vocação logística ligada ao porto, surge como um terreno fértil para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa, com empresas capazes de atender a padrões técnicos e de qualidade exigidos pelos programas estratégicos das Forças Armadas.

Atualmente, Santa Catarina já se destaca nacionalmente nesse segmento. O estado conta com 31 empresas que fornecem mais de 140 produtos ao Ministério da Defesa, variando desde componentes eletrônicos e mecânicos até equipamentos de alta tecnologia, reforçando a importância da indústria catarinense na estrutura produtiva da defesa nacional. A visita da SEPROD, portanto, não apenas reforçou esse protagonismo, como também incentivou a ampliação da participação de novas empresas na cadeia produtiva.

Além do aspecto econômico, a presença da SEPROD em Itajaí representou um movimento político e estratégico de valorização da indústria nacional. O evento evidenciou o esforço do Ministério da Defesa em promover a autossuficiência tecnológica e produtiva do país, um passo fundamental para reduzir a dependência externa e fortalecer a soberania brasileira. A iniciativa também estimula a interiorização das oportunidades ligadas à defesa, descentralizando investimentos e impulsionando o desenvolvimento regional.

Com uma economia dinâmica e diversificada, Itajaí desponta como um polo de inovação e competitividade capaz de atender às demandas da Defesa Nacional. O evento demonstrou que o fortalecimento da BID não é apenas uma questão militar, mas também um vetor de progresso econômico, tecnológico e social.

A participação da SEPROD nos eventos dos dias 13 e 14 reafirma que a segurança e a soberania nacional são deveres compartilhados por toda a sociedade, e que o investimento em defesa é, acima de tudo, investimento no futuro do Brasil. Itajaí, agora, se posiciona como um verdadeiro hub de oportunidades, conectando o potencial industrial catarinense às necessidades estratégicas de um país que busca consolidar sua autonomia e protagonismo no cenário global.


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com colaboradores e Município de Itajaí

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Embraer e Grupo Mahindra firmam parceria estratégica para introduzir o C-390 Millennium na Índia

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A Embraer Defesa & Segurança e o Grupo Mahindra anunciaram uma aliança estratégica voltada à introdução do avião multimissão C-390 Millennium na Força Aérea Indiana (IAF), dentro do programa de Aeronaves de Transporte Médio (MTA). O acordo foi assinado durante a inauguração do novo escritório da Embraer em Nova Delhi, marcando mais um passo na cooperação entre o Brasil e a Índia em setores de alta tecnologia e defesa.

A parceria dá continuidade ao Memorando de Entendimento firmado em fevereiro de 2024, na Embaixada do Brasil em Nova Delhi, ampliando as áreas de cooperação para incluir comercialização conjunta, industrialização local e o desenvolvimento da Índia como um centro regional de fabricação e suporte para o C-390 Millennium.

Segundo o acordo, a Embraer e o Grupo Mahindra trabalharão em conjunto com o ecossistema militar e aeroespacial indiano para identificar oportunidades de produção local, montagem, manutenção e revisão (MRO), reforçando o compromisso com as iniciativas nacionais “Atmanirbhar Bharat” e “Make in India”. O objetivo é consolidar a Índia como um polo estratégico para o C-390, atendendo às necessidades do país e de toda a região.

“O acordo é um marco significativo em nosso relacionamento com o Grupo Mahindra. A indústria aeroespacial da Índia é dinâmica e de alto nível, e buscamos entregar uma solução conjunta de transporte militar avançada e confiável para a Força Aérea Indiana”, afirmou Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Esta parceria é mais do que um acordo industrial; ela simboliza a cooperação entre Brasil e Índia e o compromisso com o desenvolvimento tecnológico e a autossuficiência.”

Vinod Sahay, membro do Conselho Executivo do Grupo Mahindra, destacou que “o C-390 Millennium é incomparável em capacidade, eficiência e versatilidade. Ao aprofundar nossa colaboração com a Embraer, contribuímos para as aspirações da Índia em defesa e fortalecemos o movimento ‘Make in India’, ampliando a capacidade nacional de produção e inovação.”

O C-390 Millennium é atualmente a aeronave de transporte militar mais moderna de sua categoria. Capaz de transportar até 26 toneladas de carga útil, pode operar em pistas curtas e não pavimentadas, realizar missões de transporte de tropas e cargas, lançamentos aéreos, evacuação médica, combate a incêndios, busca e salvamento, além de reabastecimento em voo. Sua taxa de conclusão de missão superior a 99% demonstra confiabilidade e eficiência operacional.

O modelo já foi selecionado por diversas forças aéreas, incluindo Brasil, Portugal, Hungria, Holanda, Áustria, Coreia do Sul, República Tcheca, Suécia, Eslováquia e Lituânia. Com a entrada da Índia nesse cenário, a aeronave fortalece seu papel como uma plataforma global de referência em transporte militar tático e estratégico.

A parceria entre a Embraer e o Grupo Mahindra também simboliza o fortalecimento dos laços diplomáticos e tecnológicos entre Brasil e Índia, países que compartilham uma visão comum de desenvolvimento sustentável e autonomia industrial em defesa.


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Embraer inaugura novo escritório na Índia e reforça presença estratégica no país

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A Embraer, uma das líderes globais do setor aeroespacial, inaugurou nesta quinta-feira o novo escritório da sua subsidiária na Índia, localizado no edifício WorldMark 4, no complexo do Aerocity, em Nova Délhi. A cerimônia contou com a presença do Vice-Presidente da República do Brasil, Geraldo Alckmin, do Ministro da Defesa, José Múcio, do Ministro da Aviação Civil da Índia, Shri Kinjarapu Rammohan Naidu, e do Embaixador do Brasil na Índia, Kenneth Felix Haczynski da Nóbrega.

A inauguração marca uma nova fase no relacionamento da Embraer com o mercado indiano, onde a empresa atua há duas décadas. O novo escritório será o centro de operações da companhia no país, fortalecendo sua presença em todas as unidades de negócios: Aviação Comercial, Executiva, Defesa & Segurança, Serviços & Suporte e Mobilidade Aérea Urbana.

O investimento reflete a visão de longo prazo da Embraer em estreitar sua colaboração com a indústria local, contribuindo para as políticas indianas de autossuficiência e desenvolvimento tecnológico, como as iniciativas “Atmanirbhar Bharat” e “Make in India”. A empresa também planeja ampliar equipes em funções corporativas, engenharia, compras e cadeia de suprimentos, reforçando seu compromisso com o crescimento sustentável e colaborativo.

A inauguração do nosso escritório corporativo em Nova Délhi marca um audacioso capítulo de nossa trajetória na Índia – um mercado fundamental em nossa visão global. Este escritório abrange todas as nossas unidades de negócios e vai fortalecer a colaboração com parceiros, clientes e fornecedores”, destacou Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer. “Estamos comprometidos em levar o melhor da tecnologia e inovação da Embraer para contribuir com o crescimento do setor aeroespacial da Índia, promover a autossuficiência e ajudar a concretizar a ambição do país de se tornar um centro global de aviação.”

O Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Bosco da Costa Junior, ressaltou a importância estratégica da expansão: “A inauguração do escritório em Nova Délhi reflete nossa ambição de crescimento contínuo no país. Nossas aeronaves conquistaram reputação de desempenho e confiabilidade, e estamos confiantes de que o C-390 Millennium é a solução ideal para trazer novas capacidades à Força Aérea Indiana.”

Com cerca de 50 aeronaves Embraer em operação na Índia, distribuídas entre 11 modelos diferentes, a empresa mantém forte presença no mercado indiano desde 2005. Suas plataformas atendem à Força Aérea Indiana (IAF), agências governamentais, companhias de aviação executiva e à companhia aérea regional Star Air, que opera exclusivamente jatos Embraer E175 e ERJ 145.

Na área de defesa, a Embraer contribui com aeronaves de grande relevância, como a ERJ-145, base da aeronave AEW&C “Netra” da Força Aérea Indiana, e o Legacy 600, utilizado para transporte de autoridades e missões especiais. Além disso, a empresa oferece o C-390 Millennium como solução para o programa de Aeronaves de Transporte Médio (MTA), em avaliação pela IAF.

Na aviação comercial, a família de E-Jets continua sendo uma opção estratégica para ampliar a conectividade aérea regional e impulsionar o crescimento do setor, apoiando as metas da Índia de se consolidar como hub global de aviação.

Já a Eve Air Mobility, empresa subsidiária da Embraer voltada à mobilidade aérea urbana, avança em parcerias no país, como os acordos com a JetSetGo e a Hunch Mobility. O objetivo é desenvolver o uso de eVTOLs e sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo urbano, com Bangalore sendo considerada o primeiro centro regional de mobilidade aérea sustentável.

Com essa expansão, a Embraer reforça sua posição como parceira estratégica da Índia no desenvolvimento de soluções aeroespaciais inovadoras, fortalecendo os laços entre os dois países e contribuindo para o avanço tecnológico e industrial da região.


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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Indonésia confirma compra de caças chineses J-10C e amplia modernização de sua Força Aérea

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A Indonésia confirmou a aquisição de caças J-10C da China, em mais um movimento que reforça o processo de modernização de suas Forças Armadas. O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa, Sjafrie Sjamsoeddin, que declarou à agência estatal Antara que “eles sobrevoarão Jacarta em breve”. O ministro, no entanto, não revelou detalhes sobre o cronograma de entrega ou o processo de aquisição.

De acordo com informações da AP News, o governo indonésio adquiriu um total de 42 aeronaves J-10C, com um orçamento aprovado de mais de US$ 9 bilhões. O Ministro das Finanças, Purbaya Yudhi Sadewa, confirmou que o financiamento já está autorizado, consolidando o acordo entre Jacarta e Pequim.

A decisão ocorre após meses de especulação. Em junho, a Reuters havia informado que a Indonésia estudava a compra dos caças chineses J-10C, além de analisar a proposta norte-americana de caças F-15EX. Segundo o vice-ministro da Defesa, Donny Ermawan Taufanto, o governo avaliava aspectos como compatibilidade de sistemas, suporte logístico e custo-benefício antes de tomar a decisão final.

O especialista militar chinês Zhang Junshe afirmou ao Global Times que o J-10C é uma aeronave moderna e eficiente, destacando suas capacidades de radar, mísseis ar-ar de longo alcance e baixo custo operacional. Segundo Zhang, a aeronave ganhou destaque internacional após o conflito entre Índia e Paquistão, quando seu desempenho chamou a atenção de diversos países.

A compra faz parte de um esforço mais amplo da Indonésia para modernizar sua frota de combate. Em 2022, Jacarta já havia firmado contrato para aquisição de 42 caças franceses Rafale, avaliados em US$ 8,1 bilhões, sendo que as primeiras seis aeronaves devem ser entregues no próximo ano.

Zhang Junshe também destacou que a estratégia da Indonésia de diversificar fornecedores é uma escolha prudente, permitindo ao país maior independência e flexibilidade em sua política de defesa. Segundo ele, essa abordagem multi-fonte fortalece a segurança nacional e reduz a dependência de um único parceiro estratégico.

Embora Pequim ainda não tenha emitido um comunicado oficial sobre o acordo, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Jiang Bin, afirmou em julho que a China mantém uma postura responsável em suas exportações militares, reforçando que o país busca “compartilhar os avanços de sua indústria de defesa com nações amigas, contribuindo para a paz e estabilidade regional e global”.

Além dos caças chineses, a Indonésia também manifestou interesse em adquirir 48 aeronaves KAAN, desenvolvidas pela Turkish Aerospace Industries (TAI) dentro do Projeto Nacional de Aeronaves de Combate da Türkiye. O contrato foi assinado em cerimônia que contou com a presença de autoridades turcas e indonésias, incluindo o Presidente da República da Türkiye, Prof. Dr. Haluk Görgün, e o Ministro da Defesa da Indonésia, Sjafrie Sjamsoeddin.

Com acordos firmados com França, China e Türkiye, a Indonésia demonstra uma política de defesa voltada à modernização e à autonomia estratégica, apostando em um portfólio diversificado de aeronaves de combate para atender às necessidades de um país que ocupa posição geopolítica central no Indo-Pacífico.


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com AP News e Reuters

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Brasil e China avançam no desenvolvimento do satélite CBERS-6

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O Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres (CBERS) alcançou um novo marco em setembro, com a realização da Mission Critical Design Review (MCDR) do satélite CBERS-6, nas instalações da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST), em Pequim. A missão, fruto da cooperação entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a CAST, reforça uma parceria que já soma mais de três décadas de colaboração no campo espacial.

O CBERS-6 será o primeiro satélite da série a contar com um radar de abertura sintética (SAR) em banda X, desenvolvido na China, e utilizará uma plataforma de serviço baseada na Plataforma Multimissão (PMM), modernizada e atualizada pelo INPE no Brasil. Essa combinação representa um avanço significativo para o Programa Espacial Brasileiro (PEB), ampliando a capacidade de observação da Terra mesmo sob condições adversas, como cobertura de nuvens, o que permitirá um monitoramento contínuo e preciso do território nacional.

Durante a MCDR, especialistas brasileiros e chineses realizaram uma revisão detalhada de todos os subsistemas do satélite, incluindo elétrica, mecânica, AOCS, telemetria e controle, além dos segmentos de Controle e Aplicação. O comitê técnico concluiu que o projeto apresenta maturidade e robustez suficientes para avançar para a fase de fabricação e integração, emitindo apenas recomendações pontuais relacionadas à compatibilidade eletromagnética (EMC) e ao controle de cronograma.

A delegação brasileira contou com representantes do INPE e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Durante a missão, o grupo acompanhou a visita do secretário da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC/MCTI), Daniel Gomes de Almeida Filho, à CAST. O secretário foi recebido pelo vice-presidente da Academia, que apresentou os avanços tecnológicos chineses na área espacial e destacou a importância do Programa CBERS como símbolo de cooperação científica e tecnológica entre Brasil e China.

“O CBERS-6 representa um salto tecnológico para o Brasil. Ele amplia nossa capacidade de observar o território em qualquer condição meteorológica e reforça a presença do país em uma área crítica para a soberania e o desenvolvimento sustentável”, afirmou Felipe Ferreira Fraga, coordenador de Satélites e Aplicações da AEB.

Já o gerente do projeto pelo lado brasileiro, Antonio Carlos Pereira, ressaltou que a aprovação na MCDR marca um avanço expressivo no desenvolvimento do satélite e reflete o sucesso da cooperação entre o INPE e a CAST, que agora seguem para as próximas fases do programa.

Com o sucesso da revisão crítica de projeto, o CBERS-6 entra agora na etapa de aquisição de equipamentos, preparando-se para os processos de integração e testes. O lançamento está previsto para ocorrer nos próximos anos, consolidando mais um capítulo da parceria estratégica entre Brasil e China no domínio espacial e fortalecendo a capacidade nacional de monitoramento ambiental, gestão de recursos naturais e vigilância territorial.


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com informações da AEB



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Türkiye reforça capacidade logística com a aquisição de 12 aeronaves C-130J Super Hercules do Reino Unido

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O Ministério da Defesa Nacional da Türkiye confirmou a aquisição de 12 aeronaves de transporte militar C-130J Super Hercules provenientes da Royal Air Force (Força Aérea Real Britânica). O acordo representa um passo importante na modernização e fortalecimento da capacidade de transporte aéreo militar turca, elemento essencial para o apoio logístico e operacional das Forças Armadas do país.

Fabricadas pela norte-americana Lockheed Martin, as aeronaves passarão por processos de manutenção e modernização no Reino Unido antes de serem gradualmente entregues à Força Aérea da Türkiye. Os primeiros relatos sobre o interesse de Ancara na compra desses C-130J surgiram em 2024, mas a confirmação oficial foi feita nesta semana pelo Contra-Almirante Zeki Aktürk, porta-voz do Ministério da Defesa Nacional.

“No âmbito dos esforços para atender às necessidades operacionais do nosso Comando da Força Aérea, 12 aeronaves C-130J foram entregues à empresa responsável para manutenção e modernização no Reino Unido. Após a conclusão deste processo, conforme o contrato assinado, as aeronaves serão gradualmente incluídas no inventário da nossa Força Aérea”, declarou Aktürk durante coletiva de imprensa.

A aquisição faz parte da estratégia da Türkiye de fortalecimento de suas capacidades aéreas, paralelamente à expansão da frota de caças e ao avanço de programas nacionais como o projeto Hürjet e o TF-X Kaan, o caça de quinta geração em desenvolvimento pela Turkish Aerospace (TAI). Com os novos C-130J, a Türkiye busca ampliar sua autonomia em operações de transporte, apoio humanitário e projeção de força, tanto em missões nacionais quanto internacionais sob a égide da OTAN ou das Nações Unidas.

Aktürk destacou ainda que, após o treinamento de tipo para manutenção e sustentação das aeronaves, o processo passará a ser conduzido internamente com recursos e capacidades nacionais, reforçando o compromisso da Türkiye em reduzir dependências externas e fortalecer sua indústria de defesa.

O C-130J Super Hercules é uma versão moderna do consagrado C-130, oferecendo maior alcance, desempenho aprimorado e sistemas eletrônicos de última geração. Sua versatilidade permite emprego em uma ampla gama de missões, desde transporte de tropas e cargas até evacuação médica e operações de ajuda humanitária, consolidando-o como uma das aeronaves de transporte mais confiáveis e utilizadas no mundo.

O Embraer C-390 Millennium

Entretanto, a decisão da Türkiye de adquirir aeronaves C-130J usadas da RAF levanta um questionamento relevante: teria sido essa uma oportunidade perdida para o C-390 Millennium da brasileira Embraer? O cargueiro tático brasileiro vem conquistando espaço no mercado internacional, superando em vários aspectos o veterano Hércules, e já foi escolhido por países como Portugal, Hungria, Holanda, Áustria, República Tcheca, Coreia do Sul, Suécia e Eslováquia, além de ser a espinha dorsal da Força Aérea Brasileira, demonstrando maturidade tecnológica e operacional.

Um eventual apoio político e diplomático mais efetivo do governo brasileiro poderia ter aberto espaço para negociações junto a Ancara, reforçando não apenas a presença do C-390 no mercado global, mas também os laços de cooperação industrial entre Brasil e Türkiye, dois países que buscam afirmar sua soberania e protagonismo na indústria de defesa.


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Liberdade da imprensa especializada em defesa sob ataque: quando plataformas silenciam conhecimento técnico e informação

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Nos últimos anos, a disseminação de informação online tornou-se extremamente rápida e acessível. Mas essa velocidade que deveria ampliar o acesso ao conhecimento, tem sido usada como pretexto para a censura e para decisões arbitrárias que prejudicam seriamente canais especializados em defesa. Plataformas como YouTube, TikTok, Facebook e Instagram têm bloqueado ou restringido injustamente canais como Defesa TV, Luiz Camões, Caiafa Master, Poder Naval e outros, que produzem conteúdo técnico, fundamentado em dados confiáveis e análises qualificadas.

Nós do GBN Defense, defendemos a liberdade de imprensa, o jornalismo sério e profissional, e reconhecemos o papel vital que temos na defesa da soberania nacional, na promoção da liberdade de expressão e na disseminação de informações e conhecimento de qualidade. Nosso trabalho e o de outros canais especializados não se limita a curiosidades ou entretenimento; ele cumpre uma função estratégica: educar, esclarecer e fornecer análises precisas sobre temas que impactam diretamente a segurança nacional e as políticas de defesa.

O silenciamento seletivo desses canais é alarmante. Não é apenas uma questão de censura; é uma ameaça direta à inteligência do público, à integridade da informação e à capacidade da sociedade de compreender corretamente os desafios estratégicos que nos cercam. Enquanto canais sérios enfrentam restrições arbitrárias, criadores de fake news e teorias conspiratórias continuam impunes, alimentando a desinformação e a polarização.

É imprescindível que plataformas e autoridades compreendam que nem todo conteúdo polêmico é falso, e nem todo conteúdo sensacionalista é informativo. Canais de defesa não existem para gerar cliques ou viralizar, mas para transmitir conhecimento confiável e análises qualificadas. Silenciá-los significa enfraquecer a imprensa especializada e abrir espaço para que a desinformação dite a narrativa pública.

O Brasil e o mundo dependem de fontes confiáveis para compreender os desafios da defesa, da segurança e da indústria militar. Impedir o trabalho sério de jornalistas e especialistas é colocar em risco não apenas a liberdade de imprensa, mas o direito da população de acessar informações precisas e relevantes. No GBN Defense, reafirmamos nosso compromisso com a verdade, com o profissionalismo e com a missão de informar, conscientizar e proteger a sociedade por meio do conhecimento.


por Angelo Nicolaci


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LRPM 155mm - O projétil que leva a “Rainha das Armas” ao alcance dos mísseis

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Um novo capítulo na modernização da artilharia foi escrito nos campos de provas de Yuma, no Arizona. Testado com sucesso em agosto e divulgado pela General Atomics Electromagnetic Systems (GA‑EMS), o Projétil de Manobra de Longo Alcance (LRMP) calibre 155 mm, mostrou capacidade para atingir alvos a distâncias inéditas para munição de artilharia convencional, operando em cenários sem sinal de GPS.

Lançado a partir do obus rebocado M777 usando cartuchos de pólvora M231, o LRMP combina conceitos aerodinâmicos e de propulsão passiva para estender o alcance operacional. Suas asas articuladas e o perfil de seção triangular Reuleaux permitem manobras controladas em voo, inclusive descidas controladas, que aumentam tanto a precisão quanto a capacidade de engajar alvos em movimento. A empresa informa que o projétil alcança recorrentemente perto de 120 km em condições operacionais, com possibilidade teórica de alcance máximo em torno de 150 km.

Para a indústria, o teste consolida uma tendência: a artilharia tradicional está recuperando atribuições que antes eram domínio exclusivo de foguetes e mísseis. “Este marco reflete nosso compromisso em fornecer tecnologias de ponta para sistemas de artilharia”, disse Scott Forney, presidente da GA‑EMS, destacando a importância de munições produzidas em massa, acessíveis e resistentes a um ambiente operacional cada vez mais contestado. Segundo a empresa, o LRMP foi projetado para integração com as plataformas de artilharia já em serviço, abrindo caminho para rápida adoção e escalabilidade.

O alcance e a capacidade de manobra colocam o LRMP em posição estratégica: unidades equipadas com obuses 155 mm recuperariam um espectro de efeitos em profundidade sem necessidade de reposicionar frequentemente os lançadores, reduzindo exposição e logística. Além disso, a capacidade de operar sem GNSS aumenta a resiliência diante de interferências eletrônicas, um requisito hoje central nos teatros contestados.

A Marinha dos Estados Unidos já demonstrou interesse prático: em dezembro de 2024 concedeu contrato à GA‑EMS para acelerar a adaptação do LRMP à aplicação naval. A versão marítima ampliaria o leque de emprego, defesa de aproximação, apoio naval de fogo e emprego em cenários de segurança marítima, potencialmente equipando fragatas, corvetas ou plataformas navais com efeitos de longo alcance e precisão.

Tecnicamente, o LRMP explora soluções relativamente simples e robustas: formato aerodinâmico que favorece alcance sem propulsão auxiliar, superfícies de controle para correção de trajetória e integração com sistemas de orientação inercial e sensores que não dependem exclusivamente de GNSS. Essa escolha de arquitetura facilita compatibilidade com sistemas de carregamento existentes e reduz a necessidade de mudanças logísticas profundas nas unidades de artilharia.

Do ponto de vista operacional, especialistas consultados em análises recentes apontam que munições como o LRMP podem transformar a artilharia em um multiplicador de alcance e letalidade, especialmente em operações deflagradas em profundidade ou contra vetores móveis. A plateia estratégica é ampla: exércitos que ainda dependem de obuses convencionais ganhariam uma opção de efeito quasi‑míssil sem os custos e complexidade de programas balísticos.

Críticas e desafios permanecem. Produzir em massa, garantir custos aceitáveis por unidade, homologar interoperabilidade entre plataformas e validar desempenho em condições variadas (clima, solo, interferência eletrônica) são etapas que precedem a adoção em larga escala. Também existe o debate sobre o papel das munições de longo alcance em ambientes urbanos e de fronteira, onde riscos colaterais e regras de engajamento impõem restrições.

Ainda assim, o LRMP simboliza um movimento claro: a artilharia, historicamente chamada de “rainha das batalhas”, está retomando protagonismo tecnológico. Ao aproximar a precisão dos mísseis com a economia e flexibilidade dos obuses, projéteis manobráveis de longo alcance prometem reconfigurar como forças armadas projetam poder de fogo em teatros contemporâneos.


Comparação de munições guiadas de 155 mm


LRMP (Long‑Range Maneuvering Projectile) — General Atomics EMS

* Calibre: 155 mm.

* Orientação: guiagem inercial/sensores + superfícies de controle (manobrabilidade em voo); projetado para operar em ambientes com interferência GNSS (GPS‑denied).

* Alcance: capacidade operacional anunciada em torno de 120 km (com alcance teórico estimado até ~150 km).

* Plataforma de tiro: compatível com obuses 155 mm atuais (testado a partir de M777 com cartucho M231); versão naval em desenvolvimento mediante contrato da US Navy.

* Destaque: projétil manobrável “quase‑míssil” com ênfase em resistência a interferência GNSS e emprego em profundidade sem necessidade de foguete assistido.


M982 Excalibur — BAE / Raytheon

* Calibre: 155 mm.

* Orientação: GPS + navegação inercial (alta precisão em condições com sinal GNSS).

* Alcance: tipicamente entre ~40 km (configurações 39–52 cal) até cerca de 70 km em versões e tubos mais longos (58 cal).

* Plataforma de tiro: obuses 155 mm compatíveis; já em uso operacional por diversos países.

* Destaque: alta precisão (CEP medido em poucos metros) — porém sensível a interferência GNSS, o que levou a discussões sobre eficácia em teatros com guerra eletrônica. 


Vulcano 155 GLR — Leonardo / Diehl (família Vulcano)

* Calibre: 155 mm (versão GLR guiada).

* Orientação: GNSS + correção inercial/trajectory shaping; versões com guiagem de alta precisão.

* Alcance: guiada (GLR) típico até ~70 km (depende do sistema de artilharia e configuração).

* Plataforma de tiro: projetada para integração com obuses terrestres e sistemas navais (família prevista para múltiplos calibres). 

* Destaque: foco em precisão e capacidade naval/terrestre com perfil de trajetória otimizado; menos alcance que LRMP, compensado por robustez de guiagem GNSS.


Krasnopol / K155M (guiada russa) — KBP

* Calibre: 152/155 mm (variantes).

* Orientação: laser semi‑ativo (Krasnopol padrão) e variantes com guiagem GNSS/laser; projetada para atacar alvos pontuais (blindados/fortificações). 

* Alcance: variantes históricas entre ~20–25 km; versões mais recentes (Krasnopol‑D / K155M) relatam alcance estendido dependendo do sistema de artilharia (até 43–60 km em plataformas específicas). 

* Plataforma de tiro: sistemas de artilharia russos (canhões rebocados e automotores).

* Destaque: projetil focado em precisão terminal por laser; diferente da filosofia de longo‑glide/alcance do LRMP.


Observações finais rápidas

* Arquitetura e emprego: LRMP aposta em alcance extremo e manobrabilidade sem propulsão auxiliar (perfil de glide com superfícies de controle e formato otimizado), visando atingir alvos em profundidade e mover‑alvos em ambientes GNSS‑denied.

* Comparativo operacional: Excalibur e Vulcano oferecem precisão comprovada com dependência maior de GNSS (ou laser), alcance moderado a longo (até ~70 km em melhores condições). LRMP promete multiplicar o alcance (x2–x3) e reduzir dependência de GNSS — mas ainda precisa de validação em emprego massivo, custos unitários e desempenho em todos os cenários.


Por Angelo Nicolaci 


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China acelera avanço na capacidade furtiva com novas imagens do caça J-50

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Novas imagens divulgadas recentemente mostram um caça furtivo sem cauda, atribuído à Shenyang Aircraft Corporation, reforçando o rápido avanço da China na aviação militar de última geração. O modelo, identificado como J-50, se destaca por apresentar pontas de asa móveis e bicos de vetorização, características que aumentam sua manobrabilidade e capacidades furtivas.

O J-50 se soma a outros programas avançados chineses, como o J-20S e o J-35, que avançam em paralelo, consolidando o investimento do país em caças stealth. As informações indicam que Pequim segue uma estratégia consistente de longo prazo, alinhada às metas traçadas em 2017 pelo presidente Xi Jinping, que visam modernizar completamente as forças armadas chinesas até 2035 e transformá-las em uma força de classe mundial até meados do século.


Embora tais objetivos possam parecer ambiciosos, a China tem demonstrado capacidade de transformar projetos estratégicos em realidade concreta. O país já avançou significativamente em outros setores de alta tecnologia, incluindo programas espaciais e infraestrutura ferroviária de alta velocidade, mostrando uma velocidade de desenvolvimento surpreendente, mesmo frente a décadas de experiência acumulada por potências tradicionais.

No campo militar, o progresso é igualmente notável. Pequim possui atualmente estaleiros capazes de lançar navios de grande porte, porta-aviões com catapultas eletromagnéticas e caças stealth de última geração, consolidando uma força armada moderna e diversificada.


As imagens do J-50 sugerem que a China continua investindo pesadamente na próxima geração de aeronaves furtivas, reforçando a sua ambição de alcançar autonomia tecnológica e superioridade estratégica no setor de defesa aérea. Especialistas observam que o desenvolvimento paralelo de múltiplos caças stealth indica um esforço coordenado para diversificar capacidades e reduzir vulnerabilidades, ao mesmo tempo em que demonstra ambição em projetar poder regional e global.

O J-50, portanto, não é apenas um novo modelo, mas um indicativo do ritmo acelerado da modernização militar chinesa, em que inovação tecnológica, planejamento estratégico e execução eficiente se combinam para transformar metas de décadas em resultados concretos.


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