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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Defesa planeja 'guerra' que só termina em 2016

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O governo vai investir R$ 150 milhões na estrutura da Defesa para garantir a conferência Rio+20, em junho. É só o começo. A série de eventos segue em 2013 com a Copa das Confederações, o teste para a Copa do Mundo de 2014, a Copa América, em 2015, e só termina no dia 21 de agosto de 2016, encerramento da Olimpíada.

No meio da agenda haverá ainda uma visita do papa Bento XVI em julho de 2013 - um roteiro de cinco dias, apenas no Rio.

Consideradas somente as providências da preparação para as três competições de futebol, as aplicações nas Forças são estimadas em R$ 699 milhões.

O custo final das providências poderia chegar a R$ 5,2 bilhões, número submetido ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010. Lula considerou a conta muito alta. O processo parou.

Os cálculos atuais, mais realistas, consideram R$ 1,5 bilhão como faixa limite. O ministro Celso Amorim tem dito que não vai faltar dinheiro para o programa.

O projeto prevê a recuperação e compra de equipamentos, criação de centros integrados de comando, comunicações, controle e inteligência e qualificação de pessoal - grupos de Forças Especiais, entre os quais times preparados para ações antiterror. Outra demanda: 84 helicópteros.

Sonho tecnológico de alto custo, uma plataforma Istar (Inteligência, Designação de Alvos, Vigilância e Reconhecimento) pode vir a ser montada no jato R-99 do Esquadrão Guardião, de Anápolis (GO), que emprega a versão militar do birreator ERJ-145, da Embraer. Até agora, só a modernização da frota - cinco aeronaves de alerta avançado, e três de sensoriamento remoto - foi decidida.

Segundo um oficial do Exército, o planejamento é equivalente ao de uma campanha militar regular. Serão seis etapas, cerca de 105 dias de operações. E um enorme esquema de contenção em 12 cidades-sede dos jogos.

Guerreiros técnicos. A Força Aérea Brasileira (FAB) vai cuidar da defesa do espaço. Terá de recorrer ao seu melhor material, o supersônico F-5M, modernizado na Embraer Defesa e Segurança. A presidente Dilma Rousseff pode decidir o vencedor do projeto F-X2 do novo avião de combate ainda esse ano - mas não haverá tempo para que as aeronaves sejam entregues, as tripulações treinadas e o suporte técnico instalado em menos de dois ou três anos. A frota dos F-5M, cerca de 55 caças, tem, em média, 36 anos. Revitalizados a partir de 2003, ganharam extensão da vida útil - vão voar, talvez, até 2017.

Os quatro Centros Integrados de Defesa e Controle (Cindacta) do País receberão o sistema Sagitário, um software nacional criado pela empresa Atech, capaz de processar dados de diversas fontes de captação - radares, satélites, sensores de relevo - e consolidá-los em uma só apresentação visual, na tela digital. A Aeronáutica vai formar 300 controladores de voo a cada ano.

A Rio+20 será o laboratório do projeto. A mobilização vai envolver 12,2 mil militares: 2 mil da Marinha, 10 mil do Exército e 200 da FAB. Toda movimentação dos chefes de Estado será feita sob supervisão e escolta. O espaço aéreo permanecerá fechado no Rio em determinadas situações.

Navios da Força naval e os mergulhadores de combate Grumec (time de elite inspirado pelos Seal dos EUA, os mesmos que conduziram o ataque ao esconderijo de Bin Laden no Paquistão) vão atuar na orla.

O Exército vai deslocar blindados, tropas e equipes da Brigada de Forças Especiais de Goiânia. A coordenação desse contingente será feito por meio de cinco diferentes centros de comando.

O Ministério da Defesa, a Secretaria Extraordinária de Segurança de Grandes Eventos do Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência terão salas de situação para agregar informações.

Ao longo dos próximos três anos, sete unidades vão entrar em funcionamento. Essa rede, associada à malha eletrônica existente, é a responsável pelo viés da proteção cibernética, bloqueando ações hostis.

Na ponta tática, os melhores guerreiros - o pessoal das Forças Especiais, cujo trabalho é mantido sob rigoroso sigilo. Em 2004 somavam 2 mil combatentes. Expandida, a brigada pode ter entre 3 mil e 4 mil soldados. A missão das equipes será a prevenção de atentados e ações de extremistas.


Fonte: Estadão
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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ministra argentina diz que Brasil não fez reclamação formal sobre barreiras

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A ministra argentina da Indústria, Débora Giorgi, disse nesta quinta-feira que o Brasil não apresentou nenhuma reclamação formal sobre restrições à entrada de produtos brasileiros no país vizinho.

Por meio de um comunicado à imprensa, Giorgi afirmou que "também não temos informações sobre a existência de caminhões brasileiros impedidos de cruzar a fronteira entre os dois países. O Brasil é o nosso principal sócio comercial. Seguiremos trabalhando de maneira conjunta para fortalecer ainda mais esta relação".

No começo deste mês, a imprensa de Buenos Aires divulgou notícias sobre uma suposta determinação da Secretaria de Comércio do governo argentino instituindo barreiras para a entrada de alimentos brasileiros industrializados no país.

As barreiras entrariam em vigor a partir do próximo dia 1º de junho e seu principal objetivo seria proteger produtos argentinos similares.

Ontem, em Brasília, o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, também falou sobre o assunto, afirmando que o governo não tem confirmação oficial de qualquer intenção da Argentina de restringir a importação desse tipo de alimentos mas se isso acontecer serão tomadas medidas de retaliação.

O secretário disse que "a orientação é dar reciprocidade. Nossa decisão será fundamentada".

Segundo a agência oficial de notícias "Telam", em seu comunicado de hoje, a ministra lembrou que o fluxo comercial entre Brasil e Argentina aumentou 48% no primeiro quadrimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. O saldo comercial registrou deficit de US$ 859 milhões para a Argentina.

Segundo a ministra, entre janeiro e abril deste ano, as exportações para o Brasil totalizaram US$ 4,096 bilhões, o que significa 39% a mais do que no ano passado. As importações chegaram a US$ 4,955 bilhões, 57% a mais em relação a 2009.

Fonte: Agência Brasil
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