sexta-feira, 21 de março de 2025

Caça Gripen é testado em condições extremas com cargas externas

0 comentários

A campanha de testes do caça F-39 Gripen em condições extremas marcou mais um avanço no desenvolvimento e na integração da aeronave na Força Aérea Brasileira (FAB). Realizada em fevereiro na Base Aérea de Anápolis (GO), a operação teve como foco avaliar o desempenho do caça em alta temperatura e altitude, consolidando a transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia.

Ao longo de cinco dias, o Gripen 4100, utilizado pelo Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), realizou 14 missões, totalizando 62 pousos e oito reabastecimentos em terra com o motor ligado, o que permitiu otimizar o tempo das operações. O teste foi conduzido sob temperatura de 32ºC e a uma altitude de 1.100 metros acima do nível do mar, com a aeronave equipada com dois tanques de combustível externos de 1.100 litros cada, além de armamentos como os mísseis ar-ar de curto alcance Diehl IRIS-T e os mísseis de longo alcance MBDA Meteor.

Os ensaios foram projetados para simular condições de missão real, verificando a qualidade de voo e a capacidade de manobra do Gripen com carga máxima em um ambiente quente e elevado. Segundo Jonas Petzén, chefe de testes de voo da Saab, os testes avaliaram a resposta da aeronave em cenários críticos, incluindo aproximações para pouso em pistas curtas e manobras bruscas para confirmar a estabilidade do sistema de controle de voo.


O piloto de testes da Saab, André Brännström, destacou que as condições desafiadoras ajudaram a validar o desempenho do motor, dos freios e do sistema de controle de voo. "Testamos a aeronave em situações exigentes, garantindo que ela atenda aos requisitos operacionais da FAB e de outros usuários ao redor do mundo", afirmou.

A operação contou com a participação de 22 profissionais, incluindo sete técnicos e engenheiros da Saab e 15 da Embraer. A integração entre as equipes reforça o compromisso com a transferência de tecnologia e a consolidação do Gripen como um vetor estratégico para a defesa brasileira. Os testes reafirmam a capacidade da aeronave de operar em diferentes condições climáticas, consolidando sua versatilidade e eficácia no cumprimento de missões de defesa aérea.


GBN Defense - A informação começa aqui

com And,All

Continue Lendo...

MBDA reforça papel estratégico e expande produção para atender demandas globais

0 comentários

Diante de um contexto geopolítico desafiador, a MBDA reafirma sua posição como um dos principais fornecedores globais de armamentos complexos. Durante sua coletiva de imprensa anual, realizada em Paris, o CEO Eric Béranger destacou o compromisso da empresa com a soberania europeia, a inovação tecnológica e a expansão da capacidade produtiva para suprir a crescente demanda das Forças Armadas.

A MBDA tem sido um pilar fundamental para a defesa europeia, oferecendo um portfólio abrangente de soluções soberanas que garantem liberdade de ação e superioridade operacional. Nos últimos anos, seus sistemas foram testados em combate, como o uso dos mísseis ASTER pelas Marinhas da França, Reino Unido e Itália no Mar Vermelho, além da implementação do sistema VL MICA na segurança das Olimpíadas de Paris.

Aumento da produção e investimentos estratégicos

Para acompanhar as novas exigências de segurança global, a MBDA tomou medidas decisivas para aumentar sua produção. Em 2024, houve um crescimento de 33% na fabricação de mísseis em relação a 2023, e a projeção para 2025 é de um aumento ainda maior, dobrando a capacidade de 2023. Entre as principais iniciativas para impulsionar essa aceleração estão:

  • Investimento de 2,4 bilhões de euros entre 2025 e 2029;
  • Contratação de 2.500 novos colaboradores em 2024 e previsão de mais 2.600 em 2025;
  • Fortalecimento de parcerias com nações europeias, incluindo Polônia e Suécia;
  • Apoio às iniciativas de defesa da União Europeia e colaboração com a OTAN.

Inovação para o futuro da defesa

Além do aumento da produção, a MBDA continua investindo em soluções de próxima geração para enfrentar desafios futuros. Entre os principais projetos em desenvolvimento estão:

  • O FC/ASW, voltado para ataques de longo alcance;
  • O sistema AQUILA, que explora capacidades hipersônicas e contra-hipersônicas;
  • O NEODE, focado em defesa digital e inteligência artificial;
  • Tecnologias emergentes, como drones, lasers e munições de controle remoto.

Resultados financeiros e perspectivas

O crescimento da MBDA também se reflete em seus números financeiros. Em 2024, a empresa registrou receitas totais de 4,9 bilhões de euros e um recorde de 13,8 bilhões em novas encomendas. A carteira de pedidos alcançou 37 bilhões de euros, reforçando a solidez da empresa e sua relevância no mercado de defesa.

A MBDA é uma empresa multinacional europeia líder em sistemas de armas complexos, desempenhando um papel crucial na segurança global. Com mais de 18 mil colaboradores, a companhia atua na soberania nacional de França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, além de apoiar aliados ao redor do mundo. O grupo é copropriedade da Airbus (37,5%), BAE Systems (37,5%) e Leonardo (25%).

Com um modelo baseado na cooperação internacional e na inovação contínua, a MBDA segue comprometida em garantir que seus clientes tenham as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios de um mundo em constante transformação.


GBN Defense - A informação começa aqui

com Rossi Comunicação

Continue Lendo...

PROMEAL Apresentará Novas Rações Operacionais para Forças Armadas e Setores Críticos na LAAD

0 comentários




A PROMEAL, empresa certificada como Empresa Estratégica de Defesa (EED) e credenciada pelo Ministério da Defesa, anunciou o lançamento de novas rações operacionais voltadas para as Forças Armadas e setores que atuam em condições desafiadoras. Os novos produtos serão apresentados durante a LAAD, feira internacional de defesa e segurança, onde os visitantes poderão degustar os alimentos inovadores desenvolvidos pela empresa.

Desde 2016, a PROMEAL se destaca no fornecimento de Meal Ready to Eat (MRE), atendendo aos elevados padrões exigidos pelo Ministério da Defesa do Brasil. Seus kits de alimentação, disponíveis em versões de 6, 12 e 24 horas, além de produtos específicos para sobrevivência marítima, oferecem praticidade e nutrição sem a necessidade de refrigeração, com durabilidade de 18 a 24 meses. Sem conservantes ou aditivos químicos, os alimentos são termoprocessados para garantir máxima segurança alimentar.

Inovação para Condições Extremas

Pedro Lacaz Amaral, sócio da PROMEAL, enfatiza o compromisso da empresa em fornecer soluções alimentares eficazes para as Forças Armadas, além de setores como mineração, offshore, defesa civil e operações náuticas. “Nossos produtos garantem eficiência logística e resistência em condições extremas, proporcionando o melhor desempenho para aqueles que operam em cenários desafiadores, sempre com o objetivo de nutrir com consciência e inovação”, explica Amaral.

Os produtos da empresa são desenvolvidos com base em pesquisas nacionais e internacionais e já foram testados em campo por fuzileiros navais. Atualmente, são consumidos pelo Exército e pela Aeronáutica, além de serem adotados por forças auxiliares, como Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária.

Novos Produtos para Sobrevivência e Emergências

Na LAAD, a PROMEAL apresentará três lançamentos que ampliam seu portfólio de soluções para situações de sobrevivência e emergência:

  • Barra de Concentrados para Situações de Sobrevivência: Desenvolvida a partir de estudos internacionais, essa barra oferece um suprimento completo de macro e micronutrientes essenciais para a manutenção do organismo em condições extremas, como naufrágios. Leve, compacta e pronta para consumo, garante uma fonte rápida e eficiente de nutrição.

  • Barra de Concentrados para Situações de Emergência: Projetada para atender às necessidades nutricionais diárias de um adulto, essa barra é isenta de lactose e pode ser consumida de diferentes formas: pura, misturada com água em formato de mingau ou batida como vitamina. Ideal para desastres, apoio humanitário e situações de crise alimentar.

  • Refeições Avulsas (600g): Os alimentos termoprocessados, anteriormente disponíveis apenas em kits completos, agora podem ser adquiridos de forma avulsa. O cardápio inclui pratos como arroz com feijão e carne, strogonoff de frango ou carne, carne moída com legumes ou batatas, picadinho de carne, feijão carioca com linguiça e carne ao molho goulash.

Nosso diferencial é pensar na alimentação para além da contagem de calorias, focando nos nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Com os novos produtos, ampliamos nosso compromisso em oferecer soluções completas para garantir o acesso à alimentação em situações críticas”, finaliza Amaral.

A presença da PROMEAL na LAAD reforça seu compromisso com a inovação no setor de defesa e segurança alimentar, garantindo suporte nutricional para aqueles que atuam nas condições mais adversas.


GBN Defense - A informação começa aqui

com DePaula Comunicação

Continue Lendo...

Sob administração brasileira, Aeroporto da Costa Rica é eleito o melhor da América Latina e Caribe

0 comentários

O Aeroporto Internacional Juan Santamaría (SJO), localizado em San José, na Costa Rica, foi eleito o "Melhor Aeroporto da América Latina e Caribe" na categoria de 5 a 15 milhões de passageiros pelo ASQ Airport Service Quality Awards 2024. O prêmio, organizado pelo Conselho Internacional de Aeroportos (ACI World), reflete a satisfação dos passageiros, que avaliaram a qualidade dos serviços e a experiência de viagem oferecida pelo terminal.

Administrado pela AERIS, empresa que integra o portfólio da CCR Aeroportos, o SJO conquistou a primeira colocação graças a um esforço conjunto entre sua operadora, a comunidade aeroportuária, autoridades governamentais e diversos stakeholders. O Aeroporto Internacional de Quito (UIO), no Equador, também sob gestão da CCR Aeroportos, ficou em terceiro lugar na categoria, consolidando o compromisso do grupo com a excelência operacional na América Latina.

"A qualidade e a eficiência dos aeroportos sob nossa gestão são motivo de orgulho para o Brasil. A conquista de San José e a presença de Quito entre os melhores do mundo mostram que a CCR Aeroportos tem competência para entregar padrões internacionais de serviço e conforto aos passageiros", afirmou Waldo Pérez, Presidente da CCR Aeroportos.

O reconhecimento ao Aeroporto de San José reforça as melhorias implementadas nos últimos anos, como a nova identidade visual inspirada na cultura da Costa Rica, aprimoramentos na infraestrutura e a consolidação do Comitê de Experiência do Cliente, que fortalece o compromisso com a excelência no atendimento.

"O SJO é a principal porta de entrada da Costa Rica, e nosso compromisso é garantir que cada passageiro vivencie a essência do 'Pura Vida' da Costa Rica. Este prêmio é um reflexo do esforço conjunto de toda a comunidade aeroportuária, que trabalha diariamente para oferecer um serviço de classe mundial", destacou Ricardo Hernández, Diretor de Negócios Internacionais da CCR Aeroportos.

Os prêmios ASQ são considerados a principal referência global para medir a experiência nos aeroportos, avaliando aspectos como agilidade nos processos, cordialidade da equipe, limpeza, conforto e eficiência operacional. Com essa premiação, o Aeroporto Internacional Juan Santamaría reafirma sua posição como um dos melhores aeroportos da região e um modelo de gestão aeroportuária de alto padrão.


GBN Defense - A informação começa aqui

com InPress Porter Novelli

Continue Lendo...

Você sabe o que são as simulações da ONU?

0 comentários


Entre diplomacia internacional, debates com diferentes pontos de vista e situações práticas. Felipe Vasconcelos, já realizou mais de 60 cursos sobre temas como segurança internacional, terrorismo, guerra, entre outros. É criador do Observatório Atena, perfil que visa difundir conhecimento sobre geopolítica, história e economia para estudantes, além de já ter trabalhado na Coordenadoria Especial de Relações Internacionais e Cooperação da Prefeitura do Rio de Janeiro, lecionar cursos de Geopolítica para jovens e escrever sobre Política Internacional em diversos portais, este jovem prodígio foi premiado em todas as suas 12 participações em simulações da ONU, e nos explicará um pouco sobre o Model United Natios (MUN) da ONU.

As simulações da Organização das Nações Unidas (ONU), conhecidas como Model United Nations (MUNs), são eventos acadêmicos voltados para estudantes, com foco na recriação de organismos da ONU e outras entidades internacionais. Durante os eventos, os participantes atuam como diplomatas, juízes, deputados, jornalistas, entre outros, debatendo questões globais como mudanças climáticas, direitos humanos e segurança internacional. Felipe Vasconcelos, jovem premiado em todas suas 12 participações em MUNs, ressalta a importância das simulações. “É uma oportunidade única para jovens desenvolverem sua oratória, seu espírito de liderança e um amor pela cidadania”, comenta.

 

O jovem compartilha sua experiência para quem tem interesse em participar deste tipo de evento e se aprofundar no universo da geopolítica e diplomacia.

 

O que são as Simulações da ONU?

 

As simulações da ONU são práticas educativas voltadas para jovens na qual cada participante recebe uma representação em alguma conferência internacional para discutir temas de relevância, assim aprendendo, na prática, como funciona a estrutura do Sistema Internacional, a Diplomacia e a Política Internacional.

 

Prática já comum para diversos estudantes do Brasil e do mundo, as simulações apresentam um método alternativo e dinâmico de educação, incentivando jovens a estudarem as complexas questões internacionais e desenvolverem seu senso de cidadania global.
 

“Vejo as simulações como uma porta de entrada para jovens estudantes no complexo mundo da educação política, sobretudo envolvendo questões internacionais. Entender problemas envolvendo uma variedade de atores a partir da ótica de país X ou Y ajuda a perceber a complexidade da política internacional, admitindo que todos os lados têm seus méritos e deméritos.”, destaca Felipe.
 

E como funcionam as simulações?
 

Os eventos podem simular diferentes órgãos internacionais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados e até organismos fora da estrutura da ONU, como o Mercosul e a OTAN. Em cada um destes comitês, cada participante é escolhido para representar uma nação específica, defendendo o ponto de vista da mesma durante a conferência.

Os delegados então discutem os tópicos nas sessões de debate com uma complexa estrutura que traz diferentes modelos de debates, até acordarem os termos e, finalmente, se juntarem na confecção de uma proposta de resolução. A proposta então é votada e o comitê termina.

 

"Pessoalmente, um dos elementos das simulações que mais me interessa é a oportunidade de representar diferentes países em diferentes contextos históricos. Ter a oportunidade de debater temas como a Guerra Russo-Ucraniana e os Tratados de Não-Proliferação Nuclear e me colocar na posição de um diplomata é algo indescritível.”
 

Como participar e quais são os benefícios?
 

Hoje, as simulações da ONU estão acessíveis a praticamente toda a população. Desde colégios, universidades e outras instituições que promovem eventos presenciais em metrópoles ou capitais estaduais até diversas organizações que oferecem eventos online. As oportunidades são várias para jovens que se interessam em ampliar sua consciência cidadã e entendimento político, além de servir como porta de entrada para aqueles que se interessam pela educação política. As simulações também oferecem a oportunidade de desenvolver as chamadas soft skills, como a oratória, a liderança e a negociação, habilidades essenciais para praticamente qualquer mercado de trabalho.
 

“Sem dúvidas, posso dizer que as simulações mudaram minha vida. Além de canalizar minha paixão e interesse pelo cenário político internacional e desenvolver diversas habilidades, as MUN’s me trouxeram diversas oportunidades de desenvolver meu interesse por este universo. Ser delegado de Simulações da ONU foi o primeiro passo na construção de minha carreira pessoal na Geopolítica.”, finaliza o jovem.



GBN  Defense - A informação começa aqui

com Make Buzz Comunicação
 


Continue Lendo...

quarta-feira, 19 de março de 2025

ICEYE Lança Quatro Novos Satélites e Apresenta o Avançado Satélite SAR Geração 4

0 comentários

A ICEYE, líder global em imagens de satélite de radar de abertura sintética (SAR), anunciou o lançamento bem-sucedido de quatro novos satélites, incluindo o inovador satélite Geração 4 (Gen4). Com resolução de 25 cm, essa nova geração de satélites promete elevar os padrões de detecção e classificação de alvos, atendendo às crescentes demandas globais por tecnologia baseada no espaço nos setores de defesa e ISR (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance).

Os satélites foram lançados no dia 15 de março de 2025, a bordo da missão Transporter-13 rideshare da SpaceX, partindo da Base da Força Espacial de Vandenberg, nos EUA. Integrados via Exolaunch, os dispositivos já estabeleceram comunicação e estão em processo de comissionamento.

Avanço Tecnológico com o Satélite Gen4

O novo satélite Gen4 da ICEYE traz melhorias significativas na tecnologia SAR, incluindo:

  • Antena SAR dobrada em tamanho e aumento da potência irradiada;
  • Capacidade de captura de imagens ampliada, cobrindo áreas entre 150 km e 400 km de largura;
  • Aumento de 30% na densidade de informações nas imagens;
  • Controle avançado de órbita para melhor cobertura e monitoramento de alvos.

Esses avanços permitirão maior eficiência na detecção e classificação de embarcações, veículos e aeronaves, tornando o Gen4 um ativo essencial para defesa, segurança e monitoramento ambiental.

Expansão Contínua da Constelação ICEYE

Desde 2018, a ICEYE já colocou em órbita 48 satélites SAR, consolidando a maior constelação desse tipo no mundo. Em 2025, a empresa prevê o lançamento de mais 20 satélites, com o objetivo de manter sua posição como principal provedora de infraestrutura para ISR de países aliados.

"Com o lançamento do satélite Geração 4, a ICEYE continua a liderar a inovação no setor de satélites SAR. Nosso objetivo é ser o principal fornecedor de infraestrutura crítica para inteligência, vigilância e reconhecimento nos mercados globais de defesa", afirmou Rafal Modrzewski, CEO e cofundador da ICEYE.

Sobre a ICEYE

Com escritórios em diversos países, incluindo Finlândia, EUA, Reino Unido, Japão e Emirados Árabes Unidos, a ICEYE se destaca pelo fornecimento de dados de observação da Terra de alta precisão, independentemente das condições climáticas ou horário. Seus serviços são utilizados por governos e indústrias para monitoramento de catástrofes naturais, segurança, defesa, inteligência e monitoramento marítimo.

Com esse lançamento, a ICEYE reafirma sua posição como uma das principais empresas do setor espacial, fornecendo tecnologia de ponta para garantir maior segurança e monitoramento do planeta.


GBN Defense - A informação começa aqui

com G&A Comunicação

Continue Lendo...

Paquistão Lança Segundo Submarino da Classe Hangor em Parceria com a China

0 comentários

A Base de Shuangliu, em Wuhan na China, sediou a cerimônia de lançamento do segundo submarino da Classe Hangor, o PNS/M SHUSHUK, destinado a Marinha paquistanesa. O evento contou com a presença do vice-chefe do Estado-Maior Naval do Paquistão, vice-almirante Ovais Ahmed Bilgrami, e de altos funcionários da China e do Paquistão.

Durante seu discurso, o vice-almirante Bilgrami ressaltou a importância da segurança marítima no atual cenário geoestratégico da região, destacando o compromisso da Marinha do Paquistão com a proteção dos interesses nacionais e a manutenção da estabilidade no ambiente marítimo. Ele enfatizou que os novos submarinos, equipados com sensores e armamentos sofisticados, desempenharão um papel crucial na manutenção do equilíbrio de poder e da ordem naval na área. O vice-almirante também elogiou a China Shipbuilding & Offshore International Company Ltd (CSOC) pelo desenvolvimento do projeto e reforçou a forte cooperação entre os dois países na área de defesa.

O programa de aquisição dos submarinos da Classe Hangor teve início durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Paquistão, quando foi assinado um contrato entre o governo paquistanês e a CSOC para a compra de oito submarinos. Conforme o acordo, quatro unidades serão construídas na China, enquanto as outras quatro serão fabricadas no estaleiro Karachi Shipyard & Engineering Works Ltd (KS&EW), no Paquistão, por meio de um programa de Transferência de Tecnologia (ToT). Os novos submarinos contarão com equipamentos modernos para aprimorar suas capacidades operacionais, incluindo armamentos de longo alcance.

O lançamento do PNS/M SHUSHUK representa um marco na modernização da Marinha do Paquistão e reforça a parceria estratégica entre Paquistão e China no setor de defesa. O evento reafirma a importância dessa cooperação para o fortalecimento das capacidades navais paquistanesas e para a estabilidade regional.


GBN Defense - A informação começa aqui

Continue Lendo...

Exército Brasileiro alerta para golpes envolvendo falsas cobranças e contatos fraudulentos

0 comentários

O Exército Brasileiro emitiu um alerta sobre tentativas de golpes que utilizam falsos contatos de militares ou servidores públicos para enganar veteranos, pensionistas e seus familiares. Criminosos têm se passado por representantes da Força para tratar de assuntos como imposto de renda, contracheque e Fundo de Saúde do Exército, utilizando chamadas telefônicas, mensagens SMS e aplicativos como o WhatsApp.

A instituição reforça que não realiza qualquer tipo de contato por mensagens para tratar dessas questões. Em caso de dúvida, a orientação é buscar diretamente a Seção de Veteranos e Pensionistas ou a Organização Militar mais próxima.

Como se proteger?

O Exército destaca algumas recomendações essenciais para evitar cair nesses golpes:

  • Desconfie de ligações inesperadas que informam sobre vantagens financeiras, problemas administrativos ou cobranças indevidas.
  • Nunca forneça dados pessoais, como senhas, números de documentos ou informações bancárias por telefone ou mensagem.
  • Não abra documentos ou arquivos enviados por remetentes desconhecidos via aplicativos de mensagens ou e-mail.
  • Verifique a veracidade das informações entrando em contato diretamente com a instituição citada.
  • Mantenha seus dispositivos seguros com antivírus atualizado e softwares protegidos.
  • Nunca realize pagamentos ou transferências para supostos representantes do Exército Brasileiro.

Campanha Cibernética para conscientização

Com o objetivo de fortalecer a segurança digital e alertar a população sobre esses crimes, o Exército lançou uma Campanha Cibernética em parceria com o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), a Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber) e o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br).

O Exército incentiva a divulgação dessas informações entre familiares e amigos para ampliar a conscientização e evitar que mais pessoas sejam vítimas desses esquemas criminosos.

Para mais detalhes, acesse os canais oficiais do Exército Brasileiro e fique atento a novas orientações sobre segurança digital.


GBN Defense - A informação começa aqui

com Exército Brasileiro

Continue Lendo...

Marinha do Brasil ativa o Estaleiro de Manutenção da Ilha da Madeira em Itaguaí

0 comentários

A Marinha do Brasil (MB) realizou nesta segunda-feira (17) a cerimônia de Mostra de Ativação do Estaleiro de Manutenção da Ilha da Madeira (EMIM), uma importante instalação para a manutenção de plataformas navais, com ênfase nos submarinos da frota brasileira. Localizado no Complexo Naval de Itaguaí, o estaleiro tem uma área de aproximadamente 14 mil m² e faz parte do Programa de Submarinos (PROSUB), incluído no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

A nova estrutura visa aprimorar a capacidade de manutenção da Marinha, proporcionando facilidades portuárias para seus meios navais. O EMIM será operado por um efetivo de 295 militares especializados em diversas áreas, como engenharia, mecânica, metalurgia, eletrotécnica e estruturas navais. Para garantir a qualificação dos profissionais, foi firmada uma parceria com o Senai para cursos técnicos específicos.

O estaleiro conta com oito oficinas equipadas com tecnologia de ponta, incluindo modernas máquinas de usinagem e um Ship Lift (elevador de navios) com capacidade para suportar embarcações de até 8 mil toneladas, essencial para as operações de docagem de submarinos.

Cerimônia de ativação

O evento foi presidido pelo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Almirante de Esquadra André Luiz Silva Lima de Santana Mendes, e contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa, e o Diretor Industrial da Marinha, Vice-Almirante Adriano Marcelino Batista. Durante a cerimônia, também foi realizada a leitura da Ordem do Dia pelo CEMA, Almirante de Esquadra Silva Lima.

Em seu discurso, o Almirante Silva Lima ressaltou a relevância do EMIM para o setor naval e sua interação com a sociedade civil: “O EMIM poderá propiciar condições de uso dual na interação com a construção naval e a sociedade civil, a partir de parcerias em áreas de formação técnica com escolas, faculdades e instituições profissionalizantes, bem como promover a realização de serviços conjuntos com empresas que atuem em atividades correlatas, com potencial de tornar-se um importante polo de desenvolvimento social e econômico regional.”

Impacto estratégico e econômico

O Capitão de Fragata Engenheiro Naval Charles Fernandes da Silva assumiu a direção do estaleiro e destacou a importância da nova instalação para a modernização e capacitação da força de trabalho da MB. “Este estaleiro contribuirá de forma significativa para o preparo do poder naval, aumentando a capacidade da Marinha do Brasil para, de maneira autóctone, prontificar seus meios navais em prol da defesa nacional e da preservação de nossa soberania. Vale destacar que o EMIM se junta às demais organizações militares do âmbito do PROSUB, que estão promovendo avanços tecnológicos consideráveis nesta região, contribuindo para seu desenvolvimento urbano e industrial.”

Para a região de Itaguaí, a presença do estaleiro representa um impulso econômico significativo, com a geração de empregos diretos e indiretos, o desenvolvimento da infraestrutura local e o fortalecimento da indústria naval e de defesa. Além disso, sua localização estratégica na Ilha da Madeira facilita o atendimento rápido e eficiente das embarcações que operam na região Sudeste, reforçando a logística da Marinha.

Com a ativação do EMIM, a Marinha do Brasil avança no fortalecimento de sua capacidade industrial e estratégica, consolidando a autonomia do país na manutenção de seus submarinos e navios, além de fomentar o desenvolvimento tecnológico e econômico da região.


GBN Defense - A informação começa aqui

com Marinha do Brasil

Continue Lendo...

EUA intensificam ataques contra Houthis no Iêmen em meio a escalada no Mar Vermelho

0 comentários

Os Estados Unidos lançaram uma nova onda de ataques aéreos contra alvos do grupo Houthi no Iêmen, atingindo locais estratégicos na capital Sanaa e no porto de Hodeidah na noite de terça-feira (18). A informação foi divulgada pela Reuters, com base em fontes da mídia controlada pelos rebeldes Houthis.

A ação faz parte de uma ofensiva mais ampla ordenada pelo presidente Donald Trump, que no último sábado já havia autorizado bombardeios a mais de 30 alvos no Iêmen, incluindo instalações de armazenamento de mísseis e líderes do grupo. Segundo Trump, o objetivo da operação é "esmagar" as forças Houthis e impedir novos ataques contra embarcações no Mar Vermelho.

Retaliação e novos ataques

Em resposta aos ataques norte-americanos, os Houthis lançaram na quarta-feira mísseis e drones contra o porta-aviões USS Harry S. Truman e outros "navios hostis", segundo um porta-voz militar do grupo. Esse foi o quarto ataque de retaliação em 72 horas, de acordo com a AFP.

Os Houthis justificam suas ações como parte de uma campanha de solidariedade à Palestina, atacando navios que consideram ligados a Israel ou seus aliados. O grupo, que recebe apoio do Irã, iniciou essas ofensivas em novembro de 2023, após o início da guerra entre Israel e o Hamas.

O governo dos EUA afirmou que não pretende se envolver em um conflito prolongado no Iêmen, mas o cenário já demonstra desafios logísticos e políticos. Autoridades do Pentágono alertam que a continuidade da campanha pode pressionar os estoques de armamentos de precisão norte-americanos e testar a capacidade de resposta militar dos EUA diante de múltiplas crises globais.

Custos e desafios da ofensiva

Desde o início da campanha de bombardeios em 2024, os EUA já lançaram mais de 800 mísseis contra alvos Houthis, incluindo 135 mísseis Tomahawk, cada um com custo estimado de até US$ 2 milhões, além de 155 mísseis padrão disparados de navios de guerra, cujo valor unitário varia entre US$ 2 milhões e US$ 4 milhões.

Diferentemente da estratégia adotada pelo governo Biden, que coordenou ataques em conjunto com Reino Unido e França, a abordagem de Trump tem sido unilateral, sem envolvimento direto de aliados europeus. Além disso, Trump concedeu maior autonomia aos comandantes militares na região para decidir sobre ataques, enquanto Biden centralizava essas decisões na Casa Branca.

O vice-almirante Karl Thomas, chefe de inteligência da Marinha dos EUA, afirmou que as operações contra os Houthis têm sido "bem-sucedidas", mas ainda é incerto até onde o grupo pretende levar essa escalada. Especialistas alertam que o papel do Irã será determinante para o desenrolar do conflito, e que Teerã pode influenciar a postura dos Houthis nos próximos meses.

Com a escalada dos combates e os altos custos da operação, resta saber se os EUA manterão essa ofensiva prolongada ou buscarão alternativas diplomáticas para conter a ameaça Houthi no Mar Vermelho.


GBN Defense - A informação começa aqui

com Reuters e AFP

Continue Lendo...

França, Itália e Reino Unido Reforçam Defesa Aérea com Novos Mísseis Aster

0 comentários

Buscando fortalecer suas capacidades combinadas de defesa aérea, França, Itália e Reino Unido ampliaram a aquisição de mísseis Aster e aceleraram sua produção, garantindo um cronograma de implantação mais rápido. Os três países encomendaram mais 218 unidades do sistema de mísseis, além de antecipar a entrega de mísseis já adquiridos anteriormente.

A aquisição foi formalizada por meio da Organização para Cooperação Conjunta em Armamento (OCCAR), com assinatura do contrato pelo Segretariato Generale della Difesa da Itália, pela Agência de Aquisições de Defesa (DGA) da França e pela Defence Equipment & Support (DE&S) do Reino Unido.

Este acordo expande um contrato anterior firmado em dezembro de 2022, quando os três países adquiriram 700 mísseis Aster. Produzidos pela Eurosam, os sistemas Aster 15 e Aster 30 serão integrados a plataformas de defesa naval e terrestre.

Aceleração da Produção

Como parte do novo contrato, a OCCAR e a Eurosam assinaram um adendo para reduzir os prazos de fabricação dos mísseis. O plano atualizado prevê a entrega de 134 mísseis entre 2025 e 2026, com os 218 mísseis adicionais sendo fornecidos nas fases subsequentes.

Novos investimentos na MBDA e seus subcontratados vão reduzir significativamente os tempos de produção. Enquanto em 2022 o prazo de fabricação era de 42 meses, a previsão é que este tempo caia para 18 meses até 2026, garantindo maior prontidão operacional e fortalecendo a defesa aérea europeia.


GBN Defense - A informação começa aqui

Continue Lendo...

Alistamento Militar Feminino: Processo Inédito no Brasil Atraí Mais de 26 Mil Candidatas

0 comentários

O alistamento para o Serviço Militar Inicial Feminino está registrando um marco histórico no Brasil. Embora não seja obrigatório, a oportunidade tem despertado grande interesse entre as mulheres, com mais de 26 mil inscritas desde 1º de janeiro. O período de alistamento segue aberto até 30 de junho deste ano, oferecendo 1.500 vagas para mulheres que completarão 18 anos em 2025 e desejam incorporar-se às Forças Armadas como soldados.

As candidatas inscritas passarão por um processo seletivo antes da incorporação definitiva. A partir do momento em que são incorporadas, o serviço militar torna-se obrigatório, com duração prevista de um ano, em 2026. Ao término desse período, as mulheres que cumprirem o serviço militar receberão o Certificado de Reservista, ficando aptas a atender uma eventual convocação em tempos de conflito.

O Sonho de Servir

Entre as milhares de inscritas, destaca-se a história de Lavínia Ávila Félix, de Porto Alegre. Em entrevista à TV RBS, do Rio Grande do Sul, a jovem compartilhou sua motivação para alistar-se, inspirada pelas experiências contadas por seu pai. “Resolvi me alistar porque, desde pequena, meu pai falou muito sobre a experiência que ele teve no quartel e como criou amizades e vínculos lá dentro. Quero dar seguimento a essa história”, afirmou.

Porto Alegre está entre as 29 cidades brasileiras que oferecem vagas para mulheres interessadas em servir como soldados. O alistamento pode ser realizado de forma online, pelo site alistamento.eb.mil.br, pelo aplicativo do Exército Brasileiro, ou presencialmente, nas Juntas de Serviço Militar.

Escolha entre as Três Forças

As candidatas podem optar por servir na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica, conforme previsto no Decreto nº 12.154, de 27 de agosto de 2024. O processo de alistamento online foi simplificado, permitindo que as interessadas preencham seus dados e acompanhem as próximas etapas sem precisar se deslocar, trazendo mais agilidade e comodidade.


A história da presença feminina no Exército remonta a Maria Quitéria de Jesus, primeira mulher a servir à Pátria durante o processo de independência do Brasil. Atualmente, mulheres já atuam como oficiais e sargentos de carreira e temporárias nas Forças Armadas, consolidando sua presença em diferentes áreas de atuação militar.

Para mais informações sobre o alistamento feminino voluntário, acesse o episódio do EBCast com perguntas e respostas sobre o tema.


GBN Defense - A informação começa aqui

com Exército Brasileiro

Continue Lendo...

sábado, 15 de março de 2025

Airbus Helicopters apresenta o H140, novo helicóptero leve bimotor multimissão

0 comentários

A Airbus Helicopters revelou o H140, seu novo helicóptero leve bimotor, durante a VERTICON, feira de asas rotativas em Dallas. O modelo de 3 toneladas foi projetado para multiplas missões, como serviço aeromédico, transporte de passageiros e aviação privada/corporativa, combinando alto desempenho, eficiência e conforto. A entrada em serviço está prevista para 2028.  

Introduzir um novo helicóptero no segmento de bimotores leves reforça nosso compromisso em atender às necessidades crescentes dos clientes, trazendo inovações tecnológicas e operacionais. Trabalhamos lado a lado com operadores do H135 para desenvolver um design eficiente, ampliando o espaço da cabine e otimizando o desempenho do motor. O resultado é um helicóptero que oferece a melhor relação carga útil/alcance da categoria”,afirmou Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters.

 O H140 é equipado com dois motores Safran Arrius 2E de 700 shp, proporcionando a melhor relação carga útil/alcance da categoria. Os motores são gerenciados por um sistema FADEC de canal duplo, garantindo potência otimizada e reservas extras em caso de falha de um dos motores (OEI – One Engine Inoperative).  

O helicóptero também compartilha o mesmo sistema de rotor de cinco pás introduzido no H145 em 2019, eliminando rolamentos e reduzindo os custos de manutenção e tempo de inatividade. Além disso, a Airbus implementou um plano de manutenção otimizado, alinhando os cronogramas de manutenção da estrutura da aeronave e dos motores, o que reduz significativamente os custos operacionais.  

Destaques do H140

- Nova cauda em "T" com Fenestron, reduzindo ruído e aumentando segurança.  

- Rotor principal de cinco pás sem rolamentos, menor manutenção e maior conforto.  

- Cabine espaçosa para até seis passageiros, com grandes janelas.  

- Acesso facilitado, com portas traseiras tipo concha e cauda elevada, permitindo transporte eficiente de pacientes.  

- Motores Safran Arrius 2E de 700 shp, otimizados para entregar uma melhor relação carga útil/ alcance.  

Tecnologia e Eficiência

O H140 conta com o sistema FADEC de canal duplo, garantindo potência extra em emergências. Seu plano de manutenção otimizado reduz custos operacionais e amplia os intervalos entre inspeções.  

O mesmo será equipado com o avançado sistema Helionix de aviônicos da Airbus Helicopters, presente também nos modelos H135, H145, H160 e H175. O Helionix inclui:

- Piloto automático de 4 eixos, reduzindo a carga de trabalho do piloto e aumentando a segurança.

- Interface moderna e intuitiva, otimizando a consciência situacional.

- Gerenciamento de dados aprimorado, permitindo operações mais eficientes e seguras.

A Airbus já iniciou os testes de voo do primeiro protótipo na sede de Donauwörth, Alemanha, com um total de quatro protótipos dedicados ao programa de desenvolvimento.

Com o lançamento do H140, a Airbus Helicopters reforça seu portfólio no segmento de bimotores leves, oferecendo uma solução moderna e altamente eficiente para operadores de missões aeromédicas, transporte executivo e segurança pública. 


GBN Defense - A informação começa aqui 

com Airbus Helicópters 

Continue Lendo...

sexta-feira, 14 de março de 2025

Leonardo prevê salto de receita para US$ 32,5 bilhões até 2029 com novas parcerias e expansão na Europa

0 comentários

A Leonardo projeta um crescimento significativo em sua receita, podendo alcançar até € 30 bilhões (US$ 32,5 bilhões) até 2029, impulsionada por novas joint ventures, crescimento orgânico e o aumento dos investimentos em defesa na Europa. Atualmente, a empresa italiana registra uma receita de € 17,8 bilhões (US$ 19,3 bilhões).  

A previsão foi apresentada no novo plano industrial da empresa para o período de 2025-2029, divulgado após a apresentação dos resultados de 2024. No último ano, a Leonardo registrou um volume de pedidos de € 20,9 bilhões (US$ 22,7 bilhões), um aumento expressivo de 20,9%, refletindo o crescimento dos gastos com defesa no continente após a invasão da Ucrânia pela Rússia.  

O CEO da Leonardo, Roberto Cingolani, destacou que os planos da União Europeia para estimular investimentos na área militar podem gerar um acréscimo anual de € 2-3 bilhões (US$ 2,2-3,3 bilhões) na entrada de pedidos da empresa, com um montante semelhante vindo de outros clientes europeus. Isso representaria um potencial adicional de € 6 bilhões (US$ 6,5 bilhões) por ano, além dos ganhos esperados com novas joint ventures, que elevariam a receita da Leonardo para € 24 bilhões (US$ 26 bilhões) até 2029.  

Entre as novas parcerias estratégicas da Leonardo, uma das mais promissoras é a joint venture firmada com a empresa turca Baykar. O acordo prevê que a Leonardo forneça sensores e eletrônicos avançados para as plataformas de drones da Baykar, incluindo o bloqueador Britestorm, o radar Gabbiano e o sistema de busca e rastreamento Skyward Infrared, além de links de dados e computadores de controle de voo. A empresa estima que essa colaboração gere uma receita de € 600 milhões (US$ 650,3 milhões) até 2029.  

Outra aliança estratégica envolve a alemã Rheinmetall, com quem a Leonardo desenvolverá novos carros de combate e veículos blindados de combate para o Exército Italiano. Esse projeto prevê um faturamento de € 1 bilhão (US$ 1,1 bilhão) entre 2025 e 2029. A joint venture será liderada por Laurent Sissman, ex-chefe de sistemas não tripulados da Leonardo, enquanto David Hoeder, da Rheinmetall, assumirá a presidência.  

No setor aeroespacial, a Leonardo participa do programa internacional de caças de sexta geração GCAP, desenvolvido pelo Reino Unido, Japão e Itália. O investimento total no programa até 2035 deve alcançar € 40 bilhões (US$ 43,4 bilhões), com a previsão de 300 aeronaves sendo entregues após esse período.  

A empresa também busca um parceiro para sua unidade de aeroestruturas, responsável pelo trabalho no Boeing 787 no sul da Itália. Embora Cingolani não tenha revelado o nome do possível parceiro, há especulações de que a Arábia Saudita possa estar envolvida, especialmente após uma visita de autoridades sauditas às instalações da Leonardo no mês passado. O CEO expressou apoio à entrada do país no programa GCAP, o que poderia fortalecer ainda mais a cooperação no setor aeroespacial.  

Na área espacial, o plano industrial da Leonardo prevê o lançamento de novos satélites entre 2027 e 2028, incluindo 18 satélites militares, dos quais seis serão equipados com sensores infravermelhos. O orçamento para esses lançamentos é de € 900 milhões (US$ 975,4 milhões), dos quais € 580 milhões (US$ 628,6 milhões) já foram assegurados pelo Ministério da Defesa italiano. Além disso, a Leonardo pretende lançar 20 satélites civis de órbita baixa da Terra.  

Outro foco de expansão da empresa está na área de cibersegurança e inteligência artificial. Após perder três disputas de aquisição no ano passado para concorrentes, a Leonardo agora tem cinco novos alvos de compra em vista. A empresa busca reforçar sua atuação nesses setores para avançar de uma tradicional empresa de defesa para uma companhia de segurança global, segundo o novo plano estratégico apresentado por Cingolani.


GBN Defense - A informação começa aqui 

com Defense News 

Continue Lendo...

quinta-feira, 13 de março de 2025

Ucrânia - Esperança por Cessar-Fogo Enfrenta a Realidade Brutal da Guerra

0 comentários

Enquanto Moscou avalia um possível cessar-fogo temporário, suas tropas continuam avançando e impondo perdas significativas às forças ucranianas. A diplomacia avança lentamente, mas no campo de batalha, cada minuto é contado em vidas perdidas.

Nos hospitais militares no leste da Ucrânia, a dura realidade da guerra se impõe. Feridos chegam em ondas, transportados por ambulâncias e por um grande ônibus médico operado pelos Hospitalários, batalhão voluntário de socorristas. Muitos soldados foram atingidos por estilhaços de munições e, sobretudo, por drones, que se tornaram a arma mais temida na linha de frente.

Os militares ucranianos tratados nos hospitais compartilham um sentimento comum: descrença na possibilidade de um cessar-fogo duradouro. Maksym, de 30 anos, gravemente ferido por estilhaços, diz que "Putin é um assassino e assassinos não concordam tão facilmente". Seu companheiro de batalha, Vova, também duvida de uma trégua. "Estamos sob ataques diários perto de Pokrovsk, não vejo espaço para uma pausa nos combates."

Outro soldado, também chamado Maksym, relembra os amigos que perdeu na guerra e reitera que confiar na Rússia é um erro. "Gostaria de acreditar que tudo ficará bem, mas a história nos mostra que não podemos confiar neles."

A Realidade dos Socorristas na Linha de Frente

Entre aqueles que prestam socorro aos feridos, o sentimento é semelhante. Sofiia, uma estudante de medicina de 22 anos que trabalha como voluntária há 18 meses, afirma que a esperança de um cessar-fogo parece irrelevante diante dos drones russos atacando sua base. "Falar de paz parece um delírio, mas pelo menos é positivo ver a Ucrânia e os EUA negociando novamente", reflete.

Daniel, um médico voluntário sueco, destaca a dura realidade enfrentada pelos soldados. "No início, eu perguntava o que fariam depois da guerra. Agora, ninguém quer responder, porque ninguém ousa ter esperança." Ele também alerta para os riscos de confiar em Putin: "Ele não fará nada que não beneficie a si mesmo."

Os Desafios no Campo de Batalha

Enquanto diplomatas discutem a possibilidade de negociações de paz, os soldados da 68ª Brigada Jaeger continuam treinando para evacuar feridos sob fogo inimigo. A artilharia russa ressoa a apenas 16 quilômetros de distância, lembrando que a guerra não dá sinais de pausa.

Os combates em Kursk, que antes pareciam uma estratégia brilhante das forças ucranianas, agora ameaçam se tornar um revés. As baixas ucranianas aumentam, e a perda de equipamentos torna-se um desafio logístico ainda maior.

A reativação do suporte militar americano é um dos poucos fatores positivos para as tropas ucranianas. A 67ª Brigada, que depende de equipamentos fornecidos pelos EUA, retomou treinamentos com blindados MaxxPro. Ivan, motorista de um dos veículos, diz que está aliviado com a retomada da ajuda militar, mas tem dúvidas sobre a confiabilidade do governo americano a longo prazo. "Gostaria que continuassem ajudando, mas não sei se podemos confiar. Quanto a Putin, nunca."

Diante desse cenário, qualquer acordo de cessar-fogo parece uma possibilidade distante. O histórico de negociações fracassadas com Moscou faz com que os soldados e socorristas ucranianos permaneçam céticos. Na linha de frente, a realidade é inescapável: a guerra continua, e cada dia representa mais vidas perdidas.


GBN Defense - A informação começa aqui

com BBC

Continue Lendo...

Austrália Reforça Defesa com Mísseis de Longo Alcance para Enfrentar Ameaça Chinesa

0 comentários

A crescente presença militar da China na região do Indo-Pacífico está forçando a Austrália a reforçar suas defesas, com foco especial no desenvolvimento de novos mísseis de longo alcance e tecnologias avançadas de radar. A recente movimentação da Marinha do Exército de Libertação Popular Chinês (PLAN), que enviou três navios de guerra para a costa australiana, foi um alerta claro para Canberra sobre a necessidade urgente de aprimorar sua capacidade de resposta militar.

A reação de Canberra a essa ameaça crescente está centrada na implantação de mísseis antinavio avançados, incluindo a avaliação de dois novos tipos de mísseis, projetados para serem disparados de lançadores móveis. A Austrália está mirando no desenvolvimento de mísseis com alcance de até 1.000 km, com o "Precision Strike Missile" (PSM) da Lockheed Martin sendo um dos principais concorrentes. Este sistema tem a capacidade de ser disparado a partir de lançadores High Mobility Artillery Rocket System (HIMARS), que estarão em serviço entre 2026 e 2027, e podem fornecer uma defesa robusta contra ameaças navais.

O governo australiano anunciou que uma decisão sobre os mísseis deverá ser tomada até o final deste ano. Se aprovados, esses novos sistemas antinavio forneceriam à Austrália uma poderosa ferramenta para garantir a proteção de suas vastas águas territoriais, incluindo suas principais cidades costeiras, Sydney e Melbourne. O exército australiano já tem a experiência prática com mísseis de longo alcance, como demonstrado em exercícios realizados no Pacífico, onde o Exército dos EUA usou com sucesso mísseis de ataque de precisão para atingir alvos em movimento no mar.

A recente presença de navios de guerra chineses nas proximidades da costa australiana, incluindo a realização de exercícios militares no Mar da Tasmânia sem notificação às autoridades locais, evidenciou a necessidade de uma resposta rápida e eficaz. A flotilha chinesa, composta por um cruzador poderoso, uma fragata e um navio de reabastecimento, colocou à prova as capacidades de vigilância e resposta da Austrália, além de causar transtornos no tráfego aéreo com 49 voos desviados.

Estratégia de Defesa de Longo Alcance

Os novos mísseis do exército australiano não são apenas uma resposta à ameaça imediata, mas também um componente fundamental da estratégia de defesa mais ampla do país. A intenção é garantir que a Austrália tenha uma presença militar de dissuasão robusta, capaz de proteger tanto seu território quanto aliados na região. Especialistas militares destacam que esses mísseis podem ser usados não apenas para defender a Austrália, mas também para apoiar forças aliadas em ilhas estrategicamente importantes, caso ocorra um conflito em uma região marcada pela crescente influência chinesa.

O governo australiano está investindo aproximadamente US$ 47 bilhões em uma década, com foco em tecnologias de segmentação, sistemas de ataque de longo alcance, defesa antimísseis e fabricação de mísseis. Isso faz parte de uma preparação abrangente para um cenário de “incerteza estratégica” que, segundo especialistas, é o maior desde a Segunda Guerra Mundial.

Canberra não está sozinha nessa corrida por mísseis de longo alcance. Países como os Estados Unidos, Filipinas, Japão, Coreia do Sul e Taiwan também estão intensificando seus investimentos em sistemas de mísseis, incluindo pesquisa em armas hipersônicas, recondicionamento de projéteis antigos e expandindo suas linhas de produção. Para os aliados dos EUA, essa aceleração na modernização de arsenais de mísseis é uma prioridade estratégica diante da crescente assertividade militar da China.

Desafios e Pressões Internacionais

Em meio a essa estratégia de defesa aprimorada, a Austrália enfrenta pressão interna e externa para aumentar seus gastos com defesa. Embora o país tenha atualmente um orçamento de defesa que corresponde a cerca de 2% do seu PIB, analistas apontam que esse número está abaixo da meta de 3% do PIB recomendada pela OTAN. O ex-funcionário de defesa Ross Babbage, membro sênior do Centro de Avaliações Estratégicas e Orçamentárias de Washington, destacou que a Austrália deve priorizar a implementação e a fabricação de mísseis, sugerindo que o país precisa acelerar o desenvolvimento e garantir grandes estoques de mísseis para um possível conflito prolongado na região.

Enquanto isso, o Pentágono, em apoio à Austrália, tem enfatizado sua prioridade de dissuadir a China e manter um compromisso firme com a segurança e estabilidade na região do Indo-Pacífico. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reiterou que uma rede forte de aliados é essencial para enfrentar a crescente ameaça chinesa.

Capacidades de Defesa Avançadas e Produção Nacional

Além dos mísseis de longo alcance, a Austrália está investindo em novos sistemas de radar para detectar ameaças com maior precisão. A CEA Technologies, sediada em Canberra, recebeu um contrato de AUD$ 272 milhões para fornecer até 14 radares phased-array multimissão para os regimentos de mísseis. A principal vantagem desses sistemas de mísseis móveis terrestres é sua flexibilidade operacional: eles podem ser facilmente escondidos e reposicionados, mas ainda assim possuem o poder de ataque equivalente ao de um navio de guerra ou aeronave de ataque de alto custo.

O futuro da defesa australiana parece claramente focado em tecnologias de longo alcance e mísseis de precisão, refletindo uma resposta estratégica à crescente ameaça da China. A implementação de mísseis de longo alcance e radares avançados não só vai reforçar a capacidade de dissuasão da Austrália, mas também contribuir para um ambiente de segurança mais robusto na região do Indo-Pacífico, onde a presença militar chinesa está se tornando cada vez mais dominante.


GBN Defense - A informação começa aqui

com Reuters

Continue Lendo...

Suécia Reforça Defesa Aérea com Nova Aquisição de Mísseis Meteor

0 comentários

A Suécia deu um passo importante para fortalecer sua defesa aérea ao assinar um contrato com a MBDA UK para a aquisição adicional de mísseis ar-ar Meteor. O contrato faz parte de um esforço de colaboração internacional e visa aprimorar a capacidade de combate aéreo de longo alcance das Forças Armadas Suecas, tanto em operações nacionais quanto dentro do âmbito da OTAN. Esta aquisição marca a terceira expansão do estoque de mísseis Meteor pela Suécia, refletindo um compromisso contínuo com a modernização de suas forças de defesa aérea.

De acordo com Martin Anderberg, Chefe de Sistemas de Aeronaves de Combate da Administração de Materiais de Defesa Sueca (FMV), "esta aquisição adicional do Meteor é um passo em direção ao fortalecimento adicional da capacidade de defesa da Força Aérea Sueca, tanto nacionalmente quanto dentro da OTAN". A entrega dos novos mísseis está prevista para este ano de 2025, e a cooperação eficaz entre a FMV, as autoridades britânicas e a MBDA UK possibilitou uma aquisição rápida e eficiente.

O Meteor é um míssil ar-ar avançado projetado para combate aéreo de longo alcance (BVR) e é compatível com as variantes JAS 39 Gripen C/D e E, aeronaves de combate essenciais da Força Aérea Sueca. O sistema de mísseis foi desenvolvido através de uma colaboração entre vários países, incluindo Suécia, Itália, Espanha, Alemanha, França e Reino Unido. Desde a sua entrada em serviço operacional na Suécia em 2016, o Meteor tem sido integrado com sucesso em plataformas como o Gripen, Rafale e Eurofighter, garantindo uma resposta robusta contra ameaças aéreas.

O grande diferencial do Meteor em comparação com os mísseis tradicionais é o seu motor ramjet, que proporciona uma propulsão mais eficiente e contínua durante o voo. Isso resulta em um alcance significativamente maior e uma "no-escape zone" expandida, tornando o Meteor muito mais difícil de ser evitado por aeronaves inimigas. Essa característica garante um desempenho superior, especialmente em cenários modernos de combate aéreo, onde a capacidade de interceptação e engajamento de alvos a longas distâncias é crucial.

A propulsão ramjet também permite que o Meteor mantenha alta energia durante todo o trajeto, o que o torna uma arma mais eficaz e difícil de evadir, mesmo em condições de combate desafiadoras. Ao integrar-se perfeitamente com os sensores e sistemas de suporte das aeronaves, o Meteor é capaz de detectar e engajar aeronaves hostis com uma precisão impressionante, tornando-se um elemento-chave nas operações de defesa aérea da Suécia e da OTAN.

Com esta nova aquisição, a Suécia reforça sua posição como um dos principais pilares de defesa no norte da Europa, garantindo a proteção de seu espaço aéreo e contribuindo para a segurança coletiva da Aliança Atlântica.


GBN Defense - A informação começa aqui

Continue Lendo...

Polônia Reforça Defesa com Apelo por Armas Nucleares dos EUA em Meio à Ameaça Russa

0 comentários

Em meio ao aumento das tensões no leste europeu, o presidente polonês Andrzej Duda pediu publicamente que os Estados Unidos implantassem armas nucleares na Polônia como uma medida de dissuasão contra possíveis agressões russas. Em uma entrevista ao Financial Times publicada em 13 de março, Duda afirmou que a realocação de ogivas nucleares para seu país poderia ajudar a proteger a Polônia de futuras ameaças e consolidar a segurança da OTAN na região.

A proposta de Duda reflete a crescente preocupação da Polônia com a escalada das tensões no leste da Europa, especialmente após o recente movimento da Rússia, que transferiu armas nucleares táticas para a Bielorrússia, uma nação vizinha da Polônia. "A Rússia nem hesitou quando transferiu suas armas nucleares para Belarus. Eles não pediram permissão a ninguém", afirmou Duda, destacando a necessidade de uma resposta equivalente da OTAN.

O presidente polonês já havia discutido a proposta com Keith Kellogg, enviado especial do ex-presidente dos EUA Donald Trump para a Ucrânia, e espera reviver uma ideia de compartilhamento nuclear que apresentou ao governo do ex-presidente Joe Biden em 2022. A ideia de trazer armas nucleares para a Polônia, no entanto, pode gerar grande frustração em Moscou, que considera qualquer movimento de fortalecimento militar da OTAN como uma ameaça direta à sua segurança.

Enquanto isso, o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, também reforçou a necessidade de um salto quântico no esforço de defesa nacional. Em um discurso no Parlamento polonês em 7 de março, Tusk destacou que a Polônia precisa investir em capacidades militares mais avançadas, incluindo armas nucleares, como parte de uma estratégia para garantir sua segurança. "Esta é uma corrida pela segurança, não pela guerra", afirmou Tusk, alertando para os riscos de uma postura defensiva excessivamente passiva, lembrando o caso da Ucrânia, que, em 1994, renunciou ao seu arsenal nuclear em troca de garantias de integridade territorial que, posteriormente, foram violadas pela Rússia.

A crescente preocupação da Polônia também se reflete em sua estratégia militar de longo prazo. O governo polonês planeja aumentar substancialmente o tamanho de suas forças armadas, com a meta de expandir o número de soldados de 200.000 para 500.000. Essa ampliação, equivalente a um aumento de 250% no efetivo militar, visa preparar o país para enfrentar possíveis ameaças, como as que a Rússia tem imposto à Ucrânia desde a anexação da Crimeia em 2014 e a invasão em grande escala de 2022.

Além disso, Tusk anunciou a retirada da Polônia de tratados internacionais que proíbem o uso de minas antipessoal e bombas de fragmentação, medidas vistas como essenciais para fortalecer a resistência da Polônia no flanco oriental da OTAN. A movimentação de Varsóvia destaca um compromisso com a segurança nacional, à medida que a Polônia se posiciona como um bastião estratégico da aliança atlântica na região.

Com a Rússia expandindo sua presença militar no leste da Europa, a Polônia está claramente se preparando para um futuro incerto, em que a busca por armas nucleares e o fortalecimento de suas forças armadas se tornam prioridades essenciais para sua sobrevivência e a estabilidade da OTAN.


GBN Defense - A informação começa aqui

Continue Lendo...
 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger