Mostrando postagens com marcador Síria Crise Política Relações Internacionais. Tensão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Síria Crise Política Relações Internacionais. Tensão. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Porque o mundo deve apoiar o plano da Turquia para o nordeste da Síria?

0 comentários

Durante um telefonema com o Presidente Recep Tayyip Erdogan no domingo (6), o Presidente Trump concordou em transferir a liderança da campanha contra o Estado Islâmico para a Turquia. Os militares turcos, juntamente com o Exército Livre Sírio, atravessarão a fronteira turco-síria em breve.

George Washington disse que a América deve "ficar longe de alianças permanentes". Os oficiais americanos têm dito durante anos que sua parceria com a organização terrorista afiliada síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, Unidades de Proteção do Povo (ou YPG), na luta contra o Estado Islâmico era "tática". A última decisão de Trump reflete essa visão.

Assim como os Estados Unidos, a Turquia não vai ao exterior em busca de monstros para destruir. Mas quando monstros tentam bater à nossa porta e prejudicar nossos cidadãos, temos que responder. Enviar jovens homens e mulheres para a batalha nunca é uma decisão fácil. Como disse uma vez o fundador da Turquia, Mustafa Kemal Ataturk: "A menos que a vida de uma nação corra perigo, a guerra é assassinato. Infelizmente, encontramo-nos hoje precisamente nessa situação.

A Turquia não tem ambição no nordeste da Síria, exceto neutralizar uma ameaça de longa data contra os cidadãos turcos e libertar a população local do jugo de bandidos armados.
Tendo sofrido dezenas de baixas em ataques do Estado Islâmico, a Turquia foi o primeiro país a destacar forças de combate para lutar contra os terroristas na Síria. Nosso país também ajudou o Exército Livre Sírio a manter milhares de militantes do Estado Islâmico atrás das grades por anos. É do nosso interesse preservar o que os Estados Unidos conseguiram e assegurar que a história não se repita.

Resta saber se os militantes do YPG concordarão com a mudança na liderança da campanha. Na verdade, eles têm duas opções: Se estiverem genuinamente interessados em combater o Estado Islâmico, podem desertar sem demora. Ou podem ouvir os seus comandantes, que dizem que irão combater as forças turcas - nesse caso, não teremos outra alternativa senão impedi-los de atrapalhar os nossos esforços contra o Estado islâmico.

O mundo está interessado no êxito da luta contra o Estado Islâmico sob a liderança da Turquia. Os conselheiros militares americanos, que estão no terreno há anos, merecem regressar às suas casas. Os habitantes locais, muitos dos quais foram forçados ao exílio quando o YPG assumiu o comando, regressam às terras dos seus antepassados. A zona de segurança proposta é boa para a Europa porque vai abordar o problema da violência e da instabilidade na Síria - as raízes da imigração ilegal e da radicalização. Finalmente, o plano ajuda a Turquia a proteger pessoas inocentes de uma organização terrorista conhecida.

Erdogan revelou os detalhes do plano da "zona de segurança" da Turquia na Assembléia Geral das Nações Unidas no mês passado. A Turquia estima que até 2 milhões de refugiados sírios irão se voluntariar para viver em uma área segura de 20 milhas que se estende do Rio Eufrates até a fronteira entre a Síria e o Iraque. Se a fronteira sul da zona de segurança chegar à linha Deir ez Zor-Raqqa, esse número poderá atingir 3 milhões, incluindo os refugiados atualmente na Europa.

A Turquia basear-se-á nas suas experiências passadas no norte da Síria para manter a zona segura e estável. Acreditamos que o povo sírio está melhor equipado para governar a si próprio através de conselhos locais eleitos. É crucial apoiar e promover a representação política local, a fim de evitar o ressurgimento do Estado Islâmico no nordeste da Síria. Em zonas predominantemente curdas, como Afrin, a Turquia supervisionou a criação de órgãos diretivos locais com maioria curda. O mesmo se aplica às partes predominantemente curdas do nordeste da Síria. Nosso objetivo é complementar esses passos com investimentos internacionais em infraestrutura para escolas, hospitais e habitação.

A América tem suportado o peso da campanha contra o Estado Islâmico por muito tempo. A Turquia, que tem o segundo maior exército da OTAN, está disposta e é capaz de assumir agora a liderança e levá-la para casa, trazendo milhões de refugiados de volta à Síria durante o  processo. Nesta conjuntura crítica, a comunidade internacional deve apoiar os esforços de reconstrução e estabilização da Turquia para Síria.


Fonte: Washington Post

colaboração Embaixada da Turquia no Brasil
Continue Lendo...

domingo, 8 de setembro de 2019

Turquia e EUA estabelecem "zona segura" no Norte da Síria

0 comentários
A Turquia concluirá em poucas semanas a formação de uma zona segura no leste do rio Eufrates, no norte da Síria, disse o presidente turco neste sábado (7).
"Agora há o leste do Eufrates em nossa agenda. Espero que daqui a algumas semanas, de um jeito ou de outro, mas que com certeza possamos resolver o problema", disse Recep Tayyip Erdogan.
As patrulhas conjuntas turco-americanas devem operar na zona segura planejada no norte da Síria, começando este domingo (8), segundo o ministro da Defesa nacional da Turquia.
As autoridades militares turcas e norte-americanas chegaram a um acordo em 7 de agosto de que uma zona segura no norte da Síria servirá como um "corredor da paz" para os sírios deslocados que desejam voltar para casa e que deverá ser criado um Centro de Operações Conjuntas na Turquia para coordenar suas operações.
Erdogan disse que faria uma visita aos EUA depois de 22 de setembro e participaria da reunião da Assembléia Geral da ONU e "provavelmente" se reuniria separadamente com o presidente dos EUA, Donald Trump, e discutiria "pessoalmente" os passos a serem seguidos. 
"Como o que eles fazem não corresponde ao que dizem, precisamos resolver isso", disse Erdogan, acrescentando que é inaceitável para a Turquia que os EUA treinem as organizações terroristas YPG / PYD no norte da Síria.
Ele também enfatizou que a Turquia não permanecerá em silêncio com mais de 30.000 caminhões carregados de armas, equipamentos e munições enviados pelos EUA para a região norte da Síria [para o PKK / YPG], já que a Turquia é o único país da região com quem lutar.
O YPG é o ramo sírio do grupo terrorista PKK, responsável pelas mortes de quase 40.000 pessoas na Turquia, incluindo muitas crianças, mulheres e bebês, há mais de 30 anos.

Zona Segura
Acordo de refugiados com a UE

Erdogan disse que, se a UE desonrar a promessa de apoio à Turquia em relação aos refugiados, a Turquia não tem outro caminho senão "abrir suas portas" para permitir que refugiados sírios cruzem para Europa.
"Na quinta-feira (5), deixamos claro para o mundo inteiro, especialmente a Europa, que nunca iremos suportar sozinhos os problemas que surgem em Idlib na Síria", disse Erdogan.
O presidente também reiterou que a Turquia até agora gastou cerca de 40 bilhões com refugiados, enquanto o apoio da UE à Turquia foi de apenas cerca de 3,34 bilhões de dólares.
"Então, como a Turquia pode suportar o fardo dos 4 milhões de refugiados?" ele perguntou.
Erdogan enfatizou que a Turquia planeja instalar pelo menos 1 milhão de pessoas na zona segura após a conclusão das obras.
O acordo de 2016 sobre refugiados com a UE teve como objetivo desencorajar a migração irregular através do Mar Egeu, adotando medidas mais rigorosas contra traficantes de seres humanos e melhorando as condições dos 3 milhões - agora 3,6 milhões - de refugiados sírios na Turquia. A Turquia reclamou que a UE falhou em defender seu lado do acordo, incluindo milhões de euros em ajuda aos refugiados sírios.
A UE havia prometido ajuda de 6,6 bilhões para melhorar as condições de vida dos refugiados sírios na Turquia, mas apenas 2,45 bilhões de dólares foram desembolsados ​​até junho deste ano.
Atualmente, a Turquia hospeda cerca de 3,6 milhões de refugiados sírios, mais do que qualquer outro país hospeda refugiados no mundo.

GBN Defense News - A informação começa aqui
com Agência Anadolu
Continue Lendo...

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Poderá a guerra na Síria “passar” para o Ocidente?

0 comentários
 
Os dirigentes de várias agências de inteligência ocidentais têm expressado preocupação de que cidadãos da Europa e dos Estados Unidos retornando da guerra na Síria irão criar uma ameaça à segurança em casa. Em vídeos no YouTube, militantes realmente prometem que após a Síria seu próximo alvo serão os países que outrora abrigaram seus pais.
Assim, em 20 de novembro, um cidadão dos EUA jurou frente à câmara de vídeo: “Nós vamos matar todos em nosso caminho”. No entanto, apenas alguns minutos depois, seus planos pessoais foram perturbados por um projétil disparado por um canhão do exército sírio regular. Mas além dele na Síria ainda permanecem “europeus” e “norte-americanos” com tais ideias. Será que as ruas das cidades europeias e norte-americanas se tornarão semelhantes às ruas de Bagdá e Aleppo de hoje?
Não. Na verdade, o terror é há muito um companheiro constante da civilização. Na Europa e nos Estados Unidos ele apareceu muito antes do surgimento lá de células jihadistas. Elas são apenas um episódio de uma longa história cheia de todo tipo de “abaladores de fundações” que ameaçavam mudar o mundo à força. E no lugar de extintos apareciam novos para depois também desaparecer sem deixar vestígios. Houve tanto perigosos inimigos secretos como jovens exaltados que se abriam imprudentemente e revelavam suas intenções. Quantos deles haverá hoje na Síria para uma “grande guerra” contra o Ocidente?
Dos 5-10 mil militantes “estrangeiros” na Síria, têm o caminho aberto para o Ocidente cerca de mil “jihadistas” com passaportes de países europeus (segundo um relatório secreto da inteligência alemã (Der Spiegel, 21 de outubro). Mas esses mil são compostos de dezenas, no máximo de centenas, de cidadãos de diferentes países. Alguns serão mortos na Síria, outros não quererão voltar. E aqueles que se atreverão a voltar, irão se dispersar por suas casas, e centenas novamente se desintegrarão em unidades. A grande maioria dos que comprarem bilhetes de regresso, segundo especialistas, terá perdido para sempre o desejo por aventuras perigosas depois das lições cruéis de uma guerra real. Eles sabem que em seus países as agências de segurança são eficazes, e o número de confederados confiáveis é imensamente pequeno.
Obviamente, a ameaça permanecerá mesmo que apenas algumas dessas pessoas continuarão sendo perigosas. Com seus passaportes, eles realmente podem se mover livremente na Europa e nos Estados Unidos. Segundo o ex-analista da CIA, Michael Scheuer, “eles regressam para casa com uma lista de contatos de camaradas mujahidin que podem tanto aconselhar como prestar ajuda financeira”.
Hoje em dia, para um “cidadão europeu de sangue não-europeu” o caminho para os cuidados de serviços secretos começa no momento em que ele se manifesta, por exemplo, ao comprar um bilhete para Istambul. Se ele voltar, ele será vigiado até o fim da vida. Por todo o mundo.
Desde o início da guerra global contra o terrorismo o sistema de luta contra seus potenciais portadores também se tornou global. E está constantemente a ser melhorado. Desde o início do século, os militantes conseguiram apenas uma vez demonstrar suas capacidades quando, em 2004, eles realizaram atentados em Madrid exatamente 911 dias após o chamado “9/11” – os atentados de 11 de setembro de 2001 em Nova York. Já em 2005, nos atentados de Londres, foi implementada apenas uma parte dos planos maliciosos. Hoje em dia, serviços de segurança, com raras exceções, neutralizam esses ataques em conjunto com bastante sucesso. Nem vale a pena falar do Ocidente quando parte dos talibãs, por sua própria admissão, se mudaram para guerrear na Síria porque as agências de inteligência paquistanesas não lhes permitiam fazer isso em casa.
As ameaças de “jihad” no Ocidente, como sempre, são evidência de mais uma derrota de seus apoiantes no Oriente. Assim, em 20 de novembro a agência Reuters transmitiu da Síria a confissão de uma fonte anônima na Frente al-Nusra: “O regime (de Bashar al-Assad) tem mais chances de ganhar.” Não é surpreendente: a implementação na prática de ideias estranhas e cruéis de ordem mundial aqui também levou inevitavelmente a elas serem rejeitadas.
Finalmente, não devemos esquecer que estão agora voltando para casa também os agentes especiais de quase todos os países europeus, com experiência em combate de luta contra o terror em suas fortalezas. Policiais assim já não podem ser apanhados de surpresa.
E as expressões de preocupação dos serviços secretos em nossos tempos agitados são uma advertência útil de que devemos permanecer atentos. O tempo de terroristas, infelizmente, ainda não passou. Mas a era do caos, felizmente, ainda não chegou.
Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Quem são os rebeldes na Síria?

0 comentários
 
A transformação da revolução síria em jihad é um fato consumado. A maioria dos que foram apresentados pelo Ocidente como “forças laicas” que combatem sob os slogans da “liberdade e democracia” pela “libertação da Síria de um regime tirânico” neste momento já declararam abertamente a sua unidade com a Al-Qaeda ou então têm pontos de vista semelhantes sobre o futuro desse país.
 
No dia 24 de setembro em Alepo 13 grupos islamitas, incluindo a Jаubhat al-Nusrah, uma filial da Al-Qaeda, anunciaram a sua fusão numa nova aliança – a Coalizão Islâmica, e a sua ruptura total com a oposição “laica” apoiada pelo Ocidente e representada pela Coalizão Nacional Síria da Oposição e das Forças Revolucionárias e pelo seu Exército Livre da Síria (ELS).
 
Isso foi o fim definitivo do mito difundido no Ocidente sobre a unidade existente no ELS. A coalizão incluiu as “unidades militares” mais operacionais do ELS: o Ahrar ash-Sham e o Liwaa at-Tawheed. Além disso, a Coalizão Islâmica recusou o auxílio do Ocidente. A declaração pela Al-Qaeda de uma guerra aberta pelo poder na Síria foi uma notícia desagradável tanto para os EUA como para a Arábia Saudita.
 
A resposta dos sauditas era previsível. No dia 29 de setembro outros 43 destacamentos islamitas anunciaram, já às portas de Damasco, a criação do Exército do Islã (Jaysh al-Islam). O comandante desse “exército” passou a ser Zahran Alloush, antigo comandante do grupo Liwaa al-Islam. A sua “brigada” também fez anteriormente parte do ELS. Agora é precisamente o Exército do Islã que é apresentado pela Arábia Saudita como a força principal da oposição que poderá vencer tanto o regime de Assad como a Al-Qaeda. Será que consegue?
 
Mesmo para o grupo de combatentes da região de Damasco a criação do Exército do Islã não terá qualquer importância estratégica séria: ele continua a ser apenas mais um dos vários grupos aqui presentes. Nem as suas forças aumentaram. As quarenta “brigadas” e “batalhões” referidos na sua declaração já existiam na realidade sob a bandeira do Liwaa al-Islam. Os nomes de dois ou três eram até então completamente desconhecidos e as restantes “novas brigadas” são pouco numerosas.
 
Mas será possível que o Exército do Islã atraia para as suas fileiras milhares de verdadeiros patriotas sírios cansados do domínio do terror e da injustiça? Dificilmente.
 
Numa recente entrevista ao canal televisivo Al Jazeera, Zahran Alloush expressou abertamente o seu ponto de vista sobre o futuro da Síria. Na sua opinião ele consiste no “restabelecimento do Império dos Omíadas” (o segundo califado islâmico com capital em Damasco) e na “limpeza” da Síria dos iranianos, xiitas e alauitas. Tal como a maioria dos líderes rebeldes, ele considera as minorias religiosas da Síria como infiéis (cafres) que devem aceitar a sua interpretação salafita do Islã ou ser mortos. Relativamente a uma sociedade civil e à democracia Alloush foi ainda mais determinado: “O Islã não pode chegar ao poder pela democracia, as uvas não podem crescer dos espinhos. Tal como a verdade não pode ser misturada com a mentira, assim o Islã não pode conviver com o secularismo”.
 
Parece que o projeto saudita em criar a sua versão de um “exército de libertação” na Síria ainda é mais utópico que o projeto ocidental do desmembrado ELS. A história da Síria lembra cada vez mais a substituição regular e inútil de “patrocinadores” no Afeganistão. Neste país é evidente o resultado de um fluxo interminável de dinheiro e armas para todas as partes em confronto: é uma guerra sem fim à vista. Será que mais uma “guerra infindável” é precisamente o tal objetivo estratégico?
 
Os comandantes operacionais gostam desse tipo de objetivo. Segundo declarou um alto dignitário ocidental, “o aspecto militar (da criação do Exército do Islã) não tem importância. Esse passo é político. Todos esses novos grupos rebeldes apenas alteram os seus nomes e criam novas estruturas dirigentes. Isso faz parte dos jogos políticos internos cujo objetivo principal é a luta pelos recursos”.
 
Assim, as direções dos novos “exércitos” recebem grandes fortunas, os combatentes das fileiras – a morte, e a população da Síria – sofrimento e medo. E não haverá quaisquer negociações enquanto a Síria não se tornar num emirado islâmico da Al-Qaeda ou em um “califado” salafita.
 
Claro que isso não irá acontecer, mas enquanto se investe na guerra haverá sempre motivos para continuá-la.
Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

Ocidente rejeita "lista de compras" de armas da Síria

0 comentários
 
As potências ocidentais vão rejeitar um pedido da Síria para transportar material relativo a armas químicas, alegando que os blindados e outros equipamentos envolvidos poderiam ser usados para combates da guerra civil em curso, disseram diplomatas à Reuters.
O governo do presidente Bashar al-Assad apresentou o que enviados de dois governos ocidentais disseram ser uma "longa lista de compras" destinada a equipar e proteger comboios rodoviários de Damasco à costa, passando por zonas de conflitos.
Segundo essas fontes, a Opaq, agência internacional que supervisiona o desamamento químico sírio, vai rejeitar o pedido argumentando que a maior parte dos itens pode ter uso no conflito contra os rebeldes. "Não há forma de que o regime seja abastecido com equipamentos que poderiam ser usados pelo Exército para matar mais sírios inocentes", disse um diplomata. "Isso não vai acontecer."
Diplomatas dizem que em 21 de outubro a Síria pediu à Opaq dezenas de veículos blindados, geradores e cozinhas de campanha, como parte do equipamento necessário para retirar 1,3 mil toneladas de produtos químicos da localidade portuária de Latakia, como forma de cumprir um acordo internacional destinado a neutralizar o arsenal químico do governo de Bashar al-Assad.
O governo sírio também solicitava novos canais de comunicação entre Damasco e as cidades litorâneas, para melhorar a segurança nas rodovias pelas quais deverão passar dezenas de contêineres com material bélico. Damasco e o litoral são bastiões da seita minoritária alauíta, mas os rebeldes ligados à maioria sunita ameaçam as comunicações rodoviárias entre as duas áreas.
Um diplomata de outra potência ocidental disse, comentando o pedido sírio: "Eles não vão conseguir isso de nós, não acho que a ONU nem a União Europeia, que aplicou sanções, tampouco aceitarão isso".
A chancelaria síria não respondeu a um pedido para comentar o assunto, e não está claro se a rejeição ocidental ao pedido poderá retardar o processo de neutralização do arsenal químico de Assad. As potências ocidentais, que financiam a operação, acreditam que a Síria pode transferir o material sem a necessidade de equipamentos adicionais que tenham claros usos militares.
 
Fonte: Reuters
Continue Lendo...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Liquidação das armas químicas na Síria: ainda falta o mais difícil

0 comentários
 
Terminou na Síria a segunda fase da missão de destruição das armas químicas. A terceira fase promete ser a mais complexa e a mais longa.
Segundo o plano elaborado para a destruição das armas químicas, as autoridades sírias tinham de destruir até 1 de novembro todas as instalações para o fabrico destas armas e dos meios para o seu transporte. Foi o que aconteceu. Agora falta destruir mais de mil toneladas de substâncias tóxicas e seus precursores, assim como de mais de mil munições desarmadas, nomeadamente mísseis e minas. Essa é precisamente a terceira etapa da missão. Segundo o plano, a mesma deverá se prolongar até 30 de junho de 2014. Os peritos não têm dúvidas que a comunidade internacional irá enfrentar muitos problemas durante essa etapa. Andrei Baklitsky, representante do Centro de Estudos Políticos, comenta:
“Todos sabiam desde o início que a destruição das armas químicas seria uma tarefa complexa. Ninguém tinha grandes ilusões. Em território sírio existe uma grande quantidade de armas químicas. Surge uma questão lógica relativamente à sua destruição. Como o prazo até meados de 2014 foi desde o início bastante ambicioso, parte das armas químicas terão mesmo de ser destruídas em território sírio. Se trata, em primeiro lugar, das munições de artilharia, não faz muito sentido transportá-las, nem há grandes possibilidades. Elas serão destruídas no local, provavelmente com recurso a instalações móveis. A construção de grandes fábricas na Síria é pouco provável devido à guerra civil.”
Os peritos dizem que o sarin será destruído pelo método de combustão a elevadas temperaturas. Essa tecnologia é bastante complexa, por isso muitos peritos são bastante céticos quanto à ideia da sua instalação em território de um país em guerra.
O editor principal da revista Arsenaly Otechestva (Arsenais da Pátria) Viktor Murakhovsky comenta:
“Eu penso que, neste momento, é realmente problemático realizar o desmantelamento das armas químicas em território sírio, em primeiro lugar do ponto de vista da segurança. Entretanto temos de entender que os trabalhos de destruição dos equipamentos, necessários para o fabrico de armas químicas, não irão necessitar de muito tempo porque aqui são aplicados processos puramente mecânicos. Já a destruição das munições armadas e das próprias substâncias tóxicas representam um problema sério. Se estimarmos os gastos totais com o processo de destruição, sem ter em conta o transporte para um outro país, eles representam cerca de um bilião de dólares.”
Segundo alguns dados, as armas químicas sírias podem ser transportadas para a Albânia para a sua destruição. Além disso, não é de excluir a possibilidade de os arsenais de armas químicas sírias possam ser recebidos na Bélgica e na França para a sua destruição.
Outro aspeto do problema é o financeiro. A destruição dos arsenais químicos sírios, segundo indicam os peritos, irá exigir somas avultadas que Assad simplesmente não tem. Portanto terá de ser a comunidade internacional a pagar, ou mais precisamente os seus membros mais destacados, incluindo a Rússia e os EUA.

Mas os países-patrocinadores desse processo, como podemos constatar, estão dispostos a esse esforço financeiro acrescido, porque a internacionalização do conflito na Síria e as consequências de uma intervenção no mesmo dos EUA e dos seus aliados europeus seriam cem vezes mais caros para a comunidade internacional.

Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Assembleia da Otan pede que não se descarte uso da força contra Síria

0 comentários
 
A Assembleia Parlamentar da Otan condenou nesta segunda-feira o uso indiscriminado da força pelo regime sírio e pediu à ONU que esteja disposta a usar medidas contundentes se Damasco não destruir seu arsenal químico.
 
A Assembleia aprovou uma resolução sobre a Síria na qual pede ao Conselho de Segurança da ONU que, caso o país não acate a resolução que determina a destruição de seu arsenal químico, sejam "tomadas medidas conforme o capítulo VII da Carta da ONU", que contempla inclusive a possibilidade de uma intervenção militar.
 
Nesse documento, aprovado no encerramento do 59º encontro anual da assembleia, realizado em Dubrovnik, na Croácia, a Otan lembrou que a guerra síria causou mais de cem mil mortos e mais de dois milhões de refugiados e deslocados.
 
Mais de 300 parlamentares de países-membros da Aliança condenaram "o uso brutal e indiscriminado da força contra civis inocentes e as violações extensas e persistentes dos direitos humanos pelo regime de Bashar al Assad e outras partes em conflito".
 
A resolução, aprovada por unanimidade, condena "de modo mais enérgico o uso de armas químicas contra a população civil nos subúrbios de Damasco em 21 de agosto, que deixou mais de mil mortos e milhares de feridos, incluídos bebês, crianças e mulheres".
 
O documento convoca as partes em conflito a acatar o processo de paz de Genebra e a buscar uma solução negociada ao conflito.
 
Em outra das resoluções aprovadas no final dos quatro dias de reuniões, a Assembleia cobra apoio político e econômico inequívoco ao Afeganistão depois da retirada das tropas da Otan ano que vem.
 
Os parlamentares pediram que seus governos destinem às Forças Nacionais Afegãs de Segurança (ANSF) parte do dinheiro que será economizado pelo fechamento da missão internacional.
 
"A estabilidade de longo prazo no Afeganistão depende do contínuo progresso político, social e econômico e a capacidade das ANSF de refletirem e protegerem a diversidade da população afegã", indicou a resolução.
 
Esse texto apoia as negociações, inclusive com os talibãs e outros grupos rebeldes, para encontrar uma solução pacífica, desde que desistam do terrorismo e respeitem a Constituição do país.
 
Os parlamentares advertiram do perigo que representa para a segurança energética de muitos países a "revolução energética" que vivida nos EUA e no Canadá, em referência à crescente extração de gás de xisto nos dois países norte-americanos.
 
Isto poderia baratear os preços da energia para a Europa, onde essas técnicas não são usadas por causa da oposição da opinião pública baseada à proteção do meio ambiente.
"A Europa poderá enfrentar um potencial choque competitivo se seus preços ficarem muito mais elevados que os da América do Norte", adverte a resolução.
 
Fonte: EFE

Continue Lendo...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

UE fornecerá dez veículos blindados para ajudar Opaq na Síria

0 comentários
 
A União Europeia fornecerá dez veículos blindados para ajudar aos inspetores e técnicos da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) em seu trabalho na Síria, informou nesta sexta-feira o porta-voz das Relações Exteriores do Executivo da comunidade, Michael Mann.
 
A entrega do material é fruto de um contrato assinado hoje, cujo valor beira os 2 milhões de euros, disse Mann.
 
Ele detalhou que oito dos veículos "chegarão na semana que vem a Beirute para serem levados de barco até a Síria". Os outros dois percorrerão o mesmo trajeto "pouco depois".
 
Além disso, lembrou que a UE já havia fornecido no último ano outros 25 veículos blindados, por isso a contribuição total chega a 35 veículos.
 
Do ponto de vista econômico, a contribuição sobe para cerca de 7 milhões de euros.
 
O porta-voz explicou que o material faz parte da assistência global que a comunidade promove para ajudar a eliminar as armas químicas na Síria.
 
Além de veículos, a ajuda inclui a entrega de "mapas detalhados" da missão, que a União enviou tanto à ONU como à Opaq, acrescentou Mann.
 
O porta-voz lembrou, nesse contexto, que a UE dispõe de um serviço de informação e ajuda encarregado de transmitir aos Estados-membros os pedidos da Opaq.
 
Essa ajuda se inscreve no objetivo de "fazer tudo que for o possível para encontrar uma solução na Síria", ressaltou, indicando que a UE seguirá insistindo na necessidade de realizar uma conferência internacional de paz em Genebra "o mais rápido possível para dar fim à luta".
 
Fonte: Folha
Continue Lendo...

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Rússia envia "Azov" devolta ao Mediterrâneo.

0 comentários
 
O "Azov" é um navio de desembarque e vai retomar a sua missão como parte da força-tarefa naval russa no Mediterrâneo , depois de um curto período de treinamento no Mar Báltico , disse um porta-voz da Frota do Mar Negro .
O navio da classe Ropucha -II, participou nos últimos exercícios russo-bielorrusso Zapad - 2013 , e deixou a base Baltiisk na terça-feira (08) . O navio é esperado para chegar no porto de Sevastopol na península da Criméia na Ucrânia no início de novembro.
"Durante a viagem, o navio fará escala no porto espanhol de Ceuta para reabastecer seus alimentos , combustível e água . Depois disso, o "Azov" vai retomar suas tarefas como parte de força-tarefa russa no Mediterrâneo" , disse o capitão Vyacheslav Trukhachev .
A Rússia começou a sua escalada militar no Mar Mediterrâneo ano passado para proteger os seus interesses na região. O Kremlin disse mais tarde que a implantação da força-tarefa naval na região foi motivada em parte pela crise síria .
Desde 1 de Maio , todos os navios de guerra russos na região foram agrupados em um único grupo de trabalho sob o comando da zona marítima.
O "Azov" foi um dos primeiros navios a se juntar ao grupo do Mediterrâneo , que consiste de vários navios de guerra e um número de embarcações auxiliares liderados pelo navio que capitaneia a Frota do Mar Negro, o cruzador lança-mísseis Moskva .
 
Fonte: GBN com Ria Novosti
Continue Lendo...

Exército israelense dispara contra Síria

0 comentários
 
O exército israelense disparou nesta quarta-feira contra território sírio depois que duas bombas caíram na Colinas de Golã e feriram um soldado.
 
Os dois projéteis caíram nesta manhã no norte do planalto, que Israel ocupou a Síria em 1967, segundo fontes militares em um ataque não deliberado.
 
Desde que a guerra civil síria eclodiu, há dois anos, houve vários impactos de projéteis, sobretudo quando os confrontos armados entre insurgentes e forças do presidente sírio, Bashar al Assad, se aproximam da linha fronteiriça.
Nos últimos dias foram retomados os combates na parte síria do planalto, o que aumentou rapidamente o número de feridos que buscam assistência em Israel e de refugiados.
No último ano, mais de uma centena de sírios, entre eles um número indeterminado de rebeldes, receberam assistência médica em hospitais da Galileia e em um centro médico de campanha aberto pelo exército em Golã.
Além disso, 18 civis sírios cruzaram ontem para Israel na busca de refúgio, mas foram devolvidos pouco depois.
Pelas repercussões que poderia ter para a estabilidade regional, o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tenta permanecer oficialmente à margem do conflito na Síria, país com o qual assinou um acordo de não beligerâncias em 1974.
 
No entanto, Israel interveio militarmente na Síria desde 2011 em pelo menos três vezes, segundo veículos de imprensa internacionais, para destruir equipamentos militares avançadas que supostamente seriam entregues à milícia xiita libanesa Hezbollah.
 
Fonte: EFE
Continue Lendo...

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Rússia e EUA concordam sobre como Síria deve eliminar armas químicas

0 comentários
 
Rússia e Estados Unidos concordam sobre como eliminar as armas químicas da Síria, disse o presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira, após reunião com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
"Nós temos um entendimento comum sobre o que precisa ser feito e como. Estou muito feliz que o presidente (Barack) Obama esteja tomando essa posição (sobre as armas químicas)", disse Putin a jornalistas no final do cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico na ilha indonésia de Bali.
Especialistas internacionais encarregados de iniciar o processo de verificação e eliminação das armas químicas chegaram à Síria no início deste mês. A Rússia, aliada de longa data da Síria e fornecedora de armas ao país, se ofereceu para ajudar no processo de destruição.
Putin disse que acredita que os peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) será capaz de realizar o objetivo de eliminar as armas químicas da Síria dentro de um ano.
"Nós e os norte-americanos, toda comunidade internacional, confiamos neles", disse ele. "Se eles estão dizendo que é possível fazer isso em um ano, então que assim seja."
A equipe de especialistas, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem o objetivo de supervisionar a destruição da linha de produção de armas químicas da Síria e equipamento de mistura a partir de 1º de novembro, e lidar com todos os materiais de armas químicas até o final de junho de 2014.
Putin elogiou a Síria pela cooperação com o plano para destruir seu arsenal químico, um acordo mediado por Moscou e Washington no mês passado em meio a uma possibilidade de ataques militares dos EUA contra as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.
 
Fonte: Reuters
Continue Lendo...

ONU enviará 100 inspetores de armas químicas à Síria

0 comentários
 
A ONU enviará cerca de 100 especialistas à Síria, que deverão permanecer um ano no país para supervisionar a destruição de armas químicas, em uma missão que representa um risco sem precedentes, anunciou nesta segunda-feira o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
 
A missão "buscará conduzir uma operação que por suas características, para dizer simplesmente, jamais foi empreendida", disse Ban em relatório entregue ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
 
Uma equipe formada por especialistas das Nações Unidas e da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW) ficará encarregada de destruir o arsenal químico do regime de Bashar al Assad, cumprindo a resolução do Conselho de Segurança aprovada no dia 27 de setembro.
 
A decisão de enviar a equipe de especialistas à Síria foi possível após um acordo entre Estados Unidos e Rússia, que se seguiu ao ataque químico contra um subúrbio de Damasco, em agosto passado, que matou centenas de civis.
 
Um pequeno grupo de especialistas da OPCW já está na Síria para iniciar a destruição das instalações de produção de armas químicas.
 
Por recomendação de Ban, o grupo precursor será reforçado por dezenas de especialistas, que permanecerão na Síria por no máximo um ano. A missão terá seu quartel-general em Damasco e uma base em Chipre.
 
Com base no acordo russo-americano, aprovado pela OPCW e pelo Conselho de Segurança, as armas químicas na Síria deverão estar destruídas até meados de 2014.
 
Ban destacou a grande ameaça que representa para os especialistas e os civis as cerca de mil toneladas de gases sarin e mostarda, além de outros produtos químicos do arsenal sírio.
 
As armas são "perigosas de manipular, perigosas para o transporte e perigosas para serem destruídas".
 
"Minhas duas maiores prioridades são a eliminação do programa de armas químicas sírias e a segurança do pessoal da missão, que foi voluntário para realizar esta vital mas perigosa tarefa", destacou o secretário-geral.
 
Fonte: AFP
Continue Lendo...

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Síria: o desafio da destruição de armas químicas em plena guerra

0 comentários
 
Uma organização internacional até agora pouco conhecida será responsável, nos próximos meses, pela difícil tarefa de destruir o arsenal de armas químicas da Síria.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, em sua sigla em inglês), com sede na Holanda, recebeu um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer um comitê especial e realizar o que tem sido descrito como uma "missão incrivelmente difícil".
 
No domingo, a equipe de cerca de 20 especialistas em desarmamento da OPCW relatou que o trabalho havia começado.
A tarefa inclui a destruição de mais de 1.000 toneladas de gás sarin, gás mostarda e o agente nervoso mais potente que se conhece, o gás VX, que acredita-se também ser produzido pela Síria.
Não foi revelado em qual dos 19 locais nos quais o governo sírio armazena armas químicas foi iniciada a operação.
O que se sabe é que a destruição das armas não vai ser fácil, porque vários desses lugares estão no meio de zonas de combate devastados pela guerra civil.
Força e química
O primeiro passo, que deverá ser completado nas próximas semanas, é a remoção de máquinas e equipamentos utilizados para a produção de armas e para abastecer mísseis e bombas com gases tóxicos.
"Nesta primeira fase, talvez a única coisa necessária seja força bruta", explica o especialista em assuntos diplomáticos da BBC, Jonathan Marcus.
"Os principais componentes das instalações de produção podem ser destruídos ou inutilizados com força. E o mesmo é feito com os lugares onde o enchimento das bombas era feito", acrescenta o correspondente.
Bombas ou projéteis vazios podem ser esmagados com um veículo pesado ou marretas.
O segundo passo é a neutralização das enormes reservas de compostos químicos que são a base para a criação de gases.
Essa tarefa pode ser cumprida através de vários métodos.
Os componentes podem ser incinerados a temperaturas elevadas para destruir a toxicidade dos agentes. Ou, então, neutralizados pela adição de água ou de algum outro produto, como soda cáustica.
Quando às armas químicas já carregados com explosivos, devem ser tomadas precauções adicionais.
Uma solução é efetuar a destruição em unidades móveis, que podem ser levadas para o local onde as armas estão armazenados, evitando assim o risco de se transportar munição carregada por uma zona de guerra.
Nessas unidades móveis, produtos químicos podem ser eliminados com o uso de explosivos dentro de uma câmara blindada.
A explosão destrói tanto as munições como os agentes químicos.
Outro método é a chamada tecnologia de detonação quente, através da qual as munições são colocadas em uma câmara com temperaturas de cerca de 550° C, o suficiente para destruir tanto a arma como seu conteúdo químico.
Sem precedente
De acordo com a OPCW, os peritos estão trabalhando em três frentes no momento: a verificação das informações dadas pelo governo sírio, a segurança das equipes de inspeção e os acordos práticos para a implementação do plano de destruição.
E, como dizem os analistas, o maior desafio não será a destruição em si, mas sim ter acesso aos armamentos com garantia de integridade física para as equipes da organização.
Esta é a primeira vez que a OPCW tenta destruir um arsenal químico no meio de uma guerra civil, e o mandato da ONU prevê que a remoção esteja concluída até meados de 2014.
A destruição é realizada após o ataque letal com armas químicas em agosto passado. Foto: ReutersJonathan Marcus sublinha: "Tudo isso é território inexplorado. É um programa sem precedentes e planejado às pressas para remover o arsenal químico de um país em meio a uma sangrenta guerra civil."
"Não é de admirar que muitos especialistas se mostrem tão céticos. O verdadeiro teste sobre a vontade das autoridades sírias de implementar este acordo está apenas começando", acrescenta .

Outros métodos

No passado, a tarefa de eliminar as armas químicas era mais simples: os armamentos eram jogados no mar.
De acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos, publicado em 2007, foi assim que, da Primeira Guerra Mundial até a década de 1970, os Estados Unidos se livraram de milhares de munições químicas.
Em 1964, por exemplo, o Exército americano derramou no Atlântico 1.700 projéteis de 75mm carregados com gás mostarda, até então armazenados no Arsenal de Edgewood, em Maryland.
Em 1970, o Exército se livrou de 12.508 foguetes M55 com gás sarin também descartando-os no mar, a 400 quilômetros do Cabo Kennedy, na Flórida.
Há também o método usado no Iraque, em 1990: explosões controladas em poços profundos, o que também foi descartado no caso da Síria, por conta do risco envolvido para cidades próximas ao local de detonação.
Hoje, a destruição de gás venenoso é muito mais complicada: a Convenção sobre Armas Químicas proíbe que armamentos sejam queimados em valas abertas, enterrados ou descartados no mar.
E no meio de uma guerra civil, muitos acreditam que a tarefa na Síria poderia ser quase impossível.
Como disse à BBC Ake Sellstrom, inspetor-chefe de armas da ONU, "a tarefa é viável , mas vai ser muito estressante".
 
Fonte: BBC Brasil
Continue Lendo...

domingo, 6 de outubro de 2013

Teerã autoriza instalação de caças sírios no Irã

0 comentários
 
A revista alemã Der Spiegel informou hoje (06) que, segundo os serviços de informação alemães, o Irã havia permitido ao governo sírio instalar seus caças no território iraniano.
 
No respetivo informe afirma-se que o Irã e a Síria celebraram em novembro de 2012 um acordo que permite ao presidente da Síria, Bashar Assad, "instalar uma parte considerável de sua Força Aérea no territorio iraniano, para poder utilizá-la em caso de necessidade".
 
Além disto, antes se informou que o Irã havia enviado para a Síria unidades de elite da Guarda Republicana para ajudar o governo de Damasco em sua guerra contra os insurgentes.
 
Fonte: Voz da Rússia
Continue Lendo...

Especialistas internacionais começam a destruir arsenal químico da Síria

0 comentários
 
A equipe de especialistas internacionais que está na Síria começou neste domingo a "destruir" parte do arsenal químico do regime de Bashar al Assad, disse à agência EFE um representante da missão conjunta da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) e da Organização das Nações Unidas (ONU). A fonte, que pediu o anonimato, assinalou que, durante o dia de hoje, os investigadores têm programado "destruir parte das armas armazenadas e dos equipamentos para sua produção".
Este é o primeiro dia em que os inspetores se dedicam à tarefa, segundo a fonte, que não quis detalhar o local exato em que estão trabalhando por "motivos de segurança". Durante os primeiros dias de sua missão, a equipe técnica trabalhou em verificar a informação proporcionada pelo governo sírio, a segurança das equipes de inspeção e a disposição para implantar o plano que estabelece a destruição do arsenal químico durante a primeira metade de 2014.
Os inspetores chegaram na última terça-feira a Damasco para aplicar um plano estipulado pela comunidade internacional e ratificado pela ONU, após o acordo feito "na última hora" pelos Estados Unidos e pela Rússia para evitar uma intervenção militar.
A Convenção para a Destruição de Armas Químicas estabelece que seus Estados membros (a Síria aderirá no dia 14) são responsáveis pela segurança dos investigadores da Opaq, assim como pelos custos da destruição do armamento.
 
Fonte: EFE
Continue Lendo...

sábado, 5 de outubro de 2013

ONU vê avanço na destruição de arsenal sírio

0 comentários
 
As Nações Unidas afirmaram ontem que o regime de Bashar Assad está cooperando para se desfazer de suas armas químicas, conforme prevê o acordo firmado por americanos e russos que foi chancelado, na semana passada, pelo Conselho de Segurança da organização. Inspetores internacionais dizem ter obtido um "encorajador progresso inicial" em sua missão.
Os funcionários da Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq) preveem que, dentro de uma semana, terão início as visitas a locais que fazem parte do programa militar clandestino de Assad. Ontem, um novo time de inspetores desembarcou em Damasco para iniciar os preparativos de uma ampla operação para desmantelar e, ao final, destruir todas as armas de destruição em massa do regime sírio.
Segundo o acordo entre as grandes potências e Assad, até o dia 9 de novembro os inspetores devem ter pronto o inventário completo do arsenal químico da Síria. A localização, o desmantelamento e a eliminação das armas ocorreriam nos oito meses seguintes. Americanos e europeus deixam claro que, caso Damasco não coopere, os preparativos para uma intervenção militar contra o regime serão retomados.
Os inspetores em território sírio comunicaram os sinais de avanço ontem, após reuniões com autoridades de Damasco. Segundo um comunicado, os documentos "parecem promissores", embora sejam necessários mais estudos. "Algumas perguntas continuam sem resposta", ponderou ainda a equipe da ONU.
Por enquanto, estão na Síria 19 inspetores da Opaq e outros 14 funcionários das Nações Unidas. No entanto, dentro de uma semana, a missão deve somar 100 pessoas.
A pressão sobre a Síria cresceu após o ataque com gás sarin na periferia de Damasco, no dia 21 de agosto. Americanos, europeus, ONGs e países da região acusam o governo Assad de ter cometido o crime, que deixou mais de mil mortos. Do outro lado, a Síria e a Rússia - sua principal aliada entre as grandes potências - culpam os rebeldes, que estariam tentando culpar o regime sírio.
Em resposta à tragédia, os EUA, juntamente com a França, iniciaram preparativos para lançar uma operação militar contra alvos sírios. A ofensiva foi suspensa após Washington ter aceitado um acordo, sob mediação da Rússia, segundo o qual o governo de Assad reconheceria oficialmente a posse do arsenal e abriria mão de suas armas químicas.
A Opaq nunca trabalhou com um cronograma tão apertado - 9 meses. Estima-se que a Síria tenha mil toneladas de agentes químicos, que os funcionários terão de eliminar em meio a uma sangrenta guerra civil.
Fonte: Estadão
Continue Lendo...

Os jihadistas na Síria

0 comentários
 
Vladimir Putin afastou, com brio e sem hipocrisia, a sombria ameaça que pairava sobre a Síria: o tirano Bashar Assad não poderá mais utilizar os gases tóxicos contra a rebelião. No futuro, Assad matará seus inimigos com bombas e metralhadoras.
Mas quem são os inimigos de Assad? Há dois anos e meio, quando as multidões pegaram em armas para rechaçar o ditador sírio, as coisas eram claras: um líder cruel reinava em Damasco. Contra ele, revoltaram-se estudantes e trabalhadores. O "bem" e o "mal" eram distintos.
Abaixo o tirano! Infelizmente, ao longo dos meses, esse límpido esquema foi se toldando. A guerra mudou, mudaram os atores, os chefes, os pilotos e as cores. Com a chegada incessante de jihadistas procedentes de todos os países muçulmanos e do cerco à cidade de Homs, os protagonistas já não são os mesmos.
Em alguns meses, será preciso inclusive mudar o discurso. Não se falará mais do confronto entre o tirano Assad e os rebeldes democráticos do Exército Sírio Livre (ESL), mas da guerra entre o regime de Bashar Assad e os islâmicos radicais. O Ocidente terá, então, de escolher não mais entre o "bem" (a democracia) e o "mal" (a tirania), mas entre a peste e a cólera, ou seja, entre um tirano detestável e terroristas assassinos.
Há uma semana, o jornal Al Hayat anunciou que os líderes dos grupos armados no norte da Síria pretendem unir suas forças e fundar o Exército de Maomé, com um efetivo de 50 mil homens, reagrupando apenas os "filhos da religião sunita". Outro sinal: no início de agosto, jihadistas pertencentes ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante (a Al-Qaeda no Iraque) e a Frente Al-Nusra (ligada à Al-Qaeda) apoderaram-se de cerca de dez cidades controladas pelo regime sírio.
Nos dias seguintes, os soldados de Assad contra-atacaram e reconquistaram cidades perdidas. No entanto, o que surpreendeu foi que as brigadas do ESL recusaram-se, na ocasião, a apoiar os jihadistas. Esses incidentes estão se multiplicando. É como se agora as armas da guerra contra Assad não estivessem mais nas mãos do ESL, mas nas dos islamistas mais ou menos afiliados à Al-Qaeda. Por outro lado, o ESL tornou-se uma "farsa", afirmam em Damasco.
Evidentemente, Londres, Paris e Washington não ignoram nenhum detalhe dessas mudanças. Seus governos sabem que a "revolução síria" foi sequestrada pelos jihadistas, o que explica, certamente, os titubeios da diplomacia ocidental.
A temível questão que se coloca é: devemos amar os "rebeldes"? Não se tratará da ideia tresloucada de fornecer armas aos rebeldes com o risco de que elas caiam nas mãos da Al-Qaeda? Os americanos não esquecerão jamais que Bin Laden recebeu a ajuda dos EUA durante a guerra da Rússia no Afeganistão.
São verdades duras. Elas circulam, mas ninguém ousa expressá-las em voz alta, só algumas raras pessoas. Como, por exemplo, um repórter do jornal Le Figaro, Renaud Girard, que levanta, em seu último artigo, a questão à qual ele mesmo responde, sem rodeios: "Nosso principal inimigo na Síria é o jihadismo".
 
Fonte: Estadão
Continue Lendo...

Síria entrega novos dados sobre seu programa de armas químicas

0 comentários
 
A Síria entregou a peritos internacionais dados adicionais sobre seu programa de armas químicas, indo além da declaração de 21 de setembro sobre seu arsenal de gases venenosos, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira.
A equipe consiste de especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas, de Haia, Holanda, com a ajuda de pessoal da ONU. Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU exigiu a eliminação do arsenal químico da Síria.
 
O porta-voz da ONU, Martin Nesirky, disse que o diretor-geral da organização, Ahmet Uzumcu, informou o conselho executivo da entidade que a Síria havia entregue novos detalhes sobre o programa.
 
"O material adicional está sendo revisado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas", declarou Nesirky. Ele afirmou que Uzumcu deve atualizar os países membros da organização na terça-feira. Nesirky não deu detalhes sobre os novos dados.
 
Diplomatas ocidentais em Nova York dizem que o setor de inteligência de seus países estão analisando a declaração sobre o programa de armas químicas da Síria enviada pelo presidente sírio, Bashar al-Assad, em 21 de setembro.
 
O conteúdo da declaração não foi divulgado publicamente.
 
Fonte: Reuters
Continue Lendo...

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Sistema S-300 pode fazer frente a ataque da Otan

0 comentários
 
Mísseis russos S-300 podem já estar a postos para defender o regime de Bashar al-Assad na Síria, representando sérios problemas a qualquer ação da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
 
Os sistemas russos S-300 são altamente móveis e capazes de atingir diversos alvos simultaneamente, característica essencial no combate a ataques de aeronaves e mísseis em grande escala.
 
Durante a última cúpula do G20 em São Petersburgo, o presidente russo Vladímir Pútin declarou a jornalistas que já está ajudando o país árabe, enviando para lá armamento. De acordo com o jornal inglês “Daily Telegraph”, alguns componentes do escudo de defesa S-300 já foram entregues à Síria, embora o jornal afirme não estar claro se o sistema completo foi fornecido.
 
Apesar de um relatório corporativo lançado há cerca de dois meses pela fabricante de armas MMZ Avangard indicar que a companhia não forneceria mais o equipamento até pelo menos junho de 2014 devido à situação instável da região, um ex-comandante das Forças Aéreas da Rússia declarou o contrário à agência Interfax no final de agosto.
 
“Os sistemas de defesa aéreos sírios podem responder apropriadamente a ataques dos Estados Unidos e de seus aliados da coalizão anti-Síria. Hoje, Damasco tem aproximadamente mil sistemas de mísseis de defesa aérea e mais de 5.000 armas de defesa aérea diversas”, disse.
 
O país árabe já estaria em posse de sistemas S-200, Buk-M1-2, Buk-M2E, Pantsir-S1E Neva e S-125M Pechora. O ex-oficial não confirma, entretanto, a existência dos S-300 em terras sírias.
 
“A Rússia não entregou esses sistemas aos sírios no passado, o que foi confirmado por altos oficiais, mas a Bielorrússia ou a China poderiam tê-lo feito entre 2010 e 2011”,completa.
 
Inadimplência
 
Em abril, o presidente russo já havia suspendido o fornecimento de armamentos. Uma fonte da indústria militar russa declarou ao jornal “Kommersant” que a interrupção aconteceu devido à falta de pagamento pela Síria.
 
O sistema S-300PMU2 Favorit é uma versão projetada para defender pontos estratégicos de importância militar contra ameaças aéreas. Ele possui uma área máxima de combate de 200 quilômetros e é mais eficiente contra alvos furtivos em baixas altitudes e em ambientes de difícil rádio interferência.
 
Para analistas militares russos, o S-300 Favorit tem grande potencial de exportação, pois seria o sistema de defesa aérea mais universal criado até hoje. Segundo eles, os S-300 superam seu homólogo norte-americano MIM-104 Patriot em muitas características cruciais.
Versões modificadas do S-300 são usadas na Rússia, Eslováquia, Bulgária, Croácia, Grécia, China, Vietnã, Venezuela, Argélia e em vários países da CEI (Comunidade dos Estados Independentes).
 
A história do sistema S-300
 
Um sistema terra-ar com alcance de 100 quilômetros começou a ser desenvolvido pela União Soviética no final dos anos 1960 devido ao risco crescente de ataques realizados por unidades aéreas. O projeto tornou-se prioritário após o míssil de cruzeiro lançado do ar ALKM ser introduzido na URSS, enquanto o Ocidente trabalhava no SAM Patriot.
Posteriormente chamado de S-300, o sistema de defesa antiaérea é o principal da Rússia desde 1975.
 
Fonte: Gazeta Russa
Continue Lendo...

domingo, 29 de setembro de 2013

Assad promete respeito a entrega de armas químicas da Síria

0 comentários
 
O ditador da Síria, Bashar al-Assad, prometeu respeito aos acordos da ONU (Organização das Nações Unidas) para entregar as armas químicas do país à comunidade internacional. A declaração foi feita em entrevista exibida neste domingo pela emissora italiana RaiNews24.
 
Os comentários de Assad são veiculados dois dias após o Conselho de Segurança das Nações Unidas adotar uma resolução que exige a entrega da armas químicas na Síria, proposta por Rússia e Estados Unidos. A medida, no entanto, não ameaça Damasco com uma ação militar automática caso descumpra o acordo.
 
Questionado se seu país se adequaria à decisão, o ditador respondeu que sim e disse que o apoio à resolução mostra a intenção síria de se desfazer de suas armas de destruição em massa.
 
"Nós nos juntamos ao acordo contra a aquisição e o uso de armas químicas mesmo antes dessa resolução ser aprovada. Vamos respeitá-la e nossa história demonstra que sempre respeitamos nossa assinatura em todos os tratados que firmamos".
 
Ele voltou a afirmar que deseja discutir uma solução política na Síria desde que os rebeldes abram mão de suas armas. E afirmou que poderia sair do cargo, mas não no atual momento do conflito.
 
"Se sair do meu cargo ajudasse a melhorar a situação, não teria problemas, mas agora tenho que seguir no meu posto. No meio de uma tempestade não se pode abandnar o barco".
 
E disse que a maioria dos países europeus não tem a capacidade necessária para desempenhar um papel importante nas negociações de paz sobre a Síria.
 
"Sinceramente, a maioria dos países europeus não tem a capacidade de desempenhar um papel em uma conferência de paz, já que não possui o que se necessita para ter sucesso nesse papel".
 
Assad, no entanto, não fez menção a nenhum país específico. Dos integrantes da União Europeia, Reino Unido e França são os que se envolveram ativamente na crise síria, em especial por pertencerem ao Conselho de Segurança da ONU. Tanto Londres como Paris são críticos do ditador e apoiam abertamente os rebeldes.
 
Por outro lado, o ditador considerou positiva a aproximação entre o aliado Irã e os Estados Unidos e vê a colaboração como uma forma de dar fim a conflitos no Oriente Médio.
 
"Se os americanos forem sinceros em sua aproximação com o Irã, os resultados serão positivos no que diz respeito à crise síria e todas as crises na região".
 
INSPETORES
 
Neste domingo, os inspetores da ONU começaram seu trabalho na periferia de Damasco para buscar novos vestígios de ataques químicos realizados na região. A nova missão foi iniciada na quinta e tem a intenção de investigar sete locais em que oposição e regime afirmam que foi usado gás venenoso.
 
Três destes locais estão localizados perto da capital: Bahhariyeh (22 de agosto), Jobar, um subúrbio ao norte de Damasco (24 de agosto), e Ashrafieh Sahnaya, na província de Damasco (25 de agosto). As demais áreas estão localizadas no norte do país.
 
Durante a sua atual missão, os especialistas "receberam vários documentos e amostras e realizaram várias entrevistas", segundo a ONU, que acrescentou em um comunicado que a equipe deve concluir seus trabalhos na segunda (30).
 
A missão acontece após a ONU afirmar que houve um ataque com gás sarin em Ghouta, região controlada por rebeldes na periferia de Damasco, em 21 de agosto. As Nações Unidas não citaram o número de mortos ou os responsáveis pelo ataque.
 
Estados Unidos, Reino Unido e França acusam Assad pelo ataque que, segundo Washington, deixou 1.400 mortos. Já a Rússia e o regime sírio afirmam que os rebeldes fizeram a ação como uma forma de provocar as tropas do ditador e os inspetores da ONU, que haviam chegado ao país quatro dias antes.
 
Fonte: Folha
Continue Lendo...
 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger