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segunda-feira, 18 de março de 2013

Nicolás Maduro diz que CIA quer matar adversário Henrique Capriles

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O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou neste domingo o governo dos EUA de conspirar para assassinar o opositor Henrique Capriles com o objetivo de desestabilizar o país antes das eleições presidenciais de 14 de abril, na qual ambos concorrem à vaga de sucessor de Hugo Chávez.

Em uma entrevista transmitida pela televisão, Maduro pediu ao presidente norte-americano, Barack Obama, que suspenda o complô do Pentágono e da CIA (Agência Central de Inteligência).

Segundo ele, o plano seria assassinar seu rival e colocar a culpa no governo da Venezuela, "enchendo os venezuelanos de ódio" enquanto eles se preparam para escolher o sucessor de Chávez, morto no dia 5 depois de travar uma batalha de dois anos contra o câncer.

Há uma semana, Maduro acusou os ex-funcionários do governo de George W. Bush Roger Noriega e Otto Reich de terem um plano para desestabilizar o país, mas sem dar mais detalhes.

"Eu digo ao presidente Obama: Roger Noriega, Otto Reich, funcionários do Pentágono e da CIA, estão por trás de um plano para assassinar o candidato presidencial de direita [Capriles] e criar o caos", afirmou Maduro, sem revelar como ficou sabendo da suposta conspiração. Ele apenas disse que a informação veio de uma fonte confiável.

As acusações foram negadas pelos EUA. "Nós rejeitamos categoricamente as alegações de envolvimento do governo norte-americano em qualquer tipo de complô para fazer mal a alguém na Venezuela", afirmou o Departamento de Estado dos EUA.

Durante comícios de campanha no fim de semana, Capriles disse que, se algo acontecer com ele, Maduro será o culpado.

No começo da semana passada, a coalizão dos partidos de oposição da Venezuela informou que Capriles recebeu ameaças de agressão antes de formalizar sua candidatura à Presidência do país.

Em razão disso, Capriles enviou um representante em seu lugar ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para realizar sua inscrição na eleição.

"Nicolás, sei que você está me observando... Escute, vou destruir você com votos", disse Capriles. "Você não tem o povo porque eles eram partidários do presidente."

Maduro, no entanto, lidera com mais de dez pontos de vantagem duas pesquisas recentes de intenção de voto que foram feitas antes da morte de Chávez.
 
ESTRATÉGIA DIGITAL
 
Também no domingo, Maduro inaugurou uma conta no Twitter, seguindo passos de Chávez, que fez da rede social um de seus principais canais de comunicação --o perfil do líder morto tinha mais de 4 milhões de seguidores e só perdia em termos de popularidade para a conta de Barack Obama. 

Fonte: Folha
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sexta-feira, 8 de março de 2013

EUA vão aguardar oportunidades de melhorar relação com Venezuela

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Os EUA vão aguardar para ver se após a morte do presidente Hugo Chávez, na última terça, há chance real de melhorar a relação com a Venezuela --árida na discurso político, mas fluida no comércio, sobretudo no de petróleo de Caracas para Washington.
 
Com as relações regionais em segundo plano para os EUA, porém, especialistas acham pouco realista esperar dos americanos o primeiro passo, principalmente antes da eleição presidencial venezuelana, prevista para abril.
 
"É provável que os EUA continuem discretos e aguardem por uma chance de melhorar a relação caso as circunstâncias permitam", disse à Folha Michael Shifter, presidente do Inter-American Dialogue, principal centro de estudos das relações regionais em Washington.
 
Ele vê, ainda assim, espaço para melhora. "Talvez começando com a troca de embaixadores", diz, aludindo à expulsão, em 2008, do representante dos EUA em Caracas, Patrick Duddy.
 
"As relações políticas têm sido péssimas entre os dois países. Por isso, devemos pensar em passos pequenos", pondera, concluindo que "o diálogo já seria um avanço".
 
Nicholas Burns, que era o número 3 do Departamento de Estado quando Chávez chamou o então presidente George W. Bush de demônio no púlpito da ONU, ressalta a baixa qualidade dos laços.
 
"Chávez saiu da linha ao criticar a política americana e o presidente Bush pessoalmente", lembra. "Ele se aproximou de adversários dos EUA como o Irã. Não há confiança entre esses dois governos [Washington e Caracas]."
 
Para o diplomata aposentado e professor de Harvard, futuros líderes do país serão aconselhados a parar de "demonizar os EUA" e a "respeitar a lei e o desejo popular".
 
Se comprometida com a relação, diz Burns, Caracas teria interesses comuns com os EUA: "a democracia em Cuba e o combate ao narcotráfico" --raro canal entre os países.
 
Já Shifter vê também possibilidade de cooperação na área energética. "Mas é improvável que a morte de Chávez afete substancialmente a política dos EUA. Washington está distraída demais com os seus problemas fiscais, e há outras prioridades mais urgentes na política externa."
 
A bancada cubano-americana da Flórida e centros conservadores sugeriram ao governo dos EUA fixar condições para a normalização (a principal, eleições livres).
 
Por ora, o Departamento de Estado se limitou a condolências, e o presidente Barack Obama, a uma nota lacônica em que chama o momento de "desafiador" para os venezuelanos e afirma interesse em restabelecer "relações construtivas" com Caracas.
 
Fonte: Folha
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Líbia abriu "novo ciclo de guerras colonialistas", diz Chávez na ONU

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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, denunciou nesta terça-feira, na 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a "ameaça" de um "novo ciclo de guerras colonialistas" iniciado com o conflito na Líbia, em carta lida por seu chanceler, Nicolas Maduro.

"De imediato existe uma grave ameaça à paz mundial: um novo ciclo de guerras coloniais, que começou na Líbia, com o sinistro objetivo de dar um segundo fôlego ao sistema mundo-capitalista", disse Maduro na sessão da ONU.

Chávez não viajou a Nova York para a Assembleia Geral por estar sob tratamento contra um câncer.

"Desde o 11 de setembro de 2001, começou uma nova guerra imperialista que não tem precedentes históricos: uma guerra permanente, perpétua".

"Por que motivo os Estados Unidos são o único país que semeiam bases militares por todo o planeta? Por que motivo a ONU não faz nada para deter Washington?"--perguntou Maduro em nome de Chávez.

"Washington sabe que o mundo multipolar já é uma realidade irreversível. Sua estratégia consiste em deter, a todo custo, o ascenso firme de um conjunto de países emergentes, negociando grandes interesses com seus sócios para dar multipolaridade ao rumo que o Império deseja".

CRÍTICAS

Chávez citou a intervenção militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Líbia contra o regime do ex-ditador Muammar Gaddafi como exemplo de uma guerra para "recolonizar" e "se apoderar das riquezas" do país africano.

O presidente venezuelano perguntou "por que se concede uma cadeira na ONU ao chamado 'Conselho Nacional de Transição' líbio enquanto é negado o ingresso da Palestina, ignorando não apenas uma aspiração legítima, mas a vontade majoritária da Assembleia Geral?".

Chávez disparou ainda contra a ONU: "Já não tem tempo para reformas. Não aceita reforma alguma; a doença que carrega é fatal".

"Se não assumirmos, de uma vez, o compromisso de refundar as Nações Unidas, esta organização perderá definitivamente a pouca credibilidade que ainda lhe resta (...) até a implosão final (...)".

Fonte: France Presse
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Obama pede que Venezuela seja responsável em relação à energia nuclear

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez um pedido à Venezuela nesta terça-feira para que aja "de forma responsável" em relação à energia nuclear e reiterou que está interessado em uma "melhor" relação com o país sul-americano.

Em entrevista coletiva, da qual a Agência Efe participou, Obama assegurou: "Não temos interesse em um aumento no atrito entre Venezuela e EUA, ou entre Venezuela e seus vizinhos, mas a Venezuela deve agir responsavelmente".

Obama disse que esse é "o padrão usado em todo o mundo". Segundo ele, a Venezuela tem "direitos" a desenvolver energia nuclear, mas também deve garantir que esses sistemas não serão usados com fins militares.

O Departamento de Estado dos EUA assinalou na semana passada que acompanha "de perto" o acordo de cooperação nuclear estabelecido entre o país sul-americano e a Rússia, que dará à Venezuela a primeira base nuclear da América Latina.

O acordo foi assinado em Moscou na sexta-feira passada, durante uma visita do presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Na ocasião, o presidente russo, Dmitri Medvedev, indicou: "Não sei se alguém vai se assustar com isso. O presidente Chávez diz que há países que têm visões distintas sobre esse assunto. Mas quero ressaltar que nossas intenções são honestas e transparentes".

Medvedev destacou que mesmo países ricos em petróleo, como a Venezuela, têm necessidade de diversificar suas fontes de energia.

Por sua vez, Obama reiterou hoje seu interesse em manter "uma melhor relação com a Venezuela".

Na conversa que manteve com Chávez no ano passado durante a Cúpula das Américas, "disse em particular o que disse em público: o antagonismo não é inevitável", assinalou o governante americano.

"Queremos que os venezuelanos tenham uma voz dentro de seu próprio Governo. Não é algo que possamos impor de maneira externa, mas continuaremos estimulando a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a liberdade de partidos políticos", acrescentou.

Obama lembrou que no passado o país manteve comportamentos "preocupantes" com seus vizinhos, especialmente com a Colômbia, embora esses atritos parecem ter suavizado.

O governante dos EUA se reuniu em setembro com o novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e expressou sua satisfação pelos passos dados para uma melhor relação com a Venezuela.

Em uma reunião realizada em agosto, Santos e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, acabaram com uma longa crise bilateral iniciada há mais de um ano e que levou à ruptura das relações em julho pelo fato de o então presidente colombiano, Álvaro Uribe, ter denunciado a presença de chefes guerrilheiros na Venezuela.

Fonte: EFE
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sábado, 16 de outubro de 2010

EUA irão acompanhar de perto acordo nuclear entre Rússia e Venezuela

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Os Estados Unidos vigiarão "muito de perto" o acordo assinado nesta sexta-feira entre a Rússia e a Venezuela para construção de uma central nuclear em território venezuelano, declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Philip Crowley.

"Isto é algo que vigiaremos muito, muito de perto", declarou Crowley a jornalistas, ao ser ouvido sobre a decisão russa de aceitar construir a primeira central nuclear na Venezuela.

"Todos os países que assinaram o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) têm direitos e responsabilidades", disse Crowley.

"Esperamos da Venezuela, da Rússia ou de qualquer outro país que busque este tipo de tecnologia a assumir seus compromissos internacionais", acrescentou.

O acordo para a construção da central foi assinado pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e pelo presidente russo, Dimitri Medvedev, em Moscou, onde o presidente sul-americano desembarcou na primeira etapa de uma turnê internacional.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, já havia abordado o assunto durante uma visita a Caracas em abril.

A Venezuela, um país cujos vínculos com o Irã, vem sendo objeto de críticas e advertências por parte de Washington.

"Por que razão a Venezuela não teria uma central nuclear?", perguntou-se Medvedev em uma coletiva de imprensa em Moscou.

Fonte: France Presse
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