quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Indonésia confirma compra de caças chineses J-10C e amplia modernização de sua Força Aérea

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A Indonésia confirmou a aquisição de caças J-10C da China, em mais um movimento que reforça o processo de modernização de suas Forças Armadas. O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa, Sjafrie Sjamsoeddin, que declarou à agência estatal Antara que “eles sobrevoarão Jacarta em breve”. O ministro, no entanto, não revelou detalhes sobre o cronograma de entrega ou o processo de aquisição.

De acordo com informações da AP News, o governo indonésio adquiriu um total de 42 aeronaves J-10C, com um orçamento aprovado de mais de US$ 9 bilhões. O Ministro das Finanças, Purbaya Yudhi Sadewa, confirmou que o financiamento já está autorizado, consolidando o acordo entre Jacarta e Pequim.

A decisão ocorre após meses de especulação. Em junho, a Reuters havia informado que a Indonésia estudava a compra dos caças chineses J-10C, além de analisar a proposta norte-americana de caças F-15EX. Segundo o vice-ministro da Defesa, Donny Ermawan Taufanto, o governo avaliava aspectos como compatibilidade de sistemas, suporte logístico e custo-benefício antes de tomar a decisão final.

O especialista militar chinês Zhang Junshe afirmou ao Global Times que o J-10C é uma aeronave moderna e eficiente, destacando suas capacidades de radar, mísseis ar-ar de longo alcance e baixo custo operacional. Segundo Zhang, a aeronave ganhou destaque internacional após o conflito entre Índia e Paquistão, quando seu desempenho chamou a atenção de diversos países.

A compra faz parte de um esforço mais amplo da Indonésia para modernizar sua frota de combate. Em 2022, Jacarta já havia firmado contrato para aquisição de 42 caças franceses Rafale, avaliados em US$ 8,1 bilhões, sendo que as primeiras seis aeronaves devem ser entregues no próximo ano.

Zhang Junshe também destacou que a estratégia da Indonésia de diversificar fornecedores é uma escolha prudente, permitindo ao país maior independência e flexibilidade em sua política de defesa. Segundo ele, essa abordagem multi-fonte fortalece a segurança nacional e reduz a dependência de um único parceiro estratégico.

Embora Pequim ainda não tenha emitido um comunicado oficial sobre o acordo, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Jiang Bin, afirmou em julho que a China mantém uma postura responsável em suas exportações militares, reforçando que o país busca “compartilhar os avanços de sua indústria de defesa com nações amigas, contribuindo para a paz e estabilidade regional e global”.

Além dos caças chineses, a Indonésia também manifestou interesse em adquirir 48 aeronaves KAAN, desenvolvidas pela Turkish Aerospace Industries (TAI) dentro do Projeto Nacional de Aeronaves de Combate da Türkiye. O contrato foi assinado em cerimônia que contou com a presença de autoridades turcas e indonésias, incluindo o Presidente da República da Türkiye, Prof. Dr. Haluk Görgün, e o Ministro da Defesa da Indonésia, Sjafrie Sjamsoeddin.

Com acordos firmados com França, China e Türkiye, a Indonésia demonstra uma política de defesa voltada à modernização e à autonomia estratégica, apostando em um portfólio diversificado de aeronaves de combate para atender às necessidades de um país que ocupa posição geopolítica central no Indo-Pacífico.


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com AP News e Reuters

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Brasil e China avançam no desenvolvimento do satélite CBERS-6

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O Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres (CBERS) alcançou um novo marco em setembro, com a realização da Mission Critical Design Review (MCDR) do satélite CBERS-6, nas instalações da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST), em Pequim. A missão, fruto da cooperação entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e a CAST, reforça uma parceria que já soma mais de três décadas de colaboração no campo espacial.

O CBERS-6 será o primeiro satélite da série a contar com um radar de abertura sintética (SAR) em banda X, desenvolvido na China, e utilizará uma plataforma de serviço baseada na Plataforma Multimissão (PMM), modernizada e atualizada pelo INPE no Brasil. Essa combinação representa um avanço significativo para o Programa Espacial Brasileiro (PEB), ampliando a capacidade de observação da Terra mesmo sob condições adversas, como cobertura de nuvens, o que permitirá um monitoramento contínuo e preciso do território nacional.

Durante a MCDR, especialistas brasileiros e chineses realizaram uma revisão detalhada de todos os subsistemas do satélite, incluindo elétrica, mecânica, AOCS, telemetria e controle, além dos segmentos de Controle e Aplicação. O comitê técnico concluiu que o projeto apresenta maturidade e robustez suficientes para avançar para a fase de fabricação e integração, emitindo apenas recomendações pontuais relacionadas à compatibilidade eletromagnética (EMC) e ao controle de cronograma.

A delegação brasileira contou com representantes do INPE e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Durante a missão, o grupo acompanhou a visita do secretário da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC/MCTI), Daniel Gomes de Almeida Filho, à CAST. O secretário foi recebido pelo vice-presidente da Academia, que apresentou os avanços tecnológicos chineses na área espacial e destacou a importância do Programa CBERS como símbolo de cooperação científica e tecnológica entre Brasil e China.

“O CBERS-6 representa um salto tecnológico para o Brasil. Ele amplia nossa capacidade de observar o território em qualquer condição meteorológica e reforça a presença do país em uma área crítica para a soberania e o desenvolvimento sustentável”, afirmou Felipe Ferreira Fraga, coordenador de Satélites e Aplicações da AEB.

Já o gerente do projeto pelo lado brasileiro, Antonio Carlos Pereira, ressaltou que a aprovação na MCDR marca um avanço expressivo no desenvolvimento do satélite e reflete o sucesso da cooperação entre o INPE e a CAST, que agora seguem para as próximas fases do programa.

Com o sucesso da revisão crítica de projeto, o CBERS-6 entra agora na etapa de aquisição de equipamentos, preparando-se para os processos de integração e testes. O lançamento está previsto para ocorrer nos próximos anos, consolidando mais um capítulo da parceria estratégica entre Brasil e China no domínio espacial e fortalecendo a capacidade nacional de monitoramento ambiental, gestão de recursos naturais e vigilância territorial.


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com informações da AEB



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Türkiye reforça capacidade logística com a aquisição de 12 aeronaves C-130J Super Hercules do Reino Unido

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O Ministério da Defesa Nacional da Türkiye confirmou a aquisição de 12 aeronaves de transporte militar C-130J Super Hercules provenientes da Royal Air Force (Força Aérea Real Britânica). O acordo representa um passo importante na modernização e fortalecimento da capacidade de transporte aéreo militar turca, elemento essencial para o apoio logístico e operacional das Forças Armadas do país.

Fabricadas pela norte-americana Lockheed Martin, as aeronaves passarão por processos de manutenção e modernização no Reino Unido antes de serem gradualmente entregues à Força Aérea da Türkiye. Os primeiros relatos sobre o interesse de Ancara na compra desses C-130J surgiram em 2024, mas a confirmação oficial foi feita nesta semana pelo Contra-Almirante Zeki Aktürk, porta-voz do Ministério da Defesa Nacional.

“No âmbito dos esforços para atender às necessidades operacionais do nosso Comando da Força Aérea, 12 aeronaves C-130J foram entregues à empresa responsável para manutenção e modernização no Reino Unido. Após a conclusão deste processo, conforme o contrato assinado, as aeronaves serão gradualmente incluídas no inventário da nossa Força Aérea”, declarou Aktürk durante coletiva de imprensa.

A aquisição faz parte da estratégia da Türkiye de fortalecimento de suas capacidades aéreas, paralelamente à expansão da frota de caças e ao avanço de programas nacionais como o projeto Hürjet e o TF-X Kaan, o caça de quinta geração em desenvolvimento pela Turkish Aerospace (TAI). Com os novos C-130J, a Türkiye busca ampliar sua autonomia em operações de transporte, apoio humanitário e projeção de força, tanto em missões nacionais quanto internacionais sob a égide da OTAN ou das Nações Unidas.

Aktürk destacou ainda que, após o treinamento de tipo para manutenção e sustentação das aeronaves, o processo passará a ser conduzido internamente com recursos e capacidades nacionais, reforçando o compromisso da Türkiye em reduzir dependências externas e fortalecer sua indústria de defesa.

O C-130J Super Hercules é uma versão moderna do consagrado C-130, oferecendo maior alcance, desempenho aprimorado e sistemas eletrônicos de última geração. Sua versatilidade permite emprego em uma ampla gama de missões, desde transporte de tropas e cargas até evacuação médica e operações de ajuda humanitária, consolidando-o como uma das aeronaves de transporte mais confiáveis e utilizadas no mundo.

O Embraer C-390 Millennium

Entretanto, a decisão da Türkiye de adquirir aeronaves C-130J usadas da RAF levanta um questionamento relevante: teria sido essa uma oportunidade perdida para o C-390 Millennium da brasileira Embraer? O cargueiro tático brasileiro vem conquistando espaço no mercado internacional, superando em vários aspectos o veterano Hércules, e já foi escolhido por países como Portugal, Hungria, Holanda, Áustria, República Tcheca, Coreia do Sul, Suécia e Eslováquia, além de ser a espinha dorsal da Força Aérea Brasileira, demonstrando maturidade tecnológica e operacional.

Um eventual apoio político e diplomático mais efetivo do governo brasileiro poderia ter aberto espaço para negociações junto a Ancara, reforçando não apenas a presença do C-390 no mercado global, mas também os laços de cooperação industrial entre Brasil e Türkiye, dois países que buscam afirmar sua soberania e protagonismo na indústria de defesa.


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Liberdade da imprensa especializada em defesa sob ataque: quando plataformas silenciam conhecimento técnico e informação

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Nos últimos anos, a disseminação de informação online tornou-se extremamente rápida e acessível. Mas essa velocidade que deveria ampliar o acesso ao conhecimento, tem sido usada como pretexto para a censura e para decisões arbitrárias que prejudicam seriamente canais especializados em defesa. Plataformas como YouTube, TikTok, Facebook e Instagram têm bloqueado ou restringido injustamente canais como Defesa TV, Luiz Camões, Caiafa Master, Poder Naval e outros, que produzem conteúdo técnico, fundamentado em dados confiáveis e análises qualificadas.

Nós do GBN Defense, defendemos a liberdade de imprensa, o jornalismo sério e profissional, e reconhecemos o papel vital que temos na defesa da soberania nacional, na promoção da liberdade de expressão e na disseminação de informações e conhecimento de qualidade. Nosso trabalho e o de outros canais especializados não se limita a curiosidades ou entretenimento; ele cumpre uma função estratégica: educar, esclarecer e fornecer análises precisas sobre temas que impactam diretamente a segurança nacional e as políticas de defesa.

O silenciamento seletivo desses canais é alarmante. Não é apenas uma questão de censura; é uma ameaça direta à inteligência do público, à integridade da informação e à capacidade da sociedade de compreender corretamente os desafios estratégicos que nos cercam. Enquanto canais sérios enfrentam restrições arbitrárias, criadores de fake news e teorias conspiratórias continuam impunes, alimentando a desinformação e a polarização.

É imprescindível que plataformas e autoridades compreendam que nem todo conteúdo polêmico é falso, e nem todo conteúdo sensacionalista é informativo. Canais de defesa não existem para gerar cliques ou viralizar, mas para transmitir conhecimento confiável e análises qualificadas. Silenciá-los significa enfraquecer a imprensa especializada e abrir espaço para que a desinformação dite a narrativa pública.

O Brasil e o mundo dependem de fontes confiáveis para compreender os desafios da defesa, da segurança e da indústria militar. Impedir o trabalho sério de jornalistas e especialistas é colocar em risco não apenas a liberdade de imprensa, mas o direito da população de acessar informações precisas e relevantes. No GBN Defense, reafirmamos nosso compromisso com a verdade, com o profissionalismo e com a missão de informar, conscientizar e proteger a sociedade por meio do conhecimento.


por Angelo Nicolaci


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LRPM 155mm - O projétil que leva a “Rainha das Armas” ao alcance dos mísseis

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Um novo capítulo na modernização da artilharia foi escrito nos campos de provas de Yuma, no Arizona. Testado com sucesso em agosto e divulgado pela General Atomics Electromagnetic Systems (GA‑EMS), o Projétil de Manobra de Longo Alcance (LRMP) calibre 155 mm, mostrou capacidade para atingir alvos a distâncias inéditas para munição de artilharia convencional, operando em cenários sem sinal de GPS.

Lançado a partir do obus rebocado M777 usando cartuchos de pólvora M231, o LRMP combina conceitos aerodinâmicos e de propulsão passiva para estender o alcance operacional. Suas asas articuladas e o perfil de seção triangular Reuleaux permitem manobras controladas em voo, inclusive descidas controladas, que aumentam tanto a precisão quanto a capacidade de engajar alvos em movimento. A empresa informa que o projétil alcança recorrentemente perto de 120 km em condições operacionais, com possibilidade teórica de alcance máximo em torno de 150 km.

Para a indústria, o teste consolida uma tendência: a artilharia tradicional está recuperando atribuições que antes eram domínio exclusivo de foguetes e mísseis. “Este marco reflete nosso compromisso em fornecer tecnologias de ponta para sistemas de artilharia”, disse Scott Forney, presidente da GA‑EMS, destacando a importância de munições produzidas em massa, acessíveis e resistentes a um ambiente operacional cada vez mais contestado. Segundo a empresa, o LRMP foi projetado para integração com as plataformas de artilharia já em serviço, abrindo caminho para rápida adoção e escalabilidade.

O alcance e a capacidade de manobra colocam o LRMP em posição estratégica: unidades equipadas com obuses 155 mm recuperariam um espectro de efeitos em profundidade sem necessidade de reposicionar frequentemente os lançadores, reduzindo exposição e logística. Além disso, a capacidade de operar sem GNSS aumenta a resiliência diante de interferências eletrônicas, um requisito hoje central nos teatros contestados.

A Marinha dos Estados Unidos já demonstrou interesse prático: em dezembro de 2024 concedeu contrato à GA‑EMS para acelerar a adaptação do LRMP à aplicação naval. A versão marítima ampliaria o leque de emprego, defesa de aproximação, apoio naval de fogo e emprego em cenários de segurança marítima, potencialmente equipando fragatas, corvetas ou plataformas navais com efeitos de longo alcance e precisão.

Tecnicamente, o LRMP explora soluções relativamente simples e robustas: formato aerodinâmico que favorece alcance sem propulsão auxiliar, superfícies de controle para correção de trajetória e integração com sistemas de orientação inercial e sensores que não dependem exclusivamente de GNSS. Essa escolha de arquitetura facilita compatibilidade com sistemas de carregamento existentes e reduz a necessidade de mudanças logísticas profundas nas unidades de artilharia.

Do ponto de vista operacional, especialistas consultados em análises recentes apontam que munições como o LRMP podem transformar a artilharia em um multiplicador de alcance e letalidade, especialmente em operações deflagradas em profundidade ou contra vetores móveis. A plateia estratégica é ampla: exércitos que ainda dependem de obuses convencionais ganhariam uma opção de efeito quasi‑míssil sem os custos e complexidade de programas balísticos.

Críticas e desafios permanecem. Produzir em massa, garantir custos aceitáveis por unidade, homologar interoperabilidade entre plataformas e validar desempenho em condições variadas (clima, solo, interferência eletrônica) são etapas que precedem a adoção em larga escala. Também existe o debate sobre o papel das munições de longo alcance em ambientes urbanos e de fronteira, onde riscos colaterais e regras de engajamento impõem restrições.

Ainda assim, o LRMP simboliza um movimento claro: a artilharia, historicamente chamada de “rainha das batalhas”, está retomando protagonismo tecnológico. Ao aproximar a precisão dos mísseis com a economia e flexibilidade dos obuses, projéteis manobráveis de longo alcance prometem reconfigurar como forças armadas projetam poder de fogo em teatros contemporâneos.


Comparação de munições guiadas de 155 mm


LRMP (Long‑Range Maneuvering Projectile) — General Atomics EMS

* Calibre: 155 mm.

* Orientação: guiagem inercial/sensores + superfícies de controle (manobrabilidade em voo); projetado para operar em ambientes com interferência GNSS (GPS‑denied).

* Alcance: capacidade operacional anunciada em torno de 120 km (com alcance teórico estimado até ~150 km).

* Plataforma de tiro: compatível com obuses 155 mm atuais (testado a partir de M777 com cartucho M231); versão naval em desenvolvimento mediante contrato da US Navy.

* Destaque: projétil manobrável “quase‑míssil” com ênfase em resistência a interferência GNSS e emprego em profundidade sem necessidade de foguete assistido.


M982 Excalibur — BAE / Raytheon

* Calibre: 155 mm.

* Orientação: GPS + navegação inercial (alta precisão em condições com sinal GNSS).

* Alcance: tipicamente entre ~40 km (configurações 39–52 cal) até cerca de 70 km em versões e tubos mais longos (58 cal).

* Plataforma de tiro: obuses 155 mm compatíveis; já em uso operacional por diversos países.

* Destaque: alta precisão (CEP medido em poucos metros) — porém sensível a interferência GNSS, o que levou a discussões sobre eficácia em teatros com guerra eletrônica. 


Vulcano 155 GLR — Leonardo / Diehl (família Vulcano)

* Calibre: 155 mm (versão GLR guiada).

* Orientação: GNSS + correção inercial/trajectory shaping; versões com guiagem de alta precisão.

* Alcance: guiada (GLR) típico até ~70 km (depende do sistema de artilharia e configuração).

* Plataforma de tiro: projetada para integração com obuses terrestres e sistemas navais (família prevista para múltiplos calibres). 

* Destaque: foco em precisão e capacidade naval/terrestre com perfil de trajetória otimizado; menos alcance que LRMP, compensado por robustez de guiagem GNSS.


Krasnopol / K155M (guiada russa) — KBP

* Calibre: 152/155 mm (variantes).

* Orientação: laser semi‑ativo (Krasnopol padrão) e variantes com guiagem GNSS/laser; projetada para atacar alvos pontuais (blindados/fortificações). 

* Alcance: variantes históricas entre ~20–25 km; versões mais recentes (Krasnopol‑D / K155M) relatam alcance estendido dependendo do sistema de artilharia (até 43–60 km em plataformas específicas). 

* Plataforma de tiro: sistemas de artilharia russos (canhões rebocados e automotores).

* Destaque: projetil focado em precisão terminal por laser; diferente da filosofia de longo‑glide/alcance do LRMP.


Observações finais rápidas

* Arquitetura e emprego: LRMP aposta em alcance extremo e manobrabilidade sem propulsão auxiliar (perfil de glide com superfícies de controle e formato otimizado), visando atingir alvos em profundidade e mover‑alvos em ambientes GNSS‑denied.

* Comparativo operacional: Excalibur e Vulcano oferecem precisão comprovada com dependência maior de GNSS (ou laser), alcance moderado a longo (até ~70 km em melhores condições). LRMP promete multiplicar o alcance (x2–x3) e reduzir dependência de GNSS — mas ainda precisa de validação em emprego massivo, custos unitários e desempenho em todos os cenários.


Por Angelo Nicolaci 


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China acelera avanço na capacidade furtiva com novas imagens do caça J-50

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Novas imagens divulgadas recentemente mostram um caça furtivo sem cauda, atribuído à Shenyang Aircraft Corporation, reforçando o rápido avanço da China na aviação militar de última geração. O modelo, identificado como J-50, se destaca por apresentar pontas de asa móveis e bicos de vetorização, características que aumentam sua manobrabilidade e capacidades furtivas.

O J-50 se soma a outros programas avançados chineses, como o J-20S e o J-35, que avançam em paralelo, consolidando o investimento do país em caças stealth. As informações indicam que Pequim segue uma estratégia consistente de longo prazo, alinhada às metas traçadas em 2017 pelo presidente Xi Jinping, que visam modernizar completamente as forças armadas chinesas até 2035 e transformá-las em uma força de classe mundial até meados do século.


Embora tais objetivos possam parecer ambiciosos, a China tem demonstrado capacidade de transformar projetos estratégicos em realidade concreta. O país já avançou significativamente em outros setores de alta tecnologia, incluindo programas espaciais e infraestrutura ferroviária de alta velocidade, mostrando uma velocidade de desenvolvimento surpreendente, mesmo frente a décadas de experiência acumulada por potências tradicionais.

No campo militar, o progresso é igualmente notável. Pequim possui atualmente estaleiros capazes de lançar navios de grande porte, porta-aviões com catapultas eletromagnéticas e caças stealth de última geração, consolidando uma força armada moderna e diversificada.


As imagens do J-50 sugerem que a China continua investindo pesadamente na próxima geração de aeronaves furtivas, reforçando a sua ambição de alcançar autonomia tecnológica e superioridade estratégica no setor de defesa aérea. Especialistas observam que o desenvolvimento paralelo de múltiplos caças stealth indica um esforço coordenado para diversificar capacidades e reduzir vulnerabilidades, ao mesmo tempo em que demonstra ambição em projetar poder regional e global.

O J-50, portanto, não é apenas um novo modelo, mas um indicativo do ritmo acelerado da modernização militar chinesa, em que inovação tecnológica, planejamento estratégico e execução eficiente se combinam para transformar metas de décadas em resultados concretos.


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Marinha do Brasil firma parceria estratégica com Universidade de Lisboa

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A Marinha do Brasil, representada pelo presidente do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha (CEPE-MB), assinou um Memorando de Entendimento de Cooperação Acadêmica com o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa. O evento ocorreu no dia 2 de outubro, na Escola de Guerra Naval (EGN), no Rio de Janeiro.

A parceria com o ISCSP possui uma história que remonta a 2014, quando os programas de pós-graduação do Instituto iniciaram uma cooperação com o Programa de Estudos Marítimos da EGN. Com a assinatura do novo acordo, a cooperação é retomada e ampliada no âmbito da Marinha do Brasil, abrangendo não apenas o CEPE-MB e a EGN, mas também o Instituto Naval de Pós-Graduação (INPG) e outras organizações que poderão se beneficiar da iniciativa.

O memorando prevê a promoção de intercâmbio acadêmico e cultural, pesquisa cooperativa e outras formas de colaboração entre as instituições, incluindo possíveis intercâmbios de alunos, instrutores e professores.

Segundo a Marinha do Brasil, a interação com a academia permite o contínuo aprimoramento da capacitação de seu pessoal por meio da construção de novos conhecimentos, sustentados pelos valores sólidos da instituição. A iniciativa reforça o compromisso da Marinha em integrar excelência acadêmica e formação profissional, promovendo vínculos internacionais estratégicos para a formação de oficiais e especialistas.


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com Marinha do Brasil
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Tensões no Caribe: Trump admite ter autorizado operações secretas da CIA contra a Venezuela

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quarta-feira (15) ter autorizado operações secretas da CIA contra a Venezuela, além de considerar ações militares em território venezuelano, em meio a uma escalada de tensões diplomáticas e militares entre Washington e Caracas.

A declaração, dada em entrevista e repercutida por diversas agências internacionais, provocou forte reação do governo de Nicolás Maduro, que denunciou o que classificou como “golpes orquestrados pela CIA” e uma grave violação do direito internacional.

Trump evitou entrar em detalhes sobre o conteúdo da reportagem do The New York Times, que revelou a autorização de operações clandestinas da CIA voltadas para desestabilizar o regime de Maduro, mas confirmou a decisão.

Eu autorizei por dois motivos, na verdade”, afirmou, alegando que o governo venezuelano estaria envolvido em narcoterrorismo e teria libertado prisioneiros para enviá-los aos Estados Unidos.

Questionado diretamente se havia autorizado a agência a “neutralizar” o presidente Maduro, Trump respondeu:

Essa é uma pergunta ridícula. Bem, não é exatamente uma pergunta ridícula, mas não seria ridículo da minha parte respondê-la?”, declarou, mantendo o tom de ambiguidade sobre as reais dimensões das operações.

Escalada militar e ataques em águas internacionais

Segundo a imprensa americana, o governo Trump intensificou recentemente suas ações no Caribe e no Atlântico, atacando pelo menos cinco embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico, resultando em 27 mortos. As operações foram realizadas após o envio de oito navios de guerra e um submarino nuclear para as proximidades da costa venezuelana, sob o pretexto de uma “operação antidrogas”.

Em nova declaração, Trump sugeriu que as operações poderiam avançar para o território venezuelano:

Não quero lhe contar mais, mas agora estamos olhando para o lado terrestre, porque temos um controle muito bom do mar”, disse o presidente, ao ser questionado sobre possíveis ataques por terra.

Washington acusa o governo de Nicolás Maduro de liderar uma rede internacional de narcotráfico, responsável por enviar cocaína para os Estados Unidos, uma acusação que Caracas nega categoricamente, classificando-a como justificativa política para uma agressão militar.

Reação contundente de Caracas

Em pronunciamento transmitido em rede nacional, o presidente Nicolás Maduro condenou veementemente as declarações de Trump e alertou para os riscos de uma nova guerra na região.

Não à guerra no Caribe. Não à mudança de regime que tanto nos lembra as eternas guerras fracassadas no Afeganistão, Irã e Iraque. Não aos golpes de Estado orquestrados pela CIA”, afirmou Maduro diante do Conselho Nacional para a Soberania e a Paz, órgão criado em setembro para responder à crise de segurança.

O presidente venezuelano também fez referências históricas às intervenções dos Estados Unidos na América Latina, lembrando “as 30 mil pessoas desaparecidas durante os golpes na Argentina e os 5 mil mortos sob a ditadura de Pinochet, no Chile”.

Até quando os golpes da CIA continuarão? A América Latina não os quer, não precisa deles e os rejeita”, disse Maduro.

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela divulgou nota oficial classificando as declarações de Trump como “uma confissão pública de ações destinadas a desestabilizar a paz e a soberania nacional”, destacando que o caso constitui “grave violação do direito internacional”.

Mobilização militar e tensão nas fronteiras

Em resposta à ameaça percebida, Maduro ordenou novas manobras militares em todo o país, com ênfase nos bairros operários de Petare e Catia, em Caracas, e na fronteira com a Colômbia, abrangendo os estados de Táchira, Apure e Amazonas.

Essa região fronteiriça é considerada uma das principais rotas de tráfico de cocaína oriunda da Colômbia, principal produtora mundial. Segundo fontes citadas pela AFP, setores próximos à Casa Branca teriam avaliado justamente essa área como um possível alvo de operações terrestres americanas.

Cenário regional em alerta

As declarações de Trump reacendem o debate sobre a intervenção dos Estados Unidos na América Latina, especialmente em um momento de fragilidade econômica e social na Venezuela. Analistas alertam que qualquer ação militar direta poderia desencadear uma crise humanitária ainda maior e desestabilizar o equilíbrio geopolítico do Caribe e da Amazônia.

Enquanto Washington justifica suas ações sob o argumento de “combater o narcotráfico”, Caracas vê nelas uma tentativa de mudança de regime disfarçada de operação de segurança. A comunidade internacional observa com apreensão, temendo que novos confrontos militares possam se somar às crises já em curso na Ucrânia e no Oriente Médio, ampliando as tensões globais.

Histórico das operações da CIA na América Latina

A atuação da CIA na América Latina remonta à Guerra Fria, quando os Estados Unidos buscaram conter governos considerados hostis à política americana na região. Entre os episódios mais conhecidos estão o apoio a golpes militares, como no Chile em 1973 contra Salvador Allende, e na Argentina durante a década de 1970, assim como ações clandestinas em países como Guatemala, Nicarágua e Cuba.

Essas operações frequentemente incluíram treinamento de grupos paramilitares, vigilância e desestabilização econômica e política, visando alterar regimes ou fortalecer governos alinhados aos interesses dos EUA. A Venezuela de Hugo Chávez e, posteriormente, de Nicolás Maduro, entrou na mira americana por sua oposição política e relações com países considerados rivais, como Rússia, China e Irã.

No contexto atual, a admissão de Trump de operações secretas e a ameaça de ações militares terrestres refletem um padrão histórico de interferência, mas em um cenário mais complexo, marcado por vigilância internacional, redes sociais e atenção global às repercussões humanitárias. Especialistas alertam que qualquer intervenção direta poderia agravar crises regionais já existentes e reacender tensões diplomáticas em todo o continente.


Por Angelo Nicolaci 


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com informações da AFP e Agerpres




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Brasil e Índia aprofundam cooperação em Defesa com foco em autonomia tecnológica e coprodução industrial

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A parceria estratégica entre Brasil e Índia avança para um novo patamar no campo da defesa e tecnologia militar, consolidando o diálogo entre duas potências emergentes que compartilham o objetivo de autonomia estratégica e fortalecimento da base industrial de defesa.

Em missão oficial à Índia, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, reuniram-se nesta quarta-feira (15) em Nova Délhi com o ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh, para discutir novos projetos de cooperação em áreas como aeroespacial, naval, interoperabilidade e transferência de tecnologia.

Segundo Alckmin, o encontro representa uma oportunidade de alinhar políticas de defesa baseadas na cooperação Sul-Sul e no desenvolvimento de capacidades industriais e científicas próprias. “É uma grande satisfação reforçar o diálogo entre Brasil e Índia na área de defesa, setor em que compartilhamos uma visão de autonomia estratégica, cooperação tecnológica e equilíbrio global”, afirmou o vice-presidente.

Avanços em programas navais e aeroespaciais

Entre os temas centrais da reunião, destacou-se a cooperação entre as Marinhas do Brasil e da Índia na manutenção e modernização dos submarinos da classe Scorpène, de origem francesa, em operação nas duas esquadras. O compartilhamento de experiências logísticas e de suporte técnico visa otimizar custos e ampliar a autossuficiência operacional dos programas navais.

Outro ponto de convergência é o interesse indiano na aquisição de seis aeronaves Embraer E-145, a serem convertidas em plataformas AEW&C (Alerta Aéreo Antecipado e Controle) EMB-145I “Netra”. O projeto reforça o papel da Embraer como provedora global de soluções de defesa integradas, oferecendo sistemas adaptáveis às necessidades regionais e consolidando a presença brasileira no competitivo mercado indiano.

Em paralelo, a Embraer abriu um escritório regional em Nova Délhi, sinalizando a intenção de expandir sua atuação na Ásia e de fortalecer laços com a Mahindra Systems, parceira indiana com potencial para coprodução do cargueiro tático C-390 Millennium. A aeronave, que já desperta o interesse de diversas forças aéreas ao redor do mundo, é vista como uma opção estratégica para a Índia substituir parte de sua frota de transporte tático e ampliar suas capacidades de resposta rápida.

Construção de autonomia e integração tecnológica

Para o ministro José Múcio Monteiro, o encontro foi um passo decisivo para transformar o diálogo político em resultados práticos. “Já estivemos com todos os comandantes aqui conversando, cada um com as suas áreas específicas. Faltava que eu viesse aqui para que essas coisas fossem implementadas”, destacou.

O ministro também confirmou que as conversas incluem a ampliação de programas de treinamento conjunto, operações combinadas e intercâmbio técnico entre as forças armadas dos dois países, pilares que fortalecem a interoperabilidade e o conhecimento mútuo.

De acordo com o vice-presidente Alckmin, há grande espaço para parcerias industriais, coprodução de equipamentos e transferência de tecnologia em sistemas aéreos, radares, munições e veículos blindados. “Acreditamos que Brasil e Índia compartilham a mesma ambição de desenvolver uma capacidade autônoma de defesa, ancorada na confiança mútua e na busca de soluções tecnológicas próprias”, afirmou.

Dimensão geopolítica e estratégica

A aproximação Brasil–Índia ocorre em um momento de reconfiguração do equilíbrio global, em que ambos os países buscam reduzir dependências tecnológicas e diversificar parcerias. A cooperação em defesa se insere em uma agenda mais ampla de alinhamento político e econômico, consolidada em fóruns como BRICS, G20 e IBAS (Índia, Brasil e África do Sul).

A missão brasileira à Índia também dá continuidade às decisões tomadas durante o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro Narendra Modi, em julho. Na ocasião, ambos os líderes reafirmaram o objetivo de elevar o comércio bilateral para US$ 20 bilhões até 2030 e iniciar negociações para a ampliação do Acordo de Comércio Preferencial Mercosul–Índia ainda este ano.

Além de fortalecer laços industriais e militares, a parceria se estrutura em cinco eixos estratégicos: defesa e segurança; segurança alimentar e nutricional; transição energética e mudança do clima; transformação digital e tecnologias emergentes; e parcerias industriais em setores estratégicos.

Projeção internacional e defesa cooperativa

A cooperação em defesa entre Brasil e Índia não se limita à aquisição de equipamentos, mas busca criar uma plataforma de desenvolvimento tecnológico compartilhado, fortalecendo a indústria nacional de ambos os países. O modelo proposto pode servir de referência para o BRICS, estimulando uma integração produtiva em defesa entre as potências emergentes.

Com trajetórias semelhantes, na busca por autossuficiência militar e protagonismo regional, Brasil e Índia se posicionam como atores-chave na construção de uma nova arquitetura de segurança global, baseada na cooperação, soberania e desenvolvimento conjunto.


por Angelo Nicolaci


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com MRE


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Novo governo sírio pede à Rússia extradição de Bashar al-Assad para julgamento por crimes de guerra

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Durante uma visita oficial a Moscou nesta quarta-feira (15), o presidente da Síria, Ahmed al-Shaara, solicitou formalmente ao presidente russo Vladimir Putin a extradição do ex-ditador Bashar al-Assad, que se encontra refugiado na Rússia desde dezembro de 2024. O pedido, divulgado pela agência France Presse (AFP), marca um novo e sensível capítulo nas relações entre Damasco e Moscou, que durante mais de duas décadas foram fortemente alinhadas.

Segundo fontes do governo sírio citadas pela AFP, al-Shaara pretende levar Assad de volta à Síria para submetê-lo a julgamento por supostos crimes cometidos contra a população ao longo de seu regime, que se estendeu de 2000 até sua queda, no fim de 2024. O novo presidente, que liderou a ofensiva-relâmpago do grupo rebelde HTS responsável por derrubar Assad, afirmou que “todos os indivíduos que cometeram crimes de guerra e estão na Rússia devem ser entregues à Justiça síria”.

O encontro entre Putin e al-Shaara ocorreu no Kremlin, em Moscou, e teve início pouco após as 8h (horário de Brasília). Durante a reunião, o líder russo destacou os “laços especiais” entre os dois países e afirmou que a Rússia está pronta para fortalecer sua cooperação com o novo governo sírio. Al-Shaara, por sua vez, declarou que respeitará os acordos assinados durante o governo Assad, mas enfatizou o desejo de “redefinir” as relações bilaterais, estabelecendo uma nova base de parceria.

Além da questão da extradição, os líderes discutiram o futuro das bases militares russas na Síria, incluindo a base aérea de Hmeimim, em Latakia, e a instalação naval de Tartus, no litoral do país, ambas consideradas estratégicas para Moscou no Mediterrâneo Oriental. Fontes citadas pela AFP afirmam que também foram debatidos investimentos econômicos, a reconstrução das forças armadas sírias e o rearmamento do novo Exército nacional.

Desde a queda de Assad, a Síria vem passando por um processo de reconstrução política e institucional, com tentativas de reaproximação diplomática junto a potências regionais e globais. Em julho, Putin já havia recebido o novo chanceler sírio, Asaad al-Shibani, em Moscou, na primeira visita oficial desde a mudança de governo em Damasco.

Embora a Rússia tenha sido a principal aliada do antigo regime, o Kremlin sinaliza interesse em manter influência sobre o novo governo, preservando seus ativos estratégicos no país e evitando um vácuo de poder que possa favorecer o Ocidente ou grupos extremistas.

A extradição de Bashar al-Assad, contudo, deverá ser um tema delicado: Moscou ainda protege o ex-presidente, que mantém residência sob forte segurança em território russo desde sua fuga de Damasco em dezembro do ano passado. Analistas acreditam que Putin resistirá à entrega do antigo aliado, temendo repercussões políticas internas e diplomáticas.

O pedido de Ahmed al-Shaara, entretanto, sinaliza uma Síria disposta a romper definitivamente com o legado autoritário de Assad, buscando legitimar-se perante a comunidade internacional e estabelecer um novo ciclo político após mais de duas décadas de guerra e repressão.


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com agências de notícias

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quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Alemanha reforça defesa aérea com nova encomenda de 20 Eurofighters

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A Alemanha assinou um contrato para a aquisição de 20 novas aeronaves Eurofighter, reforçando suas capacidades de defesa aérea e o papel estratégico do país na OTAN. Os jatos multifuncionais serão produzidos pela Airbus Defence and Space em sua linha de montagem final em Manching, perto de Munique, com entregas previstas entre 2031 e 2034.

Segundo Mike Schoellhorn, CEO da Airbus Defence and Space, “esta nova encomenda é mais uma prova da importância do Eurofighter para a Força Aérea Alemã e do papel estratégico que desempenha na defesa aérea do nosso país e nas capacidades da OTAN. A evolução contínua do Eurofighter serve como uma ponte tecnológica e operacional essencial para um Sistema de Combate Aéreo Futuro (FCAS), garantindo uma transição perfeita para a próxima geração de poder aéreo.”

Os novos Eurofighters serão equipados com os sensores mais modernos, incluindo o radar eletrônico E-Scan, e a Airbus integrará o conjunto de sensores de guerra eletrônica Arexis, desenvolvido pela Saab, tanto nas aeronaves existentes quanto nas novas da frota alemã. Estas atualizações ampliarão o escopo operacional do Eurofighter, fortalecendo a vigilância aérea da Alemanha e ampliando as capacidades de missão da OTAN.

“Com esses Eurofighters adicionais, a Alemanha fortalece sua capacidade de realizar a vigilância de seu espaço aéreo e proteger os céus da OTAN, apoiando o país em seu papel de parceira confiável para a segurança coletiva”, reforçou Schoellhorn.

O programa Eurofighter, que envolve Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, é a maior iniciativa de defesa da Europa, gerando mais de 100 mil empregos em todo o continente, incluindo 25 mil na Alemanha, e envolvendo mais de 120 fornecedores alemães. Até hoje, já foram encomendadas mais de 740 aeronaves por nove países, consolidando o Eurofighter como um pilar da defesa europeia.

A Força Aérea Alemã planeja operar o Eurofighter até a década de 2060, garantindo sua integração com o Future Combat Air System (FCAS), previsto para estar operacional a partir de 2040. Dentro desse programa, os Eurofighters permanecerão em rede com aeronaves tripuladas e não tripuladas, atuais e de próxima geração, assegurando o sucesso de missões conjuntas e a liderança tecnológica da Alemanha no setor aeroespacial militar.


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com Airbus


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Marinha do Brasil encerra participação na UNITAS 2025 e fortalece cooperação internacional

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A Marinha do Brasil (MB) concluiu com sucesso sua participação na Operação “Unitas 2025”, o exercício marítimo multinacional mais antigo em atividade no mundo, que este ano chegou à sua 66ª edição. A operação, realizada entre os dias 15 de setembro e 6 de outubro na costa leste dos Estados Unidos, reuniu 25 países, incluindo Argentina, Chile, Colômbia, França, Alemanha, Japão, Espanha e os Estados Unidos, com mais de 20 navios operando de forma combinada.

O Grupo-Tarefa brasileiro, integrado pelo Comando da 2ª Divisão da Esquadra, pela Fragata “Independência”, com um helicóptero WildLynx embarcado, e por um Destacamento de Mergulhadores de Combate, iniciou sua participação prática na Fase de Mar em 18 de setembro, saindo da Base Naval de Mayport (EUA). Durante esta etapa, os navios brasileiros realizaram uma série de exercícios complexos, incluindo guerra antissubmarino, guerra antiaérea, manobras táticas coordenadas, abordagens a contatos suspeitos, transferência de óleo em mar aberto e tiro sobre alvos aéreos e de superfície.

O objetivo principal da participação da MB na Operação foi aprimorar a interoperabilidade com forças navais de diferentes nacionalidades, treinar operações táticas combinadas e simular respostas a crises, além de fortalecer a liderança e o intercâmbio cultural entre os profissionais envolvidos. Para a Marinha do Brasil, estas atividades representam uma oportunidade ímpar de observar e absorver conhecimentos e técnicas aplicadas por outras marinhas, contribuindo para a atualização de táticas, técnicas e procedimentos nacionais.

Após cerca de duas semanas no mar, o Grupo-Tarefa brasileiro chegou à Base Naval de Norfolk no dia 29 de setembro, onde a operação foi oficialmente encerrada em 6 de outubro, durante uma cerimônia realizada a bordo do USS “Harry S. Truman”. O evento contou com a presença do Comandante da Marinha do Brasil e de autoridades navais de todos os países participantes, consolidando os laços de amizade e cooperação construídos ao longo da operação.

Durante o período de atracação, em 5 de outubro, a Fragata “Independência” recebeu a visita do Comandante da Marinha do Brasil e de representantes de marinhas da Argentina, Chile, Colômbia, República Dominicana, Guatemala, Panamá, Espanha e Estados Unidos, oportunidade na qual foram reforçados os objetivos da operação e a importância da integração internacional para a segurança marítima regional e global.

A Operação “Unitas” foi criada em 1960 e, ao longo de suas edições, evoluiu incorporando novas tecnologias e táticas, sempre mantendo como prioridade a cooperação entre marinhas amigas e a promoção de segurança e estabilidade nos oceanos. A edição de 2025 reafirma a capacidade da Marinha do Brasil de atuar em operações navais complexas e combinadas, demonstrando profissionalismo, preparação técnica e compromisso com a paz e a segurança internacional.

A participação brasileira neste exercício histórico evidencia o papel ativo do país no fortalecimento da interoperabilidade naval global, permitindo que militares e profissionais da MB compartilhem experiências, adquiram novas competências e estreitem laços com parceiros internacionais. Para a Marinha, cada edição da “Unitas” representa mais do que um treinamento: é uma oportunidade estratégica de crescimento, aprendizado e consolidação da presença do Brasil em exercícios multinacionais de alta relevância.


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com Marinha do Brasil


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Exército Brasileiro vai Receber Mais Cinco Unidades Modernizadas do Cascavel NG em 2026

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O Exército Brasileiro dará mais um passo significativo em sua modernização com a entrega de cinco novas unidades do blindado Cascavel NG, prevista para o primeiro semestre de 2026. A iniciativa é conduzida pela Akae, empresa líder em soluções tecnológicas para os setores de Defesa e Aeroespacial, dentro do programa de modernização da viatura blindada Cascavel.

Até o momento, dois protótipos já foram entregues e submetidos a rigorosos testes no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), em Guaratiba (RJ), em setembro de 2024. As avaliações abrangeram desempenho em terrenos acidentados, simulações de combate e travessias em vau e rampas, confirmando que o veículo atende plenamente às exigências operacionais da Força Terrestre.

As demais cinco unidades do lote piloto estão em processo de modernização e seguirão os mesmos protocolos de testes antes de serem distribuídas às Unidades de Cavalaria Motorizada. Segundo o General Hertz Nascimento, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército Brasileiro, o projeto representa um avanço substancial para a tropa mecanizada.

Esse projeto tem superado as nossas expectativas. O novo motor, o novo sistema de pontaria e o novo sistema óptico agregam uma capacidade que nós não tínhamos nesse material, trazendo uma motivação para o aumento do potencial de combate da Força Terrestre. Quero cumprimentar todos os envolvidos neste projeto, que vai trazer uma modernização substancial na tropa mecanizada do Exército Brasileiro”, afirmou o General.

Inovações do Cascavel NG

O Cascavel NG, originalmente desenvolvido na década de 1970, agora incorpora tecnologias de ponta que o transformam em um veículo praticamente novo. Entre os avanços mais significativos estão:

* Motor de maior potência e eficiência operacional;

* Comandos eletrônicos para ajuste de pressão dos pneus e suspensão adaptável;

* Sistema automatizado de giro da torre e elevação do canhão de 90 mm por joystick;

* Optrônicos avançados, com câmeras termais, visão noturna e plataforma giroestabilizada para o optrônico do comandante;

* Computador de tiro com cálculo balístico automatizado;

* Sistema de Comando e Controle integrado, compatível com outras viaturas do Exército;

* Sistema de ar-condicionado e freios modernizados, aprimorando conforto e segurança.

Capacitação e Autonomia Estratégica

Entre 15 e 26 de setembro de 2025, cerca de 30 militares participaram de treinamento especializado no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP). A capacitação, ministrada pelo consórcio liderado pela Akaer, abordou operação e manutenção do veículo, torre de 90 mm, sistemas ópticos, Comando e Controle, e condução em combate, fortalecendo a autonomia técnica das Forças Armadas.

O Cascavel NG é mais do que um projeto de modernização. Ele simboliza o avanço da engenharia de defesa nacional e a capacidade que o Brasil tem de desenvolver tecnologia de ponta. Ver esse blindado ganhar nova vida, agora com sistemas modernos e integração digital, é motivo de orgulho para todos nós. Ao mesmo tempo, o projeto fortalece nossa parceria com o Exército Brasileiro e amplia as oportunidades da Akaer no cenário internacional, mostrando que a inovação e a soberania tecnológica podem caminhar juntas”, afirmou Cesar Silva, CEO da Akaer.

Com a conclusão do lote piloto e a chegada das próximas unidades, o Cascavel NG reforçará a capacidade operacional da cavalaria mecanizada do Exército, consolidando o Brasil como referência em tecnologia de defesa nacional.


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Suécia Avança no Desenvolvimento do Futuro Combate Aéreo com Programa "Vägval stridsflyg"

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A Saab assinou um contrato ampliado com a Administração Sueca de Material de Defesa (FMV) para continuar o desenvolvimento do programa "Vägval stridsflyg", iniciativa estratégica que busca moldar a futura capacidade de combate aéreo da Suécia após 2040. O novo acordo, avaliado em aproximadamente SEK 2,676 bilhões, abrange estudos de conceito contínuos, desenvolvimento de tecnologias avançadas e a construção de um demonstrador voador.

O contrato atualizado dá continuidade ao programa de conceitos Framtida Stridsflygsystem (KFS), conduzido em conjunto pela FMV, Saab e GKN Aerospace, com foco em consolidar conhecimento tecnológico e preparar o terreno para futuras decisões estratégicas sobre o poder aéreo sueco. O desenvolvimento de conceitos e tecnologias seguirá até o terceiro trimestre de 2026, enquanto os testes de voo iniciais do demonstrador ocorrerão até 2027.

Este pedido marca o próximo passo em nossa jornada conjunta para fornecer soluções inovadoras que atendam às futuras necessidades operacionais das Forças Armadas Suecas e de outros clientes”, afirmou Lars Tossman, chefe da área de negócios Aeronáutica da Saab. O acordo expande o contrato original assinado em março de 2024.

Segundo a FMV, a extensão do contrato garante a continuidade do desenvolvimento e apoia decisões futuras sobre a capacidade de combate aéreo da Suécia. “Esta prorrogação assegura continuidade no trabalho de desenvolvimento e é uma parte importante para gerar e verificar tecnologia que poderá ser utilizada nas decisões futuras sobre a capacidade de combate aéreo sueca”, disse Carl-Fredrik Edström, chefe da Divisão de Material Aéreo e Espacial da FMV.

O programa Vägval stridsflyg envolve também a Agência Sueca de Pesquisa de Defesa (FOI) e as Forças Armadas Suecas, incluindo demonstradores terrestres e aéreos, estudos detalhados e desenvolvimento tecnológico. O objetivo é criar uma base sólida para decisões estratégicas sobre a estrutura do poder aéreo sueco após 2040, garantindo que a Suécia continue a contar com capacidades de combate aéreo de ponta.

A colaboração industrial nacional é outro ponto-chave do programa, fortalecendo a competência aeroespacial nacional e a base tecnológica da Suécia. “Com o longo ciclo de desenvolvimento na área de combate aéreo, é essencial investir em conhecimento, testar tecnologias e entregar valor a longo prazo”, acrescentou Edström.

O investimento reforça o compromisso estratégico da Suécia com o desenvolvimento de poder aéreo de última geração, por meio de pesquisa sustentada, parcerias industriais e validação tecnológica inicial. O demonstrador voador desempenhará papel fundamental na verificação de capacidades emergentes, servindo como base para futuras políticas de defesa e modernização da frota aérea sueca.


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Romênia Adquire Primeiro Navio Novo em 35 Anos e Abre Caminho para Parceria Naval com Türkiye

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A Romênia está prestes a dar um passo histórico em sua capacidade naval ao adquirir o navio turco TCG Akhisar, da classe Hisar, popularmente conhecido como "corveta leve". Trata-se do primeiro navio de superfície moderno adquirido pelo país em mais de três décadas, encerrando um longo período de estagnação na modernização das Forças Navais Romenas.

O navio, classificado como Offshore Patrol Vessel (OPV), combina características de corveta e está projetado para múltiplas funções, incluindo vigilância marítima, defesa antissuperfície, defesa aérea local e operações no Mar Negro. Entre seus sistemas, destacam-se o canhão principal MKE de 76/62 mm, o canhão antiaéreo Aselsan GOKDENIZ de 35 mm, mísseis antinavio americanos NSM e integração com drones navalizados Bayraktar.

O embaixador da Türkiye na Romênia, Özgur Kivanç Altan, em entrevista exclusiva a um site de defesa romeno, enfatizou que a corveta leve "é praticamente uma corveta normal" com cerca de 100 metros de comprimento e que atende a todos os padrões da OTAN. Segundo Altan, a aquisição do TCG Akhisar é apenas o primeiro passo de uma parceria estratégica mais ampla, com empresas turcas dispostas a se instalar na Romênia para produção conjunta, modernização de instalações e desenvolvimento industrial naval local.

"Acreditamos que este projeto é apenas o começo. Podemos construir juntos, modernizar instalações existentes e produzir na Romênia. É uma vitória mútua", declarou o embaixador.

O processo de aquisição foi aprovado em setembro pelos Comitês de Defesa do Senado e da Câmara dos Deputados da Romênia, garantindo luz verde para a compra de um navio pronto, diferentemente de uma oferta concorrente do Paquistão, que não incluía sistemas de armas, de guerra eletrônica, de comunicação militar ou antissubmarino, segundo esclarecimento do Ministério da Defesa Nacional da Romênia.

As corvetas da classe Hisar são derivadas das corvetas turcas da classe Ada e foram concebidas para operações multifuncionais, representando uma combinação de modernidade tecnológica, versatilidade tática e interoperabilidade com padrões da OTAN.

Com essa aquisição, a Romênia não apenas reforça sua capacidade de patrulhamento e defesa marítima, mas também inicia uma nova fase de cooperação industrial e estratégica com a Türkiye, com potencial para projetos de construção conjunta e fortalecimento da presença naval romena no Mar Negro.


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com DefenseRomania



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Rússia se Prepara para Conflito Prolongado, Alertam Especialistas e Autoridades Europeias

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A escalada militar russa na Ucrânia revela que Moscou não demonstra sinais de enfraquecimento, mas sim de preparação para um conflito prolongado e de alta intensidade. Recentes movimentações do parlamento russo indicam que uma alteração na legislação permitirá a mobilização de até dois milhões de reservistas voluntários, inclusive durante a chamada "operação militar especial", e não apenas em caso de guerra formalmente declarada.

O fortalecimento das capacidades russas fica evidente também nos ataques recentes que deixaram oito regiões ucranianas sem energia, atingindo infraestrutura crítica e aumentando a pressão sobre a população civil e o governo de Kiev. Para analistas internacionais, tais ações confirmam que Moscou está estruturando um esforço militar de longo prazo, capaz de manter operações mesmo diante de resistências prolongadas.

Diante desse cenário, autoridades europeias alertam que a Ucrânia deixou de ser uma crise distante. A Polônia, por exemplo, já emitiu alertas sobre ataques que podem atingir regiões profundas de seu território, enquanto Kiev apresenta um plano de guerra estendido para três anos, refletindo a percepção de que o conflito não terá resolução rápida.

Especialistas em segurança enfatizam que medidas defensivas pontuais, como a criação de um “muro de drones” na fronteira, embora essenciais, não são suficientes para conter uma Rússia que demonstra paciência estratégica e disposição para esperar pelo desgaste do oponente. Segundo eles, é necessária uma mudança de paradigma estratégico e uma reafirmação clara do compromisso europeu de longo prazo para dissuadir Moscou e reduzir os riscos de uma escalada ainda maior.

O conflito na Ucrânia, portanto, se consolida como um desafio estrutural para a segurança europeia, exigindo respostas robustas, coordenação internacional e visão estratégica que vão muito além de medidas temporárias de defesa.


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IRIS-T SLM navalizado é testado com sucesso pela Marinha Alemã no MFE 2025

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Durante o “Exercício de Tiro Marítimo 2025” (MFE 2025), a Diehl Defence demonstrou com sucesso uma versão navalizada do sistema de defesa aérea IRIS-T SLM, consolidando um marco importante na defesa naval alemã. O MFE, codinome “Andøya”, é o maior exercício de mísseis da Marinha Alemã nos últimos 30 anos, permitindo que tripulações navais testem armas e procedimentos complexos em condições quase operacionais.

O módulo de Guerra Antiaérea (AAW) foi desenvolvido em parceria com a Marinha Alemã e instalado no convés C da fragata “Baden-Württemberg” (Tipo F125) em menos de dez meses, desde o conceito inicial até o lançamento em serviço. O teste marcou a primeira implantação bem-sucedida de uma variante naval do IRIS-T SLM utilizando um míssil da família IRIS-T.

Segundo a Diehl Defence, o sistema atendeu a todos os critérios de avaliação, demonstrando sua alta taxa de acerto e confiabilidade também em operações no alto mar. A empresa destacou que o teste confirma as qualidades reconhecidas do IRIS-T SLM, já comprovadas em combate, incluindo experiências recentes na Ucrânia.

Preparando o caminho para futuras implantações

O sucesso do teste abre caminho para a introdução em série do IRIS-T SLM na Marinha Alemã, consolidando o sistema como uma ferramenta estratégica de defesa aérea naval. A Diehl Defence enfatizou que a demonstração representa um avanço significativo na integração do sistema em futuras implantações navais, reforçando a capacidade de resposta rápida e eficaz da Marinha Alemã em cenários de alta complexidade.

“A Diehl Defence atingiu, assim, o importante marco de ter testado com sucesso, pela primeira vez, uma variante navalizada de um sistema de defesa aérea com um míssil da família IRIS-T”, destacou a empresa.

A demonstração reforça o papel da Diehl Defence como parceira confiável e de longa data da Marinha Alemã, consolidando sua capacidade de contribuir para compras rápidas, precisas e eficientes. A empresa reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento tecnológico e a modernização das forças navais do país, garantindo que o IRIS-T SLM esteja preparado para enfrentar desafios futuros no ambiente marítimo.


por Angelo Nicolaci


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