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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Poder Executivo entrega atualizações da PND, END e LBDN ao Congresso Nacional

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O Poder Executivo entregou, nesta quarta-feira (22), as atualizações da Política Nacional de Defesa (PND), Estratégia Nacional de Defesa (END) e Livro Branco da Defesa Nacional (LBDN) ao Congresso Nacional.



O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, acompanhado dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea, passou os documentos para as mãos do Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, logo após reunião do Conselho de Defesa Nacional, no Palácio do Planalto.

"Não é uma nova política. A essência é completamente a mesma. Como é uma política de Estado, independe de governo, ela perpassa os governos. É praticamente a mesma política e a mesma estratégia de 2012 e de 2016 com algumas atualizações", afirmou o Ministro da Defesa.



As atualizações são encaminhadas ao Congresso Nacional pelo Executivo, atendendo ao que estabelece a Lei Complementar 136/2010, segundo a qual os três documentos devem ser enviados ao Legislativo a cada quatro anos, com suas respectivas atualizações, a partir de 2012.


Como são documentos de Estado, consolidados ao longo dos anos, não há grandes diferenças em relação às versões anteriores. As atualizações apresentadas são pontuais, incluindo alguns desafios contemporâneos.

PND, END e LBDN

A Política Nacional de Defesa é o principal documento de planejamento da defesa do país. Ele estabelece objetivos e diretrizes para o preparo e emprego da capacitação nacional, com o envolvimento dos setores militar e civil, em todas as esferas de poder.

A Estratégia Nacional de Defesa, por sua vez, pretende definir como fazer o que se determinou na PND.

Já o chamado Livro Branco de Defesa Nacional apresenta uma visão geral da defesa e das Forças Armadas, tendo como principal propósito permitir transparência, promovendo assim a confiança mútua entre os países.

Fonte: Ministério da Defesa
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sábado, 18 de maio de 2019

Os Drones e o teatro de operações do novo século.

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Neste novo século temos acompanhado um expressivo e consolidado avanço no desenvolvimento e emprego da tecnologia de veículos remotamente pilotados, os quais são usualmente conhecidos como “DRONES”, tendo sido notório o aumento do emprego desta solução no moderno teatro de operações, tendo um papel de destaque na “Guerra ao Terror” lançada contra grupos terroristas que operam no Oriente Médio, sendo o Paquistão um dos países com maior incidência do emprego de drones para ataques cirúrgicos contra alvos classificados.

Ao longo de sua existência, os Drones têm sucessivamente ampliado seu potencial de emprego, tendo diversas variantes e modelos destinados ao emprego em terra, mar e ar, capazes de cumprir um variado leque de missões, as quais vão desde reconhecimento/observação, coleta de dados (ELINT/SIGINT), ataque e por fim guerra eletrônica (EW) dentre diversas aplicações.

Hoje existem múltiplas aplicações conforme exemplificamos acima, além do constante desenvolvimento tecnológico de sua eletrônica embarcada, a qual integra diversos sistemas e sensores em uma única plataforma, fornecendo ao seu operador uma grande vantagem em relação aos meios convencionais, quer seja pelo menor custo e complexidade, quer seja pelo baixo custo em relação à uma hipotética perda, uma vez que só se perde o meio e não seu operador, sendo o segundo um ativo muito mais valioso que qualquer meio convencional operado, pois a perda de um operador, quer seja o piloto de uma aeronave, quer seja uma tripulação de um MBT, envolve não apenas um alto custo moral, mas também financeiro e orgânico, uma vez que se perde anos de investimento em treinamento e preparação do militar que irá operar o equipamento, uma perda que não pode ser reposta tão facilmente como um equipamento, seja convencional ou remotamente pilotada.

Inicialmente empregados como solução para coleta de inteligência, os drones foram largamente utilizados em tomadas de imagens aéreas, contando com uma série de sensores e câmeras para coleta de imagens aéreas do campo de batalha ou de zonas de interesse da inteligência, possuindo uma maior flexibilidade e menor custo que os satélites neste tipo de aplicações.

A indústria de Defesa foi rápida em transformar e desenvolver a tecnologia de UAV’s, as quais surgiram inicialmente com aeromodelos, isso mesmo! A tecnologia que surgiu através do hobby, onde amadores passaram a inserir câmeras em seus aeromodelos para captura de imagens aéreas, o que logo foi identificado como uma grande oportunidade pela indústria de defesa, a qual identificou um novo nicho a ser explorado, tendo um vasto e rentável mercado para esse tipo de solução, tendo percebido a importância que eles poderiam ter no emprego militar, sendo uma solução atraente para ser utilizados em ambientes inóspitos e de alto risco.

Nos primórdios, os drones enfrentavam grandes limitações técnicas, chegando a ser necessários 30 operadores para conduzir um voo de cerca de 20 minutos. Mas o israelense Abe Karem foi um divisor de águas no campo do desenvolvimento de drones, tendo sido responsável em 1977 por uma verdadeira revolução tecnológica no campo, algo que será abordado em nosso próximo artigo desta série, onde iremos falar desse “gênio” e as soluções que desenvolveu neste importante campo de defesa.


Hoje a tecnologia de drones, os quais ganharam diversas siglas de acordo com sua aplicação, como UAV (VANT em português que significa Veículo Aéreo Não Tripulado), UCAV (sigla traduzida para o português como Veículo Aéreo de Combate Não Tripulado), USV, ASV e etc... Todos serão abordados em artigos distintos para que se possa conhecer um pouco melhor sobre esta tecnologia, suas particularidades e a importância de se investir na pesquisa e desenvolvimento desse tipo de soluções no Brasil, onde iremos apresentar algumas inovações que a Quartzo Engenharia de Defesa apresentou durante a LAAD 2019.

Inicialmente focado em atividades de coleta de imagens para auxílio aos setores de inteligência, passaram a receber novas aplicações, incorporando equipamentos e sensores de inteligência eletrônica, passando a ser capazes de realizar coleta ELINT/SIGINT como já citamos, chegando a atuar como MAGE (Medida de Apoio a Guerra Eletrônica)

Assim como as aeronaves convencionais, os drones aéreos também incorporaram avanços significativos no que diz respeito a discrição, passando a incorporar os avanços obtidos com a tecnologia stealth, permitindo assim que os modernos drones possam operar com maior “liberdade” em zonas sob controle aéreo inimigo, passando também a contar com plataformas de emprego aeronaval, capazes de operar embarcados em diversas classes e tipos de navios, conferindo a estes meios um importante ganho em capacidade de monitoramento e controle, superando a barreira imposta aos sensores e radares usualmente integrados a estes pela curvatura da terra.

O emprego de drones hoje é algo fundamental para as principais potencias bélicas, podendo representar o sucesso em missões de combate pela sua capacidade de coleta de informações, interferência eletrônica através de EW e mesmo ataques com mísseis, tendo a seu favor a discrição obtida através da concepção dos novos projetos que incorporam tecnologia Stealth e o baixo custo operacional, sem falar no menor custo em caso de perda em combate.

Nesse contexto, os drones oferecem um vasto leque de vantagens em relação aos meios convencionais, podendo cumprir um variado leque de missões hoje desempenhadas por diversas aeronaves convencionais, apresentando o custo dos equipamentos envolvidos bem menor, além de propiciar maior autonomia.

Dentre os objetivos, pode-se citar a coleta de imagens de “alvos” de interesse, tais como radares, armamentos ou sensores; efetuar coleta de Inteligência Eletrônica, coletando as características de emissões dos radares; ou até mesmo Inteligência de Comunicações, possibilitando a interceptação do tráfego de informações criptografadas ou não.

A utilização de drones stealth permite a coleta de vários dados para a biblioteca de dados destinados á Guerra Eletrônica, fazendo-o mais próximo dos meios de interesse sem que eles possam ser detectados ou identificados pelos sensores inimigos. Isso permite aproximação suficiente de um meio, de forma que se posicione a uma distância inferior a distância mínima de detecção do radar, o que resulta em uma impossibilidade completa de identificação. Essa atividade possibilita a coleta de dados para posterior estudo, registro e difusão por parte dos analistas de Guerra Eletrônica.

No moderno teatro de operações navais, se faz de suma importância possuir a capacidade de identificação e acompanhamento de contatos no maior alcance possível, neste contexto é fundamental a presença do MAGE (Medida de Apoio a Guerra Eletrônica), o qual deve apresentar grande sensibilidade e alcance, sendo fundamental seu emprego nos modernos meios de superfície. Porém, esse equipamento quando embarcado apresenta algumas limitações quanto ao seu raio de alcance, onde meios inimigos podem se “esconder” na curvatura da terra. Tendo como premissa que tal equipamento permite aos operadores identificar os sinais detectados e a correta interpretação de possíveis ameaças, as limitações impostas pela curvatura da terra é um dos fatores limitantes da recepção MAGE.

Analisando a problemática imposta pela Curvatura da Terra, podemos superar tal limitação com emprego de drones, na Marinha do Brasil nomeados como ARP (Aeronave Remotamente Pilotada), os quais podem incorporar um sistema MAGE interligado ao sistema do navio por meio de uma antena com feixe direcional, poucos lóbulos secundários e com tamanho e peso reduzidos para impedir a captação da sua irradiação pela força inimiga, além de propiciar uma troca de dados em alta velocidade com o navio, recebendo os parâmetros coletados. Com isso seria possível obter sinais eletromagnéticos provenientes das mais diversas plataformas e com um alcance muito superior ao de qualquer equipamento embarcado em um navio, representando uma grande vantagem tática.

A utilização de drones para a Guerra Eletrônica é uma realidade que vem incorporando cada vez mais capacidades. Além das soluções de EW que citamos, como MAGE, há estudos para o emprego do laser de baixa potência embarcado em drones. Esse laser pode ser utilizado como arma de defesa, cegando ou confundindo o míssil disparado, de forma a evitar o seu impacto no alvo.

Portanto, o domínio, o constante desenvolvimento e o aprimoramento tecnológico dentro da capacidade de Guerra Eletrônica é essencial para manter o poder de dissuasão, e os drones hoje são um importante meio de emprego neste tipo de missão, tendo deixado o campo da ficção e se tornado uma real capacidade imprescindível no moderno teatro de operações. O GBN News irá trazer uma série especial sobre drones, onde iremos apresentar um pouco sobre essa tecnologia e as soluçôes do mercado.



Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em assuntos de defesa e segurança.


Com dados obtidos de artigos publicados pelo Capitão-Tenente (EN) ANTÔNIO JOSÉ FERREIRA VIEIRA - Chefe do Depto. de Coordenação Técnica e Capacitação – CGEM Mestre em Engenharia Elétrica

GBN News - A informação começa aqui
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dilma denuncia espionagem americana como "violação" de soberania

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A presidenta Dilma Rousseff denunciou nesta terça-feira (24) a espionagem diplomática e econômica por parte dos Estados Unidos, destapada pela ex-agente da CIA Edward Snowden, algo que considerou "uma violação" da soberania do país.

Dilma deu início ao discurso, de 23 minutos de duração, lamentando as mortes após um ataque terrorista ao shopping da capital Nairóbi, no Quênia. Em seguida entrou no tema da espionagem norte-americana, defendendo que sejam criadas condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra.
 
"Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial", disse. "Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação. Informações empresariais – muitas vezes com alto valor econômico e mesmo estratégico", continuou.

"Não se sustentam os argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo", disse Dilma, destacando que o Brasil repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas.

Dilma, que centrou seu discurso perante a Assembleia geral da ONU na espionagem da qual ela mesma foi vítima, afirmou que se trata de "uma afronta" e "uma falta de respeito" que não pode ser justificada como luta contra o terrorismo.

"A espionagem norte-americana transcende a relação bilateral entre os Estados Unidos e o Brasil, afetando toda a comunidade internacional e exige por isso uma resposta, ressaltou a presidenta brasileira em Nova York. "As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados", disse ela, reforçando que o Brasil redobrará os esforços para se proteger da interceptação ilegal de dados.
"A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regulamentar o comportamento dos Estados frente a estas novas tecnologia", continuou.
A presidenta ainda aproveitou seu discurso para fazer um apelo por um esforço pelo crescimento econômico mundial nesta terça-feira.

Dilma argumentou que a economia global continua frágil, mesmo passada a fase mais aguda da crise, e que este é o momento para reforçar as tendências de crescimento. A presidente reafirmou seu compromisso com o controle da inflação e o rigor fiscal.

O discurso de Dilma será seguido pela fala do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A sede da ONU em Nova York está sob forte esquema de segurança, com as ruas e calçadas próximas fechadas e um grande número de policiais e seguranças.

Ao todo, 84 chefes de estado, 41 chefes de governo e 11 primeiro ministros participarão da Assembleia Geral, de acordo com números divulgados pela ONU.

Rio+20

Para a presidente, os resultados da conferência ambiental Rio+20 realizada no Brasil no ano passado devem servir de eixo para a agenda de desenvolvimento mundial pós-2015.

"O sentido da agenda pós-2015 é a construção de um mundo no qual seja possível crescer, incluir e proteger", afirmou a presidente, que fez o discurso de abertura da Assembleia-Geral.

Segundo Dilma, o "grande passo" dado na conferência da ONU realizada no Rio de Janeiro foi colocar a pobreza no centro da agenda do desenvolvimento sustentável.
 
Fonte: EFE
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Sistema de fronteiras pode envolver R$ 12 bi

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Com grande extensão territorial, o Brasil tem o desafio de monitorar permanentemente suas fronteiras terrestres, que se estendem por 17 mil quilômetros ao longo de dez países, 11 Estados e 588 municípios brasileiros. Para melhorar o controle atual, o governo e as Forças Armadas trabalham para implementar gradualmente o Sistema de Monitoramento das Fronteiras (SisFron), um projeto que poderá envolver R$ 12 bilhões em investimentos. O período de implantação previsto é de dez anos.

Do total, R$ 5,930 bilhões serão destinados para a infraestrutura tecnológica, cerca de R$ 3 bilhões para infraestrutura de obras civis e R$ 3 bilhões para infraestrutura de apoio à atuação operacional. "Esses valores, contudo, poderão ser modificados, em função da revisão do projeto básico, que está sendo realizada pelo Centro de Comando e pela Atech ", afirma o general José Roberto de Oliveira, assessor especial do comandante do Exército para o projeto. "Também está sendo estudada a criação da figura de integradora do projeto."

A expectativa é que até o fim de março o plano possa ser submetido à aprovação. A partir daí pode ter início a licitação para aquisição de bens e equipamentos do projeto piloto do SisFron. A área de operação é na região de Dourados, numa faixa de fronteira no Mato Grosso do Sul onde está sediada a quarta brigada de cavalaria mecanizada. "Esse processo de aquisição se desenvolverá neste ano e, se necessário, será complementado em 2013. Ainda em 2013 está prevista para ser realizada a experimentação técnica do sistema instalado, para os eventuais ajustes, a fim de proporcionar condições de iniciar a implantação nas áreas dos Comandos Militares da Amazônia e do Sul, nos anos de 2014 e 2015", informa o general.

Uma das prioridades do SisFron será a melhoria do monitoramento da Amazônia. "Teremos melhor captação de imagens por satélites, uma rede de sensores, radares de vigilância e visores óticos com tecnologia de ponta", afirma. Isso permitirá monitorar melhor as fronteiras, fazer mais ações repressivas em conjunto com outros órgãos, como a Polícia Federal, e atender com maior eficácia até em ocorrência de queimadas. Os produtos e serviços necessários à implantação são diversificados e compreendem: sensores, sistemas de comunicações (satélites, inclusive); de apoio à decisão; recursos de defesa cibernética e sistemas de apoio à atuação operacional.

O financiamento do projeto poderá ser feito com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), crédito do BNDES ou operação de crédito externo. O SisFron está incluído no Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. A licitação do sistema é vista como uma oportunidade para capacitar a indústria nacional e incentivar a fabricação de algumas peças e equipamentos. "Muitas das tecnologias vêm de fora, apesar de alguns equipamentos serem produzidos localmente, mas esperamos que o capital externo possa se associar às empresas brasileiras, até pela transferência de tecnologia", afirma Oliveira.

Tomando-se como base um valor de R$ 40 bilhões anuais, correspondente somente ao custo anual da violência decorrente do narcotráfico proveniente das fronteiras terrestres, uma efetividade mínima do SisFron, de apenas de 2,97%, garantiria o retorno do investimento antes mesmo da total implantação do sistema.

Fonte: Valor Econômico
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sábado, 19 de novembro de 2011

Caça da FAB intercepta, faz tiro de aviso e obriga o pouso de avião com cocaína

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Aeronaves A-29 e o avião-radar E-99, da Força Aérea Brasileira, atuaram na operação que terminou com o pouso de um avião monomotor (matrícula CP-1424) em uma pista de terra próxima a Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D´Oeste, no interior de Rondônia. Após o pouso, a Polícia Militar, em coordenação com a Polícia Federal, apreendeu 176 quilos de pasta base de cocaína no interior da aeronave. A operação ocorreu por volta das 17h da última quarta-feira, dia 3.

A aeronave suspeita, de matrícula boliviana, proveniente daquele País, voava a uma altitude de 1500 pés (500 metros) e foi identificada como tráfego irregular pela aeronave-radar. Logo depois, os caças A-29 já realizavam as medidas de averiguação e o reconhecimento do avião suspeito.

Após ser interceptado pela aeronave da FAB, o piloto não prestou informações sobre identificação ou trajetória que pretendia seguir. Além disso, fez manobra em direção à fronteira com a Bolívia. Em seguida, foi dada a ordem ao piloto da aeronave suspeita que pousasse na pista da cidade de Cacoal. A aeronave desobedeceu novamente e baixou a altitude de voo para 300 pés (100 metros).

Com isso, o A-29 realizou o tiro de aviso. Foi a partir dessa medida que o piloto da aeronave suspeita passou a ser “colaborativo”, informaram os militares, ao afirmar que iria obedecer às ordens. Entretanto, o avião suspeito, sem autorização, precipitou o pouso e aterrissou em uma estrada de terra no distrito de Izidrolândia.

As aeronaves da FAB sobrevoaram a área, conforme norma de policiamento do espaço aéreo, para que o suspeito não voltasse a decolar. Com as informações da FAB, viaturas da Polícia Militar, em coordenação com a PF, chegaram ao local e puderam apreender 176 quilos de pasta base de cocaína no interior da aeronave. Um helicóptero H-60 L da FAB transportou na noite de quinta-feira a equipe da PF com a droga apreendida da cidade de Pimenta Bueno (RO) para a capital Porto Velho.

Na madrugada desta sexta-feira, dia 5, uma operação da Polícia Federal e da Polícia Civil local conseguiu capturar os dois pilotos bolivianos. Segundo a PF, eles prestarariam depoimento no posto policial  em Pimenta Bueno e seriam presos na própria cidade para aguardar julgamento.

Fonte: Agência FAB
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Defesa da soberania nacional é destacada em homenagem aos 70 anos da FAB

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Os 70 anos do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira foram comemorados em sessão solene do Congresso Nacional realizada no Plenário da Câmara. Em discursos de homenagem, os senadores e deputados ressaltaram o papel das instituições na manutenção da soberania nacional e no desenvolvimento da aviação no país.

- Ao longo dos 70 anos trabalhando para a manutenção da soberania brasileira, do espaço aéreo brasileiro e da defesa da pátria. Como brasileiro, tenho muito orgulho da FAB - disse o senador Eduardo Amorim (PSC-SE), um dos requerentes da sessão.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) também elogiou o trabalho de proteção do espaço aéreo nacional realizado pela instituição, mas defendeu mais investimentos para as forças armadas.

- Nosso orçamento, todos sabem, é um cobertor curto e temos defendido que possamos priorizar os investimentos em Forças Armadas, sobretudo na pesquisa - disse.

Ao relembrar a trajetória institucional do principal órgão do Estado Brasileiro o deputado Hugo Legal (PSC-RJ) enfatizou que a FAB, criada pelo Decreto-Lei 2.961 de 20 de janeiro de 1941, também se destaca em ações sociais em benefício da população.

- Os aviões têm sido deslocados para o atendimento de enfermos em área de difícil de acesso, em missões de busca e salvamento, no transporte de vacinas no caso de campanhas de vacinação; ou transporte de urnas, em caso de eleições - observou o deputado.

Críticas

Já o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) aproveitou a sessão para criticar a falta de valorização das forças armadas nos últimos governos. Segundo o parlamentar propostas de interesse da categoria são ignoradas pelo Legislativo e pelo Executivo.

- As sessões solenes são bem vindas, mas lamentavelmente quando as tropas viram as costas e saem daqui, aqui é outro palco. O Legislativo nos ignora. O Executivo covardemente nos persegue - disse o deputado, que já foi militar. Ele também lamentou em seu discurso a criação da Comissão da Verdade e a demora na votação de projetos de valorização salarial para os militares.

Participaram da cerimônia o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito; o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil Wagner Bittencourt de Oliveira; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), José Elito Carvalho Siqueira; o Vice-Almirante da Marinha, Walter Carrara Loureiro; e o General-de-Divisão do Exército, Araken de Albuquerque.
Fonte: Senado Federal via Notimp
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

China dá mais um passo em seu programa espacial

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A China lançou com sucesso nesta terça-feira uma nave espacial sem tripulantes que tentará se acoplar a um módulo de testes em órbita, o que constitui um novo passo do programa destinado a obter uma estação espacial permanente em 2020, anunciou a agência Nova China.

A nave Shenzhou VIII, que servirá de módulo de treinamento para as missões espaciais, foi lançada ao espaço nesta terça-feira às 05H58 (19H58 de segunda-feira de Brasília) da base de Jiuquan (noroeste), no deserto de Gobi, disse a Nova China.

A Shenzhou VIII se acoplará ao Tiangong-1 ("Espaço celestial-1"), um módulo de testes lançado no dia 29 de setembro, "dois dias depois do lançamento, a uma altitude de 343 km", para concretizar o primeiro encontro espacial, uma tecnologia crucial na conquista do espaço.

A habilidade de se acoplar de forma bem-sucedida é fundamental para o sucesso dos planos chineses de construir uma estação espacial onde astronautas possam viver durante vários meses. A tecnologia é difícil de dominar porque os dois módulos devem se aproximar progressivamente para evitar que se destruam mutuamente.

A China vê seu programa espacial como um símbolo de sua estatura global, seus crescentes conhecimentos técnicos e também como uma expressão do sucesso do Partido Comunista em mudar o futuro de uma nação outrora marcada pela pobreza.

O gigante asiático começou seus voos tripulados em 1990 depois de comprar tecnologia russa, e em 2003 tornou-se o terceiro país a enviar seres humanos ao espaço, depois da ex-União Soviética e dos Estados Unidos. Em 2008, o Shenzhou VII, conduzido por três astronautas, realizou a primeira caminhada espacial chinesa.

O jornal chinês em língua inglesa Global Times admitiu que os benefícios dos investimentos na China em tecnologia ainda não estavam claros, mas que o país "não tinha mais opção" a não ser continuar com seu programa.

"Enquanto estivermos decididos a nos elevar no mundo, deveremos correr riscos. Do contrário, a China será uma nação com prosperidade, mas subordinada a outros poderes", afirmou o jornal em seu editorial nesta terça-feira.

O jornal, no entanto, se pronunciou a favor de uma abordagem "equilibrada" da exploração espacial, alegando que o dinheiro utilizado poderia ser mais urgentemente aplicado em outro setor da China, onde, segundo o Banco Mundial, ainda há 150 milhões de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar por dia.

Fonte: AFP
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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Brasil é um país soberano, diz ministro sobre Belo Monte

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O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta terça-feira que o Brasil é um país "soberano", e que não se submeterá a intervenções externas sobre assuntos do setor energético.

"O Brasil é um país soberano e faz as coisas direito. Temos orgulho da nossa matriz energética limpa, vamos perseverar nela, e não estamos sujeitos a intervenções de quem quer que seja", disse.

O governo brasileiro não enviará representantes à reunião de trabalho da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre a hidrelétrica de Belo Monte e as medidas cautelares da Justiça Federal no Pará suspendendo as obras da usina.

Segundo Lobão, o Brasil tem representantes na OEA, o que justificaria a ausência de emissários do governo.

O ministro participou nesta terça-feira de seminário organizado pelo jornal Valor Econômico sobre os desafios da matriz energética brasileira.

Ele defendeu o aproveitamento hidrelétrico dos rios, sobretudo da região amazônica, como fonte mais limpa, menos onerosa e de tecnologia dominada pelo país, e falou da expansão das usinas de biomassa, eólicas e geração solar.

Fonte: Folha
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terça-feira, 5 de julho de 2011

Venezuela exibe pela 1ª vez armas compradas da Rússia

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O governo venezuelano mostrou nesta terça-feira (5) pela primeira vez parte do armamento adquirido em Moscou nos últimos anos, como os tanques T-72, o que motivou o presidente Hugo Chávez a agradecer o apoio da Rússia, com quem mantém estreita relação.

No desfile militar do Bicentenário da Independência, realizado em Caracas, os venezuelanos viram vários batalhões de T-72, assim como carros de combate BMP-3, fuzis Dragunov, sistemas antimísseis e veículos para o transporte de tropas, tudo comprado da Rússia.

"Graças à Rússia, a seu governo e a seu apoio, hoje sim temos umas Forças Armadas de verdade. Felicidades!", escreveu o presidente Hugo Chávez em sua conta na rede social Twitter. O presidente não esteve presente no desfile devido ao fato de estar se recuperando no palácio de governo em Caracas de uma operação realizada em Cuba na qual extraiu um tumor cancerígeno.

Entre 2005 e 2007, Caracas assinou contratos de compra de armas de mais de US$ 4 bilhões para adquirir da Rússia aviões Sukhoi, helicópteros de combate e fuzis, entre outros. Além disso, ajudada por um empréstimo de 2,2 bilhões de dólares concedido por Moscou, a Venezuela também encomendou em 2010 à Rússia tanques T-72 e um número não divulgado de mísseis de defesa antiaérea S-300.

O governo venezuelano assegura que esses investimentos milionários em armas, que a oposição considera excessivos, são necessários para modernizar as equipes e estar preparado para a defesa do país. Todos os componentes das Forças Armadas, incluindo as milícias, civis treinados para funções militares, participaram do desfile de terça-feira.

"Tremendo desfile popular militar! Digno desta Grande Festa Pátria Bicentenária! Cumprimento todos e todas", disse o presidente em sua conta no Twitter. O general Carlos Alcalá, que dirigiu a exibição militar, usou os qualificativos de "socialistas, revolucionários e antiimperialistas" para se referir às Forças Armadas venezuelanas, que, por lei, devem chamar-se também "bolivarianas". O desfile militar desta terça-feira foi concluído com o slogan "pátria socialista ou morte. Venceremos!".

Chávez preside a distância desfile de comemoração do bicentenário da Venezuela

.O presidente Hugo Chavez, que se restabelece de uma operação para a retirada de um câncer, presidiu nesta terça-feira, a distância, a partir do palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, o desfile militar do bicentenário de independência da Venezuela.

No dia seguinte ao retorno de Cuba, onde se submeteu à cirurgia, o líder do socialismo de Estado latino-americano, saudou a nova independência da Venezuela, que arrancou, segundo ele, sob o seu mandato, desde sua primeira eleição triunfal, em 1998. E essa nova independência seria em relação aos interesses multinacionais, das potências estrangeiras, da burguesia venezuelana, explicou.

"Não temos melhor maneira de celebrar este dia esperado por tanto tempo do que sendo independentes, como somos novamente. Não somos mais uma colônia, de quem quer que seja, e não o seremos jamais", declarou ele, do palácio presidencial, a uma multidão aglomerada em outro ponto de Caracas, em torno de uma avenida aonde foi realizado um desfile militar com fausto.

A multidão pôde acompanhar o breve discurso de Chavez de uma tela gigante. Os militares aproveitaram para render homenagem ao presidente.

Chavez, de 56 anos, nacionalizou, desde que chegou ao poder, setores cruciais da economia, como o dos hidrocarbonetos, e colocou em prática numerosos programas sociais voltados para a saúde e a educação das camadas menos desfavorecidas da população, que afirmam ter encontrado, finalmente, "dignidade", nesta potência petrolífera de desigualdades sociais gritantes.

O presidente venezuelano foi acolhido, na véspera, por milhares de simpatizantes, diante do palácio de Miraflores. Ele havia advertido, no entanto, que não poderia assistir pessoalmente ao desfilé militar de comemoração do bicentenário de independência da Venezuela, proclamado no dia 5 de julho de 1811 pelo Congresso.

Chavez foi submetido, no dia 20 de junho, em Cuba, a uma cirurgia para a retirada de um tumor canceroso na "zona pélvica". Mas nada se sabe sobre a gravidade da doença e a natureza de seu tratamento.

Os ministros das Relações Exteriores de vários países da América Latina foram a Caracas para as celebrações, assim como os presidentes uruguaio, José Mujica; paraguaio, Fernando Lugo, e boliviano, Evo Morales.

"Após ter perdido esta independência que lhe custou tanto, a Venezuela, nos últimos anos, voltou a recuperá-la", declarou nesta terça-feira o chefe de Estado.

Chavez convidou os cidadãos a festejarem, juntos, em 2021, o bicentenário da batalha de Carabobo, que marcou definitivamente a derrota das tropas espanholas e a independência efetiva da Venezuela, dez anos após sua proclamação.

O presidente é candidato à própria sucessão na eleição presidencial do final de 2012, e jamais escondeu que quer governar até 2021.

"Caminhamos para, no dia 24 de junho de 2021, comemorarmos os 200 anos da consolidação da independência nacional. Para lá vamos, com a ajuda de Deus (...) Este não é só o retorno de Chávez, mas da independência plena", disse Chávez.

"Aqui estou, em recuperação, mas ainda recuperado-me. Iniciamos outra longa marcha", disse.

"Estou com vocês de corpo e alma. Graças a Deus, graças a minha vida, graças a meu povo por ter-me permitido, apesar das grandes dificuldades, estar aqui plenamente com vocês, como estou hoje, nesta festa de nossa pátria", concluiu Chávez.

Fonte: AFP
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domingo, 3 de julho de 2011

Egito rejeita 'ajuda' e condições impostas pelo FMI

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O Egito recusou as condições impostas pelo Fundo Monetário Internacional para conceder-lhe o empréstimo solicitado de mais de 3 bilhões de euros, por entender que violam a soberania nacional e atendendo à pressão exercida por manifestações populares. A decisão foi anunciada pelos governantes militares que assumiram o poder após a queda de Mubarak. Algumas das condições impostas pelo FMI e pelo Banco Mundial incluíam a privatização de bancos e uma maciça redução dos subsídios para energia e alimentos e já tinham desagradado a população.

O general Sameh Sadeq, integrante do conselho militar governante, afirmou que foram suspensos outros pacotes que estavam sendo negociados com o Banco Mundial em razão de “cinco condições que atentavam contra os princípios de soberania nacional”, informaram vários jornais locais. Mas não foram dados mais detalhes sobre o assunto.

Se tivesse aceito, o Egito seria o primeiro país a receber dinheiro do FMI no Oriente Médio após a Primavera Árabe, levante popular contra os regimes autoritários apoiados pelo Ocidente iniciado no ano passado. O FMI anunciou em maio, durante a cúpula do Grupo dos Oito países mais ricos do mundo, que poderia emprestar mais de 24 bilhões de euros aos Estados do Oriente Médio nos próximos anos.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, anunciou nesse mesmo mês que poderia conceder cerca de 4 bilhões de euros em dois anos ao Egito e à Tunísia para contribuir para a modernização das suas economias. O Cairo teria recebido 3,1 bilhões de euros desse pacote. Os movimentos revolucionários começaram nesses dois países antes de se espalhar pela região.

A declaração feita no dia 28 pelo general Sadeq contradiz as do primeiro-ministro, Essam Sharaf, e do ministro das Finanças, Samir Radwan, sobre os empréstimos não estarem acompanhados de condições. Os funcionários ocupam os cargos interinamente desde a queda do presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro deste ano. Ambos defenderam publicamente a necessidade de empréstimos para espantar o fantasma do déficit, principal argumento de muitos países que solicitam ajuda das duas instituições multilaterais de crédito.

A decisão foi anunciada pelos governantes militares que assumiram o poder após a queda de Mubarak. Algumas das condições impostas pelo FMI e pelo Banco Mundial incluíam a privatização de bancos e uma maciça redução dos subsídios para energia e alimentos e já tinham desagradado a população.

O ministro das Finanças teve que voltar atrás e escreveu no seu site que a decisão de rejeitar os empréstimos ocorreu após “debate público e consultas ao Conselho Supremo das Forças Armadas” (CSFA), à frente do governo interino. Também informou que após modificar o déficit orçamental este ficou em 15,4 bilhões de euros, em relação aos 19,6 bilhões de euros previstos antes de aceitar o empréstimo do FMI.

O CSFA, que cumpre funções presidenciais até ser eleito o novo parlamento em setembro, disse que os fundos locais e regionais permitem não recorrer às instituições multilaterais de crédito. “Pode-se cobrir o déficit com o mercado local e com empréstimos e assistência de nações amigas e outras instituições internacionais”, diz a declaração do Ministério das Finanças.

Nas últimas semanas, Arábia Saudita, Estados Unidos e Quatar, entre outros, prometeram grandes somas de dinheiro ao Egito. Os bancos locais podem cobrir facilmente o déficit, afirmou Moustapha Abdelsalam, especialista do jornal de negócios Al Alam Alyoum. O governo conseguiu 13,8 bilhões de euros internamente.

A decisão do CSFA acompanhou os protestos populares. Vários ativistas alertaram que, com os novos empréstimos o Egito poderia ficar sujeito às condições do Banco Mundial e do FMI, bem como à pressão externa, o que muitas pessoas temiam que pudesse acabar com a revolução.

“Os empréstimos do exterior contradizem os princípios da revolução que reclamavam ser livres de toda pressão, local e estrangeira”, diz uma declaração do Conselho de Administração Revolucionária, uma organização não governamental formada após a queda de Mubarak por defensores da democracia que enfrentaram as forças de segurança do regime. “O povo egípcio, que está começando uma nova era, não quer fazê-lo com novos empréstimos. Preferimos passar fome a mendigar a essas instituições”, afirma o comunicado.

Surpreendeu a solicitude do governo de Sharaf por ser interino e não ter suficiente autoridade. Foi criticado por tomar essa decisão carecendo de representação popular.

O Banco Mundial, o FMI e outros bancos multilaterais de desenvolvimento anunciaram a “Associação Deauville para o Oriente Médio” para conceder empréstimos a outros países da região, no contexto da cúpula do G-8 realizada em maio nessa cidade francesa. O Banco Mundial prometeu 3,1 bilhões de euros ao Egito nos próximos dois anos para compensar a queda das reservas e o orçamento, e financiar as mudanças económicas a fim de fortalecer os seus projetos de investimento e créditos.

Agora é esperar para ver se desta vez os países da região seguirão o exemplo do Egito.

Fonte: Carta Maior
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