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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Chefes militares turcos e russos discutem sobre a Síria

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Chefes do Estado-Maior turco e russo mantiveram uma conversa telefônica para discutir desenvolvimentos na Síria, informou o exército turco nesta quinta-feira (28). 
O chefe do Estado-Maior da Turquia, Yasar Guler, e seu colega russo Valery Gerasimov trocaram opiniões sobre a Síria, onde os dois países realizam patrulhas conjuntas sob um acordo firmado em outubro, disseram as forças armadas turcas.
Não foram fornecidos mais detalhes sobre as conversas entre os chefes do Estado-Maior dos dois países.
Como parte do acordo que visa integrar as patrulhas na Síria, que Ancara e Moscou assinaram em 22 de outubro, até agora os dois países realizaram um total de 11 patrulhas conjuntas a leste do rio Eufrates, no norte da Síria.
Em 9 de outubro, a Turquia lançou a Operação Primavera da Paz para eliminar os grupos terroristas YPG / PKK no norte da Síria, a leste do rio Eufrates, a fim de proteger as fronteiras da Turquia, ajudar no retorno seguro dos refugiados sírios e garantir a integridade territorial da Síria.
Sob dois acordos separados com os EUA e a Rússia, a Turquia interrompeu a operação para permitir a retirada de terroristas YPG / PKK da zona segura no norte da Síria.
Mas os terroristas não conseguiram se retirar de algumas áreas e continuam atacando soldados e civis.
Em sua campanha terrorista de mais de 30 anos contra a Turquia, o PKK  (listado como organização terrorista pela Turquia, EUA e União Europeia) foi responsável pela morte de 40.000 pessoas, incluindo mulheres, crianças e bebês. O YPG é o ramo sírio do PKK.

Fonte: Anadolu Agency
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domingo, 8 de setembro de 2019

Governo Sírio protesta diante de patrulhas turco-americanas no norte do país

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A Síria condenou nos termos mais fortes o governo dos EUA e turco que realizam patrulhas conjuntas no norte da Síria, enfatizando que essa etapa constitui uma violação flagrante do direito internacional e de agressão descrita no sentido pleno da palavra.

Uma fonte oficial do Ministério de Relações Exteriores e Emigrantes disse hoje: "A República Árabe da Síria condena nos termos mais fortes o governo dos EUA e o regime turco que realizam patrulhas conjuntas na região insular da Síria em flagrante violação do direito internacional e da soberania e integridade territorial da República Árabe da Síria".
"A Síria confirma que esta etapa representa uma agressão descrita no sentido pleno da palavra e visa complicar e prolongar a crise na Síria após as realizações do Exército Árabe da Síria na busca de remanescentes grupos terroristas".
A fonte concluiu dizendo que a República Árabe da Síria, embora reiterasse sua absoluta rejeição à chamada zona segura, reafirma a determinação de abandonar todos os projetos que visam a unidade e a integridade territorial da República Árabe da Síria.

GBN Defense News - A informação começa aqui
com Agência SANA
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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Rússia não usará cenário sírio em exercício militar ZAPAD-2013

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Um cenário que envolve um potencial ação militar na Síria não fará parte do próximo grande exercício militar russo-bielorrusso, o Zapad de 2013, disse um alto funcionário da defesa russa.

"Eu estou assumindo total responsabilidade dizendo que o (Zapad-2013) exercício incidirá sobre a prática de diversas formas de interoperabilidade entre as forças armadas", segundo declaração de Arkady Bakhtin, o primeiro vice-ministro da Defesa da Rússia.

A Zapad-2013 é um exercício russo-bielorrusso realizado em setembro entre os dias 20-26. Vai envolver mais de 13 mil militares, cerca de 250 veículos de combate e 60 aviões e helicópteros.

Os exercícios terão lugar na Bielorrússia e na parte Ocidental da Rússia, bem como nos mares Báltico e Mar de Barents, de acordo com o Estado-Maior russo.

Observadores militares de mais de 60 países aceitaram o convite da Rússia para monitorar o exercício, disse Bakhtin.

Moscou e Minsk realizaram exercícios militares de larga escala semelhantes em setembro de 2009. Que envolveram cerca de 12.500 militares e até 200 equipamentos militares.
Fonte: Ria Novosti
Tradução e adaptação: Angelo Nicolaci - GBN GeoPolítica Brasil
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Síria: o risco da ONU ser marginalizada

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Por alguns dias na semana passada, as lentes da mídia internacional se voltavam para um comboio de veículos todo terreno brancos, que se moviam por ruas bombardeadas em Damasco. As letras da sigla estampada em suas latarias eram "UN", as iniciais para Nações Unidas em inglês.

Quando membros do time de inspetores de armas químicas fizeram sua primeira tentativa de chegar aos subúrbios da capital síria, onde centenas foram mortos nas primeiras horas do dia 21 de agosto, franco-atiradores abriram fogo contra eles.
 
Mais tarde, depois de substituir um de seus veículos, eles retornaram para começar a coletar amostras e entrevistar testemunhas.
Com repórteres baseados em Damasco seguindo-os o tempo todo, a ONU ficou pouco tempo no centro de onde ocorreu a crise.

Pressão pelo relatório

Agora, essas amostras biomédicas e ambientais estão em laboratórios na Europa sendo submetidas a testes que vão determinar se armas químicas realmente foram usadas. Ake Sellstrom, o cientista sueco que lidera o time, queria ter entre três e quatro semanas para preparar os resultados.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o pressionou a terminar o trabalho em um prazo de entre duas ou três semanas. Isso significa que eles podem não ser divulgados antes da semana que começa no dia 15 de setembro — possivelmente até mais tarde.
Nesse momento, os Estados Unidos já terão lançado sua ofensiva militar contra a Síria e não pela primeira vez nesse conflito de dois anos, a ONU se verá à margem dos acontecimentos.
Nos últimos dias o foco das atenções internacionais tem sido o Congresso americano em Washington — mais do que o quartel-general da ONU em Nova York.
Agora ele se voltou para São Petersburgo, na Rússia, onde os líderes mundiais se reuniram para o G20.
Certamente, o trabalho em andamento dos inspetores da ONU não é a maior prioridade do governo Obama. Nem tampouco o Conselho de Segurança, onde o assunto da Síria foi travado desde o início do conflito.

Impasse

Logo após o ataque químico ter ocorrido, os Estados Unidos tentaram aprovar uma declaração condenando a ação e solicitando "total e irrestrito" acesso para os inspetores de armamentos — movimento que foi bloqueado pelos russos.
Poucos dias depois, a Casa Branca descreveu o trabalho dos inspetores como "redundante", porque a inteligência americana já havia culpado o regime de Assad pela ação.
Em um telefonema para Ban, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, fez pressão para que o time de inspetores saísse imediatamente de Damasco, terminando abruptamente sua missão de duas semanas. O secretário-geral da ONU resistiu ao pedido.
Para aqueles que buscam estabelecer os fatos sobre o ocorrido, o mandato do time de inspetores da ONU é curto e causa frustração. Eles devem determinar se armas químicas foram ou não usadas, mas não quem as usou. Seu trabalho é fazer uma análise técnica e não uma investigação criminal.
Dito isso, a ONU prometeu uma "narrativa baseada em evidências" que irá "chegar ao fundo do que aconteceu", segundo um porta-voz do secretário-geral.
Sem apontar diretamente para um culpado, o relatório pode incluir informação incriminadora, como de onde os projéteis foram disparados ou que tipo de armamento foi usado para dispará-los, o que pode implicar em culpar alguém. "Isso pode ser o óbvio ululante", disse um experiente diplomata da ONU.
Diplomatas ocidentais também pensam que Ban poderia ter mais atitude ao atribuir culpa ao instruir o Conselho de Segurança sobre as descobertas dos inspetores. O secretário-geral não precisa necessariamente ser engessado pelo mandato limitado dos inspetores.
Com o Conselho de Segurança tão dividido sobre a Síria — a Rússia e a China votaram três vezes contra resoluções prevendo medidas punitivas contra o regime de Assad — Ban Ki-moon está trilhando um caminho difícil.
Sua linha de ação é que a Síria requer uma solução diplomática, pois não há uma via militar. Antes de viajar a São Petersburgo, ele alertou que uma ação punitiva tomada pelos Estados Unidos poderia levar a mais derramamento de sangue.
Embora quase tenha descrito uma possível ação americana como "ilegal", ele reiterou o capítulo da carta da ONU que permite o uso da força apenas em defesa própria ou se autorizada por uma votação no Conselho de Segurança.

Cronograma adiado

Aqui novamente, a Casa Branca considera a ONU como irrelevante.
O governo americano afirmou que o ataque químico que teria ocorrido nos arredores de Damasco violaria o que chama de "normas internacionais" em vez do direito internacional e defendeu a legitimidade de uma resposta militar e não sua legalidade, uma sutil mas crucial diferença.
A posição do governo britânico, que argumentou na semana passada que ataques militares eram legais, mesmo fora do quadro da ONU, difere da de seus aliados franceses e americanos, cuja interpretação da lei internacional é mais tradicional e menos expansiva.
Além disso, a posição da Casa Branca é clara. A de não acreditar que o presidente russo Vladimir Putin não deve ser o último árbitro da lei internacional, e se o Conselho de Segurança não age, os Estados Unidos o farão por conta própria.
Mas os membros da ONU refutam a ideia de que estão na periferia.
Eles apontam para o fato de que mais de 1.000 funcionários das Nações Unidas continuam baseados na Síria, trabalhado para diversas agências, tais como o Unicef, a Organização Mundial da Saúde e a Ocha.
Há ainda o massivo socorro humanitário sendo coordenado em países vizinhos. O campo de refugiados Zaatari na Jordânia, lar agora para mais de 120 mil sírios que fugiram da guerra civil, é administrado pela agência de refugiados da ONU.

Diplomaticamente parada

Operacionalmente, a ONU está em alta velocidade. Diplomaticamente, porém, está parada.
Quando a agenda provisória para setembro das reuniões do Conselho de Segurança foi publicada na quarta-feira, a Síria nem estava nela.
Não há motivo em agendar a discussão, de acordo com Gary Quinlan, o embaixador australiano que recentemente assumiu a Presidência rotativa do conselho, porque isso não leva a lugar algum.
Lakhdar Brahimi, o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, é uma figura cada vez mais marginal.
Os esforços dele eram focados na convocação de uma conferência de paz apoiada pela ONU em Genebra — "Genebra Dois", como começa a ser conhecida no meio diplomático. O objetivo é reunir os lados beligerantes em algum momento em outubro.
Mas esse cronograma tem continuamente sido postergado, e Genebra Dois está começando a viver a sensação de uma ilusão diplomática: uma miragem no horizonte que nunca se materializa. O mundo espera para ver quando surgirá algo mais completo.
 
Fonte: BBC Brasil
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quarta-feira, 20 de março de 2013

Crise? Que crise? Bombardeiem a Síria!

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Os chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) estão reunidos em Bruxelas para seu show de moda primavera-verão, desculpem, quero dizer: reunião político-econômica de cúpula. Nada de brilhos Gucci/Prada por aqui; em vez disso, sufocantes, abafadas, quatro paredes sartreanas. Nenhum cidadão (incômodos, barulhentos cidadãos) podem entrar; só aqueles Mestres do Universo (europeu). E, isso, depois de três anos de crise horrenda a afetar a eurozona
 
Bem-vindos ao modo como a "democracia" realmente funciona na Europa; todas as principais decisões em economia política, orçamento e finanças, que diretamente afetam mais de 500 milhões de pessoas de pessoas (milhões das quais desempregadas), arrastadas para dentro daquele âmago aconchegante do coração das trevas.
 
O ex-primeiro ministro belga Guy Verhofstadt, agora líder do grupo liberal no Parlamento Europeu, teve, pelo menos, a decência de observar que "Nem o Parlamento Europeu nem o Parlamento nacional têm sequer uma palavra a declarar nas decisões do Conselho Europeu e da Comissão Europeia."
 
Ah, sim! Comparado ao beemote[1] da União Europeia, o castelo de Kafka é negócio de jardim de infância. Assim sendo, é preciso dar uma olhadela na lista de personagens.
 
O Conselho de Ministros - também conhecido como Conselho Europeu - é composto de chefes de Estado e de governo e reúne-se pelo menos duas vezes por ano para debater as prioridades políticas da UE. Atualmente é presidido por uma não entidade espetacular de nome Herman Van Rompuy. O conselho é constituído de ministros dos Estados-membros; cabe-lhes adotar leis.
 
A Comissão Europeia (CE) é composta de 27 comissários (ah, sim, sombra da boa velha URSS). São o poder executivo europeu - eleitos pelo Parlamento Europeu.
 
O Parlamento Europeu é eleito a cada cinco anos por cidadãos europeus (a maioria dos quais nem se dá o trabalho de ir votar). Como o Conselho de Ministros, também tem poder legislativo.
 
E há ainda o Banco Central Europeu (BCE), que (des)administra o euro.
 
Bem-vindos à "autocracia pós-democrática"
 
Assim, pois, esses Mestres (Europeus) do Universo tiveram três anos para apagar o incêndio na eurozona. O balanço, até aqui: sete países da eurozona estão em recessão profunda; e nove estão estagnados.
 
Naquele show de moda, digo, aquela reunião de cúpula, há muita conversa sobre "mix político"; é o jargão europeu para estimular demanda em países que conseguem sair-se um pouco melhor que os outros. Ouve-se também muita conversa sobre "pacote de dois" e "pacote de seis" [orig. "two-pack" and "six-pack"]. Não, não, não se trata de embalagem de latinhas de cerveja. Nem de algum frenesi de malhação. Está mais para uma variação de Monopólio (o jogo).
 
Tudo começou com a Alemanha, intervindo para "salvar" - tipo salvação - os países PIGS (Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha [Spain]), ainda no tempo em que a França era governada pelo Rei Sarkô 1º (o ex-presidente Nicolas Sarkozy); decidiram então que um bando de tecnocratas, como na Comissão Europeia e no chamado Eurogrupo (ministros das finanças da eurozona) ficaria encarregado das políticas econômica e orçamental desses países.
 
Primeiro, foi o "pacote de seis": países que tinha de subscrever um plano sinistro conhecido como Tratado para Estabilidade, Coordenação e Governança (tipo "não se metam a fazer gracinhas por conta própria, sem avisar o resto da turma").
 
Em seguida, veio o chamado "pacote de dois", adotado semana passada pelo Parlamento Europeu: duas regras, segundo as quais os estados devem submeter suas previsões de orçamento à CE, antes mesmo de submetê-las aos Parlamentos nacionais. Resumo da ópera: as "democracias" européias não têm qualquer poder (poder-zero) para decidir sobre as políticas cerebradas em Bruxelas. Quem governa é aquela troika sinistra: o Conselho Europeu, o Eurogrupo e a Comissão Europeia. Para nem falar do Banco Central Europeu, cosmicamente opaco, transparência zero.
 
E essa gente tem a desfaçatez de criticar o Congresso Nacional do Povo, na China.
 
Mas para os iniciados, tudo está lindo e ótimo. Olli Rehn, Comissário Europeu de Assuntos Econômicos, disse, sem corar, que "se o pacote de seis e o pacote de dois estivessem já implantados quando o euro foi lançado, jamais teríamos chegado a tal crise." Então, por que aqueles tecnocratas em Bruxelas, com gordo salário vitalício, não pensaram nisso (que fosse) antes?!
 
No campo oposto, Daniel Cohn-Bendit, o ex-heroico "Dany, o Vermelho" e atual co-presidente dos Verdes no Parlamento Europeu, definiu o golpe como "austeridade tecnocrática". Melhor ainda: o grande filósofo alemão e federalista europeu certificado Jurgen Habermas chamou a coisa de "autocracia pós-democrática".
 
De Paris à Escandinávia ouvem-se choro de angústia e ranger de dentes, por a Europa ter despencado num buraco negro. Basta andar pelas ruas - e vê-se de que lado sopra o vento: populismo (como nas recentes eleições italianas) e fascismo (na Dinamarca, por exemplo, pesquisa recente mostra que o Partido DF, de extrema direita, anti-imigração e anti-UE, já é mais popular que a coalizão de centro-esquerda atualmente no poder. Notícias terríveis para a atual primeira-ministra Helle Thorning-Schmidt).
 
Ante esse Armagedon, o melhor que a UE infestada de tecnocratas consegue oferecer é que temos de "reintroduzir o povo" na "máquina". Não introduzirão coisa alguma em lugar algum: a máquina parou de funcionar.
 
Convoque as Kalashnikovs de sempre
 
Como sempre acontece, também na União Europeia, se as coisas podem ficar mais patéticas, elas ficarão. Sem mais nem menos, em pleno show de moda primavera-verão, desculpe, reunião do Conselho Europeu, lá aparecem, de repente, o primeiro-ministro britânico David Cameron e o presidente francês François Hollande.
 
Mas... E por que esse remix de Napoleão/Duque de Wellington? Para nada menos que comandar uma ofensiva anglo-francesa para torpedear o embargo europeu de armas e conseguirem, afinal, armar até os dentes dos 'rebeldes' sírios.
 
Alguns representantes de estados-membros caíram, de fato, da cadeira. Foi preciso que a Fraulein de Ferro e chanceler alemã Angela Merkel interviesse com duro "Nein" ("o fato de aqueles dois terem mudado de ideia não significa que os demais 25 tenham de acompanhá-los").
 
Para que se avalie o quanto a União Europeia é "democrática", Catherine Ashton - a astronomicamente medíocre comissária da União Europeia para assuntos de segurança e política exterior - só tomou conhecimento pelos jornais, da confusão que David e François das Arábias muito gostariam de ter criado.
 
Quando afinal soube e recuperou o sangue frio, disse àqueles estadistas lá reunidos que o único resultado daquele movimento seria uma corrida armamentista na Síria. E que o Irã - e quem mais poderia ser?! - venceria. Mas uma vez, Ashton recebeu inteligência errada: o Qatar e a Arábia Saudita já estão vencendo aquela corrida armamentista.
 
A verdade é que nem Cameron - fiel ao próprio personagem - sabe do que está falando: "Não estou dizendo que a Grã-Bretanha deva fornecer armas a grupos rebeldes. Só queremos trabalhar com eles e assegurar que façam a coisa certa."
 
Assim sendo, já todos enfrentam a possibilidade real de que Paris e Londres simplesmente ignorem mais uma política da União Europeia - da qual os dois países são signatários - e metam-se a fazer "a coisa certa" lá a seu modo e jubilosamente comecem a armar os 'rebeldes' sírios, incluídos aí os jihadistas salafistas de estilo al-Qaeda, já a partir de maio ou junho. Foi precisamente o que Paris e Londres fizeram no caso da Líbia em 2011. E foi precisamente o que François "Tempestade no Deserto" Hollande - apoiado por David "das Arábias" Cameron - fizeram recentemente também no Mali.
 
Para David & François, o resto da União Europeia não passa de bando de mariquinhas. Crise? Que Crise? Crise é para os fracos. Muito mais divertido é brincar de "o Libertador".
 
Fonte: PRAVDA
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Irã diz que Israel vai se arrepender de suposto ataque à Síria

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Um alto funcionário do governo do Irã disse nesta segunda-feira que Israel vai se arrepender de ter feito um suposto ataque à Síria na última quarta (30). A ação foi informada pelo regime sírio e diplomatas americanos, mas não foi confirmada oficialmente por Israel. 

As autoridades sírias dizem que um centro de pesquisa militar foi atacado na cidade de Jamraya, próxima à capital Damasco e à região das colinas de Golã. Diplomatas americanos também afirmam que houve um bombardeio, mas que este atingiu um comboio de transporte de mísseis ao grupo radical libanês Hizbollah.

Em visita a Damasco, o secretário do Conselho Superior Nacional do Irã, Saeed Jalili, disse que o mundo islâmico não permitirá uma agressão contra os sírios. Para ele, os países muçulmanos devem prever a agressão contra o mundo islâmico e ter uma resposta adequada para provar sua união.

"O regime sionista [Israel] vai se arrepender do ataque. Hoje tanto o povo quanto o governo sírio tratam a questão com seriedade e a comunidade islâmica está apoiando a Síria".

Jalili afirma que Israel e seus aliados (em referência aos países ocidentais) querem debilitar o regime de Bashar Assad para diminuir a resistência ao Estado judaico e pediu uma solução negociada para o fim do conflito sírio, que dura 22 meses.

O Irã é o principal aliado do regime sírio na região, assim como Damasco é o maior apoiador da República Islâmica. Os dois países possuem cooperação militar há 30 anos, o que levou a acusações dos rebeldes de que combatentes de Teerã entraram no conflito sírio. O Irã nega participação nos confrontos.
 
DANOS

Neste domingo, o jornal americano "The New York Times" afirmou que o suposto ataque israelense provocou danos ao principal centro sírio de investigação de armas biológicas e químicas.

Segundo fontes do Exército dos EUA, os prejuízos foram provocados pelas bombas que eram transportadas no veículo supostamente bombardeado por Israel.

No domingo (3), o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, deu a entender que o ataque aconteceu, mas sem dar mais detalhes.

"Isso que aconteceu há alguns dias mostra que quando dizemos uma coisa, cumprimos. Dissemos que não pensamos que se possa permitir que sistemas sofisticados de armas sejam transferidos ao Líbano". 

Fonte: Folha
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sexta-feira, 1 de junho de 2012

EUA criticam Rússia por suposta venda de armas à Síria

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Os Estados Unidos descreveram na quinta-feira a nova venda de armas da Rússia à Síria como "repreensível", depois de uma entidade de direitos humanos relatar a chegada ao país árabe, no fim de semana passado, de um navio carregado de material bélico enviado por Moscou.

Funcionários ocidentais confirmaram a informação fornecida pela ONG Human Rights First. "Bancos de dados da navegação atualizados hoje mostram que o (navio) Professor Katsman de fato atracou em 26 de maio de 2012 no porto de Tartus (Síria), antes de seguir para Pireus, na Grécia", disse à Reuters a ativista Sadia Hameed.

Um diplomata ocidental disse à Reuters que o carregamento incluía armas pesadas, mas não ficou imediatamente claro qual tipo de arma foi entregue. O regime sírio há 14 meses reprime com violência manifestações por democracia.

Um porta-voz da missão síria na ONU disse que irá examinar a questão.

Em carta ao Conselho de Segurança da ONU na semana passada, o secretário-geral Ban Ki-moon disse ter recebido relatos de que países estariam fornecendo armas ao governo e a rebeldes. Ele pediu aos governos nacionais que não armem nenhuma das partes em conflito.

A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, usou termos duros contra a Rússia, importante aliada de Assad. "Isso é absolutamente de máxima preocupação, dado que o governo sírio continua a usar a força letal contra civis", afirmou ela a jornalistas.

"Não é tecnicamente, obviamente, uma violação do direito internacional, já que não há um embargo armamentista", afirmou ela. "Mas é repreensível que armas continuem a fluir para um regime que está usando uma força tão terrível e desproporcional contra o seu próprio povo."

Na semana passada, mais de 100 pessoas -inclusive mulheres e crianças- foram mortas na localidade síria de Houla, num massacre que a ONU disse ter sido aparentemente realizado pelo Exército e por milícias aliadas do governo. Damasco acusou os rebeldes de cometerem a atrocidade.

Hameed disse que a Human Rights First monitorou o navio entre 23 e 30 de maio, e que no dia 26 seu transponder (instrumento de localização) foi desligado. Um diplomata ocidental disse que desligar esse aparelho é uma violação dos regulamentos da Organização Marítima Internacional.

A ativista disse também que autoridades portuárias sírias e russas se recusaram a revelar o conteúdo da carga.

A TV Al Arabiya foi a primeira a noticiar o carregamento de armas, na semana passada. Um diplomata ocidental que confirmou o relato na ocasião disse que o navio pertence a uma firma maltesa, a qual por sua vez é controlada por russos, por meio de uma subsidiária cipriota.

Fote: Reuters
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Itamaraty diz que Brasil não vai expulsar diplomatas sírios

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O ministro de Relações Exteriores Antônio Patriota afirmou nesta terça-feira que o Brasil não pretende, pelo menos por enquanto expulsar diplomatas sírios, a exemplo de países ocidentais como EUA, Alemanha e Reino Unido.

Patriota afirmou que o país se "associa integralmente" à declaração dada pelo Conselho de Segurança da ONU no domingo à noite, repudiando os ataques. Ele manifestou "preocupação com esses desenvolvimentos que são obviamente inaceitáveis".

O ministro afirmou que pretende aguardar as declarações do enviado especial do conselho a Damasco, Kofi Annan para saber quais serão as estratégias adotadas. "O Brasil sempre se pauta pelas decisões adotadas em âmbito multilateral pelo Conselho de Segurança, estando nele ou não", afirmou.

De acordo com o porta-voz da chancelaria brasileira, Tovar Nunes, o "diálogo com a Síria tem que ser mantido". "Se expulsarmos os diplomatas sírios do país, não vai ter mais diálogo", afirmou.

Patriota se encontrou hoje com Uri Rosenthal, ministro dos negócios estrangeiros da Holanda. Rosenthal afirmou que os Países Baixos seguem a posição da União Europeia, que está mandando os diplomatas de volta para a Síria. Como o país não pode expulsar o embaixador sírio em Haia (que tem residência no território), declarou-o como "persona non grata".

O ministro holandês disse ainda que "a época [do ditador sírio Bashar al] Assad já foi" e que os europeus esperam que agora ele tenha "entendido a mensagem". "A responsabilidade básica do que aconteceu e do que está acontecendo na Síria é desse regime", afirmou.

EXPULSÃO

Nove países ocidentais --EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Alemanha, Itália, Espanha e Bulgária-- anunciaram a expulsão de representantes diplomáticos sírios, como manifestação de repúdio pelo massacre deste final de semana na cidade de Houla.

A Holanda, a Béligica e a Suécia não expulsaram diplomatas, mas os declararam 'persona non grata'.
Israel, que não tem relações diplomáticas com a Síria, comemorou a decisão dos países ocidentais.

"A expulsão dos embaixadores da Síria é um novo passo no caminho para derrotar o regime da família
Assad. Outros governos do mundo deveriam agir de maneira similar", disse o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, em um discurso em seu Ministério.
Assad, acrescentou Barak, "não pode continuar fazendo parte da comunidade das nações".

O grupo oposicionista CNS (Conselho Nacional Sírio) também congratulou a comunidade internacional pela expulsão dos representantes diplomáticos.

"O CNS dá apoio total a essas medidas" e "convoca a comunidade internacional a romper todos os laços diplomáticos com o regime sírio", declarou o grupo oposicionista, em comunicado oficial.

MASSACRE

Antes do massacre em Houla e após o acordo de cessar-fogo, quase 2.000 já morreram por conta da repressão do regime sírio e de confrontos com os movimentos insurgentes.

No episódio, mais 87 pessoas morreram somente no domingo, além de outras 41 nesta segunda. Relatos iniciais da oposição apontam outras dezenas nesta terça-feira.

A sucessão de episódios violentos parece ter afetado até mesmo os poucos aliados que Assad ainda tinha junto à comunidade internacional.

Ontem, até mesmo a Rússia, uma das vozes isoladas em defesa de Assad, apontou a culpa (parcial) do regime sírio no massacre de Houla.

Fonte: Folha
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Entenda quem é quem no conflito na Síria

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Quando se trata das forças do governo sírio, existe uma relação muito complexa e pouco clara entre os militares, as milícias, as agências de inteligência e os vários centros de poder que os controlam.

Esta é uma das razões pelas quais é tão difícil determinar responsabilidades por massacres como o que ocorreu na última sexta-feira, em Houla, e porque o ditador da Síria, Bashar al-Assad, tem sido capaz de manter uma aparência de respeitabilidade enquanto nega qualquer culpa pelas atrocidades recentes.

Veja quem é quem no conflito sírio:

MILITARES

A Síria tem um Exército poderoso, equipado com armamentos fornecidos principalmente pela Rússia e o Irã.

Quando uma área civil - como Baba Amr, em Homs - é atacada, é mais provável que seja pelo Exército sírio, agindo sob as ordens de uma cadeia de comando militar.

Drones, ou aviões comandados por controle remoto, fornecidos pelo Irã desde o início da revolta contra o governo de Assad, há 15 meses, têm sido amplamente utilizados para guiar unidades de artilharia sobre que alvos atacar.

Também há relatos de que a Rússia tem enviado grandes carregamentos de armas à Síria - um antigo aliado -, incluindo milhares de rifles usados por franco-atiradores membros das forças do governo, posicionados no alto de prédios, para atingir ativistas nas ruas.

Assim como a maioria dos países, a Síria tem um Exército, uma Marinha e uma Aeronáutica. Dois terços dos cerca de 200 mil integrantes do Exército convencional são da minoria alauíta, como o presidente Assad.

Desde o início dos protestos contra o regime de Assad, tanques e armamentos pesados se tornaram uma visão constante em áreas de manifestações.

A retirada desses armamentos pesados das ruas é um dos pontos do plano de paz proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan.

Mas como isso ainda não aconteceu, os rebeldes estão tentando adquirir o mesmo tipo de armamentos anti-tanque que causaram danos em tanques israelenses durante a invasão do Líbano, em 2006.

Com a ajuda da Rússia, a Síria tem uma ampla rede de defesa aérea, que poderia tornar difícil a manutenção de uma zona de exclusão aérea, caso uma fosse implementada no futuro.

AGÊNCIAS DE INTELIGÊNCIA

A Síria tem uma rede de 17 agências de inteligência que se dividem em quatro categorias amplas, todas com o objetivo principal de manter o regime no poder.

A inteligência militar, conhecida como al-Mukhabarat, está sob o controle do presidente e se concentra em monitorar dissidentes.

A inteligência da Aeronáutica é um dos ramos da segurança do Estado mais profundamente estabelecidos e com maior penetração. Foi responsável pela tentativa mal-sucedida de colocar uma bomba a bordo de uma aeronave israelense que partia do aeroporto britânico de Heathrow em 1986.

O Diretório Geral de Segurança é ligado ao Ministério do Interior, enquanto o Diretório de Segurança Política é talvez o mais enérgico de todos na perseguição de opositores do regime dentro do país.
Calcula-se que pelo menos 150 mil pessoas trabalhem na inteligência síria, e os informantes estão por toda parte, relatando --por uma módica recompensa-- comentários considerados críticos ao presidente ou a seu regime.

Tais comentários, se inventados, podem levar a meses de tortura em centros de detenção, às vezes acabando em morte.

Os centros de detenção estão espalhados pelo país, e alguns dos abusos cometidos neles são bem documentados por organizações de defesa dos direitos humanos

MILÍCIAS

Conhecidas como shabiha, que significa "os fantasmas", elas são sem dúvida responsáveis por algumas das maiores atrocidades já cometidas.

São basicamente criminosos de rua, geralmente com ficha policial, e alguns com conexões com máfias de contrabando.

Sem status oficial ou uniformes - além de sua preferência por jaquetas de couro pretas - eles são matadores de aluguel, que abundam em determinadas regiões para onde são enviados, especialmente às sextas-feiras, que se tornaram o dia tradicional de protestos no mundo árabe.

A shabiha opera em um nível bem local, o que torna difícil rastrear seus crimes até encontrar alguma conexão com altos funcionários do governo em Damasco.

Muitos, mas não todos, são alauítas, como o presidente. Mas sua lealdade parece ser oferecida a quem quer que pague, e não a etnias ou religiões específicas.

No caso do massacre de Houla, é bem possível que, após os bombardeios, tenham sido enviados por alguém em nível local, para "terminar o serviço", cortando as gargantas de sobreviventes ou atirando à queima-roupa.

Fontes locais dizem que eles também podem ter sido cotratados para levar adiante atos de vingança contra sunitas da aldeia, depois que os rebeldes do Exército Sírio Livre atacaram aldeias alauítas na vizinhança.

A shabiha não aparece em nenhuma estrutura de comando oficial, mas analistas afirmam que eles são "uma ferramenta útil para o governo" para levar a cabo atos de repressão.

O governo sírio continua a negar que seja responsável por repressão ou tortura.

Fonte: BBC Brasil
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Ocidente expulsa diplomatas sírios, mas Assad resiste

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As potências ocidentais expulsaram diplomatas da Síria nesta terça-feira por indignação com o massacre de 108 pessoas, quase metade delas crianças, mas o presidente Bashar al Assad, apoiado pela Rússia, não mostrou nenhum sinal de ceder à pressão.

Os assassinatos na cidade de Houla atraíram um coro de condenação de todo o mundo. A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que famílias inteiras foram mortas em suas casas na sexta-feira.

"Bashar al Assad é o assassino de seu povo", disse o chanceler francês, Laurent Fabius, ao jornal Le Monde. "Ele deve abdicar ao poder. Quanto antes, melhor."

O chanceler australiano, Bob Carr, afirmou que o "massacre de mais de 100 homens, mulheres e crianças em Houla é um crime hediondo e brutal".

Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha, Itália, Espanha, Austrália, Holanda e Bulgária deram algumas horas ou dias para os diplomatas sírios deixarem suas capitais, em um movimento coordenado que reforçou o isolamento diplomático de Assad.

Alguns já haviam expulsado embaixadores ou reduzido os laços diplomáticos e, assim como os Estados Unidos, expulsado diplomatas de menor escalão.

A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano Victoria Nuland chamou o ataque em Houla de "a mais inequívoca acusação até hoje" da recusa de Damasco em implementar as resoluções da ONU.

"Nós consideramos o governo sírio responsável por esse massacre de vidas inocentes", disse ela.

O mediador internacional Kofi Annan, que está em Damasco para tentar salvar um plano de paz de seis semanas de duração que não conseguiu conter o derramamento de sangue na Síria, disse a Assad sobre a "grande preocupação da comunidade internacional com a violência na Síria", especialmente em Houla, disse seu porta-voz Ahmad Fawzi após duas horas de conversações em Damasco.

Mas o governo de Assad negou ter algo a ver com as mortes, ou até mesmo ter armas pesadas na área, apesar da evidência contrária encontrada por monitores da ONU.

O próprio Assad repetiu para Annan a frase da Síria de que "grupos terroristas" --termo do governo para os rebeldes-- intensificaram assassinatos e sequestros em todo o país.

Países ocidentais que pediram para Assad renunciar esperam que os assassinatos em Houla coloquem a opinião global --notadamente a da Rússia, principal protetor da Síria-- mais próxima de uma ação mais eficaz contra Damasco.

Carr disse que o charge d'affaires sírio em Canberra recebeu ordens para "transmitir uma mensagem clara para Damasco de que os australianos estão consternados por este massacre e vamos buscar uma resposta unificada internacional, para fazer os responsáveis pagarem".

GRANADAS E RASTROS DE TANQUES

Monitores da ONU encontraram granadas usadas e rastros recentes de tanques em Houla, provas do uso no local de armamento que os rebeldes sírios não têm em seu arsenal.

Mas o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU em Genebra disse que a maior parte dos 108 civis mortos principalmente em Houla tinha sido executada à queima-roupa. A maioria havia sido baleada.

Sobreviventes disseram a investigadores da ONU que os assassinos eram milicianos "shabbiha" (pró-Assad), que no passado agrediram e intimidaram focos de oposição ao presidente.

"O que está muito claro é que este foi um evento absolutamente abominável que aconteceu em Houla, e pelo menos uma parte substancial disso foi de execuções sumárias de civis - mulheres e crianças", disse Rupert Colville, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU em Genebra.

Ele disse que havia 49 crianças e 32 mulheres entre as vítimas. "Parece que famílias inteiras foram baleadas em suas casas."

O relatório contradiz uma carta aberta enviada pela Síria ao Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira que disse: "Nem um único tanque entrou na região e o Exército sírio estava em situação de auto-defesa".

"Os grupos terroristas armados... entraram com o propósito de matar e a melhor prova disso é a morte por facas, que é a assinatura de grupos terroristas que massacram de acordo com a maneira islâmica."

Imagens de vídeo distribuídas por ativistas da oposição ajudaram a agitar a opinião pública mundial de crescente indiferença a um conflito no qual mais de 10.000 foram mortos, a maioria partidários da oposição deles por forças de segurança.

Fontes da oposição disseram que rebeldes mataram 20 soldados em confrontos violentos perto da fronteira com a Turquia nesta terça. Elas disseram que seis civis e seis rebeldes, incluindo dois comandantes, também morreram nas últimas 24 horas em combates que começaram quando o Exército lançou uma ofensiva com taques e helicópteros para retomar a região ao redor de Atareb.

Fonte: Reuters

Nota do Blog: Este conflito ainda demonstra que perdurará por um tempo significativo, não trata-se de uma rebelião, mas sim de uma sangrenta guerra civil.

Tal massacre parece ter autoria de grupos interessados em influênciar a opinião internacional contra Assad, tendo o claro intuito de mover a pesada mão das potências contra o governo de sírio.

Ao meu entendimento, tal situação agravada na Síria se deve principalmente devido ao interesse das grandes potências em varrer da região regimes que possam se manifestar pró - Irã no caso de uma eventual operação contra aquela nação. Além da onda que tem varrido desta região os regimes autoritários, substituindo-os por pseudo democracias, onde a influência externa é melhor potencializada.
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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Rússia diz não acreditar que massacre foi obra do governo sírio

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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu neste domingo para discutir o recente massacre na cidade síria de Houla. A ONU culpa o governo sírio pelo ocorrido, mas Damasco e Moscou sugerem que poderia ter sido uma ação rebelde.

Pelo menos 116 pessoas, incluindo muitas crianças, foram mortas no ataque, segundo disse o líder da missão de observadores da ONU na Síria, general Robert Mood, ao Conselho de Segurança. A informação veio de um diplomata que estava na reunião a portas fechadas. O diplomata pediu que o seu nome não fosse revelado.


O vice-embaixador russo na ONU, Alexander Pankin, disse à imprensa que o seu país estava cético em relação às sugestões de que o massacre era obra do governo sírio. Segundo ele, parecia que a maioria das vítimas foram mortas com facas e tiros de curta distância.


O embaixador britânico, Mark Lyall Grant, no entanto, discordou.


"Parece bem claro que o massacre foi causado por bombardeio pesado de artilharia e tanques do governo", disse ele, antes da reunião.


Os diplomatas afirmaram que esperam chegar a um acordo sobre algum tipo de condenação ao massacre, apesar de Moscou, aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, ter mostrado um discurso distinto do das potências ocidentais.


A reunião de emergência do Conselho de Segurança foi convocada depois de os russos rejeitarem a proposta de um comunicado, feita pela França e o Reino Unido, para condenar o massacre, disseram diplomatas, sob condição de anonimato.

Fonte: Reuters
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sábado, 26 de maio de 2012

ONU: Partes 'significativas' de cidades da Síria estão sob controle da oposição

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Os grupos sírios que lutam contra o regime do presidente Bashar al-Assad controlam atualmente partes "significativas" de algumas cidades, ressaltou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em seu último relatório sobre este conflito ao qual a AFP teve acesso nesta sexta-feira.

Os esforços das Nações Unidas para por fim ao conflito tiveram apenas "pequenos progressos" e a missão da ONU foi testemunha de uma "considerável destruição física", indicou Ban no relatório enviado ao Conselho de Segurança.

"A crise é permanente e se caracteriza por sistemáticos atos de violência, uma degradação das condições humanitárias, violações aos direitos humanos e uma confrontação política contínua", segundo o texto.

"Há uma impaciência crescente pelo status quo, mas também há falta de confiança diante da possibilidade de uma transição autêntica", de acordo com o relatório. "Apesar de muitos temerem a militarização do conflito, outros têm dúvidas sobre uma possível evolução pacífica", completou.

"A sofisticação e o tamanho das bombas empregadas sugerem um alto nível de experiência, que poderá indicar que grupos terroristas instalaram-se" no país, diz o relatório.

A ONU indica que mais de 10.000 pessoas morreram violentamente durante o conflito desencadeado há 15 meses. Uma suspensão das hostilidades foi anunciada oficialmente no dia 12 de abril, mas ela nunca foi respeitada.

Nem as forças de segurança do governo Assad nem a oposição implementaram o plano de paz de seis pontos proposto pelo enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.

Ban Ki-moon ressaltou que a missão da ONU confirmou "a considerável destruição física de várias localidades resultante do conflito, com algumas áreas opositoras seriamente atingidas".

A missão "também indicou que partes significativas de algumas cidades parecem estar de fato sob controle de elementos da oposição. Existe uma atmosfera generalizada de tensão, desconfiança e temor", ressalta o relatório.
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segunda-feira, 12 de março de 2012

Embaixador sírio diz que país aceita plano da Liga Árabe

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A Síria aceita o plano estipulado no sábado no Cairo pelos ministros de Relações Exteriores da Liga Árabe e da Rússia para solucionar o conflito no país, anunciou nesta segunda-feira o embaixador sírio em Moscou, Riad Haddad.

"Aceitamos os cinco pontos. Estamos de acordo com cessar a violência e estamos abertos ao diálogo para resolver os problemas", disse o diplomata, citado pela agência oficial russa "RIA Novosti".

O embaixador assegurou neste sentido que a reivindicação da oposição síria pela renúncia do presidente Bashar al Assad para iniciar o diálogo "é uma exigência prévia e uma intromissão nos assuntos internos de um país soberano".

A iniciativa da Liga Árabe e da Rússia, que será levada ao Conselho de Segurança da ONU, estipula a cessação da violência "seja qual for sua origem", a criação de um mecanismo neutro que supervisione o cessar-fogo e a não-intervenção estrangeira, detalhou no sábado o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

Além disso, contempla a chegada de ajuda humanitária "sem obstáculos" e o respaldo à missão do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, para estabelecer um diálogo entre o regime de Damasco e a oposição baseado nas resoluções de ambos organismos.

Precisamente, o Ministério de Emergências da Rússia anunciou hoje o envio de 80 toneladas de ajuda humanitária ao país árabe.

Fonte: EFE
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Rebeldes sírios asseguram ter derrubado 3 helicópteros militares

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Pelo menos três helicópteros das Forças Armadas sírias foram derrubados nesta terça-feira pelos disparos de militares desertores na província de Aleppo, perto da fronteira com a Turquia, informou o "número dois" do ELS (Exército Livre Sírio), Malek Kurdi.

Kurdi explicou que membros do ELS abriram fogo com armas leves contra os helicópteros, em resposta a um ataque do Exército leal ao presidente Bashar al-Assad contra os povoados de Ezaz, Andan e Kashkaraz, em Aleppo.

Segundo o braço direito do ELS, as forças armadas sírias utilizaram carros de combate e helicópteros, que saíram do aeroporto de Mang, em Aleppo, para irromper nos três municípios.

Os soldados desertores conseguiram derrubar as aeronaves com armas leves devido a sua antiguidade, acrescentou Kurdi, ao precisar que um caiu em Andan e outro perto do aeroporto de Mang, enquanto se desconhece o lugar onde se encontra o terceiro.

"Sempre que aumenta a força do ELS, o Exército de Assad responde com o uso de armas de uma maneira mais violenta", destacou Kurdi.

Sobre a situação no reduto opositor de Homs, no centro do país, Kurdi afirmou que a cada dia que passa há mais reforços do Exército, aos quais fazem frente dezenas de membros do ELS.

O dirigente desertor não descartou a hipótese de as forças do regime empregarem no futuro aviões de guerra em vez de helicópteros.

"Agora há bombardeios indiscriminados e execuções coletivas em todos os povoados revolucionários", acrescentou o "número dois" do ELS.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Brasil é contra armar oposição na Síria e intervenção militar no país

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O Brasil é contra a entrega de armas à oposição na Síria e a uma possível intervenção militar no país, afirmou a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, nesta segunda-feira.

A ministra reafirmou a postura pacífica do país em discurso durante a 19ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU):

- O Brasil se posiciona contra a entrega de armas seja a quem for. O Brasil condena ações armadas de qualquer lado, não aceitamos ações armadas - ressaltou a ministra. - Precisamos que toda perspectiva imediata de ações bélicas seja revista. Estas têm significados nefastos para a população civil e não contribuem à reafirmação democrática de nenhum país.

Maria do Rosário criticou a postura da Arábia Saudita, que apoia o armamento da oposição na Síria, afirmando não ser "uma boa ideia", e completou:

- A excelente ideia é que a política e a diplomacia ocupem o lugar do confronto. A postura do Brasil é vanguardista, é a defesa da paz, mais paz e menos reação armada a estruturas armadas. Nossa posição é coerente com nossa História.

O conselho, por sua vez, divulgou uma resolução pedindo o fim dos ataques a civis e a permissão de entrada da ajuda humanitária na Síria

Fonte: O Globo
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Sírios votam em referendo constitucional em meio à violência

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O governo sírio realiza neste domingo um referendo para reforma constitucional em meio à crescente violência e um boicote anunciado pela oposição.

A proposta de nova Constituição prevê eleições multipartidárias para o Parlamento em um prazo de três meses.

Mas a oposição classificou a votação deste domingo de "farsa" e voltou a pedir que o presidente Bashar al-Assad renuncie.

A votação ocorre em meio à repressão ao movimento de protesto contra o governo. Segundo ativistas, 89 pessoas teriam sido mortas em consequência da violência em toda a Síria somente no sábado.

Questionamentos

A TV estatal síria vem promovendo discussões sobre a nova Constituição, que abriria mais espaço para a oposição ao partido Baath, do presidente.

Mas o documento foi rejeitado pela oposição. Um grupo opositor observou que o regime de al-Assad nunca respeitou a antiga Constituição, que garantia liberdade de expressão e de manifestação e proibia a tortura.

A atual onda de violência também vem levantando questionamentos sobre a capacidade do governo de realizar um referendo constitucional com sucesso.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, expressou essa preocupação durante uma entrevista coletiva em Istambul, questionando: "De um lado você realiza um referendo e de outro você ataca com artilharia de tanques em áreas civis. Você acha que as pessoas vão sair para um referendo nesta mesma cidade?".

O governo dos Estados Unidos classificou o referendo como "risível".

Civis sitiados

Segundo ativistas sírios, as mortes do sábado incluiriam 24 civis nas áreas sitiadas de Homs, a terceira maior cidade do país e alvo de bombardeios pelas forças do governo nas últimas semanas. Além disso, 23 soldados das forças do governo teriam sido mortos em enfrentamentos com rebeldes em todo o país.

A Cruz Vermelha Internacional vem tentando retirar civis sitiados no distrito de Baba Amr, em Homs, mas relatou ter feito pouco progresso no sábado, após retirar poucas dezenas de pessoas na sexta-feira.

Entre as pessoas que esperam ajuda para sair do local estão dois jornalistas ocidentais, Edith Bouvier e Paul Conroy. Os corpos de dois outros jornalistas estrangeiros mortos na semana passada, Marie Colvin e Remi Ochlik, também ainda não foram retirados de Homs.

Centenas de rebeldes armados do Exército da Síria Livre controlam o subúrbio de Baba Amr.

Pressão internacional

A Síria vem enfrentando crescente pressão internacional pelo fim da campanha de repressão à oposição, que já dura 11 meses.

O ex-secretário da ONU Kofi Annan, que foi nomeado enviado especial da organização e da Liga Árabe para a Síria, pediu que todos os lados cooperem para encontrar uma solução pacífica para a crise.

Na sexta-feira, representantes de 70 países que formam o grupo "Amigos da Síria" se reuniram em Túnis, na Tunísia, e pediram que o governo sírio interrompa imediatamente a violência e permita a entrada de ajuda humanitária.

A ONU estimou em janeiro que 5.400 pessoas já haviam sido mortas no conflito desde março do ano passado. Ativistas dizem que o número de mortos já chega a 7.300.

O regime sírio restringe o acesso a jornalistas estrangeiros, razão pela qual os números não podem ser confirmados independentemente.

Fonte: BBC Brasil
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Rússia e China rebatem críticas a respeito da Síria

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Os governos da Rússia e da China rebateram nesta segunda-feira as críticas recebidas a respeito de suas posições sobre a Síria.

O primeiro-ministro e candidato à presidência da Rússia, Vladimir Putin, criticou o que chamou de atitude "cínica" do Ocidente a respeito da Síria e também advertiu para o risco de um ataque militar ao Irã.

Putin defendeu o veto russo e chinês no Conselho de Segurança da ONU a uma resolução apresentada pelos países ocidentais e árabes de condenação da repressão na Síria, aliada de Moscou.

"Os ocidentais não têm paciência para elaborar uma aproximação equilibrada a respeito da Síria no Conselho de Segurança", afirma Putin em um artigo publicado no jornal Moskovskie Novosti.

De acordo com Putin, bastaria à comunidade internacional pedir à oposição armada que se retirasse das cidades. Para ele, "negar-se a fazer isto é cinismo".

Putin também se pronunciou contra um eventual ataque militar contra o Irã.

O governo da China manifestou irritação com as declarações da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, sobre a necessidade da comunidade internacional pressionar Pequim e Moscou para uma mudança de posição a respeito da Síria.

"Não podemos aceitar isto. O mundo exterior não deve impor seu plano de solução da crise ao povo sírio", afirmou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hong Lei.

Fonte: AFP
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Síria recusa pedido de missão de paz da ONU

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Liga Árabe solicitou ao Conselho de Segurança o envio de forças de paz ao conflito sírio. Enquanto Rússia e China vetam resolução, regime sírio avança contra civis. Estados árabes decidem cortar relações com Damasco.

O regime sírio recusa-se a aceitar o pedido dos Estados árabes por uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo informou o embaixador sírio no Cairo, Jussif Ahmed, nesta segunda-feira (13/02), a Síria rejeitou categoricamente a solicitação da Liga Árabe ao Conselho de Segurança da ONU feita neste domingo.

Nesta segunda-feira, a organização também emitiu um alerta sobre o governo sírio. O regime está disparando propositalmente contra manifestantes desarmados, informou a comissária de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, diante da Assembleia Geral das ONU em Nova York. "Sem aviso, atira-se nas pessoas que lutam pacificamente por seus direitos", disse.

Pillay lamentou que o Conselho de Segurança não tenha conseguido aprovar uma resolução sobre a Síria. "A falha do Conselho de Segurança em acordar sobre uma ação comum parece ter encorajado o governo sírio a lançar mão de um ataque feroz na tentativa esmagar os dissidentes", considerou. "O risco de uma crise humanitária na Síria está aumentando."

Missão de paz

O regime Assad anunciou que os Estados do Golfo Arábia Saudita e Catar estariam por trás do "complô" da Liga Árabe contra a Síria. A Liga havia pedido o envio de forças de paz da ONU à Síria, para "monitorar um cessar-fogo". Soldados árabes também participariam da missão.

No Conselho de Segurança, os poderes de veto da China e da Rússia impedem uma resolução. Os dois países opõem-se estritamente a uma operação militar na Síria. Eles temem, entre outras coisas, que tropas estrangeiras possam apoiar uma mudança de regime, como no caso da Líbia.

O ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov, disse nesta segunda-feira, em Moscou, que está disposto a considerar a proposta. Mas a condição para uma missão de paz seria um cessar-fogo e o consentimento da Síria. A Rússia está no alvo da crítica internacional por impedir no Conselho de Segurança uma ação mais incisiva contra Damasco. Desde a União Soviética, Moscou é aliado e fornecedor de armas da Síria.

Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Liu Weimin, disse que seu país continua apostando no diálogo, e só "apoiará as decisões da comunidade internacional que caminhem ao lado das chinesas".

Enquanto isso, o ministro alemão do Exterior, Guido Westerwelle, saudou a sugestão de uma missão de paz. Mas seria decisivo que a iniciativa partisse da região. "Ou seja: a Liga Árabe deve estar no comando", disse o ministro durante sua visita ao Brasil nesta segunda-feira.

A União Europeia (UE) também apoia a proposta da Liga Árabe. "Repito minha solicitação a todos os membros do Conselho de Segurança para agir com responsabilidade neste momento crítico", declarou a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, em um comunicado.

Sem sinal de trégua

Ainda não há sinais de que a situação se acalmará na Síria, que é a condição para um cessar-fogo entre as forças de segurança e os dissidentes. Continuam os ataques militares sírios aos centros dos protestos, em Homs, Hama e Daraa. De acordo com ativistas, apenas na província de Homs, pelo menos dez pessoas morreram, quando tropas do governo tomaram a aldeia de Al Rastan.

"Apenas no ano passado, 5.400 pessoas morreram, principalmente civis e soldados que se recusavam a atirar em civis", disse a comissária Pillay. Seria praticamente impossível atualizar esse número, pois o regime nega acesso a todos os observadores. "Mas sabemos que há mais [mortos] a cada dia." Ativistas estimam que o número de mortos desde o início dos protestos na Síria, há 11 meses, seja ainda maior: cerca de 6.300 civis e 1.650 soldados.

Em reunião no Cairo, os Estados árabes decidiram cortar suas relações diplomáticas com Damasco. O comércio deverá ser restringido a bens vitais para a população síria. Além disso, os árabes disseram pretender encerrar seus contatos com o Conselho Nacional Sírio.

Entretanto, foi recusada a proposta de alguns Estados do Golfo de reconhecer o conselho dos oposicionistas como "único representante legítimo do povo sírio". Após a reunião, o ministro do Exterior do Iraque, Hoshiar Sebari, declarou ser muito cedo para isso.


Fonte: Deutsche Welle
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sábado, 28 de janeiro de 2012

Europeus e árabes apresentam nova proposta sobre a Síria na ONU

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Diplomatas europeus e árabes fizeram circular nesta sexta-feira um novo projeto de resolução sobre a Síria no Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual a Liga Árabe é convocada e que prevê a saída do presidente Bashar al-Assad.

O Conselho de Segurança está em um impasse há meses em relação à Síria. Rússia e China vetaram uma proposta anterior europeia em outubro, acusando o Ocidente de buscar uma mudança de regime.

"Creio que hoje temos a possibilidade de abrir um novo capítulo sobre a Síria", disse o embaixador alemão na ONU, Peter Wittig ao entrar nos debates.

O Marrocos apresentou ao corpo um projeto de resolução de 15 nações - elaborado por Estados árabes junto a Grã-Bretanha, França e Alemanha - que busca colocar fim a meses de estancamento da ONU sobre a Síria.

Rússia e China vetaram em outubro uma resolução europeia anterior, acusando o Ocidente de buscar uma mudança de regime.

O projeto, que ainda deve enfrentar dias de negociações em meio a dúvidas de Rússia e seus aliados, afirma que o Conselho "apoia plenamente" um plano da Liga Árabe lançado na semana passada para resolver a questão síria.

O texto pede que os Estados-membros continuem as sanções impostas pela Liga Árabe contra a Síria em novembro, apesar de não conter ações obrigatórias.

Dias atrás a Liga Árabe apresentou uma iniciativa na qual pediu ao presidente Bashar al Assad que dê "prerrogativas ao vice-presidente" para formar um "governo de união" nacional em "dois meses", para assim preparar eleições legislativas e presidenciais "plurais e livres".

Fonte: AFP
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Rússia reclama de esboço da ONU sobre Síria e quer negociar

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O embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vitaly Churkin, afirmou nesta sexta-feira que o esboço de uma resolução árabe-europeia sobre a Síria que circulou no Conselho de Segurança era parcialmente inaceitável, mas que a Rússia estava pronta para "negociá-la".

Churkin falou a repórteres depois que Marrocos apresentou ao conselho o esboço, destinado a apoiar um plano da Liga Árabe para resolver a crise na Síria, onde mais de 5 mil pessoas morreram durante os 10 meses de repressão aos protestos anti-governo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com diplomatas, Churkin disse em uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança que ele estava "profundamente desapontado" com o esboço da resolução.

Churkin afirmou ao conselho de 15 nações que discordava da tentativa da Liga Árabe de "impor uma solução externa" ao conflito na Síria, e rejeitou a ideia de um embargo de armas e do uso da força, disseram à Reuters diplomatas presentes à reunião que pediram anonimato.

No entanto, ele não deixou explícita a ameaça de vetar a resolução, que o embaixador francês Gérard Araud disse esperar que fosse votada na próxima semana.

Diplomatas disseram que o Marrocos circulou para o Conselho de Segurança um esboço da resolução árabe-europeia apoiando o pedido da Liga Árabe para que o presidente sírio, Bashar al-Assad, transfira seus poderes para seu vice, a fim de formar um governo de unidade e preparar o país para eleições.

A França e a Grã-Bretanha redigiram a resolução em consultas com o Catar e o Marrocos, além de Alemanha, Portugal e os Estados Unidos. A resolução tem o objetivo de substituir um esboço russo que delegados ocidentais disseram ser fraco e irrelevante demais, à luz do novo plano da Liga Árabe.

Diplomatas disseram que tanto Churkin quanto o enviado da China foram contra a ideia de impor um embargo de armas ou de apoiar o uso da força contra a Síria, o que Araud e o enviado britânico Mark Lyall Grant destacaram que não estavam no esboço árabe-europeu.

Araud disse a jornalistas que as negociações sobre as revisões do texto começariam no início da próxima semana.

O esboço da resolução, obtido pela Reuters, pede "uma transição política" na Síria. Embora não peça sanções da ONU contra Damasco, diz que o Conselho de Segurança poderia "adotar mais medidas" se a Síria não aceitasse os termos da resolução.

Rússia e China vetaram um esboço de resolução europeia em outubro que condenava a Síria e ameaçava o país com sanções por causa de sua repressão de 10 meses contra manifestantes pró-democracia.

Fonte: Reuters
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