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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Venezuela envia 3 mil soldados à fronteira colombiana

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O ministro da Defesa da Venezuela, o general Henry Rangel, disse que o governo enviou três mil soldados para aumentar a vigilância na fronteira com a Colômbia, após a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) terem feito um ataque mortífero contra uma patrulha de soldados do exército colombiano a partir de território da Venezuela.

A agência estatal de notícias da Venezuela citou Rangel, o qual disse que os soldados foram enviados no começo desta semana. Oficiais colombianos dizem que as Farc atacaram na segunda-feira a patrulha, que estava próxima à fronteira, matando 12 soldados e ferindo quatro. Após o ataque, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que havia enviado mais soldados para a conturbada região de fronteira. Chávez disse que não permitirá que nenhum grupo armado use a Venezuela como refúgio.

Fonte: Estadão
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Governo confirma apoio logístico para a libertação de mais 10 reféns em poder das Farc no país vizinho

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O governo brasileiro comprometeu-se a fornecer apoio logístico para a libertação de 10 reféns políticos em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), confirmaram ontem o Itamaraty e o vice-presidente colombiano, Angelino Garzón. Militares brasileiros transportarão ao local determinado pela guerrilha os representantes da organização humanitária Colombianos e Colombianas pela Paz, acompanhados de pessoal do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). No último domingo, a guerrilha reconheceu o Brasil como "avalista" da operação, que ainda não tem data prevista. O anúncio da libertação dos reféns e a promessa de não cometer mais sequestros, no entanto, ainda são vistos com cautela por analistas que observam as decisões das Farc.

No fim de semana, a organização anunciou a soltura dos últimos "prisioneiros de guerra" e o fim dos sequestros extorsivos, usados para financiar o movimento. Há, segundo o secretariado (alto comando) das Farc, 10 "reféns políticos" em seu poder — militares ou policiais, quase todos em cativeiro há mais de uma década. O Ministério da Defesa brasileiro disponibilizará dois helicópteros e um avião cargueiro, que já estão em uma base militar em Manaus. Cerca de 20 homens do Exército devem participar da operação. Na data escolhida, eles seguirão para São Miguel da Cachoeira, na fronteira com a Colômbia, e de lá para os locais onde os reféns serão entregues. "O governo colombiano está trabalhando em um plano logístico com o governo do Brasil", disse o vice-presidente Angelino Garzón a jornalistas, em Bruxelas. A assessoria de imprensa do Itamaraty confirmou que vai ajudar a Colômbia "nesse assunto humanitário", mas disse ainda não ter recebido um pedido oficial.

Será a quarta vez que o Brasil atua nesse tipo de operação. "Essa relação de confiança foi construída ao longo dos últimos 15 anos. Tanto o governo colombiano confia no Brasil como as Farc se sentem seguras, porque sabem que não estamos trabalhando para o serviço secreto dos Estados Unidos", explica o professor Francisco Teixeira da Silva, especialista em história contemporânea na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Isso, no entanto, não torna o processo simples. "É bastante delicado. Os reféns estão nas zonas mais profundas da selva colombiana, onde qualquer coisa pode acontecer", reconhece Javier Ciurlizza, do International Crisis Group, em entrevista ao Correio. Nas outras três vezes em que o Brasil esteve envolvido, tudo correu sem maiores problemas. Em novembro passado, no entanto, uma tentativa de resgate militar acabou em tragédia: diante da aproximação do Exército, a guerrilha assassinou quatro reféns que pretendia libertar.

Incertezas
A imprevisibilidade do comportamento das Farc também coloca muita gente em dúvida sobre se a organização vai mesmo interromper os sequestros por motivos econômicos. Nem sequer há um número determinado de reféns civis. São empresários, fazendeiros, trabalhadores, estudantes e donas de casa, capturados em troca de resgate e, em muitos casos, mortos em cativeiro. "Em vários episódios, não há informação sobre o desaparecimento dessas pessoas. As empresas, em algumas situações, preferem tentar resolver o problema diretamente com os guerrilheiros", afirma Javier Ciurlizza.

Olga Lucia Gómez, diretora de Fundación País Libre, uma entidade de representa vítimas das Farc, está bastante cautelosa em relação ao anúncio. "Precisamos ver um respaldo desses pronunciamentos em termos práticos", disse ela ao Correio. Segundo a fundação, há atualmente 405 civis em cativeiro. Olga também lembra que as dificuldades de comando nas Farc podem prejudicar. "Eles estão em muitos lugares do país e nem sempre o pensamento do secretariado pode ser cumprido por todas as frentes da guerrilha." O Departamento de Estados dos EUA também fez ressalvas. "Essas promessas não são confiáveis até que sejam levadas adiante realmente", disse a porta-voz Neda Brown.

"Lei 002" revogada
Os sequestros "econômicos", que as Farc preferem chamar de "retenção", chegaram a ser "normatizados" em abril de 2000, durante as negociações de paz com o governo de Andrés Pastrana. A "lei 002", anunciada pela guerrilha, previa um "imposto para a paz" a ser pago pelos titulares (pessoas físicas ou jurídicas) de patrimônio superior a US$ 1 milhão. Na ocasião, a cúpula da organização apresentou a decisão como uma versão "civilizada" para a chamada "pesca milagrosa", em que os rebeldes bloqueavam estradas e eventualmente "retiam" cidadãos abastados. Com a "002", a ocorrência de sequestros caiu: enquanto tiveram forças para operar perto de Bogotá, as Farc estabeleceram um acampamento aonde representantes dos "contribuintes" eram levados para o acerto de contas. A prática da extorsão retornou com intensidade nos últimos anos, voltada contra setores mais vulneráveis, como o de transportes. O anúncio feito no fim de semana pelo secretariado (alto comando) equivale a uma "revogação" da "002".

Fonte: Correio Braziliense
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domingo, 6 de novembro de 2011

Farc anunciam que não vão deixar as armas após morte de seu líder

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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram que não irão se desmobilizar, mesmo após a morte de seu líder, Alfonso Cano, anunciada neste sábado.

No comunicado publicado no site de sua agência de notícias Anncol, as Farc afirmaram que “a queda do camarada Cano simboliza a resistência do povo colombiano”. E enfatizaram: “A paz na Colômbia não nascerá de nenhuma desmobilização guerrilheira, mas sim da abolição definitiva das causas que fizeram surgir a revolta.”

Analistas ouvidos pela BBC Brasil avaliam que a declaração das Farc deixa claro que a guerra ainda é viável para o grupo e que, para a guerrilha, a desmobilização vai além da “mera” entrega de armas.

“Tanto o governo quanto às Farc têm condições de continuar em guerra. Do contrário já teriam buscado negociar sem combate, com diálogo. A guerrilha sofreu baixas importantes, mas tem estrutura militar, recursos e estratégias para seguir com mudanças no comando”, destaca o professor de ciência política da Universidade Pontifícia Javeriana, Pedro Valenzuela.

Polarização

O analista em conflitos e paz Victor de Currea Lugo disse à BBC Brasil que do ponto de vista da negociação pela paz, o problema central é a intolerância presente nas duas partes do conflito.

“A Colômbia é um país muito polarizado. O governo fala em entrega de armas e diz que as Farc chegaram ao seu ponto de inflexão. A guerrilha, por sua vez, não parece se ver assim. Ao contrário, eles mantêm o mesmo discurso combativo de antes e não apresentam pontos de diálogo.”

Lugo ressalta que uma questão-chave é a reforma agrária. “As Farc são um movimento agrário. Eles querem a redistribuição de terras e vão querer sempre. Se o estado não considerar esse ponto, não haverá abertura por parte do grupo.”

Garantias

Outro fator apontado por Valenzuela é a falta de segurança que as Farc podem enfrentar caso se desmobilize, porque não há garantias jurídicas nem políticas que o grupo não possa sofrer ações de extermínio caso se reintegrem à sociedade.

“Nos anos 80 e 90, vimos na Colômbia o extermínio por paramilitares dos integrantes da União Patriótica (partido ligado às Farc), logo após um processo de negociação de paz. Por isso uma coisa é o estado convidar à reintegração, outra coisa é oferecer garantias”, alerta.

Valenzuela reforça que a presença forte de grupos paramilitares no país é um entrave a reintegração das Farc. “O paramilitarismo de extrema-direita é a outra face do radicalismo colombiano. O país tem que equilibrar essas forças antagônicas se quiser estabelecer a paz.”

Novo líder

Com a morte de Cano, o secretariado das Farc ­- que é composto por sete membros permanentes e dois suplentes - terá que decidir internamente por um nome que tenha o peso dos líderes anteriores.

Segundo especulações de analistas locais, há dois nomes mais credenciados para assumir o lugar de Cano, Timochenko (Rodrigo Londoño) ou Iván Marquez (Luciano Marín Arango).

Muitos acreditam que Iván Marquez seja um forte candidato. Refugiado na Serrania del Perijá, na divisa entre Colômbia e Venezuela, Marquez era amigo de Cano e tem a experiência de 34 anos de guerrilha. Ele tem muita afinidade ideológica com os antigos líderes do movimento e já participou de processos de diálogo pela paz anteriormente.

O outro nome entre os mais cotados, Timochenko é o mais antigo membro do secretariado das Farc. Ele é considerado por autoridades colombianas como o grande estrategista militar do grupo.

Segundo dados encontrados no computador do comandante Raúl Reyes (morto pelo exército colombiano em 2008), ele teria atuado como uma espécie de embaixador das Farc e tem uma rede de contatos no Brasil e Venezuela.

Fonte: BBC Brasil
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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sudão e Sudão do Sul anunciam zona desmilitarizada na fronteira

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Autoridades do Sudão e da região do Sudão do Sul, que se tornará um país independente em 9 de julho, concordaram nesta terça-feira com o estabelecimento de uma zona desmilitarizada ao longo da fronteira entre seus dois territórios, patrulhada com soldados de ambos os lados.

O acordo, mediado pela União Africana, foi alcançado dez dias após tropas do norte terem invadido a região fronteiriça de Abyei, disputada pelos dois lados.
Analistas temiam que a disputa por Abyei poderia levar ao reinício da guerra civil entre o norte e o sul.

O Conselho de Segurança da ONU condenou a ocupação de Abyei e pediu a retirada imediata das tropas de Cartum da região, rica em petróleo.

O acordo de paz de 2005 que encerrou a guerra civil de 22 anos previa que Abyei teria um estatuto especial. Em 2008, uma administração conjunta foi estabelecida até que o futuro da área fosse decidido em um referendo.

A votação deveria ter ocorrido em janeiro, junto com o referendo que aprovou a independência do Sudão do Sul, mas acabou sendo adiado indefinidamente.

FRONTEIRA

A zona desmilitarizada incluirá toda a fronteira entre o Sudão e o Sudão do Sul, de cerca de 2,1 mil quilômetros.

Mas o comunicado da União Africana sobre o acordo não especificou quando ela entrará em vigor nem como ela será aplicada na região de Abyei.

Segundo a agência de notícias Associated Press, a zona se estenderá por dez quilômetros, mas ainda não se sabe se será de dez quilômetros para cada lado da fronteira ou no total.

Segundo Peter Martell, correspondente da BBC em Juba, capital do Sudão do Sul, o significado do acordo está na realização de reuniões face a face entre representantes dos dois lados.

A União Africana afirmou, em seu comunicado, que o acordo vai pavimentar o caminho para mais negociações conjuntas sobre questões de segurança a partir da próxima semana.

REFUGIADOS

A agência da ONU para refugiados afirmou que a cidade de Abyei, capital da região em disputa, está "virtualmente vazia" e que as ruas estão tomadas por militantes armados.

Na semana passada, o ministro para Assuntos Humanitários do Sudão do Sul afirmou que até 150 mil pessoas em toda a região teriam fugido temendo possíveis ataques de forças do norte.

A maioria dos refugiados de Abyei seriam de um grupo étnico do sul chamado Dinka Ngok. Eles teriam sido expulsos por combatentes da etnia Misseriya, grupo de nômades do norte que também reivindica Abyei como base.

Durante a guerra civil, os Misseriya eram armados pelo governo sudanês para atacar o sul.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas morreram durante a guerra civil no Sudão.


Fonte: BBC Brasil
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Começa na Colômbia última etapa de missão para libertar reféns das Farc

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A missão humanitária que deve buscar o último grupo de reféns que a guerrilha das Farc prometeu libertar esta semana na Colômbia, partiu este domingo às 9h30 locais (12h30 de Brasília) para a selva na região central do país.

As Farc, que se comprometeram em libertar no domingo dois militares, devem entregar um terceiro refém à comissão humanitária, conforme anunciou no sábado a ex-senadora Piedad Córdoba, mediadora da libertações. A missão conta com o apoio do Brasil, cujo Exército cedeu os helicópteros usados no resgate, e da organização humanitária Cruz Vermelha

"Carlos Alberto Obando Pérez também voltará amanhã para casa. Amanhã não abraçaremos dois, mas três libertados. Que felicidade", escreveu Córdoba em seu Twitter.

O policial Obando Pérez trabalhava como escolta quando foi sequestrado em 28 de dezembro de 2010 no departamento de Tolima (centro), zona onde deve ser entregue na companhia de outros dois reféns.

Com Obando, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) entregarão o major da polícia Guillermo Solórzano, sequestrado em junho de 2007, e o cabo do exército Salín Sanmiguel, preso desde maio de 2008.

Na sexta-feira foram libertados o vereador Armando Acuña e o marinheiro Henry Solórzano, depois que uma operação similar libertou na véspera outro político, Marcos Baquero.

Os cinco foram sequestrados entre 2007 e 2010, e suas libertações foram oferecidas pelas Farc em 8 de dezembro passado, em desagravo à ex-senadora e negociadora Piedad Córdoba, que perdeu seu mandato acusada pela Procuradoria Geral de vínculos com as Farc.

Fonte: Portal G1
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Helicópteros brasileiros se dirigem à Colômbia para resgate

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Dois helicópteros das Forças Armadas brasileiras e identificados com emblemas da Cruz Vermelha Internacional dirigiram-se nesta terça-feira ao território colombiano para buscar cinco reféns que serão libertados pelas Farc, informou à AFP uma fonte da entidade.

"Os dois helicópteros partiram nesta manhã de São Gabriel de Cachoeira (no Amazonas), com direção à cidade colombiana de Villavicencio, onde o grupo deverá aguardar novas instruções", disse um porta-voz da Cruz Vermelha.

As duas aeronaves e suas respectivas tripulações foram cedidas pela Força Aérea do Brasil à Cruz Vermelha, apesar de, para a operação, terem recebido os emblemas da entidade humanitária internacional.

Para participar da liberação dos reféns, na segunda-feira à tarde chegaram a São Gabriel da Cachoeira três integrantes do grupo Colombianos e Colombianas para a Paz, incluindo a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, que já intermediou entregas de reféns das Farc em outras oportunidades.

Fonte: AFP
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Doku Umarov, o 'emir do Cáucaso' e líder da guerrilha chechena

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O "emir do Cáucaso" e chefe do movimento checheno de guerrilha, Doku Umarov, sempre lutou contra as forças russas, primeiro para obter a independência da Chechênia e depois em nome de Alá.

Este homem, de longa barba escura, transformou-se em junho de 2006 em "presidente" separatista da Chechênia, assumindo as rédeas da guerrilha antirrussa após a morte de seu predecessor, Abdul Khalid Saidulayev, em uma operação militar.

Na época, era considerado um aliado do movimento radical do sanguinário senhor da guerra Shamil Basayev, a quem nomeou vice-presidente pouco antes de sua morte, em julho de 2006, promovendo-o a Generalíssimo como título póstumo.

Em outubro de 2007, porém, Umarov distanciou-se dos líderes históricos do combate pela independência da Chechênia - como o "ministro das Relações Exteriores" refugiado em Londres Ahmed Zakayev - e proclamou-se chefe de um "Emirado do Cáucaso", do qual a Chechênia seria apenas uma província, assim como as outras repúblicas caucasianas russas.

O "Parlamento" checheno no exílio o expulsou da presidência, e Umarov se propôs a propagar o combate para todas as repúblicas da região, como a Inguchétia e o Daguestão, que lentamente afundaram no caos da insurgência islâmica.

Nascido em 13 de abril de 1964, Umarov cresceu em Harsenoi, uma aldeia do oeste da Chechênia, e formou-se em engenharia numa universidade local. Dois de seus irmãos, Musa e Isa, morreram em enfrentamentos com as forças russas.

Combatente da primeira guerra da Chechênia (1994-1996), que terminou com o grau de General de Brigada e condecorado com as ordens de "Honra da Nação" e "Heroi da Nação", Umarov foi companheiro de armas de todos os dirigentes separatistas.

Sob a "presidência" de Aslan Maskhadov (1997-2005), ocupou vários postos vitais, com destaque para a chefia do conselho de segurança e do Estado Maior de luta contra a criminalidade, embora tenha sido acusado de sequestros e de ataques contra colaboradores da justiça separatista.

Sob sua direção, a guerrilha chechena manteve a decadência, dominada pelas forças de Moscou e seus aliados chechenos, dirigidos pelo atual presidente pró-russo Ramzan Kadirov.

O destino do líder insurgente, chamado por seus colaboradores de Doku Abu Usman, é objeto frequente de especulações. Assim, em junho do ano passado, a imprensa russa o deu por morto após uma operação especial das forças russas.

Umarov reivindicou os atentados no metrô de Moscou, que deixaram 39 mortos em março de 2010, afirmando que a ação foi uma vingança contra as operações das forças russas no Cáucaso.

No último vídeo, gravado - segundo Umarov - no mesmo dia do atentado contra o aeroporto, em 24 de janeiro, que matou 36 pessoas, o líder checheno diz que agiu em nome de Alá e com o objetivo de criar um Estado islâmico livre no Cáucaso do Norte.

Fonte: AFP
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Grupo 'Emirado do Cáucaso' reivindica atentado no aeroporto de Moscou

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O líder do grupo rebelde islamita "Emirado do Cáucaso", o checheno Doku Umarov, reivindicou na noite de segunda-feira o atentado suicida de 24 de janeiro no principal aeroporto de Moscou, Domodedovo, que deixou 36 mortos, em um vídeo postado na internet.

"Esta operação foi realizada sob minha ordem", afirmou em um vídeo divulgado no site kavkazcenter.com, antes de ameaçar com outros ataques.

No sábado, o líder autoproclamado do chamado "Emirado do Cáucaso" prometeu em um vídeo transformar 2011 no ano "do sangue e das lágrimas" para a Rússia.

No último vídeo, gravado segundo Umarov no mesmo dia do atentado no aeroporto, o líder checheno afirma que agiu em nome de Alá e com o objetivo de criar um Estado islâmico livre no Cáucaso do Norte.

A operação é uma resposta aos crimes da Rússia no Cáucaso, completou, vestido com um uniforme militar.

O atentado foi o segundo cometido na capital russa em menos de um ano. Em março de 2010, um duplo atentado suicida no metrô de Moscou matou 40 pessoas.

Doku Umarov, conhecido como Abu Usman, também reivindicou os ataques no metrô moscovita em março de 2010 e afirmou que foram um ato de "vingança" pelas operações das forças russas no Cáucaso.

A investigação russa determinou que o autor do ataque no aeroporto de Domodedovo era um jovem 20 anos procedente do Cáucaso do Norte, região do sul da Rússia, foco de uma rebelião islâmica.

Também destacou que o ataque, cometido na área de desembarque internacional do aeroporto, tinha como objetivo matar especialmente estrangeiros.

Uma fonte das forças de segurança russas afirmou na semana passada à agência Interfax que o autor do atentado suicida foi Magomed Evloev, de 20 anos, filho de uma professora e um motorista de ônibus, oriundo da instável república da Inguchétia, vizinha de Chechênia.

O jornal Tvoi Dien informou que Magomed Evloev começou a cumprir o serviço militar em novembro de 2009 em Vladivostok (extremo oriente), mas retornou após três meses por ser declarado incapacitado por motivos de saúde.

Pouco depois da explosão no terminal de Domodedovo, a família do homem-bomba abandonou o vilarejo após receber a visita de membros do Serviço Federal de Segurança (FSB), segundo o jornal.

A polícia russa emitiu no domingo uma ordem de busca e captura contra dois supostos envolvidos no aeroporto moscovita, também oriundos da Inguchétia.

Depois da primeira guerra da Chechênia (1994-1996) entre forças russas e separatistas, a rebelião ganhou progressivamente um tom islâmico e ultrapassou as fronteiras chechenas. Em meados da década passada se tornou um movimento islamita armado ativo em todo o Cáucaso do Norte.

O Emirado do Cáucaso, além dos ataques no aeroporto de Moscou-Domodedovo e no metrô moscovita em março, reivindicou o atentado de novembro de 2009 contra um trem de passageiros entre Moscou e São Petersburgo (28 mortos) e outro com carro-bomba em setembro de 2010 em um mercado de Vladikavkaz na Ossétia do Norte (17 mortos).

Fonte: AFP
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Brasileiros que ajudarão em resgate chegam à Colômbia hoje.

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Os técnicos brasileiros que participarão da logística para a libertação de cinco reféns que as Farc prometeram libertar chegarão nesta segunda-feira à Colômbia, afirmou no domingo a ex-senadora Piedad Córdoba, citada por emissoras colombianas.

"A ex-senadora, que espera receber em breve das Farc as coordenadas (dos locais onde os cinco reféns estão) afirmou que com a chegada dos engenheiros brasileiros se dá início formal ao processo de libertação", informou a emissora RCN, citando Córdoba.

"Os técnicos brasileiros chegarão amanhã (segunda-feira) à Colômbia, e analisarão as condições para a entrega dos reféns e autorização o ingresso dos helicópteros brasileiros nos quais os libertados serão transportados", completou a emissora.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) - a maior guerrilha do país - anunciaram em 7 de dezembro que libertariam o major da polícia Guillermo Solórzano, o cabo do exército Salín Sanmiguel, o infante da Marinha Henry López Martínez e os conselheiros Marcos Vaquero e Armando Acuña, sequestrados entre 2007 e 2010.

Os uniformizados fazem parte de um grupo de 19 policiais e militares que a guerrilha tem em seu poder, alguns há 12 e 13 anos, enquanto os dois políticos são os únicos civis que as Farc admitem ter entre seus sequestrados para trocar.

Fonte: AFP
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ataque em aeroporto russo traz de volta preocupação com o Cáucaso

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Logo depois da explosão da segunda-feira, no aeroporto Domodedovo de Moscou, o presidente russo, Dmitry Medvedev,afirmou que o terrorismo ainda é a maior ameaça à Rússia como um Estado.

Medvedev criticou a administração do aeroporto por supostas falhas na segurança (o que a administração do Domodedovo nega), e pediu a implementação de medidas para endurecer a segurança nos aeroportos russos, ao estilo do que é praticado em Israel.

Nenhuma organização ou indivíduo assumiu a responsabilidade pelo ataque até o momento. As suspeitas se voltaram, inevitavelmente, para a região do Norte do Cáucaso, uma área problemática ao sul da Rússia.

Mas, se por um lado um dos grandes porta-vozes de movimentos separatistas islâmicos (o site http://kavkazcenter.com) evitou condenar o ataque, por outro lado escreveu que o atentado no aeroporto "não tem nada a ver com muçulmanos ou com o Norte do Cáucaso".

A explosão é a última de uma série de ataques ocorridos nos últimos 15 anos, nos quais centenas de civis russos morreram. Este ataque tem a característica de ser o primeiro cujo alvo foi um local onde um grande número de estrangeiros, além de russos, estavam presentes.

Durante este período, vários alvos civis sofreram com ataques. Entre estes alvos estão aviões (que explodiram em pleno voo), trens, prédios de apartamentos em Moscou e outras cidades, um hospital, várias estações do metrô, um teatro, e, o mais famoso (e, certamente o mais violento), uma escola primária na cidade russa de Beslan.


Prioridades

Políticos liberais, como o líder de oposição Boris Nemtsov, criticaram as autoridades russas pela aparente inabilidade para diminuir o risco de ataques terroristas.

Em seu blog, Nemtsov escreveu que "claramente a batalha contra o terrorismo não está entre as prioridades de (Vladimir) Putin, a não ser, é claro, se descontarmos sua demagogia diária a respeito do assunto".

Caso Putin leia o texto, esta é uma acusação que deve incomodá-lo. Afinal, Putin, a figura central da vida política da Rússia durante mais de uma década, falou várias vezes na "ordem e estabilidade" como as características que definem seus objetivos políticos.

Mas, uma leitura rápida pela blogosfera russa sugere que muitas pessoas comuns não acreditam mais que as autoridades são capazes de lidar com o risco. Estatisticamente, a Rússia continua sendo um dos países mais perigosos do mundo, se forem combinados os múltiplos riscos do terrorismo e criminalidade.

O maior desafio para a segurança nacional da Rússia e as ameaças mais graves de grupos radicais ou organizações extremistas islâmicas vêm da região do Norte do Cáucaso.


Expansionismo

A Rússia é criticada frequentemente por organizações de defesa dos direitos humanos pelo comportamento de seus militares e de forças de segurança na região. Este comportamento, que esmaga a resistência local, apontando líderes escolhidos a dedo ou trazidos de outros locais, sugere que pouco mudou desde que a Rússia incorporou a região em guerras de expansão ocorridas no século 19.

Foi apenas em um período muito recente que o governo russo tentou tratar, de forma política, a questão da pobreza na região, das tensões entre clãs, problemas sociais e econômicos profundos, a alienação de muitos jovens, e a lenta porém aparentemente inevitável infiltração de ideias e valores do extremismo islâmico.

Os grupos extremistas islâmicos ficaram ativos durante o período entre a primeira e a segunda guerra da região da Chechênia (entre 1994 e 1999), quando a ocupação russa na Chechênia tinha sido praticamente encerrada e a república entrou em uma fase sem lei. O que começou como uma campanha desorganizada, porém, obstinada pela autonomia nacional, nos últimos anos da União Soviética se transformou rapidamente em uma das mais violentas campanhas de extremistas islâmicos.

Até os ataques de 11 de setembro de 2001, contra os Estados Unidos, as declarações da Rússia, de que enfrentava uma insurgência islâmica, foram rejeitadas ou subestimadas pelos países ocidentais.

Existem muitos simpatizantes da causa chechena no ocidente, muitas organizações muçulmanas levantavam fundos para os chechenos na Europa e no Oriente Médio.


Brutalidade

A brutalidade da resposta russa também não ajuda.

Existem provas documentais de como grandes números de pessoas inocentes, especialmente homens jovens, foram torturados, sequestrados e mortos no norte do Cáucaso.

A Rússia, por sua vez, acusou as organizações ocidentais de não serem razoáveis, de aplicarem "dois pesos e duas medidas" e de, deliberadamente, prejudicar a segurança nacional russa.

Por outro lado, o discurso político russo ficou mais sofisticado.

Existe a vontade de admitir o papel da corrupção e da pobreza, além da atividade de fundamentalistas islâmicos, no aumento do extremismo nas repúblicas do sul da Rússia.

Mas, a tendência de anunciar, em alto e bom som, soluções populistas e questionáveis (por exemplo, a afirmação de Medvedev de que "os ninhos destes bandidos serão liquidados") continuam em destaque.

Fonte: BBC Brasil
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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Terror ataca em Moscou

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No aeroporto da capital russa de Moscou, um ato terrorista nesta segunda-feira (24) abalou a rotina da cidade. Uma bomba explodiu no salão do terminal internacional do Aeroporto de Domodedovo. Há muitos mortos e feridos segundo nosso correspondente em Moscou. O número de mortos agora é de 31 pessoas. O número de feridos é difícil precisar, mas passa de uma centena.

Após a explosão, houve um colapso parcial da estrutura do edifício, deflagrando um incêndio. O aeroporto de repente se transformou em um caos, cheio de pessoas em pânico. A maioria das vítimas sofreu queimaduras e ferimentos causados por estilhaços. Os feridos foram temporariamente alojados no hall de entrada, estacionamento e na enfermaria. O ataque mobilizou toda a estrutura de socorro, sendo enviadas muitas ambulâncias de diversas partes de Moscou bem como dezenas de equipes médicas e aparatos para atendimento emergencial.

Os primeiros sete feridos foram internados no hospital Vidnoe perto de Moscou. Outros feridos na 7 ª e 12 ª CCH de Moscou.

Segundo a polícia de Moscou o epicentro da explosão foi perto do posto de inspeção de passaportes, o Hall principal de entrada estava cheio no momento da explosão. Segundo testemunhas do atentado ao menos 70 pessoas podem estar entre as vítimas fatais deste ato terrorista.

Tal ataque demonstra a fragilidade no controle de ilícitos nos aeroportos russos, pois em alguns não há equipamento para detecção de explosivos e em outros apenas na área de embarque. Especialistas acreditam que o explosivo deve ter embarcado em outro aeroporto e só foi detonado no aeroporto de Domodedovo. Não se sabe se foi proposital ou se o explosivo iria ser detonado durante o voo.

Provavelmente, a bomba foi entregue a um dos voos agora para descobrir onde será muito difícil. Infelizmente, o sistema de detecção de explosivos não está em todos os aeroportos, e os cães treinados não são capazes de identificar alguns tipos de explosivos. Em conexão com o ataque de Domodedovo o governo russo reforçou a segurança em outros aeroportos da capital, estações ferroviárias e terminais de ônibus.

Rustam Correspondente GeoPolítica Brasil em Moscou - Rússia
GeoPolítica Brasil

Tradução e adaptação: Angelo D. Nicolaci
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domingo, 28 de novembro de 2010

Colômbia: Santos pede a ex-paramilitares e guerrilheiros que evitem retomar armas

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O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, pediu neste sábado a milhares de ex-militares e ex-guerrilheiros que se abstenham de retomar as armas, após uma decisão judicial que tornou sem efeito os benefícios jurídicos oferecidos pelo governo aos ex-combatentes desmobilizados.

"Sabemos que há uma quantidade de gente dizendo: ?o Estado falhou (com os desmobilizados), venham outra vez os bandos criminosos a delinquir. Não vão cometer este erro", disse Santos em ato de governo em Cartagena (norte, costa do Caribe).

O governo calcula que 30.000 ex-combatentes, entre os quais 19.000 ex-paramilitares de extrema direita, têm "dúvidas" sobre seu futuro após uma decisão recente da Corte Constitucional que tornou sem efeito os benefícios jurídicos oferecidos pelas autoridades para facilitar sua desmobilização.

"A mensagem que quero dar aos pouco mais de 30.000 colombianos que estão em dúvida porque estão em um limbo jurídico, é que não se preocupem. O governo vai cumprir (seus compromissos) com eles. O Estado lhes fez uma promessa e eu me comprometo que vai ser cumprida", enfatizou Santos.

O presidente disse ter dado instruções ao ministro do Interior e de Justiça, Germán Vargas, para que convoque ao Conselho Superior de Política Criminal e dialogue com o Congresso a fim de procurar soluções.

A decisão, emitida na última terça-feira, gerou inquietação na Missão da Organização de Estados Americanos (OEA), que apóia os esforços de paz na Colômbia, diante da possibilidade de que os ex-combatentes voltem à ilegalidade.

A Corte determinou que o chamado 'benefício de oportunidade', que permitia aos desmobilizados a reinserção à sociedade sem serem processados por integrar os grupos armados, desde que não fossem acusados de crimes contra a humanidade, viola os princípios de verdade, justiça e reparação das vítimas.

A decisão afeta milhares de ex-paramilitares desmobilizados coletivamente desde 2005, sob o governo do ex-presidente Alvaro Uribe (2002-2010). Deu-se no contexto de uma crescente onda de crimes urbanos e rurais, devido às ações atribuídas a bandos de narcotraficantes, integrados em parte por ex-paramilitares não contemplados pelo plano de Uribe.

Fonte: AFP
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Guerrilha colombiana defende diálogo e pede ajuda à Unasul

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O segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia, o Exército de Libertação Nacional (ELN), afirmou desejar um acordo de paz com o governo colombiano e pediu à Unasul (União de Nações Sul-Americanas) que "acompanhe" este processo.

"O governo nacional tem o desafio de oferecer ao país um diálogo de paz. Sempre estaremos dispostos a dialogar", afirmou o líder do ELN, Nicolás Rodríguez Bautista, conhecido como "Gabino", por meio de um comunicado gravado publicado no site da guerrilha.

O ELN propôs a realização de um encontro com os países-membros da Unasul para expor as propostas para um diálogo de paz na Colômbia, cujo conflito armado dura mais de seis décadas. "(À Unasul) reafirmamos a solicitação de acompanhar a busca pela paz na Colômbia", disse Gabino. "Consideramos que é necessário equilíbrio e justeza política para escutar as propostas do ELN", acrescentou.

Condições
No comunicado, o ELN afirma querer "retomar a construção de um caminho de paz com a participação de todos os colombianos", processo este que "poderia concluir com uma Assembleia Constituinte".

"Depois de oito anos de hecatombe uribista (durante a administração do ex-presidente colombiano Álvaro Uribe) e da submissão aos gringos, os colombianos estão obrigados a construir um caminho rumo à paz", afirmou Galdino. Apesar dos duros enfrentamentos durante a administração Uribe e de um número importante significativo de deserções, de acordo com especialistas em segurança o ELN ainda mobiliza pelo menos 5 mil guerrilheiros.

O pronunciamento do ELN segue a linha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), o maior grupo rebelde do país, que em agosto pediu à Unasul que convocasse uma assembleia extraordinária para que seus membros pudessem expor sua visão do conflito armado colombiano.

Antes mesmo de ouvir a Unasul, o governo de Juan Manuel Santos criticou esta iniciativa e disse que não aceitará intermediários para resolver o conflito armado colombiano. Desde que chegou ao poder, Santos tem afirmado que as portas para o diálogo "não estão fechadas com chave", porém, exige que as guerrilhas ofereçam provas de que querem acabar com o conflito, como por exemplo, propondo a desmobilização de seus grupos armados para que sejam julgados pela Justiça. Essa oferta de rendição é rejeitada pela guerrilha

Fonte: BBC Brasil via Plano Brasil
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

América Latina pode sofrer mais golpes como o do Equador, aponta chefe da OEA

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A América Latina deve estar alerta, após a tentativa de golpe de Estado no Equador, já que situações parecidas podem se repetir em outras partes da região, advertiu nesta quarta-feira o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza.

Insulza disse durante uma sessão extraordinária da OEA que as autoridades do continente acreditavam que o golpe de Honduras de junho de 2009, que derrubou o presidente Manuel Zelaya, tinha sido uma exceção em uma região que teve anos de estabilidade democrática.

"Tentou-se outra vez. É possível que, se não tivermos cuidado, possa ocorrer novamente", disse Insulza ao advertir: "Em nosso continente ainda há aqueles que, apesar de serem minoria, estão dipostos a agir e a aproveitar qualquer conjuntura para provocar desestabilizações".

Insulza reiterou que o ocorrido no Equador na quinta-feira passada, quando a polícia se rebelou e manteve o presidente Rafael Correa em seu poder, foi "uma tentativa de golpe de Estado".

"A intenção de alguns que estavam por trás desta ação era causar com esta revolta uma desestabilização do governo", ressaltou.

Fonte: AFP
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dois membros do ETA dizem ter sido treinados na Venezula

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Dois supostos membros de um comando da organização armada separatista basca ETA, detidos na semana passada, afirmaram, durante interrogatório, terem sido treinados na Venezuela em 2008, informou nesta segunda-feira a justiça espanhola.

Juan Carlos Besance Zugasti e Xavier Atristain Gorosabel indicaram no interrogatório ante a Guarda Civil que fizeram "cursinhos de formação" em julho e agosto de 2008 na Venezuela, segundo o auto judicial divulgado nesta segunda-feira.

O embaixador da Venezuela na Espanha, Isaías Rodríguez, declarou à Rádio Nacional da Espanha (RNE) que "o governo venezuelano não está vinculado de maneira alguma a nenhuma organização terrorista, e não está vinculado a nada que tenha a ver com o ETA", e manifestou sua "mais enérgica condenação do terrorismo em todas as suas formas".

Besance e Atristain, membros do comando "Imanol", criado em 2005, estiveram primeiro, sob a direção do chefe do ETA, Mikel Karrera Sarobe, ou "Ata" (detido em maio de 2010 na França), em "cursinhos de formação" na França para aprender a manejar armas e codificar dados na localidade de Luz-Saint-Sauveur (sudoeste).

Mais tarde ambos receberam instruções de Ata para continuar sua formação na Venezuela e entraram em contato com "duas pessoas identificadas como Arturo Cubillas Fontán e José Lorenzo Ayestarán Legorburu", segundo o auto do Ismael Moreno, juiz da Audiência Nacional, principal instância judicial espanhola.

Durante a prisão de Besance e Atristain na semana passada, no País Basco, a polícia encontrou 100 kg de explosivos, vários detonadores, uma arma e um veículo roubado.

A justiça espanhola suspeita há meses que a Venezuela sirva de esconderijo de membros do ETA.

Em março deste ano, um juiz espanhol ordenou a detenção de 12 membros do ETA e das Farc por suposta colaboração e tentativa de assassinato, na Espanha, de personalidades colombianas. A justiça assinalou, além disso, que a colaboração entre as duas organizações contou com "cooperação governamental" venezuelana.

Isso desatou um incidente diplomático e o governo do presidente de Hugo Chávez negou a colaboração.

Fonte: AFP
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Irã mata 30 guerrilheiros curdos no Iraque, diz Guarda Revolucionária

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A televisão estatal iraniana informou neste domingo que a Guarda Revolucionária do Irã cruzou a fronteira e matou 30 militantes curdos no Iraque, considerados culpados por um ataque contra um desfile militar na semana passada.

O ataque ocorrido na cidade de Mahabad, noroeste do Irã, matou 12 pessoas, a maioria mulheres e crianças.

A televisão estatal citou o comandante da Guarda Revolucionária, Abdolrasoul Mahmoudabad, que teria dito que seus soldados ainda estão perseguindo o que ele chamou de "grupo terrorista".

O comandante teria dito ao canal de televisão que os "terroristas" foram mortos no sábado em um confronto "além da fronteira" do Iraque.

De acordo com a entrevista de Mahmoudabad, a Guarda Revolucionária ainda está perseguindo dois militantes curdos que teriam conseguido escapar. O comandante da guarda de elite não deu mais detalhes da operação.

O fato de uma autoridade iraniana admitir operações além da fronteira é algo raro no país.

Ataque

Até o momento nenhum grupo assumiu a autoria do ataque na cidade de Mahabad, ocorrido no dia 22 de setembro.

Um governador de província iraniana responsabilizou "grupos contrarrevolucionários" pelo ataque contra o desfile militar, ocorrido no 30º aniversário do começo da guerra entre Irã e Iraque.

Há tempos os militantes são ativos na região, quer conta também com uma população curda considerável entre seus habitantes.

Os separatistas curdos, baseados no norte do Iraque, também são responsáveis por uma longa campanha de guerrilha dentro da Turquia e entraram em confrontos regularmente com as forças de segurança iranianas.

Fonte: BBC Brasil
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domingo, 19 de setembro de 2010

ETA se compromete com tratado de cessar-fogo

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A organização separatista armada basca ETA se comprometeu, em um novo comunicado, com a chamada declaração de Bruxelas, assinada por várias personalidades, na qual foi pedido um cessar-fogo verificável, informou neste sábado o jornal independentista basco "Gara".

"O ETA se compromete com a Declaração de Bruxelas", indica neste sábado o Gara, habitual canal de comunicação da organização separatista armada basca, em sua edição eletrônica, indicando que no domingo sua edição impressa publicará o comunicado na íntegra.

"O ETA apresentou um novo comunicado, dirigido desta vez para a comunidade internacional e, mais concretamente, para aqueles que assinaram a Declaração de Bruxelas, no qual mostra a sua disposição em analisar conjuntamente os passos necessários para uma solução democrática para o conflito basco, incluindo os compromissos que o ETA deve adotar", acrescentou o Gara.

A Declaração de Bruxelas divulgada no dia 30 de março e assinada por importantes mediadores internacionais faz "um apelo ao ETA para que apoie este compromisso declarando um cessar-fogo permanente e completamente verificável".

A nova mensagem da organização separatista armada basca é divulgada treze dias depois de o ETA ter anunciado a sua decisão de "não efetuar ações armadas ofensivas" em um vídeo.

Fonte: France Presse
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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

EUA ameaçam Sudão com novas sanções caso a situação no país piore

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Os Estados Unidos advertiram hoje ao Sudão que recorrerá a novas sanções caso a situação no país africano se deteriore por causa do referendo de autodeterminação do sul que acontecerá em janeiro do ano que vem, informou hoje o Governo americano.

Scott Gration, conselheiro do presidente Barack Obama, expressou esta mensagem durante sua visita à região neste fim de semana, indicou o Departamento de Estado em comunicado.

Em seus encontros com o Governo sudanês, Gration "deixou claro que haverá uma série de consequências, incluindo novas sanções, caso a situação no país se deteriore, ou se não houver progressos".

Os Estados Unidos exigem a "implementação plena" do Acordo Amplo de Paz (APC), que em 2005 pôs fim a 22 anos de guerra civil entre o norte e o sul do Sudão, além do "fim definitivo do conflito, das violações dos direitos humanos e do genocídio em Darfur".

"A menos de 120 dias do referendo sobre a secessão do Sudão e o futuro de Abyei, o país entrou em um período crítico", ressalta o comunicado do Departamento de Estado.

Fonte: EFE
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domingo, 5 de setembro de 2010

Grupo separatista basco ETA anuncia cessar-fogo

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O grupo separatista basco ETA declarou cessar-fogo em um comunicado feito em vídeo, neste domingo. O vídeo mostra três militantes mascarados fazendo uma declaração em basco. O comunicado apareceu no website do jornal basco Gara e também na londrina BBC. O Gara forneceu tradução para o espanhol. "ETA notifica que há alguns meses tomou a decisão de não mais empregar ações ofensivas armadas", disse o comunicado, sugerindo que está pronto para empregar um "processo democrático" para tentar alcançar seus objetivos.

O ETA busca uma região independente basca no norte da Espanha e sudoeste da França. O grupo é considerado uma organização terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos. O ETA já matou mais de 825 pessoas desde o final da década de 60.

O grupo havia anunciado um "cessar-fogo permanente" em março de 2006, mas em 30 de dezembro daquele ano a organização colocou um carro-bomba no aeroporto Barajas, em Madri, matando duas pessoas. Não está claro se a nova oferta de paz é permanente ou se o ETA está sinalizando que está pronto para conversas com o governo do primeiro-ministro, José Luis Rodriguez Zapatero. Não houve resposta imediata das autoridades espanholas.

Fonte: Estadão
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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Colômbia descarta criar áreas desmilitarizadas para diálogos de paz com guerrilhas

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O governo da Colômbia não vai dar o controle de zonas do país a grupos armados ilegais para criar áreas desmilitarizadas, em busca de avanços nos diálogos de paz, anunciou o ministro do Interior, Germán Vargas, nesta terça-feira.

O ministro esclareceu que o presidente Juan Manuel Santos mantém aberta a porta para uma negociação com as guerrilhas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN), mas sem estabelecer zonas de onde a polícia e o Exército tenham de sair.

"O governo não quer fazer uso desses recursos, não haverá novamente zonas de desobstrução no território nacional. O governo mesmo renuncia a ter essa faculdade que não pensa utilizar", disse Vargas.

De acordo com a lei ao qual o governo renunciou, o ex-presidente Andrés Pastrana entregou às Farc o controle territorial de uma zona de 42 mil quilômetros quadrados, duas vezes o tamanho de El Salvador, que serviu de sede a uma negociação fracassada de paz entre 1999 e 2002.

REGIÃO DESMILITARIZADA

Além de servir de sede aos diálogos de paz, a guerrilha utilizou a região para esconder sequestrados, proteger seus líderes, traficar armas e drogas, assim como para escapar de operações militares após ataques cometidos nas imediações do enclave rebelde, segundo fontes de segurança.

O ex-presidente Alvaro Uribe também utilizou a norma para estabelecer uma zona na qual se concentraram, no norte do país, os líderes máximos paramilitares em meio a uma questionada negociação que permitiu que 31 mil combatentes desses grupos armados ilegais depusessem suas armas.

"É uma mensagem para que qualquer diálogo eventual não esteja condicionado a desocupar zonas do território nacional. O governo não renuncia a progredir com os diálogos, mas não sob a premissa de que se desocupe uma parte do território nacional", assegurou o ministro do Interior.

"Os grupos armados ilegais devem entender que, não existindo esse recurso, não será passível de negociação a desobstrução de nenhuma área do território nacional", explicou.

PASSADO

No passado, as Farc exigiram que o governo retirasse as Forças Militares e a polícia de um Departamento (Estado) no sul do país como condição para um diálogo de paz.

Posteriormente, solicitaram a retirada das Forças Armadas de uma extensa zona montanhosa do sudoeste da Colômbia a fim de criar uma área de segurança na qual seus representantes e os do governo se reunissem para negociar um acordo de intercâmbio de reféns.

Mas o ex-presidente Uribe, que governou entre 2002 e 2010, se negou a cumprir as exigências das Farc, consideradas uma organização terrorista pelos EUA e pela União Europeia.

Fonte: Reuters
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